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Slap in the face

22 Dezembro, 2014

A decisão do tribunal arbitral sobre serviços mínimos a efectuar durante a greve na TAP é a maior chapadona na cara que o governo podia levar. E mais do que merecida.  Aquilo que o governo alegadamente  queria preservar (transportes  à «dispora» e açores e madeira) é plenamente assegurado. O governo precipitou-se e recorreu a um instumento ilegal, ilegitimo e politicamente desastroso.

E colocou-se, voluntariamente, na desgraçada posição da sua «requisição civil» ser mero objecto de chacota, ignorada e desrespeitada.

7 comentários leave one →
  1. manuel's avatar
    manuel permalink
    22 Dezembro, 2014 17:09

    O importante foi o sinal dado e que devia ser repetido para o metro de Lisboa. Uma pessoa compra o passe e depois estão sempre em greve. E por último, temos de estar atentos ao novo empréstimo negociado pela TAP com um sindicato de bancos, entre os quais, a CGD. Francamente, já não estou a achar graça nenhuma a esta bandalheira, a nossa poupança a sustentar grevistas de empresas falidas, vem aí outro GES/BES.

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  2. Joaquim Carreira Tapadinhas's avatar
    22 Dezembro, 2014 17:09

    Isto é tudo boa gente: governo, TAP e Tribunais Arbitrais. No fim entendem-se todos e vão ter um FELIZ NATAL. A malta que está desempregada e outros que também passam mal, aguentam tudo e o desastre continua, porque o egoísmo é o mar onde se banha toda a gente. Os outros que se lixem!

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  3. alexandre soares's avatar
    alexandre soares permalink
    22 Dezembro, 2014 17:23

    Será possível alguém ficar satisfeito por o estado português ter uma empresa (e o mais certo é serem mais) na qual não consegue mandar?
    Essas coisas dos direitos e da constituição não são para aqui chamados, porque toda a gente sabe perfeitamente o que é.
    A gestão até podia ser mista, parte do patrão e parte dos trabalhadores. Mas na TAP não é assim, o patrão paga sempre e o trabalhador exige sempre, custe o que custar, a quem custar, mas ao trablhador é que não.
    Isto não parece ser totalmente certo, e desconfio que possa ser totalmente constitucional.

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  4. fado alexandrino's avatar
    22 Dezembro, 2014 18:02

    Parece-me que não leu bem, está lá dito “serviços mínimos”.
    Então:

    Para o Brasil, foram incluídos nos serviços mínimos a realização de um voo Lisboa/Rio de janeiro em cada um dos dias de greve; no que respeita aos voos Rio de Janeiro/Lisboa, serão realizados um voo no dia 27 e no dia 29 de dezembro e dois no dia 30 de dezembro.

    O que é que isto representa mais três ou quatro voos para São Paulo na economia da TAP?
    Nada.
    Por isso a requisição civil continua a fazer todo o sentido.
    É a mesma coisa que sendo a CP em greve a mesma fizesse um comboio de Sintra ao Rossio e outro de Lisboa a Campanhã.
    Estes senhores do tribunal certamente que têm todos carro do Estado.
    Assim também eu tratava bem a “diáspora”.

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  5. insider's avatar
    insider permalink
    22 Dezembro, 2014 18:18

    então agora há tribunais bons e tribunais maus?
    ou também acham que as decisões judiciais se devem “adaptar” ou servir ideologias?
    além disso, a responsabilidade da situação da tap – e da monstruosa e inexplicada dívida – não é dos trabalhadores.
    sabiam que esse “excelso” administrador chamado pinto, recebe um pouco mais de 85.000 €/ano para o compensar da enorme maçada que residir em portugal?

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  6. cristof9's avatar
    22 Dezembro, 2014 19:41

    A minha bola de cristal diz-me que o governo ganhou simpatia com a medida enão o contrario. Resolver isso nem quem é contra ou favor de vender a TAP se preocupa com isso. O jogo é de narrativas (na minha aldeia chamam-lhe paleio de malandro)

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  7. maria ferreira's avatar
    maria ferreira permalink
    23 Dezembro, 2014 11:02

    ò Sr. Gabriel! cure-se, pois vê as coisas enviezadas, Um oftalmologista corrige-lhe a visão. Estávamos bem governados com as suas fundadas ideias para Portugal! Felizmente que voz de burro não chega ao céu.
    mf

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