Copo meio cheio
18 Agosto, 2014
“PS já conta com mais de 36 mil simpatizantes”.Esta foi a opção do Público para o título.
Outras hipóteses:
“PS ainda conta com 36 mil simpatizantes”;
“PS só conta com 36 mil simpatizantes”;
“Com a derrota por 28,06% de 2011, PS ainda consegue que 36 mil dos 1568 mil eleitores sejam simpatizantes”.
Mas não, a opção foi a do copo meio-cheio. Parabéns, então, ao optimismo do Público.
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32 comentários
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BLASFÉMIAS 
Se 36.000 são para si um número fraco(eu simplesmente não percebendo de primárias não tenho uma opinião relativamente a isso) qual era o número de simpatizantes que as primárias precisavam de ter para o Vitor ver a coisa pelo copo meio cheio?
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Eu já só leio o Observador, assim não perco tempo e não fico chateado. O resto do tempo, empreendo.
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Aquele “já” estragou o título.
Ou, se tivessem colocado “Primárias” em vez de “Reportagem”, compreender-se-ia o “já”.
Mas pronto(s), porque o Público é o único diário tuga (não há mais com títulos incómodos ou mal escritos, artigos de opinião e reportagens anti-governo, pobre país só com um jornal, sem revistas, rádios nem tv’s), a saga persecutória em duo continua no Blas. Por que será ?
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Correcção : o Expresso também está “debaixo de fogo” blasfemo. Convém ao Observador pescar-lhe à linha um e mais outro ex-leitor…
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O “já” é perfeitamente correcto. Uma vez que se começou do número zero (não existiam apoiantes “formais”) e não se tendo chegado ao fim do processo, até ao momento (até “já”) contam com 36 mil simpatizantes. O título podia igualmente ser “PS já conta com mais de 10 simpatizantes”.
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“começou do número zero”, para quê ?
…Imagine que por exemplo um brasileiro ou um outro cidadão estrangeiro que entenda português chega a um aeroporto tuga, não está ciente do que partidária e politicamente acontece em Portugal, por qualquer motivo pega no Público e lê o título conjugado com a imagem onde se lê “Mobilizar Portugal – PS” ; “PS já conta com mais de 36 mil simpatizantes”.
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Bem, primeiro tem que descobrir o que raio é isso do post-scriptum e porque tem mais de 36 mil apoiantes…
Parece-me que neste caso específico, amplamente notíciado, será difícil a confusão. Podiam ter escrito “conta até ao momento com” em vez de “conta já com”. Podiam, mas sinceramente neste caso específico não vejo particular tendenciosismo do Público.
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Estes jornalistas do Público já nem sequer disfarçam as suas simpatias político-partidárias!
Mais valia pintarem as fuças de cor de rosa…
Porreiro Pá!
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o “publico” e o “expresso” são os unicos jornais com alguma qualidade em portugal (tudo o resto é lixo) e por isso mesmo com alguma credibilidade.Mas o blasfemias é inspirado no pasquim CM( diz mal do costa, antes era do socrates),portanto nada de novo…
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se considera o público e o expresso com qualidade e credibilidade, estão explicadas as opiniões que exprime neste espaço. Tudo se resume à qualidade e credibilidade da informação que recebe.
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sem duvida.ja o “observador” merece este comentario:”alias este jornal ,assumido de direita,assume-se cada vez mais de direita revanchista”…”..medidas boas para H.M….fechar todos os hospitais publicos…fechar todas as escolas publicas…fechar todas as universidades publicas…feche-se a policia…acabe-se com as estradas publicas…”comentario de paulo valente em relaçao a artigo de H.M….lindo
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O tal de Paulo Valente deve ser um bocado asno. Leia antes o Rodrigo Silva.
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O FMI já não vem, recorda-se? EXPRESSO em Janeiro de 2011, totalmente credível.
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É uma teoria engraçada, porque a TVI também dizia mal do Sócrates e quiseram comprá-la.
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“o “publico” e o “expresso” são os unicos jornais com alguma qualidade em portugal”
Só se for para a esquerda caviar e aggiornamentada ao Ipod.
Aí nesses dois estão todos os lugares comuns da coisa…
“O FMI já não vem!” É só uma entre muitas demonstrações cabais da qualidade.
O Artur Baptista da Silva é outro excelente exemplo da qualidade do pasquim.
E caso não perceba, o miserável estado onde Portugal está tem como esteios a nossa Cultura/História, a Educação Publica, e o Jornalismo Esquerdista.
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Quais são as suas sugestões melhores que o Público e o Expresso como meios de comunicação em Portugal? É que esses dois podem não ser perfeitos, mas são certamente os menos maus (e menos maus ainda que o Observador, que até se esqueceu de mencionar a nova contratação do BdP, o filho de Durão Barroso, como refere Samuel Paiva Pires no Estado Sentido) do que os outros, como o Correio da Manhã, o Sol, o DN ou o Diabo.
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“Meios de comunicação” – ainda não percebeu que um jornalista é um político e que o interesse dele não é informar mas avançar a sua ideologia?
Ainda não percebeu que o jornais são armas políticas e não informação?
Ainda não percebeu que as notícias que aparecem são aquelas que permitem mudar a política no Ocidente?
Por exemplo se Israel desaparecer do mapa acabam as notícias sobre Palestinianos e a Palestina, não passará então do que acontece na Síria, ainda recentemente 1700 morreram em duas semanas e não foi mais que uma nota de rodapé, se foi. Ou seja a preocupação não é com os Palestinianos. Nunca foi. A preocupação é Israel, que é uma representação do Ocidente e um país apóstata para a Esquerda e é isso que a Esquerda quer destruir.
.O Expresso deixei de o comprar há mais de uma década quando um cretino do PS escreveu que os ataques com gás aos curdos pelo Saddam tinham sido feitos com armas e aviões americanos. Ora o Iraque de Saddam não tinha aviões americanos…
Foi claro apenas a gota de água que transbordou no oceano de deturpação e mentira.
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Primeiro, não respondeu à questão que lhe coloquei: o Expresso e o Público são maus. Quais são, em Portugal, melhores que eles? Embora concorde consigo em relação ao facto de a comunicação social ser uma forma de condicionamento político.
Fugindo um pouco ao tema, realmente eu desde o início que mantive a minha posição em relação à Síria. Aquilo é um ninho de vespas onde não convinha mexer. Houve a primavera árabe e uns quantos sírios revoltaram-se contra o ditador. Entretanto, como era evidente que ia acontecer, os extremistas islâmicos encabeçaram a revolta. O Ocidente, estúpido como sempre, apoiou a revolta, até deu armas aos rebeldes. O problema é que o Assad está a conseguir manter posições e mais ou menos a controlar aquilo, os extremistas perceberam isso e viraram-se para o Iraque (com as armas oferecidas pelo Ocidente para combater pela democracia na Síria). Entretanto instauraram um estado ditatorial no norte do Iraque, governado pela Sharia (tudo com armas ocidentais) e agora o Ocidente não sabe muito bem o que fazer. Eu só tenho uma questão: se os rebeldes tivessem vencido o (mais ou menos laico) Assad, quando instalassem o regime islâmico extremista na Síria, que posição tomaria o Ocidente e Israel? Iam engolir em seco com o novo poder dos extremistas ou iam atacar a Síria (pela democracia, aquele regime em que uns poucos utópicos acreditaram) e estender um pouco o poder de Israel?
Sinceramente acho que esta questão vai muito além de esquerda/direita, trata-se de manter o Médio Oriente relativamente estável (assegurando o preço estável do petróleo) com alguns ditadores relativamente laicos, ou ter grandes conflitos porque uns extremistas querem criar um califado. É essa a escolha que temos de fazer, mas a esperança de democracia no mundo árabe acabou quando se fez um golpe de estado no Irão e pôs fim à monarquia constitucional para passar a haver um regime autoritário, em 1953.
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Jornalismo é Política.
Jornalismo não são notícias, se fossem abririam Telejornais e primeiras páginas com evolução tecnológica, medicamentos importantes, novas tecnicas médicas, empresas bem sucedidas etc etc…. A melhoria de vida dos portugueses nos ultimos 40 anos deve-se mais à evolução tecnológica que a qualquer política.
Mas Política e a luta pelo Orçamento é que é notícia.
Todos os outros podem ser menos maus que o Expresso ou o Publico depende do dia ou da notícia. Você não fica informado com nenhum deles.
E para demonstrar que não está informado vem com a conversa que os rebeldes Sírios têm armas fornecidas pelo Ocidente.
Então tem um desafio, diga-me que tipo de armas têm os rebeldes Sírios. Ou a ISIL.
Encontra alguns mísseis TOW – fornecidos pelos Países do Golfo , ou a cópia Iraniana capturada dos paióis Sírios ou do Hezbollah e pouco mais.
A grande maioira das armas dos rebeldes Sírios são Soviéticas/Russas e vindas dos paióis Sírios.
No Iraque as únicas armas Ocidentais são as capturadas ao exército Iraquiano.
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Bem, então a NATO fez um péssimo trabalho há um ano, quando prometeu armas aos rebeldes sírios.
Já agora, essas armas iranianas são do Irão xiita que está com medo dos rebeldes sunitas na Síria e no Iraque? O mesmo Irão que está a apoiar os iraquianos contra o Estado Islâmico?
De qualquer modo, com ou sem armas (e por acaso, lembro-me de ter lido um artigo há algum tempo, onde se dizia que na Síria havia armas ocidentais na posse dos rebeldes, isto antes da confusão no Iraque) os governos ocidentais sempre defenderam os rebeldes contra Assad sem se importarem com as consequências de desestabilizarem uma região inteira. O ponto mantém-se: os problemas no Médio Oriente estão acima de dicotomias esquerda/direita, são conflitos geopolíticos onde grupos rivais lutam pelo poder, sendo que uns grupos aceitam o Ocidente laico e outros querem destruí-lo.
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Já agora, o jornalismo é feito por empresas, tem de vender. A política rende mais do que a inovação tecnológica.
Se não se confrontar meios de comunicação não poderemos saber quais são os melhores e piores, mas no meio de tudo há uma certeza, o Público e o Expresso apresentam fontes mais frequentemente que o Correio da Manhã ou o Sol, daí ganharem sempre mais credibilidade inicialmente: permitem o confronto. Os outros apenas escrevem artigos com toda a certeza, daí que grande parte da população os prefira.
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Armas iranianas capturadas em combate ou nos paióis do Exército Sírio.
Existem milhares de fotos e vídeos dos combates na Síria. É fácil saber que armas são usadas.
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^^y^^…eu cá nunca gostei de copos meio cheios! quando é para saborear ou é cheio ou então não vale a pena! somos um país de copos meio cheios, de copos meio vazios, de meias tintas, de maiorias relativas, e por aí fora…sempre com e a meias medidas!!!^^y^^
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Vitor, eu também veria o copo meio-cheio, é que 36.000 votos é muito menos do que aquilo que o PS obteve na CML há pouquíssimo tempo. Muito provavelmente o que se passa é que muita gente se está a borrifar para as questões internas do PS, interessando-lhes apenas que nas últimas eleições votou no PSD porque o Sócrates era “gatuno” e que nas próximas vai votar no PS porque o Passos também é “gatuno”. Funciona assim o rotativismo partidário da política portuguesa.
Mas se fica de tal modo incomodado com um título no Público devido a uma palavra, nem quero imaginar como se sente ao vislumbrar a primeira página do Correio da Manhã (no outro dia, na paragem de autocarro, vi três erros ortográficos na primeira página desse jornal) ou a ler o semanário Sol (nos seus constantes ataques a qualquer coisa mais à esquerda que a ala direita do PSD)…
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Benfica ao poder, já! Tem muito mais simpatizantes.
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Copo meio cheio e copo meio vazio é a metáfora estúpida, de uma sabe-se que se encheu pelo menos metade e da outra se sabe que pelo se esvaziou metade, e não sendo o mesmo são, contrário ao que vulgo se nota, bem diferentes e bem diferenciáveis. A razão identitária de tal metáfora é puramente autista (autística adequar-se-ia), de um lado sabe-se que se bebeu pelo menos metade e do outro sabe-se que mais de metade jamais se beberá. É isto o mesmo?! Convindo que não passemos ao circunstancial: são 36 mil muito ou pouco? Nem o, por vezes presumido, VC nem o idiota do Lopes o sabem (para o Lopes me propus ser sempre troll). E como nenhum deles o sabe a responsabilidade cai para o autor e nesse ponto se ergue a questão: serei um adepto/defensor/simpatizante do PS? A resposta é óbvia para mim que não o sendo para quem quer que seja. Pouco atrás se viu notícia dos mortos resultantes de acidente de viação que acusavam cannabis e pouco atrás se viu que o propósito não era quantificar mas sim mitificar: jamais se saberá qual a proporção prévia porque só agora se começa a quantificar estatisticamente. Do mesmo modo não se sabe se 36 mil são muito ou pouco. Eis o meu ponto!
O que julgo saber, e com as devidas importações de tendências, é que se trata de um número tal que se fosse o divulgado para um distrito (por oposição a total nacional) poderia não admirar. O que julgo saber é que esta pífia tentativa de democratização ou alargamento de área de influência (não de decisão, pelo menos estratégicamente) não previu a medida de insucesso potencial, ao contrário de uma marca que se mede por opção por si ou por competidores (ou pela notoriedade, concedo) o PS mede-se entre a opção de participar na decisão ou o cagar no assunto. Neste ponto 98,5% da população ou mais de 95% dos eleitores cagam-se para o que o bicéfalo PS tem a dizer ou propôr.
O que falha aqui? Nada! O VC continua a querer estar sempre com a razão e que esta esteja onde ele estiver e o Lopes continua a ter a prerrogativa de fazer fugir a razão de onde quer quer ele se posicione. A quem ofenda ver esta equivalência entre Lopes e VC basta constatar onde se situa o diametralmente oposto ao opinador-postador para eco-localizar onde o VC se vem situando (redundante mas loquaz, digo eu o ébrio).
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tanta retorica para dizer nada.E duvido que saiba o que é um troll…
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Com apenas 36.000 simpatizantes o PS tem menos likes que o Tony Carreira.
Depois não se admirem que o próximo secretário geral do PS seja o Toi.
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Preferia o Emmanuel…
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Esqueceram-se de dizer, é que desses 36000, metade são defuntos ! Em Braga pagaram-se mais de 100.000€ de cotas, mas estão cobertos pelo sigilo bancário. E chamam a isto democracia!!!!!!
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36 mil aleijados da tola…fora os que já foram para os mara.e mesmo assim continuam a pagar as cotas.
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CM.36 mil estraçalhados,alguns apanhados do clima e outras tantas múmias paralíticas.!la
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