Saltar para o conteúdo

Portanto se fosse uma revolta social estavam perdoados?

17 Janeiro, 2015
Edifícios públicos, lojas e até um automóvel foram alvos de atos de vandalismo por parte de um gang que percorreu várias ruas de Olhão, na madrugada desta sexta-feira, a partir vidros à pedrada. Causaram milhares de euros em prejuízos. “Partiram os vidros de um automóvel, entraram dentro de um pequeno gabinete e destruíram um monitor de um computador”, descreveu ao CM António Pina, presidente da autarquia, revelando que os prejuízos chegam aos dois mil euros. O alvo seguinte foi uma loja na baixa e depois o grupo seguiu para norte, rumo à rotunda do Cubo, pela avenida Bernardino da Silva. No caminho foram partidos os vidros da cobertura de uma estátua no Museu de Olhão e as montras de uma imobiliária, e ainda dos edifícios das Finanças e Segurança Social da cidade. “Não podemos dizer que foi uma revolta social contra os edifícios públicos porque também atingiram estabelecimentos privados. Foram atos de vandalismo estúpidos”, considerou o autarca. O grupo conseguiu escapar às autoridades, mas a PSP está a investigar o caso.

Portanto numa revolta social

a) Não se atacam estabelecimentos privados
b) Se for uma revolta social pode partir-se à vontade
c) O que distingue os actos de vandalismo estúpido dos de revolta social?
6 comentários leave one →
  1. António Barreto* permalink
    17 Janeiro, 2015 11:16

    A racionalidade ou ausência dela.

    Gostar

  2. JgMenos permalink
    17 Janeiro, 2015 11:44

    Sem slogans não há revolta social.
    A palavra-de-ordem denuncia a presença do ‘pensamento’ indispensável à revolta social.
    Não sendo a palavra-de-ordem aprovada pela esquerda, óbviamente tratar-se-à de uma manobra reacionária de contornos fascizantes.

    Gostar

  3. Filipe permalink
    17 Janeiro, 2015 12:11

    Olhao merece bem o Pina que tem.
    2 mil euros de prejuízo….!? o autarca ou descreve mal ou não sabe fazer contas.
    Quase de certeza que é mais um socialista à solta.
    Mas em Olhão tudo é possível. Aqui há anos 2 policias da vila cubista ajudaram a empurrar um carro que estava a ser roubado.
    Portanto ali tudo é possível. Até distúrbios e vandalismos desde que não cheire a revolta social. Grande Pina

    Gostar

  4. 17 Janeiro, 2015 14:20

    O que há a reter nesta notícia, é muito simples.
    Não há policiamento de noite em Olhão.

    Gostar

  5. manuel branco permalink
    17 Janeiro, 2015 14:28

    Atacam-se edifícios privados sim senhor, que mais não seja pelo prazer de destruir, uma coisa muito nossa. em Lisboa não se pode pintar um prédio, é logo arte urbana e há que deixar o espírito artístico libertar-se. Uma carga de porrada digo eu mas sou um tacanho que não compreende a modernidade

    Gostar

  6. lucklucky permalink
    17 Janeiro, 2015 15:49

    Mais que tudo é preciso ter atenção a quanto a linguagem e processos de pensamento da Esquerda se implementaram no dia a dia por via dos jornalistas.

    Se for uma revolta revolta é violência.

    Se for revolta social é protesto.

    Islâmicos assassinam cartoonistas num jornal Francês são “activistas” já se fossem de extrema direita(1) seriam “extremistas”.

    http://www.frontpagemag.com/2015/dgreenfield/cnns-christiane-amanpour-charlie-hebdo-murderers-were-activists/

    (1)Para a Esquerda hoje tipos que querem mulheres fechadas numa burka não são de extrema direita. Até ao dia em que for conveniente serem.

    Pois a Esquerda não tem causas.

    Gostar

Indigne-se aqui.