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de sucesso em sucesso

16 Junho, 2014
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O Dr. Paulo Portas não cessa de se congratular com o fim do programa de ajustamento orçamental português. Ora, sabendo-se que tal sucesso foi conseguido quase exclusivamente pela via do aumento de receitas fiscais e que, graças ao descabelado volume que estas atingiram, o pouco que ainda existia da economia portuguesa não estatizada está em vias de extinção, é chegada a hora do Dr. Portas nos esclarecer como querem ele e o seu partido – o “partido dos contribuintes”, é bom não o esquecermos – ajudar a repor uma carga fiscal que não continue a esmagar o país. De resto, se isto não for um objectivo nacional, deste governo ou de qualquer outro que se lhe siga, nomeadamente do Partido Socialista, que também não vemos, em qualquer uma das versões dos dois Antónios, particularmente preocupado com o tema, o “sucesso” orçamental destes três anos valerá de pouco. É só continuar a esventrar o contribuinte com impostos pornográficos e deixar o tempo passar. Não será preciso esperar muito.

11 comentários leave one →
  1. nuno granja's avatar
    nuno granja permalink
    16 Junho, 2014 23:40

    Exato, o único sucesso foram os contribuintes que conseguiram sobreviver.

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  2. LTR's avatar
    LTR permalink
    17 Junho, 2014 00:24

    Desculpem o incómodo, mas em 1995, para acabar com o Cavaquismo e “mudar”, a comunicação social, a presidência da tartaruga e os portugueses elegeram António Guterres, e aqui estamos.

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  3. António Barreto*'s avatar
    António Barreto* permalink
    17 Junho, 2014 00:53

    E como o que resta não chega para todos, legisla-se em força para garantir os privilégios das elites e seus sequazes.

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  4. MJRB's avatar
    17 Junho, 2014 01:45

    Rui A.,
    Subscrevo.

    Quanto a PPortas, consegue convencer somente quem piamente acredita (e são muitos) em qualquer “coisa” que não exija algum esforço intelectual, razoável conhecimento político ou decisiva conclusão social. PP vale-se da volatibilidade dos “nabos”, por exemplo dos que têm na selecção de futebol a referência máxima da portugalidade… Não por acaso, disseram-me, que as tv’s tugas estão desde há muito tempo em delírio com o futebol, porque lhes garante audiências (ao que chegaram os tugas em plena crise…) e em simultâneo fazem grande favor ao governo — por isso PPortas diz o que lhe apetece e o governo “apalpa o terreno” para mais impostos, cortes nos ordenados, etc, etc.

    Drama no próximo futuro : Seguro é o que é ; Costa é um flop.

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  5. MJRB's avatar
    17 Junho, 2014 01:50

    PPortas-o-birrinhas, PPortas-libelinha, está para a política como João Baião para o entretenimento televisivo. Dois “macacos” saltitantes à caça de audiências.

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  6. JCA's avatar
    JCA permalink
    17 Junho, 2014 01:54

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    No tema Finanças Publicas (impostos e fiscalidade, o escolhido no meio de tantos modelos possiveis) tambem compõe o ramo abordar alguns topicos entre tantos, do irmão gémeo Finanças Privadas
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    (Economia é uma coisa diferente que nada tem a ver com Financistas, por vezes até inimigos mortais em termos da razão, natureza, fundamento e objetivos dos Capitalismos que também têm vários modelos desde o comunista ao marxista etc até ao extremista ditatorial de direita):
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    -UK’s Osborne gives Bank of England new powers to cap mortgages
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    British house prices have risen by 11 percent over the past year and are close to pre-crisis levels. The International Monetary Fund urged Britain last week to take steps to cool the housing market and reduce the risk of a bubble.
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    http://uk.reuters.com/article/2014/06/12/uk-britain-housing-idUKKBN0EN1S420140612
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    -Soros Crony Wants To Cancel £50b Of Bank Debt
    Cancel £50bn of national debt to aid the recovery,’ says ex-FSA boss Lord Turner of Ecchinswell
    http://www.independent.co.uk/news/business/news/cancel-50bn-of-national-debt-to-aid-the-recovery-says-exfsa-boss-lord-turner-of-ecchinswell-9530522.html
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  7. MJRB's avatar
    17 Junho, 2014 02:02

    Manchete do Público de hoje, terça-feira : “Fundo de resgate do euro continuará a vigiar Portugal até 2045”. Segundo comprometimento assinado por este governo.
    De facto Portugal não terá tranquilidade, não recuperará nos próximos 7, 8 anos –isso, já se sabe.
    E se vigiados até 2045 (pela “lógica” entretanto surgirá novo apelo a um resgate…) ninguém da “classe” política se envergonha e retira de cena ?

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    • Sem Norte's avatar
      Sem Norte permalink
      17 Junho, 2014 03:27

      Já pareces os funcionários do pcp a encher de posts as caixas de comentários dos jornais.

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      • MJRB's avatar
        17 Junho, 2014 08:36

        comentário seu próprio dum voyeur/assalariado de qualquer coisa para detectar e inventariar inutilidades.

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    • BEIRAODOS SETECOSTADOS's avatar
      BEIRAODOS SETECOSTADOS permalink
      17 Junho, 2014 13:04

      Vergonha?!?!
      Onde e que o meu caro amigo viu gente com vergonha? Em Portugal?
      E entao politicos…todos eles dizem uma coisa, pensam uma segunda e acabam por fazer uma terceira…

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      • JCA's avatar
        JCA permalink
        18 Junho, 2014 14:08

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        Não é vergonha é ronha. Não conhece a cena tugaloide ? Depois se verá. O que se está a passar é tudo fogo de artificio. Sejam novos ou velhos. Ninguém está interessado em resolver nada no transversal em poder da ponta mais leste da esquerda à ponta mais oeste da direita, A felicidade e o sois que brilham na terra. A ilusão e a fantasia também dão para fazer vida. É o que há em comando. Se bom ou mau, é o que há a mandar. E vive bem. como se pode. É ou não é a coisa tuga em curso ? Nada contra mas take care não mordam onde não devem. Não abusem, a esperteza em curso é sabido que vos resulta em zero. Têm de aguentar a fatura. Por ora tudo impec ….
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        Pessoalmente é-me igual ao litro neste ‘transcurso’. Não tenho a minima das ilusões nem pelo telescopio da blusa da moda pela direita nem pela meias de vidro pela esquerda. É uma questão de manicure, não há unhas embora verniz, limas e alicates seja mato.
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        Sequer exponho indignação. Apenas a coisa. E quem pode mada enquando pode. Fiquemos pela tal da esperança. Depois surgirá naturalmente.
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