Saltar para o conteúdo

Títulos como o meu povo gosta!!!!

12 Maio, 2014

Ajudas a Portugal e Grécia foram resgates aos bancos alemães   Enfim Estados livres endividam-se junto da banca. Os Estados pressionam a banca dos seus países a endividar-se mais e mais junto da banca estrangeira para não terem de assumir que os seus governantes levaram o país para a bancarrota…e  no fim a culpa é dos bancos, sobretudo dos bancos dos outros países.  Lido o texto as coisas não são assim tão simplistas. Aliás com tanta procupação social não se perdem palavras a analisar as consequências para Portugal de não ter sido resgatado. Mas o que conta é fazer títulos que transferem as culpas para os outros.

 

21 comentários leave one →
  1. tony permalink
    12 Maio, 2014 10:32

    fomos obrigados a pagar primeiro os submarinos e quem é que fiava a compra, os bancos alemães

    a verdade é para se…..

    Gostar

  2. migas permalink
    12 Maio, 2014 10:42

    O Trichet, o DSK e o Sarkozy a fazerem pressão para salvar os bancos alemães.
    A Merkel parece que não queria, mas cedeu às pressões dos franceses para salvar a banca alemã.

    Só me espanta como é que o Belmiro ainda se presta à caridade a semelhante jornal…

    Gostar

  3. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    12 Maio, 2014 10:55

    Mas afinal qual era a percentagem da divida soberana portuguesa que estava nas mãos dos bancos alemães? Desconfio que seria entre 3% e 5%.
    Na narrativa do Publico sobre a crise sobressai um “herói”. Sempre pensei que o Publico terminasse a história mais ou menos assim: ” e ele foi na direcção do sol poente a
    caminho de Paris”…
    Apenas um pormenor: no PEC4 que seria a salvação da Pátria estavam previstos défices de 4,6% para 2011, 3% para 2012 e de 2% para 2013. Tudo sem aumento de impostos nem cortes nos salários e nas pensões dos funcionários públicos. Que grande milagre era o PEC4!

    Gostar

  4. António permalink
    12 Maio, 2014 11:38

    Que as coisas não são assim tão simplistas tem razão. Agora também não será sério negar o comportamento vergonhoso adoptado pelo governo Alemão na gestão da crise do Euro. Os países do Sul da Europa têm sido os soldados de infantaria na defesa do Euro e o governo Alemão terá de os compensar por isso. Não será tanto o transferir as culpas para os outros, devemos seguramente assumir as nossas responsabilidades, mas teremos que ser sérios e admitir que a Alemanha só olha para o seu umbigo. Para a Alemanha só interessa salvar o Euro custe o que custar. Vai-me desculpar, percebo o seu ponto de vista e os títulos podem ser algo enganosos mas não estão cem por cento errados.

    Gostar

    • JoaoMiranda permalink*
      12 Maio, 2014 11:56

      «« teremos que ser sérios e admitir que a Alemanha só olha para o seu umbigo»»

      Em vez de fazer como nós e olhar para o nosso.

      Gostar

      • António permalink
        12 Maio, 2014 12:05

        Esse é apenas um pequeno detalhe. O que importará eventualmente discutir é a questão principal. A arquitectura do Euro é má especialmente para os países do sul. Será possível corrigir ?? A Alemanha estará disponível para ajudar nessa correcção ?? Ou o seu próprio umbigo é mais importante ?? Vamos com calma…

        Gostar

    • JoaoMiranda permalink*
      12 Maio, 2014 12:15

      Nós fazemos tudo para evitar qualquer mudança na forma errada como organizamos a nossa sociedade. Mas queremos que a Alemanha mude para resolver os nossos problemas. Não vai acontecer. A pergunta não é se a Alemanha está disposta a ajudar a mudar o euro para nós não termos que mudar nada. A pergunta é se nós estamos dispostos a mudar para resolver os nossos problemas. Obviamente não estamos. Porque estaria a Alemanha?

      Gostar

      • Hawk permalink
        12 Maio, 2014 12:30

        Podemos sempre mudar de moeda…

        Gostar

      • JoaoMiranda permalink*
        12 Maio, 2014 13:11

        Mudar de moeda não resolve nenhum dos nossos problemas. Apenas os ilude.

        Gostar

  5. murphy permalink
    12 Maio, 2014 11:40

    Confrangedor, é verificar que são aqueles que mais pregam contra a banca e o endividamento, os que perpetuam o seu poder.

    Se quisessem passar sem a banca, tinham que defender um orçamento equilibrado: só défice zero nos tornará independentes dos “especuladores” e do “grande capital”…

    Às 2ªs, 4ªs e 6ªs, queixam-se dos juros usuários; às 3ªs e 5ªs, queixam-se das medidas de corte na despesa, que em vez de 2% de défice deveria ser 4% ou 5%…

    Malta jovem das redações: deixem-se de utopias e ilusões, e sejam “crescidinhos”!

    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2014/05/rtp-diz-que-e-sevico-publico.html

    Gostar

  6. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    12 Maio, 2014 11:57

    Não sou especialista na matéria, mas parece-me que há um grande equívoco da parte de muito boa gente acerca do que é o euro. O euro não é uma moeda nova que foi criada a partir do nada. O euro já existia e chamava-se marco alemão. O que aconteceu em 2002, foi a adopção por uma série de países do marco alemão, rebaptizando-o de euro. O marco alemão valia 200 escudos e o euro passou a valer 200 escudos.
    Foi um erro colossal? acredito que sim, mas ninguém nos obrigou a desistir do velho escudo, para adoptarmos uma moeda cujo valor facial era duzentas vezes maior. Agora é comer e cara alegre. Ou então, sair do euro e assumir a regressão economica e financeira que isso representa.
    Lembram-se de que um café custava 50 escudos e depois passou de um dia para o outro a custar 50 centimos? pois isso aconteceu com quase tudo o que comprávamos, especialmente se era importado. Para mim foi sempre um mistério porque é que os preços práticamente duplicaram, mas não havia inflação. Só percebi bem em 2011.

    Gostar

    • Hawk permalink
      12 Maio, 2014 12:36

      Que o euro era uma máscara do DM, já toda a gente sabia quando entrámos. Agora acho que os principais inconvenientes de uma saída do euro seriam essencialmente políticos. Isso não impedia que tomássemos como referência o US$ ou a Libra esterlina. Do mal o menos…

      Gostar

      • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
        12 Maio, 2014 12:52

        Em Angola também adoptaram o dólar como referência. Mas parece que um pão já custa 500 milhões de kwanzas…

        Gostar

    • Pedro Oliveira permalink
      13 Maio, 2014 08:58

      O marco valia cerca de 100 escudos… 1 euro = 2 marcos, aproximadamente.

      Gostar

  7. joao lopes permalink
    12 Maio, 2014 12:56

    provavelmente a helena matos prefere a “narrativa” do correio da manha,que todos os dias faz propaganda a este governo,pondo a culpa no ze povinho,que gastou de mais,etc…custa ouvir as verdades,nao é? voces votaram no passos e agora andam com azia…

    Gostar

    • murphy permalink
      12 Maio, 2014 15:19

      Quem foi que votou no Passos senão o “Zé povinho”?

      Aliás, o resultado de cada uma das eleições realizadas nas últimas décadas (esse sim, o principal motivo que nos trouxe até aqui e não qualquer narrativa…) não ficou a dever-se, exclusivamente, às opções desse mesmo “povo”?!

      Qual Euro, qual Merkel… “O povo é quem mais ordena!”

      http://jornalismoassim.blogspot.pt/search?q=ordena

      Gostar

      • joao lopes permalink
        12 Maio, 2014 18:25

        o “povo” que votou no passos gosta de andar tao iludido como os peregrinos de fatima,ou seja recusam-se a têr um minimo de bom senso…nem que apareça um tomas da fonseca com as provas da falcatrua de fatima,ou da “empresa de fatima”

        Gostar

  8. 12 Maio, 2014 14:51

    “Enfim Estados livres endividam-se junto da banca”

    Mas então endividavam-se junto de quêm? Dos ditos “mercados”? E o que é isso, senão banca e especulação financeira?

    Quando o sr. Soros especulou com a Libra, chamaram-lhe o maior especulador do mundo, hoje, graças a jornalistas com a Helena o sr. Soros mudou o nome para “mercados”.

    O jornalismo económico, além de ser dependente e manipulador, se coisa nova trouxe, foi a mudança de nome às coisas.

    Gostar

  9. JDGF permalink
    12 Maio, 2014 19:14

    “…Lido o texto as coisas não são assim tão simplistas“…
    É óbvio que uma entrevista ao Sr. Philippe Legrain não é um tratado académico ou sequer um manifesto.
    Mas apelidar as coisas de simplistas num post de 7 linhas é uma coisa demasiado profunda.
    Helena desejava saber o que se teria passado caso não tivesse existido o ‘resgate’. Nunca o saberemos mas convenhamos que este assunto tem sido múltiplas vezes simulado…com muita imaginação e pouco realismo.

    Gostar

  10. Rui C permalink
    12 Maio, 2014 20:35

    O negacionismo socialista ou é estupidez ou má fé. Naturalmente nada impede que as duas causas coincidam nas mesmas pessoas. É até muito frequente como se tem visto.

    Gostar

Trackbacks

  1. Quando a realidade chateia a ficção – Aventar

Deixe uma resposta para Hawk Cancelar resposta