o ópio dos intelectuais
O único texto de Ludwig von Mises traduzido e publicado em Portugal foi o seu célebre artigo de 1926 Interventionismus, publicado em Coimbra, no ano de 1944, com tradução e prefácio do Professor José Joaquim Teixeira Ribeiro, já então professor catedrático de Ciências Jurídico-Económicas da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
No prefácio da edição portuguesa, Teixeira Ribeiro, que contactara Mises para obter a necessária autorização para a publicação do artigo («queremos agradecer a boa vontade com que prontamente acedeu a dar-nos a dar-nos a honra desta tradução»), escreveu algumas coisas merecedoras de referência:
«Este artigo foi publicado pela primeira vez em 1926 (…) e nêle se condensa a crítica mais séria que, do lado liberal, até hoje se moveu à intervenção na vida económica. (…)
Assim: vão corridos 18 anos, entretanto inúmeras políticas económicas se tentaram, poucas com relativo êxito, quasi todas com nítido fracasso – e o Intervencionismus mantém em muitas das suas páginas uma actualidade impressionante: ainda agora, quem quiser defender a intervenção de qualquer Govêrno ou de quaisquer organismos oficiais na economia, há-de afastar primeiro, e um a um, os argumentos de von Mises, ou sujeitar-se – caso contrário – às consequências por êle lucidamente entrevistas (…)».
Vale a pena lembrar que, em 1944, quando Teixeira Ribeiro escreve estas sábias palavras, já o mundo conhecera a aplicação prática de muitas doutrinas políticas e económicas, cujas «políticas económicas» Teixeira Ribeiro considerava de «nítido fracasso» ou de «êxito relativo», como o socialismo bolchevista russo (com o qual, de resto, se inicia o artigo de Mises), o New Deal, o Corporativismo fascista italiano, o Nacional-Socialismo, etc..
O que é mais interessante constatar é que o mesmo Teixeira Ribeiro que escreveu estas tão elogiosas palavras para com as ideias de Mises foi, trinta anos depois, vice-primeiro ministro do V Governo-Provisório, governo de extrema-esquerda chefiado por Vasco Gonçalves. Dá que pensar, não dá?
a tradução das obras devia ser feita por jerónimo de sousa
por incumbência do tó syrisa
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Então não dá?!
http://www.spiegel.de/international/germany/new-book-suggests-angela-merkel-was-closer-to-communism-than-thought-a-899768.html
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2328536/Angela-Merkel-Communist-links-new-image-uniform-released.html
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/49513cf0-bbe8-11e2-a4b4-00144feab7de.html#axzz3SW2IuTEr
http://www.foreignaffairs.com/articles/139410/marci-shore/the-banality-of-merkel
É a vida!
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Que saudades do Prof. Salazar….
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Tem problemas com a figura de Salazar? Qual é o problema de encararmos o professor de Coimbra? Qual é o problema de revermos o Estado Novo sem preconceitos ideológicos, de rever a verdade histórica tal como está documentada, e de fazer a sua devida contextualização? Qual é o problema de divulgar os textos e entrevistas do Professor?
A Esquerda é tão estúpida que acena com o fantasma e mata a discussão com o chavão «fássismo», e não percebe que a ausência de luto e de discussão sábia da ditadura é a maior ameaça que pode haver para a liberdade que trazem na boca.
Não há Esquerda mais imbecil, burra, estúpida, reles, corrupta, invejosa, mesquinha, imoral, em toda a Europa Ocidental, que a Esquerda portuguesa.
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Percebeu MAL!
Não tenho prooblemas nenhuns.
Muito pelo contrário:
Nem que fosse preciso uma coligação á grega.
Tudo vale contra o ESTERCO de 40 anos.
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Você aparenta ser tão estúpido que nem percebe entrelinhas o que nos dá uma noção do asco decadente a que chegou certa “””””””””direita”””””””” (com MINÚSCULA) portuguesa.
O que eu acho do Estado Novo?!
Que foi demasiado moderado.
Agora volte para o “buraco” (da “direitolas de esterco prostituta e estrangeirada”) ou vá lamber o cú ao PPC.
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Sim, sim, com esse não havia Tsípras… já tinha à muito ido dar uma voltinha até Chão Bom. Por cá, bem tentam e tentam…, mas não há satisfação!!
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rui.a
já agora por falar em Vasco Gonçalves….
” Dados do INE que são, aliás, um desmentido claro à declaração do primeiro-ministro de que a austeridade atingiu mais os ricos do que os pobres. «Com este Governo os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos», realçou Jorge Machado, que não escondeu a sua indignação por Passos Coelho ter dito que os dados de 2013 do INE «não reflectem a situação actual». «É um embuste, porque sabe muito bem que a realidade de 2014 e 2015 não é melhor, porque o que mudou, mudou para pior», acusou, antes de enumerar os principais factores que concorrem para esse agravamento sem precedentes da pobreza em Portugal, com raízes nas opções políticas dos PEC e da troika, sobretudo deste Governo PSD/CDS-PP: «os cortes nos salários, nas reformas, nas prestações sociais, o gigantesco aumento de impostos sobre quem trabalha e o ataque aos serviços públicos.»
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Ontem foi domingo , estava um dia jeitoso se bem que frio , os restaurantes estavam a abarrotar , a pobreza e fodida …
Talvez por ai pelo pardieiro a que chamas “zona balnear” , buraco infesto no meio de cu de judas, os “pobrezinhos” sejam mais comedicos quica ?
Citando um atrasado mental “Atina porra!”
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Hoje fui ao Norte Shopping, e estava a abarrotar… há largos anos que não via tanta gente no centro comercial fora da época natalícia…
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” Ontem foi domingo , estava um dia jeitoso se bem que frio , os restaurantes estavam a abarrotar ”
holonist,
Que Deus conserve os restaurantes e os Shoppings a Abarrotar porque no Barlavento Algavio nem de perto nem de loge. Se contares que a PAscoa está ai.-..
Quanto ao atrasado mental…o que ueers qu ete responda??? Se calhar tens razão… ” Dívida pública sobe para 128,7% em 2014 e fica acima da meta do Governo – BdP “
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e se ti atinasses com um pepino pelo traseiro acima cabrão
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Quem é este “Jorge Machado”? Mais um “sábio” comentador televisivo do turno da madrugada?
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Fui ao supermercado e estava cheio como nunca vi. Num dia qq fui ao Leroy Merlin e nem se podia andar lá, a seguir fui ao cinema e eram pessoas por todo o lado. Tinha apostado no aumento das pensões ou dos salários dos funcionários públicos. De forma tão repentina não sei o que mais pode ser. Com esses dois últimos comentários ainda fiquei mais intrigado.
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Eu confirmo. O leitão também estava bem frequentado e estamos no fim do mês. Mas, isto é consumo puro e duro, é a droga que não nos larga. Entendem? O próximo governo vai ter de recuperar novas medidas para travar o consumo, precisamos é de investimento e que não seja em rotundas, piscinas no deserto, ginásios para idosos, TGV, formação profissional falsa, subsídios à agricultura para não produzir , etc.
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Manuel , o problema e que sem dinheiro nao ha consumo , ora … se a pobreza e tanta , essa “narrativa” nao cola!
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Holonist: se a taxa de pobreza é 20%, o resto(80%) anda mais ou menos e gasta em consumo.
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Nao cola mais uma vez , portanto esses 20% de pobreza ( que sao um numero de tal maneira patetico porque se baseia nos valores das pensoes minimas para quem nunca teve carreira contribuitiva mas aos quais nao se validam os bens detidos… ) , 2 milhoes no total , andam por ai escondidos , mas os outros 8 milhoes e picos , para eles a crise nao existe e ja gastam como se nao fosse nada , para voces o mundo e binario , interessante!
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Ouro e liberdade econômica
por Alan Greenspan,
N. do T.: Antes de virar presidente do Banco Central americano em 1987 e renunciar a todos os seus ideias, Alan Greenspan era um famoso objetivista seguidor das teorias de Ayn Rand. Seu artigo a seguir, de 1966, é uma fantástica defesa do padrão-ouro, das mais completas e incitantes já escritas. É realmente lamentável que, assim que cheguem ao poder, pessoas idealistas abdiquem de suas crenças, vendam-se ao status quo e se curvem às delícias do poder. Como presidente do Fed, Greenspan fez exatamente o oposto do que sempre defendeu ao longo de sua vida em relação ao gerenciamento da oferta monetária de uma economia. Tal abdicação de ideais custou aos EUA sua maior recessão desde a Grande Depressão.
Embora defenda um sistema bancário de reservas fracionárias, lastreado em ouro, o texto o faz com argumentações sólidas, e reconhece que tal sistema é propenso a ciclos econômicos, embora em menor escala e intensidade que o atual sistema.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=939
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