“Tu achas que o Passos se demite?”
24 Setembro, 2014
Tema do meu artigo de hoje no Observador: a pergunta que Costa e Seguro no assanhamento de fazer sobressair o que detestam um no outro se esqueceram que está na cabeça dos portugueses: “Tu achas que o Passos se demite?”
12 comentários
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a chicana politica vai continuar cada vez mais assanhada até final de 2015.
dix-se que este ataque a PPC é apenas um balão de ensaio fomentado pelos paridos de esquerda através dos jornalistas, forças policiais e magistrados
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Não, ele não se demite.
Vai deixar de ter dó dos pides. Já devia ser ontem.
O livro grande está por abrir, tem letras gordas.
A Tecnoforma é uma errata.
O livro aberto, o Seguro, honra lhe seja feita, já começou, (não vá acontecer-lhe alguma coisinha), haverá muita matéria realmente interessante e grossa para nos entretermos.
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Seguro e Costa deviam fazer esta pergunta ao espelho : “achas que serás melhor PM do que Coelho ?” (*)
(*) Eu, entendo que Coelho teve ocasionais méritos mas também inúmeros erros e abusos.
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Costa devia ter perguntado a seguro, se continuas a falar pensas que vais ficar seguro por muito mais tempo? Ou melhor:
“Se si continua a parlare, pensi di essere al sicuro per molto più tempo?”
Não perguntou em público, mas há sempre alguém capaz de lhe mandar a mensagem.
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Ontem achei piada também quando o edil repetiu por três vezes a Seguro : “precisas de lições de moral”… Costa, sem se rir e sem pudor, a dar e a querer que deem a Seguro “lições de moral”…
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Não tem nada que se demitir: aquele que nunca se esqueceu de receber 150 000 euros, que atire a 1ª pedra.
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Vc. está com um sentido de humor…
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“Mau maria” : a primeira página de hoje do Público não é animadora…
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Uma das coisas mais curiosas é que de cada vez que se abre uma notícia sobre o partido, ambos os candidatos aparecem representados muito abraçados. E não é sempre a mesma fotografia. Deve ser uma colecção sobre teatro.
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José Manuel Faria “Não tem nada que se demitir: aquele que nunca se esqueceu de receber 150 000 euros, que atire a 1ª pedra.”
Concordo. Se for confirmada(!) a ilegalidade até não terá sido só este personagem, o PM.
Mas há uma diferença.
Fica ensombreado o carácter da pessoa em causa.
Assiná-la uma relação de clara ilegalidade com dinheiros (públicos) preocupante, especialmente no caso de quem se candidata e exerce o cargo de PM.
Um pecadilho, mas cometido por quem tem o poder (único) de decidir o uso (e desuso) dos milhões de Euros do Estado.
E é aí que Helena Matos muito bem coloca esta questão.
Será caso para o fim de uma carreira de PM em exercício?.
Uma accção judicial -em caso de não prescrição- terá que esperar pelo fim do mandato?.
Na AR a maioria será tão púdica que não vê o argueiro no seu olho?.
E o próprio?. Sobretudo o próprio. Ele mesmo, o PM. Sairá por seu próprio pé?.
PS. Sobre a luta pelo cargo de PM em curso no PS dá vontade de rir, amarelo.
É a triste consequência de um sistema político desconexo, nada democrático, para não dizer imbecil.
Estes fulanos lutam por serem eles a escolher os “deputados” que os elegerão PM !!!.
Se os deputados fossem eleitos pelo seu nome e pelo eleitor do seu círculo -como devia e tem que vir a ser- não existiría esta triste fantochada.
Escolha de chefe de partido é problema dos militantes, exclusivo.
Escolha de PM é “problema” do universo eleitoral do País.
O que assitimos é os funcionários da Camara Municipal de Lisboa a tentar eleger o PM do Pais. Porra!.
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Começando pelas dúvidas em relação aos rendimentos que o Primeiro Ministro Pedro Paços Coelho terá auferido (e em todos os casos envolvendo qualquer pessoa, independentemente da sua posição e partido político) acho que devem ser apurados todos os factos e esperar pelas explicações que devem ser completas, céleres e claras, de forma a dissipar todas as dúvidas. Tal como eu entendo, o roubo, a desonestidade, a mentira, a imoralidade, a corrupção não têm ideologia e não estão filiadas em partido nenhum. Resultam da nossa condição humana, embora isso não signifique que não tenham que ser combatidas ou que tenham que ser desculpadas.
O que em minha opinião tem acontecido na grande maioria dos casos até aqui é que:
1 – fico com a impressão de que muitas vezes não são apurados todos os factos;
2 – as explicações, na esmagadora maioria das vezes, nunca foram dadas, ou nunca foram dadas de forma célere e de forma totalmente esclarecedora e clara – se fossemos dar como boas muitas das explicações (isso são mentiras e calúnias, são tentativas de assassinato político, ataques ideológicos ou de ódio, etc….) não haveria gatuno ou pilha galinhas que fosse preso;
3 – quase todos os implicados em casos anteriores beneficiaram da aceitação como boas, por parte dos militantes e simpatizantes das “suas cores”, das explicações que não são verdadeiramente explicações (as tais “são calúnias”, “ataques de ódio”, etc.).
Vou esperar que sejam apurados rapidamente todos os factos e, após isso e se for necessário, pelas explicações do Primeiro Ministro, que devem ser céleres e esclarecedoras.
Em relação à campanha interna no PS, concordo a Helena Matos. Falta a ambos os candidatos aquilo a que se chama sentido de estado que se manifesta na falta de um programa de governo, claro e concreto. Temos conhecimento de umas ideias vagas de promoção do crescimento, que serão dados estímulos à economia, que é necessário renegociar a dívida, repor os rendimentos dos pensionistas e dos funcionários públicos, de investimento na economia, etc…. Só maravilhas. Como as vão executar, que medidas em concreto vão tomar, quanto irão custar, onde vão buscar as verbas necessárias, que benefícios esperam ter e em que prazo de tempo … nada.
Após um ano sobre a eleição em França (que é um país um nadinha maior, mais influente e poderoso que Portugal) daquele farol do socialismo que ia mostrar aos mercados, à Alemanha e ao Mundo como se punha a França e a Europa a crescer, como se reduzia o desemprego e as assimetrias, através das suas (milagrosas) políticas de estímulo à economia, o discurso dos candidatos do nosso PS mudou ligeiramente: acusaram Hollande de ser um traidor do socialismo e tornaram o seu (de cada um deles) discurso mais vago e impreciso.
Embora estes tempos sejam muito diferentes do que eram em 2011 – 2012, em que a situação agora é um bocadinho mais desafogada, aqui reside, do meu ponto de vista, o maior estrago que ambos os cavalheiros representam (porque na prática pouco ou nada os distingue) e é o seguinte: criam expectativas em muitas pessoas que, quando não forem cumpridas (porque não podem ser cumpridas porque a realidade não funciona como querem que funcione – a realidade é o que é sem culpa de ninguém em especial), vão colocar as culpas no sistema, nas ideologias dos partidos, na democracia, e vão procurar respostas e deslocar o seu voto para extrema esquerda e extrema direita. Em França Marine le Pen agradeceu e agradece. Por cá veremos. Mas uma coisa é certa após as próximas legislativas a confiança na Democracia irá decrescer mais um pouco.
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Porra e reporra : os tugas estão condenados a ser governados por trafulhas ?
PPCoelho, “até ver” encalacrado com o caso Tecnoforma, não nos explica de vez e convincentemente ? Não temos esse direito ? E ele não tem esse dever ?
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