sobre o aborto
«E fez abortos? “Sim.” O quê, nove abortos? “Sim, foi horrível”, admite: “A Teresa Black, minha companheira de quarto, apoiou-me imenso. Não só cozinhava sempre como, quando eu fazia um aborto, me ajudava e despejava montes de sangue e porcarias.” (:::) “Tentando usar um tom calmo, pergunto se Vic alguma vez pensou em, sei lá, contracepção. O rosto dela iluminou-se, como acontece sempre que ouve pronunciar o nome dele. “Não queria estragar o seu prazer sexual”, explica-me, como se isso fosse uma questão óbvia. “Era mais importante para mim que ele estivesse feliz”.
Entrevista a Paula Rego, ontem publicada na Sábado.
“Certa ocasião, na década de 1960, quando o aborto ainda era ilegal, enquanto visitava o centro cirúrgico como residente de G.O. (Ginecologia e Obstetrícia), eu presenciei o aborto de um feto pesando aproximadamente um quilo. Ele foi posto num cesto, gritando e lutando para respirar enquanto o pessoal médico fingia não notar. Logo, os choros cessaram. Essa dolorosa experiência levou-me a pensar mais seriamente sobre este importante tema.”
Ron Paul, Definindo a Liberdade
BLASFÉMIAS 
C’um caraças. nem tinha lido isso. Ultrapassa tudo. É asco e não me venham com a treta que por ser artista nada disto interessa.
Mas as feministas gostam destas descrições brutais. Basta dizer-se que sempre tiveram por ícone do assunto aquela maluca que acabou por morrer ao matar o filho de 6 meses e meiojuntamente com o amante- a >Geraldine Santoro.
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Como se comenta isto? Não sei. E juro, n quero fazer juízos de valor, ela já diz que foi horrível, esses demónios tão patentes na sua pintura, toda horror e sofrimento. Mas é chocante de ler. E Pode ser um corajoso e importante testemunho, para quem quiser entender.
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Entender como detesta a Igreja Católica por criticar o que acha horrível?
Entender como militou pela legalização do aborto, achando que é horrível?
Entender como abortou para agradar ao namorado e nem tomar pílula?
E que repetiu isto 9 vezes e ainda vai para as revistas com a merda?
Por favor. Mais valia quando tinha recato e “falava” do assunto (que eu imaginava ter sido apenas uma única vez) com a “coelha a contar ao pai” – a coelha envergonhada perante a autoridade paterna.
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Zazie, pilula em 1950 e tal?
Isso não significa que concorde com esse disparate de 9 abortos. Já existiam diafragmas.
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1950? conta lá em que data a Paula Rego foi viver com o Vic, palerminha
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Ok. Em 57 não havia forma de evitar engravidar. É isso. Só pode ser. Não usava preservativo para dar prazer e por causa do “fássismo”.
Porque o que fede nesta merda é ter andado a vender quadros e a vender militância pró- despenalização do aborto em nome do proletariado português, quando quem abortava em Inglaterra era ela.
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A trampa é ter mentido e feito política foleira e nem ter agora vergonha de contar isto como se fosse ter fumado uns charros.
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Fosga-se Zazie, conta lá quando é que as pílulas começaram a ser divulgadas ao publico. E deixa lá o “fássismo” que é difícil de encaixar em Londres.
Os preservativos da época eram grossos como pneus de bicicleta e lubrificados com pó de talco.
Tinham a vantagem de ser laváveis e reutilizáveis. 🙂
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Eu nem te respondo. Porque isto fede. Ela própria disse que não evitava engravidar para não retirar prazer ao tipo.
Não usavam preservativo por esse motivo.
Mais nada. E andou a vender a militância por causa do facismo quando casou com o tipo em 59 e em 60 já estava comercializada a pílula em Inglaterra e preservativos existem há séculos.
Nem sei a que título vens tu agora defender e vender uma patranha que nem a própria vendeu.
Ela foi clara- abortou 9 vezes para dar mais prazer ao tipo.
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Há gente que é capaz de se desgrenhar a tentar defender o indefensável e apenas por ideologia .
Porque a patranha que ela vendia acabou com esta entrevista.
Acabou as coitadinhas vítimas do facismo a abortarem em vão de escada. Acabou a mentira.
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Se a tua mãe fez o mesmo, problema teu que parece que estás a fazer desta trampa uma questão pessoal.
Estão aí os excertos da entrevista. Abortou 9 vezes para não usarem preservativo porque o prazer para o sujeito estava acima de vidas humanas.
Tudo o resto é saspateado que não tapa as palavras dela.
V.s conseguem ainda ser mais hipócritas que ela.
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Pronto, rendo-me, 9 abortos é mesmo disparatado.
Mas diz-me uma coisa vais deixar de gostar do Caravagio por ele ter sido um larilas psicopata?
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Mas estás preocupado agora com os meus gostos artísticos?
Eu deixei de gostar do que a Paula Rego faz há muito. E não há-de ser por isto que deixo de gostar da fase da bicharada.
Tenho posts online a propósito das óperas. Não vou apagar.
Agora enquanto mentirosa e vigarista ideológica, estou esclarecida.
Soube bem apanhar o discurso escardalho para vender aqueles abortos.
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Posso é dizer outra coisa- aquilo que me desagradava na obra- aquela brutalidade, aquele realismo abarrocado, aquelas imitações do Lucien Freud, aquela falta de subtileza deve ter sido fruto disso mesmo- perdeu a vergonha na cara.
E isso não volta atrás.
Sempre estranhei esse facto. Como ela tinha evoluído e depois de caírem as máscaras (como a própria dizia) agarrou-se a um modelo óbvio e sempre igual.
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Já te vi a defender o Ezra Pound. Parece que para ti a malta de direita tem direito a absolvições especiais.
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Tinha de vir a penca à mistura.
Mas lembras bem. O Ezra Pound foi metido numa gaiola e internado num manicómio sem ser preciso matar alguém.
V.s funcionam por “esquerda/direita” e já se sabe que a superioridade moral de esquerda é imbatível.
Não há aborto que suje andar-se a vender anti-facismo em nome de mais orgasmos.
Com a agravante que esses orgasmos até eram para agradar a um gajo e ela também se diz feminista e não uma vítima do marianismo.
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Mas confirma-se que o teu facciosismo pelas pencas é cá uma panca que faz favor.
Até nesta merda tinha de entrar crime de anti-sionismo.
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Nem quero imaginar o Ezra Pound como tia da Linha a abortar por gosto.
Era um quadro da Paula Rego
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Tens razão. O Ezra Pound e o seu amigo Mussolini deixavam a malta crescer, atingir a maioridade legal antes de os “abortar”.
Mas fazia uns poemas porreiros. Isso fazia.
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«V.s funcionam por “esquerda/direita” »
Tu é que vieste falar em “fássismo”.
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Zazie, hoje não chamaste jacobino a ninguém. Vou-me embora amuado.
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Com patologias de penca nada tenho a ver.
Agora v. tem é um problema nesses traumas todos por se dizer de esquerda.
É que entre “os porcos capitalistas que levam às bancarrotas” e à guerra e um tipo que se dizia contra a usura e contra eles, não se entende por que é que ele e o fascismo italiano é que tenham de ser a famigerada “Direita”.
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Donde só se pode concluir que veio meter o Ezra Pound nos abortos da Paula Rego, por considerar que uma beta da linha torna-se de esquerda se defender pacotes vendidos agora pela esquerda.
E que um artista anti especulação financeira e socialista se torna de Direita se os vossos “porcos capitalistas” tiverem penca comprida.
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Não fui eu quem veio falar em “fássismo”. Não lês. Foi ela que militou pela despenalização do aborto alegando que era fruto do “fássismo” do Estado Novo.
E afinal, agora conta que nem é fruto disso e nem era coisa de pobres e oprimidas que o faziam por não terem outra alternativa- ela conta que fez para dar prazer e fê-lo num país com democracia.
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É curioso que para muita gentinha estatista uma coisita chamada o dever de garante desaparece quando se fala de aborto. Eles que querem usar este princípio de Direito a torto e a direito esquecem-se dele para o que lhes dá momentaneamente jeito.
Mas de resto por mim a partir do momento em que estamos no parto, porque se tentarmos a tentar definir quando começa a haver vida nunca nos vamos entender; tecnicamente já há vida a partir do momento em que o espermatozóide chega ao óvulo, como só há vida no momento em que a criança saí do ventre. Nisto ambos são verdadeiros como falsos, e eu aplico a defeito a segunda solução porque também ninguém é obrigado a sustentar os outros, nem mesmo uma criança (comentários indignados a aproximar rapidamente).
Por consequente, aborto antes da criança sair do ventre = ok, aborto pós natal = assassinato. Se Paula Rego se tiver livrado da criança no momento do parto = assassina. Tal como aquele pessoal médico que Ron Paul cita. Antes, não deixei de ser imundo, revoltante mas é “moralmente” justificável (enfim, pessoalmente eu direi sempre não, mas trata-se de Direito e não de sentimentos pessoais).
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Moralmente justificável era teres sido parido na Clínica dos Arcos e por engano.
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Parabéns, dizer porcaria em vez de argumentar num tema extremamente complexo.
Acabo de ganhar um ponto “estupidez estatista”.
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A vida humana começa quando começa a actividade cerebral e acaba de modo contrário. Mas há que dar uma margem de segurança.
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É que isto é um nojo, mas nunca pensei que não fosse mais que um relato na primeira pessoa:
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Não se percebe é se está a fazer chichi ou a “amandar” com o crianço pró balde
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Aqui, a grande hipócrita a fazer política merdosa e mentirosa à conta de uma porcaria que fez para dar prazer ao gajo em Inglaterra.
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1053473&especial=Paula%20Rego&seccao=ARTES&page=2
A mulher tem estado no centro do seu trabalho, mas não gosta de a ver como vitima. Aqui é difícil não a observar desse modo.
As mulheres que abortam sofrem, mas o espírito pode sobreviver à dor. Não suporto a ideia de culpabilização em relação ao acto. Já basta o que cada uma sofre por ter de o praticar. Mas tudo isso advém dos tempos totalitários que Portugal viveu, de mulheres mascaradas com aventais a fazerem bolos como boas donas de casa.
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Abortou 9 vezes por causa do fássismo. Só pode. Foi para dar prazer ao Vic e por culpa do “fássismo”.
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Até na biografia da wiki é uma maravilha- chamam a isto- “impor a sua consciência cívica (1997-1999), numa crítica ao resultado do primeiro referendo a essa matéria, realizado em Portugal em 1997.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paula_Rego
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A cultura que se faz actualmente é isto: um aborto continuado, a degeneração do ser humano. Foi esta cultura marxista que se impôs e que tem propaganda barata.
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Os nossos donos, desde que têm máquinas a vapor, não precisam de tanta gente.
É preciso ajustar as opiniões da maralha a condizer com as “condições objectivas”, como diria o camarada Carlos Marques.
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Isto não se discute nem tem que ver com referendos. Isto não tem contemplações. Nem vidas que só são vidas depois de serem paridas. Nem estatismos, nem direitas nem esquerdas. Isto não é liberdade – é a negação da humanidade. Eu, que não me julgo bafiento nem ortodoxo, que tenho tolerância máxima para confissões de vida de maduros, não posso com relativismos.
Fazer confissões pornográficas como se tivessem sido umas “brocas” fumadas às escondidas e… “prontos, sou artista”, apela a umas patadas no focinho!
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Hum….o oito e o oitenta ? Pq a cena do ron Paul tb é um exagero daqueles pra fazer chorar as pedras da calçada . que drama que para aqui vai no blas , nossa 🙂
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O Ron Paul deve estar a falar do “partial birth abortion”. É completamente bárbaro. Há não muito tempo era legal em alguns estados.
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EMS,
“Partial birth abortion, medically known as intact dilation and extraction (IDX), is a method of late-term abortion that ends a pregnancy and results in the death and intact removal of a fetus from the uterus.”
“IDX first involves administration of medications to cause the cervix to dilate. Dilation usually occurs over the course of several days. Next, the physician rotates the fetus to a footling breech position. The body of the fetus is then drawn out of the uterus feet first, until only the head remains inside the uterus. The physician then uses an instrument to puncture the base of the skull, which collapses the fetal head. Typically, the contents of the fetal head are then partially suctioned out, which results in the death of the fetus and reduces the size of the fetal head enough to allow it to pass through the cervix. The dead but otherwise intact fetus is then removed from the woman’s body.”
http://medical-dictionary.thefreedictionary.com/partial+birth+abortion
O que Ron Paul descreve é diferente de partial birth abortion e ainda mais repugnante, algo que julguei não ser possível.
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Pois é- aborto é ecológico, só pode.
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Finalmente percebo a génese do mau gosto da “quadralhada” desta gaja. O que espanta é que, com aquela fronha, tenha havido um gajo (pelo menos) a saltar-lhe em cima. Mesmo que fosse às escuras, acho insuportável.
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O seu comentário é ordinário, reles, isento da mais da mais elementar consciência, que deve fazer parte de qualquer ser humano. Aproveite e dependure-o nos postes de iluminação da sua rua. Já imaginou por segundos que alguém que conheça sua mãe ou avó possa dizer o mesmo.
N.B. o que escrevo acima, não tem rigorosamente nada a ver, com a minha opinião sobre o conteúdo da entrevista da Paula Rego.
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Errata: “da mais” uma só vez
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Ainda ninguém se lembrou que pode ter sido uma necessidade (de verbalizar, que não é a sua especialidade) desta senhora de 79 anos de contar o que contou. A violência dos pró e dos contra o aborto tem sido sempre um problema a juntar à questão já de si complexa, e é quase sempre condenável dos dois lados. Por muito que custe, a própria vida humana não tinha o mesmo valor há 20, há 50, há 100 ou há 500 anos. Mas foi preciso despenalizar o aborto para se poder falar do assunto — foi preciso despenalizar o aborto para que se aborte cada vez menos.
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Bem, não sei, talvez, pode ser que sim ou que não.
Sete anos após referendo, 100 mil abortos em Portugal
O que de certeza aconteceu é que foram mais baratos, excepto para mim que não gozei nada e paguei.
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A questão é que nunca se lembrou de falar assim, com esta crueza e com este verismo despreocupado, quando militou pela despenalização e considerava tudo fruto do “fássismo do Estado Novo”.
Ela fez isto, sendo filha de família rica, em Inglaterra, num país com democracia e sem vir agora com o chavão que só por não haver outra alternativa é que uma mulher o faz.
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O que isto mostra é que se vende ideologia de despenalização do aborto com meros chavões de esquerda e choradinho de miséria que ela agora contradiz, com o seu exemplo.
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aquelas imitações do Lucien Freud, aquela falta de subtileza
Não sou um admirador do estilo truculento, mas a Zazie quando resolve esmigalhar um adversário é implacável.
Verdade se diga que normalmente só diz verdades, isso ajuda muito à vitória final.
Mais uma vez o campo ficou cheio de cadáveres, até me apetecia dizer abortos, porque algumas ideias nunca deviam ter sido escritas.
Outras podiam ter ficado no pincel.
Desculpem a grosseria, ela vinha-se?
Pela cara desconfio.
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Se estava tão preocupada com o prazer sexual do rapaz, o que é louvável, porque não praticou o sexo oral?
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É de esquerda mas não deixa de ser portuguesa. missionário, sempre!
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Ó sô Xico, você já reparou na dentuça da madame? E acha que o rapaz ia arriscar ficar com o instrumento todo arranhado?
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Os fins justificam os meios.
No caso, vamos crer que foram integrados nos preliminares “latu sensu”…
Antes de pintar há que molhar o pincel (cala-te boca, se calhar falei de mais…).
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Se todo o modo, faço puca fé nas palavras da artista: o algodão não engana.
E o olhar dela tambem não.
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De todo o modo, faço pouca fé nas palavras da artista: o algodão não engana.
E o olhar dela – tambem não.
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