os equívocos de abril
22 Abril, 2014
O 25 de Abril, que celebra 40 anos nos próximos dias, foi fonte de inúmeros equívocos que macularam indelevelmente o regime e o país. O mais grave de todos foi ter-nos legado uma “direita” cujo principal representante à data o celebra agora de cravo vermelho na lapela, lado a lado com a esquerda e a extrema-esquerda desse e do nosso tempo. Por mais que nos esforçássemos, dificilmente haveria melhor síntese dos motivos históricos que explicam o estado a que o país chegou.
52 comentários
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Em Abril, merdas mil. (adágio popular)
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Bom, eu ainda me lembro de uma carta que esse santo varão escreveu ao Cunhal, enquanto patrão do CDS, a desbarretar-se de uma forma tão subserviente quanto ridícula e acagaçada, perante o boss comunista, que já era um claro prenúncio de todas as javardices que veio a protagonizar. E no entanto esse batráquio com óculos já esteve para ser tudo neste país, com a complacência e até o maior empenho da chamada direita. Uma direita que o deixou desenhar no emblema aquela bolinha “rigorosamente ao centro”, que depois lhe permitiu caír para esquerda ou para a direita(ele e outros), consoante as conveniências. Confesso que nunca fui à bolinha com este mestiço e a única gana que me dá é mandá-lo, rigorosamente, prá pqp.
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Esse fdp tornou-se entretanto paneleirote aventalado! Diz o que lhe mandam dizer enquanto lhe espetam a vela no cu, o boi manso rabeta!
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Não é pessoa que me seja particularmente simpática, mas Sousa Tavares ontem na SIC foi definitivo sobre os donos de Abril, as comemorações e o que significa tudo isto para as últimas duas gerações. Sobre este simpático dono do sobretudo verde sorriu ao ver o cravo vermelho na lapela. Mas temos que ser sincero, Freitas com esta idade tem que se resguardar, convêm estar de bem com anjos e demónios.
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Sabes que o Freitas já tem idade suficiente para se estar nas tintas para o que dizem “fados alexandrinos” ou outro qualquer. É uma das vantagens da idade. Tu é que ainda terás idade para te resguardares, a pensares no futuro.
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Ao tratar-me por tu até parece que me conhece.
Não é verdade, também não o conheço de parte nenhuma, mais ainda nem sequer estou interessado nisso, portanto tento na língua.
É de pequenino que se aprende a ser educado.
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Queria que a direita não celebrasse o 25 de abril? Depois ainda poderia ser confundido com a realidade: de que para a direita era muito melhor se ainda vivêssemos numa oligarquia (porque nenhuma ditadura o é se não tiver uma elite que a sustente) onde se os trabalhadores reclamassem pudessem logo ser calados através de armas (ou prisões, em Portugal até nem era preciso matar muita gente…). Sim, realmente a direita “democrática” (uso o termo entre aspas para não ofender susceptibilidades dos autores do blog, que parecem não preferir a democracia) não deve mesmo festejar a revolução que a conduziu ao poder (porque os democratas atuais também lutariam contra a ditadura, à semelhança do que fizeram os fundadores dos seus partidos…?), juntamente com aqueles que fizeram a revolução (sim, é chato, mas dizer só na Assembleia Nacional “É o fim!” não chega para derrubar um regime). A direita “democrática” deve valorizar aquilo que havia de “bom” no antigo regime (a melhor resposta a Durão Barroso foi certamente a de Ricardo Araújo Pereira “Parece que na RDA o deposto também era bom”) e ignorar o que de mau era feito (ou mesmo que o bom era para uma escassa minoria que mais tarde ia morrer na guerra, causando uma curiosa crise demográfica).
Sim, parece pelas suas palavras que a direita pode ser muita coisa, mas neste momento já não deve ser democrática, porque 40 anos depois do 25 de abril chegaram à conclusão de que afinal não vale a pena.
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É curioso ninguém falar do discurso do Pacheco Pereira. Conteúdo a mais?
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Está a referir-se a qual das 1055 vezes em que Pacheco Pereira disse isto?:
“José Pacheco Pereira considerou que “a sociedade que hoje se está a criar é não democrática e autoritária” e até quase falou em uníssono com o historiador Fernando Rosas ao criticar os mitos que o actual Governo instalou na sociedade que servem para justificar a austeridade, como o de que os reformados recebem acima do que descontaram.”
Agora já podemos discutir o conteudo.
Obrigado!
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Dizer, é fácil, tal como o discurso dominante no actual governo cheio de afirmações. Explicar, fundamentar é mais difícil e o PPereira fê-lo.
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felisalves, por favor elucide-nos lá, que explicações deu e que fundamentações usou JPP, para justificar o que se está a passar. Mostre-nos a luz que emanou daquela mente brilhante ontem no D. Maria II. Para ficarmos todos mais felizes, mesmo sem alves.
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Fundamente lá (e pode citar JPP, se conseguir)! Se temos autoritarismo e não democracia, de que modo é que tal se manifesta nos órgãos de soberania e qual deles não funciona normalmente? Acaso não vigora o princípio da separação de poderes?! Como a evidência constitucional de que o regime não está em causa passa pela normalidade de funcionamento das instituições, que se verifica, você e o seu JPP são intelectualmente ineptos. As melhoras e passe mais tempo a aprender e menos a cagar sentenças à sombra de um cagão.
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Costa deixa-te estar na câmara, ainda não é a tua vez. Guterres procura outro cargo no estrangeiro,ainda não é desta. Nóvoa procura outra reitoria, ainda não é a tua vez. O candidato de toda a esquerda surgiu hoje de cravo ao peito, quem diria
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Convém não esquecer que o cavalheiro presidia na altura ao único partido que não aprovou a actual Constituição! As voltas que o mundo dá! E quão oportunistas são uns tantos que se sujeitam ao que for preciso para alimentar os seus egos (este para chegar a Presidente da República aceitaria o apoio de qualquer partido ou corrente de opinião)!
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Resta saber onde andava na altura essa direita que arrota coragem agora.
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De cana, torturada e depois refugiada no Brasil.
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Torturada????? Grande filme!!!!!!
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Foi grande filme sim senhor… e de que maneira!!! Não sabia?! Mas olhe que é verdade… pergunte ao Otelo! Ele deve saber… mas parece que ninguém lhe faz esse tipo de perguntas….
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Nem toda.
Recorda-me muito bem de ver entrar Freitas levado aos ombros no Campo Pequeno num dia de comício à tarde.
O Otelo devia estar a morder-se de raiva nesse dia por lhe estragarem o seu Lugar Sagrado.
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Torturadíssimos. Deve ter sido uma tortura terem-lhes tirado o direito divino de serem os torturadores.
Isto de lutar sem ser por interposta PIDE é uma canseira.
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Sim, tortura, pascácia. Informa-te.
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Até a dita direita é de esquerda. Se não fosse estava proibida por Constituição por ser “facista”.
É a liberdade abrileira.
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Um dos equívocos de Abril foi ter acabado com a censura.
Um aborrecimento.
Que equívoco!
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Acabar com a censura?
Mas será que esta gente sonhou ou contaram-lhe.
Nunca ouviu falar do que aconteceu no Diário de Notícias?
E nos outros jornais alguém fora dos carris podia escrever alguma coisa?
Ide-vos catar.
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Ahhaahh, olha o que fez o Sócrates à jornalistada da tvi e afins. Esta Fernanda deve ser a cância, ahahah. Vai ler o que conta o gajo que ele convidou para tomar conta da tvi, o Octávio Ribeiro, http://portadaloja.blogspot.pt/2013/03/o-caso-tvi-contado-por-octavio-ribeiro.html
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Acha que acabou? ahahahah! Em que país está a viver, sr.ª Fernanda? A censura democrática é muito mais eficaz, muito mais disseminada, muito mais diversificada, com muito mais agentes do que os coronéis de antigamente e completamente inimputável ! Além do mais, goza da lenda de que a Censura acabou no 25A…
E não é só Censura, é a constante auto-censura que por aí se faz. Veja se consegue que alguma editora ponha cá fora o livro do Rui Mateus, veja se é capaz de levar algum jornal, alguma televisão a falar sobre o caso. Este é apenas um exemplo. E, para cúmulo, o alvo principal do livro do Mateus (livro que nunca foi desmentido) anda para aí à solta, a pedir demissões e prisão para os outros, quando era ele que devia estar a ser julgado. Li algures que, por muito menos do que fez este velho traste, o seu camarada italiano Craxi foi condenado a pena de prisão e teve que fugir para o estrangeiro, onde morreu. Este que para aí anda a babar-se de raiva e de idiotia, não morre nem cá dentro nem lá fora. Para mal dos nossos pecados.
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“Um dos equívocos de Abril foi ter acabado com a censura.”… Hahahahahahahahhahahahahahahahahahaha.. A sério?! Quem diria…..
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O mais intrigante é ver a censura ser aplicada por “liberais”!
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Cala a boca Baptista!
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Na semana passada Pinto Balsemão organizou um colóquio com a participação dele como ex 1º ministro e dos ex Presidentes da Républica do pós 25/4. Esta semana, creio que organizado pela “Associação do Vasco Lourenço & amigos mais chegados” a que eles chamam 25 de Abril, outro colóquio com os mesmo intervenientes, e mais uns quantos para enriquecerem o bouquet.
Na minha muito modesta opinião, estes eventos deveriam servir para fazer um balanço sério e desapaixonado do que tem sido o regime saído do golpe dos capitães.
Infelizmente não é isso que tem acontecido: o que temos visto, entre os ataques a um governo que só lá está ainda não há três anos, são os encómios às conquistas de Abril, ou seja à evolução social e económica que entretanto aconteceram como se fossem a coroa de glória do regime. E fazem-se comparações com os índices de desenvolvimento económico e social que existiam em 1974 com os que existem actualmente. Mas, e Democracia e Liberdade à parte, se compararem os índices de 1974-2014, com os índices 1934-1974, provávelmente as “conquistas de Abril” ficam a perder com as “conquistas do Estado Novo”.
Também não explicam, nem querem falar disso, porque é que Portugal num (mau) exemplo único na Europa, em quarenta anos já foi à falência três vezes, tendo-se visto na necessidade de por três vezes apelar ao FMI para nos vir salvar.
Estamos portanto perante mais uma oportunidade perdida para discutir o que é que fizemos mal, e não repetir os erros cometidos. As intervenções a que temos assistido não passam de homílias de uma missa dita por cardeais, arcebispos, bispos e monsenhores do actual regime.
E toda esta nomenclatura nem repara que aquilo que lá se passa, serve apenas para pôr a nú as fragilidades do regime que eles construíram ao longo dos últimos quarenta anos. Eles pretendem ser testemunhas abonatórias no julgamento das suas acções como políticos falhados que são, porque construíram um regime político que falhou.
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Para mim ainda não sou cidadão livre.
Quando se diz que uma sociedade se diz livre é porque é livre de dizer o que lhe vai em mente desde que não interfira com a vida errática das pessoas.
Foi o que fiz. Lembrei-me de enviar um mail aos colegas de trabalho formulando os motivos da minha saída. Sem evocar nomes despedi-me que não estava interessado em trabalhar com individuos mais incompetentes do que eu. vai daí a instauração de um processo disciplinar que e cuja direção me aplica um ano de inatividade profissional. Um dos pseudo-referenciados, levou o caso a Tribunal e eu estando convicto que me poderia defender e explicar a incomptência profissional, acabou por se desinteressar e aplicar-me uma pena de 150 dias de mukllta a 10€/dia dizendo na sentença que foi pelo crime de enviar o mail em circulação. Afinal onde pára a liberdade?
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“…a um governo que só lá está ainda não há três anos(…)
E yet, it is an eternity.
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Retirar frases do contexto é pior do que fazer censura, Fernandinha. Quem acusa este governo de todos os males que estamos a viver e teve responsabilidades politicas depois de 1974, está apenas a sacudir a água do capote.
Mas para os que acham, como a Fernanda, que estes últimos três anos foram uma eternidade, eu aconselho que esperem pelo que por aí vem. Tem lido e ouvido os avisos do FMI? pois são os mesmos que fez em 1977-78 em 1983-85. Ninguém ligou. Agora estamos nisto: austeridade para os próximos 20 anos.
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E o culpado???…Deixa-me adivinhar: Vasco Gonsalves.
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Alex,
Claro que tenho lido e ouvido os avisos do FMI – ao acordar e ao deitar, depois de agitar bem.
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Coitada da “direita” que foi espoliada, defenestrada (tantos retratos que foram lançados pela janela, coitados) , excomungada, “obrigada” a fugir com as calças pelos cós, e tantos outros que “ficaram” adormecidos sem poderem manifestar as suas reais convicções, torturada, meus deuses, torturada no campo pequeno e no palácio de cristal, perseguida pela policia e pelo copcon, que não teve outro remédio que criar o ELP e lançar umas bombas abençoadas pelo cónego, grande direita que acorda finalmente qual vampiro em longa hibernação, direitolas dos sete costados levantai-vos e juntai a voz numa só que a bovinidade estar a passar por aqui….
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Se isso é verdade então foi sem dúvida a esquerda que levou o País para o estado em que se encontra hoje….
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O insuspeito Arnaldo de Matos, o educador da classe operária, dizia hoje lá no D. Maria II que em 1974 a produção industrial representava 40% do PIB e agora representa apenas 18%, o que é verdade. E não, a CEE e o Cavaco não tiveram nada a ver com isto. Foram as ocupações selvagens das empresas durante o PREC em 1974/75, as experiências da auto-gestão, e a sua posterior falência seguida do respectivo encerramento. Foram milhares e milhares de fábricas que tiveram de fechar por acção directa dos sindicatos da Inter e do PêCêPê que defenestraram os empresários porque “eram perigosos fascistas” e puseram a dirigi-las os comissários politicos do partido.
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Para além do que diz o Alexandre sobre os efeitos directos do PREC, uma das principais razões de fundo para o decréscimo da parte da industria no PIB foi … a duplicação do peso do Estado nas ultimas 3 décadas : matematicamente porque é o principal não transaccionavel ; porque foi procura que favoreceu o crescimento dos não transaccionaveis ; porque carregou fiscalmente e desviou recursos financeiros e humanos dos transaccionaveis degradando a respectiva competitividade.
Isto é o essencial da historia economica e financeira do nosso pais nestas ultimas décadas.
O ajustamento em curso iniciou a inversão destas tendencias.
Mas ainda é insuficiente, muito falta ainda.
Tem razão o Alexandre em cima quando diz que a austeridade tem de continuar ainda por muito tempo. Pelo menos até a nossa economia se reajustar o suficiente para ser competitiva e sustentavel.
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Não vejo problema na celebração do 25 de Abril da esquerda à direita. A esta distancia, a meu ver o principal objectivo do 25 de Abril foi a restituição da liberdade e democracia. É um principio e um sistema politico que são defendidos claramente nestes quadrantes politicos. No limite, haverá sempre radicais de esquerda e direita que poderão estar a celebrar esta data por outros motivos menos claros ou outros…. Será sempre assim, faz parte da democracia e liberdade de expressão.
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A direita fica sempre muito enervada com o 25 de Abril: Fogem dos cravos como o diabo da cruz. Afinal queriam ou não queriam o fim do fascismo português?
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A direita fica sempre muito enervada com o 25 de Abril: Fogem dos cravos como o diabo da cruz. Afinal queriam ou não queriam o fim do fascismo português?
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Quando regressar ao Planeta Terra constate quem está na origem de todo o frenesim, e depois, se o alheamento da direita face à encenação desse Abril ainda lhe fizer cócegas: beba um Tócafé que isso passa…
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A “direita” não aceita a apropriação que a “esquerda” faz do “25 de Abril”.
O “25 de Abril” foi feito por muita gente, de “esquerda” como de “direita”, com diferentes motivações e objectivos. Não pertence a uns mais do que a outros.
O mais importante, o mais consensual, e o mais positivo do “25 de Abril” foi o fim de uma ditadura politica e, consequentemente, a criação das condições de base para uma democracia politica pluralista e representativa.
O “25 de Abril” não pode ser reduzido a um projecto de sociedade de tipo “socialista” excluindo à partida a legitimidade e a possibilidade de outras politicas.
O “25 de Abril” não deve ser associado ao que de pior aconteceu a seguir, em particular à tentativa que uma parte da “esquerda” fez no sentido de substituir um ditadura por um totalitarismo de sinal contrário e muito pior.
O “25 de Abril” também não deve ser associado às politicas que foram sendo aplicadas nas 4 décadas que se seguiram, a nenhuma delas, obviamente àquelas que visaram a destruição da liberdade e da democracia, e nem sequer àquelas que por 3 vezes levaram o pais à bancarrota.
O “25 de Abril” não pode ser utilizado como arma de arremesso no confronto politico entre a “esquerda” e a “direita” sobre as politicas da governação corrente.
O “25 de Abril” pode e deve ser comemorado apenas como um simbolo da instauração da liberdade e da democracia politicas. Tudo o mais é perfeitamente abusivo e é factor de uma indesejável e nefasta divisão dos portugueses.
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Plenamente de acordo.O problema é, como com as teorias ditas socialistas, o que o Fernando diz e preconiza está quase sempre associado a uma determinada “facção” que em nome do desenvolvimento mais não quer que aproveitar-se da exploração da mão de obra barata ou sobre-explorada para enriquecimento e projecção individual. Basta ler o que se diz contra as organizações dos trabalhadores, ouvir o que dizem os nossos “empresários”, que salvo pouquíssimas almas e que já começa a haver um outra “geração” a aparecer, são pouco “atrevidos” mais abusadores.
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@!@ ,
Durante estes 40 anos de democracia (e durante o PREC mesmo sem democracia) as politicas socialistas foram largamente aplicadas por governos que os portugueses elegeram. Por isso é que o peso do Estado Social duplicou, por isso é temos um nivel de carga fiscal extremamente elevado, por isso é que que temos um dos mercados de trabalho mais rigidos da Europa, por isso é que temos custos de contexto elevados em sectores com fraca concorrencia.
A unica coisa que se exige, aplicando o principio da igualdade em democracia, é que governos que são igualmente democraticamente eleitos pelos portuguesese e que procurem levar a cabo politicas destinadas a corrigir e a inverter este estado de coisas, possam ter a mesma possibilidade e a mesma liberdade para o fazerem.
A democracia não é uns poderem governar como querem quando ganham eleições e outros não opoderem fazer mesmo quando ganham eleições.
A democracia ou é igual para todos ou não é democracia.
Eu sei que algum pessoal de esquerda, a começar por muitos daqueles que andam sempre com o “25 de Abril” na boca (qual “25 de Abril” ?!…), tem por vezes uma certa dificuldade em perceber que a democracia ou é igual para todos ou não é democracia.
Quanto ao que diz sobre a “exploração da mão de obra barata ou sobre-explorada”, as “organizações dos trabalhadores”, e os “empresários atrevidos”, etc, é apenas a sua opinião e a de uma parte dos portugueses.
Acontece que nem eu nem muitos outros portugueses a partilham.
Talvez fosse bom não perder isto de vista quando fala em “facção” a proposito daqueles que teem opiniões e defendem politicas diferentes.
Em democracia todas as opiniões se valem e são legitimas.
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* por isso é que temos
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Para mim um patrão quando forma um empresa que ter a certeza que vai ter lucros suficientes para a manter e ter a certeza que os seus empregados vão ter um ordenado digno e consoante as suas capacidades! Só assim é que os patrões o serão!
Arriscar para se sentirem importantes?!!!!
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o combatente,
Vc ao menos percebe que “ter a certeza” e “arriscar” não são compativeis ?!!…
Nenhum investidor e empresario que cria uma empresa pode “ter a certeza” sobre o que vai acontecer no futuro.
“Patrões” como Vc imagina nunca existiram nem nunca existirão.
Diga antes que não quer empresas e patrões que é mais coerente …
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Exactamente! Estava a ler o Durão Barroso a dizer que “o 25 de Abril foi dia mais lindo da minha vida” e a pensar precisamente isso…
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http://www.forumnacional.pt/index.php?topic=921.0
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Se não fossem os politicos criados e acarinhados depois da revolução possivelmente Portugal seria um país mais rico!
CAMBADA DE IMBECIS QUE SONHAM COM O FIM DA DEMOCRACIA!
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