Comparar Manuel Alegre com um grego que (em 1941) teve a coragem de arrancar a suástica do topo da Acrópolis, acabando preso e torturado pelos nazis, parece-me um pouco exagerado. Entrar numas peças de teatro na bela Coimbra dos estudantes e ser recambiado de Angola para casa pela Pide não é bem o mesmo, pois não? Ou está a escapar-me algo mais que o M.A. tenha feito de heróico pelo país? (atenção que trair soldados portugueses na Argélia não conta!)
Os Liberais portugueses, ao que parece são partidários de uma moeda que não passa de uma construção política (o Euro) e até babam perante mais aumentos de impostos e mais austeridade.
Ou não sabem o que é ser Liberal ou então, enfim….nem comento.
Que tristeza. Que NOJO!
Quem é LIBERAL nunca, jamais e em tempo algum defende algo centralizador, estatista e burocrático como a UE e NUNCA defende uma uma moeda disfuncional.
(mas as “Fiat currencies” são assim….)
Camarada, os publicitários são uns exagerados. Já devia ter topado. Isto não funciona como nos filmes.
Os liberais servem para defender a liberdade das oligarquias plutocratas fazerem o que lhes convier. Os pelintras o mais que abicham é cevar os instintos animais à fartazana e baixar o bolinha, porque não têm dinheiro para fazer mais nada com o suposto bem supremo que lhes impingiram.
Ainda não há muito tempo a Chanceler Merkel andava como o governo de Sócrates nas “palminhas” a zangava-se com PPC por causa dos PEC’S.
Agora é o que se vê.~Daqui a uns meses….ui…..
(pobre fanáticos…..ainda não compreenderam quem manda: a Polítca e os INTERESSES. Period.)
Depois do Ultimato lançado à Grécia (nas palavras do presidente do Eurogrupo “ou o governo grego aceitava uma extensão do memorando nas condições e exigências iniciais ou então não haveria acordo possível”) o Eurogrupo, na sua última reunião de sexta-feira, recua ao admitir agora discutir novas condições e exigências depois de analisada a proposta a apresentar pelo governo grego até à próxima segunda-feira.
Apenas dois países, Portugal e Espanha, pretendiam manter o ultimato à Grécia. Saíram derrotados.
Alguns jornais alemães terão mesmo informado que a ministra das finanças de Passos Coelho terá mesmo solicitado ao ministro das finanças alemão para manter o ultimato à Grécia.
Não foi atendida. Foi descartada.
É o que costuma acontecer aos servos submissos e sabujos quando o seu senhor se cansa deles.
Tristeza.
“His/her Master’s Voice” franziu o sobrolho.
“Abanaram o rabo e deram a pata”
Triste para uma nação com quase 900 anos.
Aguardem. Os lápis estão a afiar.
Queixam-se do Syriza?!
Esperem até terem o Golden dawn e a FN à vossa frente.
Aí, as PUTAS vão ver que é tarde demais.
Fui às compras com o Dinheiro, porque esse, ao menos, sabe fazer contas. Passei por uma espingardaria, vi um par de Purdeys muito bonitas, essas armas que há muito são o meu sonho. Outros querem carros e jipes de grandes marcas, casas de campo e de praia, mais isto e mais aquilo, eu só queria um par de espingardas Purdey. Olhámos o preço, o Dinheiro torceu o nariz1.
– O vencimento de deputado é uma pelintrice, se não dava para os charutos do outro, como é que queres que dê para as Purdeys?
E fazendo contas de cabeça, acrescentou: Nem sequer com os direitos de autor.
Confesso que me senti injustiçado e a revolta anticapitalista voltou a ferver dentro de mim. Então o Dinheiro tentou fazer pedagogia: Não tens razão, as coisas são mesmo assim, o dinheiro está onde deve estar ou vai a caminho, disse António Champalimaud, naquela que é, sem dúvida, a melhor definição do Capitalismo, melhor mesmo que toda a prosa de Adam Smith ou Karl Marx. Ora nem o capital está onde tu estás, nem na verdade o vês vir a caminho. A cada um segundo a sua vocação2.
Então lembrei-me de meu pai, um esteta do desprendimento, que costumava dizer, citando Pitigtilli: O dinheiro não faz a felicidade, principalmente quando é pouco.
Pensei, também, na velha pergunta de Elsenor e quis saber se o Dinheiro achava que o ser ou não ser tem alguma coisa a ver com o ter ou não ter.
– Não terá nada a ver com o ter ou não ter para um par de Purdeys, mas tem com certeza com ter ou não ter para sapatos, pão, casa, etc., perorou o Dinheiro, deixando-me surpreendido com a dimensão social, para não dizer, socialista, da sua resposta. Achei até que havia um certo tom de crítica ao meu desejo de ter um par de Purdeys. E fiquei na dúvida se o Dinheiro não estaria ele próprio contaminado, quer pela doutrina social da Igreja, quer por algumas reminiscências de Marx, se não do “Capital”, que só o Louçã deve ter lido até ao fim, talvez, quem sabe, dos “Manuscritos de 1844”, que falam também da alienação do capitalista.
– Quanto mais tem, menos é, citei eu, de memória3 para atazanar o Dinheiro.
Mas ele riu.
Tretas. O velho enganou-se. Qual alienação qual carapuça. Abre os olhos, rapaz, olha para o mundo à tua volta, o capitalismo ganhou, quem é e quem pode é quem tem.
Resolvi então provocá-lo com a repugnância que o General De Gaulle, que não era propriamente um comunista, tinha pelo dinheiro.
-Nem sequer lhe tocava, o seu barbeiro conta que ele lhe entregava a quantia devida dentro de um envelope, não queria sujar as mãos a mexer em notas ou moedas.
-Presunção de um aristocrata que gostava do poder e se julgava o salvador de França, uma espécie de reencarnação masculina de Joana d’Arc, comentou o Dinheiro, visivelmente incomodado. E sem conseguir conter-se:
-Mas o futuro já não passa por Colombey-les-Deux-Eglises, a França não pode com uma gata pelo rabo, o futuro está na América.
-Julguei que o capital não tinha pátria4.
– A tua colega Natália Correia dizia que o dinheiro é um mistério, retorquiu enigmaticamente.
– Como a poesia.
– Mais ou menos, só que a poesia não dá para o que tu sabes.
E apontou, o filho da mãe, as duas Purdeys, que mais uma vez ficaram no tinteiro5.
Tal como disse Camilo Lourenço no seu livro, Manuel Alegre “Sai da Frente”.
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O Camelo que vá p’ró…..
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Sai de baixo!…
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Simetria bem apanhada…
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A política permite-nos sonhar e acreditar em utopias. Mas quando chegam as contas, necessitamos de saldo ou crédito, a realidade é muito forte.
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Comparar Manuel Alegre com um grego que (em 1941) teve a coragem de arrancar a suástica do topo da Acrópolis, acabando preso e torturado pelos nazis, parece-me um pouco exagerado. Entrar numas peças de teatro na bela Coimbra dos estudantes e ser recambiado de Angola para casa pela Pide não é bem o mesmo, pois não? Ou está a escapar-me algo mais que o M.A. tenha feito de heróico pelo país? (atenção que trair soldados portugueses na Argélia não conta!)
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“teve a coragem de arrancar a suástica do topo da Acrópolis, acabando preso e torturado pelos nazis,”
Pois é….mas os Ruis deste mundo são “falcões de sofá”
(e estão, mas tão enganadinhos…)
Até um dia destes.
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Pá, sai de baixo!…
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Há muitos anos puseram-lhe o carimbo certo: pateta alegre.
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Isso é o que você pensa.
Serve-se fria.
Um fim de semana destes.
http://www.zerohedge.com/news/2015-02-22/50-shades-greece
(ler e (re)ler)
Está equivocado e (AINDA) não sabe com o que está a lidar.
Temos pena. É a vida.
Não substime. E
Repito: está equivocado.
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Os Liberais portugueses, ao que parece são partidários de uma moeda que não passa de uma construção política (o Euro) e até babam perante mais aumentos de impostos e mais austeridade.
Ou não sabem o que é ser Liberal ou então, enfim….nem comento.
Que tristeza. Que NOJO!
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Os Liberais (portugueses ou não) são Liberais.
Não são o que convém às Elites habituais atribuir-lhes; porque o atributo é intrínseco – jamais tributo.
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Quem é LIBERAL nunca, jamais e em tempo algum defende algo centralizador, estatista e burocrático como a UE e NUNCA defende uma uma moeda disfuncional.
(mas as “Fiat currencies” são assim….)
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> Ou não sabem o que é ser Liberal
Camarada, os publicitários são uns exagerados. Já devia ter topado. Isto não funciona como nos filmes.
Os liberais servem para defender a liberdade das oligarquias plutocratas fazerem o que lhes convier. Os pelintras o mais que abicham é cevar os instintos animais à fartazana e baixar o bolinha, porque não têm dinheiro para fazer mais nada com o suposto bem supremo que lhes impingiram.
Não se esqueça de votar no seu bandido preferido.
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Ainda não há muito tempo a Chanceler Merkel andava como o governo de Sócrates nas “palminhas” a zangava-se com PPC por causa dos PEC’S.
Agora é o que se vê.~Daqui a uns meses….ui…..
(pobre fanáticos…..ainda não compreenderam quem manda: a Polítca e os INTERESSES. Period.)
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Depois do Ultimato lançado à Grécia (nas palavras do presidente do Eurogrupo “ou o governo grego aceitava uma extensão do memorando nas condições e exigências iniciais ou então não haveria acordo possível”) o Eurogrupo, na sua última reunião de sexta-feira, recua ao admitir agora discutir novas condições e exigências depois de analisada a proposta a apresentar pelo governo grego até à próxima segunda-feira.
Apenas dois países, Portugal e Espanha, pretendiam manter o ultimato à Grécia. Saíram derrotados.
Alguns jornais alemães terão mesmo informado que a ministra das finanças de Passos Coelho terá mesmo solicitado ao ministro das finanças alemão para manter o ultimato à Grécia.
Não foi atendida. Foi descartada.
É o que costuma acontecer aos servos submissos e sabujos quando o seu senhor se cansa deles.
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Para não dizer mais baboseiras leia o artigo que aqui se coloca, graças à amável disposição de um outro comentador.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-acordo-do-eurogrupo-explicado-paragrafo-a-paragrafo_212452.html
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LOOOOL
Boa, Ferrão! Provavelmente nem tu sabes a piada que tens.
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É uma grata satisfação passar por roto aos olhos de um esfarrapado… 🙂
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Tristeza.
“His/her Master’s Voice” franziu o sobrolho.
“Abanaram o rabo e deram a pata”
Triste para uma nação com quase 900 anos.
Aguardem. Os lápis estão a afiar.
Queixam-se do Syriza?!
Esperem até terem o Golden dawn e a FN à vossa frente.
Aí, as PUTAS vão ver que é tarde demais.
Life sucks. Shit happens.
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You swallow…
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E o que fez o bardo bardino com o seu milhão de votos?… 🙂
Um valdevinos venatório.
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🙂
http://news247.gr/eidiseis/oikonomia/oikonomika/giati-o-p-vatikiwths-sxediase-th-nea-draxmh-deite-ta-nea-xartonomismata.2195740.html
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QUEM ESCREVEU ISTO? http://ecotretas.blogspot.pt/2011/01/purdeys-da-treta.html
Fui às compras com o Dinheiro, porque esse, ao menos, sabe fazer contas. Passei por uma espingardaria, vi um par de Purdeys muito bonitas, essas armas que há muito são o meu sonho. Outros querem carros e jipes de grandes marcas, casas de campo e de praia, mais isto e mais aquilo, eu só queria um par de espingardas Purdey. Olhámos o preço, o Dinheiro torceu o nariz1.
– O vencimento de deputado é uma pelintrice, se não dava para os charutos do outro, como é que queres que dê para as Purdeys?
E fazendo contas de cabeça, acrescentou: Nem sequer com os direitos de autor.
Confesso que me senti injustiçado e a revolta anticapitalista voltou a ferver dentro de mim. Então o Dinheiro tentou fazer pedagogia: Não tens razão, as coisas são mesmo assim, o dinheiro está onde deve estar ou vai a caminho, disse António Champalimaud, naquela que é, sem dúvida, a melhor definição do Capitalismo, melhor mesmo que toda a prosa de Adam Smith ou Karl Marx. Ora nem o capital está onde tu estás, nem na verdade o vês vir a caminho. A cada um segundo a sua vocação2.
Então lembrei-me de meu pai, um esteta do desprendimento, que costumava dizer, citando Pitigtilli: O dinheiro não faz a felicidade, principalmente quando é pouco.
Pensei, também, na velha pergunta de Elsenor e quis saber se o Dinheiro achava que o ser ou não ser tem alguma coisa a ver com o ter ou não ter.
– Não terá nada a ver com o ter ou não ter para um par de Purdeys, mas tem com certeza com ter ou não ter para sapatos, pão, casa, etc., perorou o Dinheiro, deixando-me surpreendido com a dimensão social, para não dizer, socialista, da sua resposta. Achei até que havia um certo tom de crítica ao meu desejo de ter um par de Purdeys. E fiquei na dúvida se o Dinheiro não estaria ele próprio contaminado, quer pela doutrina social da Igreja, quer por algumas reminiscências de Marx, se não do “Capital”, que só o Louçã deve ter lido até ao fim, talvez, quem sabe, dos “Manuscritos de 1844”, que falam também da alienação do capitalista.
– Quanto mais tem, menos é, citei eu, de memória3 para atazanar o Dinheiro.
Mas ele riu.
Tretas. O velho enganou-se. Qual alienação qual carapuça. Abre os olhos, rapaz, olha para o mundo à tua volta, o capitalismo ganhou, quem é e quem pode é quem tem.
Resolvi então provocá-lo com a repugnância que o General De Gaulle, que não era propriamente um comunista, tinha pelo dinheiro.
-Nem sequer lhe tocava, o seu barbeiro conta que ele lhe entregava a quantia devida dentro de um envelope, não queria sujar as mãos a mexer em notas ou moedas.
-Presunção de um aristocrata que gostava do poder e se julgava o salvador de França, uma espécie de reencarnação masculina de Joana d’Arc, comentou o Dinheiro, visivelmente incomodado. E sem conseguir conter-se:
-Mas o futuro já não passa por Colombey-les-Deux-Eglises, a França não pode com uma gata pelo rabo, o futuro está na América.
-Julguei que o capital não tinha pátria4.
– A tua colega Natália Correia dizia que o dinheiro é um mistério, retorquiu enigmaticamente.
– Como a poesia.
– Mais ou menos, só que a poesia não dá para o que tu sabes.
E apontou, o filho da mãe, as duas Purdeys, que mais uma vez ficaram no tinteiro5.
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Ó Belial tenho uma dúvida… olvidaste a medicação ou o vibrador ficou sem pilhas?
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os camaradas ´vão alegremente para a bancarrota
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Simão: beija-me a mão.
Tomé: beija-me o pé
Simão Simões: beija-me os c…
Rapaz, isto é só para adultos.
Vai acabar o secundário – e volta pro “colégio”…
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