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Penso lentamente removido sobre pêlos

27 Abril, 2014

Eu avisei. Basta a omissão de obstetrícia para gerar a confusão desnecessária e a trauliteirice de toda e qualquer imbecilidade. O argumento costuma ser sempre o mesmo: “só quem não conhece a realidade…”. Permitir isto através de documentos alarmistas sem nexo pelo atraso entre a especificação e a concretização é um lamentável tiro no pé. A Portaria nº 82/2014 de 10 de Abril do Ministério da Saúde é um penso a ser removido lenta e dolorosamente em vez de rápida e firmemente.

14 comentários leave one →
  1. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    27 Abril, 2014 09:52

    Da Lógica: argumento necessário e suficiente.

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  2. balde-de-cal's avatar
    balde-de-cal permalink
    27 Abril, 2014 10:11

    ditado alentejano sobre o imobilismo

    ‘nem com luvas mexas na merda’

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  3. manuel's avatar
    manuel permalink
    27 Abril, 2014 11:35

    Enquanto o governo não tiver um comportamento frugal (cortar de uma forma radical na ostentação imperial ) ninguém acredita que estamos quase na mesma, aquando da entrada da tróika ou seja:falidos.A situação económico-financeira continua de rastos e arrisco um crescimento de 0,1% neste trimestre. Este governo a continuar assim , abre espaço aos “amanhã que cantam” e não acabará o mandato.Como se pode cortar uma valência numa cidade sub-urbana e depois as pessoas são confrontadas com imagens na televisão e nas redes sociais,etc ,com a chegada dos carros oficiais para qualquer cerimónia e são sempre topos de gama numa ostentação parola ! Igualmente muitos sabem que o governo contrata “jotas” como” especialistas” para lhes pagar mais que professores catedráticos ou juízes !Haja decoro e já não digo que se faça com Teófilo Braga (PR ) que ía para Belém de eléctrico a partir da sua casa na Estrela mas, porque se é tão lesto a cortar nos subsídios de desemprego e doença e demora tanto tempo a cortar nas famosas “gorduras”. Ontem, não havia rendas excessivas(Passos Coelho) ,hoje , já existem 500 milhões na Galp(Moreira da Silva)! É lamentável que um homem como Paulo Macedo seja envolvido nesta desgovernação.

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  4. JDGF's avatar
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    27 Abril, 2014 14:13

    A portaria 82/2014 é o exemplo acabado da ‘desgovernação’. Torna ridículas as asserções debitadas sobre uma colagem à realidade. Primeiro produz-se legislação para depois dizer vir dizer que o diploma se trata de um ‘ponto de partida’ para a discussão…

    Chega de tantos ‘balões de ensaio‘. Três questões: ou essa portaria é um documento só para a troika ler, ou é mais uma enviesada transferência público-privada ou, finalmente, incompetência. O problema é que a dita portaria pode muito bem ser o somatório das 3 hipóteses. E, neste caso, em vez da portaria deveria ter sido promovido um ‘briefing’… Estaria mais de acordo com o comportamento governativo actual e sempre possibilitaria todo o tipo de desmentidos, interpretações e a transformação do conteudo numa vulgar ‘especulação’. Uma vez escrita (preto no branco) e publicada no DR é difícil conceber outro caminho que não seja a revogação.
    Neste momento toda a tentativa de ‘descalçar a bota’ soa mediocremente a falso e realça um dramático ‘amadorismo’…

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      27 Abril, 2014 14:42

      Claro que o senhor tem razão. No meu caso que votei nesta maioria é penoso ouvir as críticas com propriedade e muitas vezes vindas de terroristas que não querem saber da democracia para nada e em quem não podemos confiar , no entanto,algo tem de mudar . Reconheço que este 1º Ministro não é tão irresponsável como o anterior mas não consegue liderar a saída da bancarrota.

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    • fado alexandrino's avatar
      27 Abril, 2014 16:27

      Há uma quarta hipótese, quase certeza.
      Nenhuma “Porcaria” publicada em Portugal é para ser aplicada na sua versão original, é sempre depois acrescentada, diminuída, modificada ou anulada.
      De outra maneira como é que se mantinham tantas escritórios de advogados e tantos funcionários públicos?
      É a economia de mercado a funcionar.

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  5. fado alexandrino's avatar
    27 Abril, 2014 15:10

    Porque é que não eliminam o Governo e o substituem por dois Ministérios, o Ministério das Providências Cautelares e o Ministério das Petições?
    Poupava-se uma data de dinheiro.
    É só uma ideia.

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    • JDGF's avatar
      JDGF permalink
      27 Abril, 2014 15:47

      A ideia merece um pequena adaptação. Ninguém (a)parece com força para eliminar o Governo. O que na realidade assistimos é ao perigo que de a tentativa de implantar o ‘Estado Minímo’ o Governo se evapore. Irrevogavelmente, numa espécie de ‘combustão espontânea’ …

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    • juniper's avatar
      juniper permalink
      27 Abril, 2014 17:34

      Com tiradas inteligentes como essa, fico a pensar no que podíamos ter feito com o dinheiro que todos gastámos consigo em educação básica, secundária e, se calhar, superior.

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      • JDGF's avatar
        JDGF permalink
        27 Abril, 2014 23:42

        Fui beneficiário de um Estado politicamente autoritário e socialmente indigente (o que existia antes do 25 de Abril).
        Em contrapartida prestei cerca de 4 anos de serviço militar obrigatório (incorporação compulsiva) e, neste tempo, 28 meses em Moçambique.
        Nunca fiz as contas mas a sugestão é interessante…

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  6. JorgeGabinete's avatar
    JorgeGabinete permalink
    27 Abril, 2014 23:30

    Votando à nossa divergência VC, pergunto se não seria demagógico caso a portaria se orientasse para evitar petições? Continuo a não ver mal nela embora acrescente agora a posterior inabilidade política do governo e do PM para lidar com este facto criado, e assim o alimentam. Continuo a ver nessa portaria (ingenuamente?) a categorização de hospitais e a determinação de valências mínimas…

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    • vitorcunha's avatar
      vitorcunha permalink*
      28 Abril, 2014 07:33

      Acho que o problema é mesmo como diz no título do post. Não vejo motivo para isto. Foi como com as maternidades: para quê deixar fermentar a ideia de encerramento desta ou daquela? Reestrutura-se e fecha-se sem compasso de espera, evitando a escalada do protesto por ansiedade.

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      • JorgeGabinete's avatar
        JorgeGabinete permalink
        28 Abril, 2014 19:30

        Nas maternidades aparece sempre a governação de um Tribunal Administrativo a retirar eficácia a esse timing. Começo a pensar que a portaria até é bem melhor ideia: obrigar à exposição de ansiedades antes de se fechar qualquer porta (por ela nenhum serviço é encerrado), depois a gestão política de encerramentos beneficia de maior previsibilidade.
        Curioso como o numero de nascimentos em ambulância diminuíram nos últimos tempos, os noticiados pelo menos.

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      • JorgeGabinete's avatar
        JorgeGabinete permalink
        28 Abril, 2014 22:57

        Adito novo exemplo da governação pelos tribunais que não dá azo a bons ou maus timings
        http://www.publico.pt/sociedade/noticia/supremo-suspende-nomeacao-de-juizespresidentes-das-novas-comarcas-1633913

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