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«não há rapazes maus»

25 Fevereiro, 2015
by

O «eduquês» socialista-rousseauneano acha que os alunos do ensino secundário nunca devem reprovar, e que quando isso sucede a culpa nunca é deles mas do «sistema» que não os educa como deve ser. Calaceiros e mandriões é coisa que não existe nesta mentalidade, e os alunos são todos iguais nas suas capacidades de aprendizagem. O facto é que não são, e foi devido a este igualitarismo que nivela tudo por baixo que a educação pública atingiu níveis desprezíveis, que atingem mesmo muitos dos seus professores, muitos deles também formados nesta mentalidade que exalta a mediocridade e condena o mérito. Daí que se tenha aproveitado este relatório de David Justino, onde se refere que se reprova muito no ensino público português, para se atacarem as avaliações. ou melhor, as «retenções», vocábulo utilizado para não se ferirem as suscetibilidades dos nossos «bons selvagens», defendendo, no fim de contas, que se acabe com elas. Ou seja, para resolver um mal acaba-se com o medicamento. Nem mais!

30 comentários leave one →
  1. fado alexandrino's avatar
    25 Fevereiro, 2015 21:33

    Estou do lado do técnico.
    Dei aqui modesta solução.

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    • Luís Marques's avatar
      Luís Marques permalink
      25 Fevereiro, 2015 23:34

      Eh, eh, muito bom, vou ver se consigo copiar e colocar na minha página de facebook, omitindo a origem. Agora a sério, vou copiar e fazer menção ao autor em letras minúsculas.

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      26 Fevereiro, 2015 00:25

      Boa fado. Penso que devem querer com os facilitismos no ensino fazer uma mão de obra iletrada e que compita com os milhares que atravessam o mediterrâneo. Querem estas teorias para os filhos dos outros.

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  2. PiErre's avatar
    PiErre permalink
    25 Fevereiro, 2015 22:06

    “UM ESPECTRO RONDA A EUROPA – o espectro do comunismo.”
    .
    Já não se limita a rondar. Já está instalado e bem instalado em tudo que são instituições, em toda a vida pública e privada. Já faz tudo quanto quer e quem se lhes opuser arrisca-se a ser ostracizado, no mínimo. É o grande crime daqueles que acreditam nas “virtudes” da democracia. Mas quais virtudes? Onde é que elas estão, senão na imaginação delirante dos seus defensores e dos seus crentes?

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    • Me's avatar
      25 Fevereiro, 2015 23:39

      antes comunismo a serio que este disfarçado :propriedade privada ? onde ? pagamos uma renda absurda ao estado pelo que conseguimos com custo comprar. nao temos a propriedade , temos apenas responsabilidades financeiras. esta bem instalado o comunismo dos donos do estado , pois esta.

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  3. nevermindthesocialmedia's avatar
    25 Fevereiro, 2015 22:28

    Retenho esta conclusão sobre as “retenções” presente no referido relatório “medida extremamente dispendiosa, quer em termos de perda de tempo e de motivação, quer economicamente” .Caro R.A., já nem um mal é, mas apenas uma perda de tempo. Bovinidade 1 – Competência, mérito e trabalho 0

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  4. JJ's avatar
    25 Fevereiro, 2015 22:39

    As mesmas cabeças que imaginam estas bestialidades são as que encaram com a maior naturalidade que existam vários escalões ou divisões (ou lá que porcaria é) de futebol…

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  5. Eduardo's avatar
    Eduardo permalink
    25 Fevereiro, 2015 22:46

    David Justino já foi um rapaz mau… agora está a querer ser um rapaz bom.
    Interrogativo e interessante

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  6. Procópio's avatar
    Procópio permalink
    25 Fevereiro, 2015 23:22

    PiErre levanta o véu.
    Permita-me mais um passo em frente.
    Parece que muita gente anda distraída, não entende o que se passa com a “educação” que vai fazer da maior parte dos filhos e filhas escravos modernos. “Tem pai que é cego!”

    Gramsci dizia que se o Comunismo obtivesse a “mestria da consciência humana”, os campos de trabalho forçado estalinistas seriam desnecessários.

    Para Gramsci, o domínio da consciência do povão seria obtido se controlando as instituições culturais – as igrejas, a educação, os jornais, as revistas, os média electrónicos, a literatura séria, a música, as artes visuais, e assim por diante. Ao obter essa “hegemonia cultural” controlam-se o pensamento e a imaginação dos pacóvios.
    As pessoas desprevenidas irão “amar a sua servidão” sem sequer se aperceberem da armadilha. É exatamente isto que está a acontecer à nossa frente.

    Gramsci descreveu as etapas para o processo. Os líderes dos nossos professores, sempre os mesmos para não haver “desvios” têm feito um trabalho meritório:

    A primeira fase é a debilitação dos elementos da cultura tradicional:

    1. As igrejas colocam ênfase na “justiça social” e no igualitarismo, e onde as doutrinas milenares e os ensinamentos morais são “modernizados” ou reduzidos até ao ponto da irrelevância;

    2. A educação genuína é substituída por currículos escolares “embrutecidos” e “politicamente corretos”, e os padrões académicos são reduzidos de um modo dramático;

    3. Os órgãos de informação são moldados de modo a serem instrumentos de manipulação em massa, e instrumentos de assédio e descrédito das instituições tradicionais e dos seus porta-vozes;

    4. A moralidade, a decência, e as virtudes do passado são ridicularizadas incessantemente;

    5. Os cidadãos decentes são caracterizados como falsos e os homens e mulheres virtuosos são classificados de hipócritas, convencidos e ignorantes.

    A cultura não é mais um suporte de apoio à herança nacional, os exemplos heróicos são apagados ou apresentados de modo deliberado como agressivos ou degenerados.
    Reparem como todos os verdadeiros vultos históricos foram substituídos por gente avulsa, em regra estrangeira, com características comuns.
    O casamento e a família são perpetuamente atacados e subvertidos. O casamento é caracterizado como uma conspiração dos homens como forma de perpetuar um sistema maligno de domínio sobre as mulheres e as crianças. A família é descrita como uma instituição perigosa centrada na violência e na exploração.
    Para Gramsci, a família patriarcal é precursora do fascismo, do Nazismo, e de todas as formas de perseguição racial.
    Eu sei, eu sei, o Ronaldo é medalha de ouro, mas por cá Gramsci é o campeão.

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    • m.'s avatar
      26 Fevereiro, 2015 12:44

      “O casamento é caracterizado como uma conspiração dos homens como forma de perpetuar um sistema maligno de domínio sobre as mulheres e as crianças.”

      Salvo quando se trata do casamento gay. Aí tem todas as virtudes de outrora.

      Também a familia tem virtudes inimagináveis – desde que as crianças apenas tenham dois pais ou duas mães.

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  7. manuel's avatar
    manuel permalink
    26 Fevereiro, 2015 00:20

    Este tema é tão absurdo que até parecem causas do bloco de esquerda para marcar agenda. Mas será que é para desviar a opinião pública dos nossos verdadeiros dramas? Quem anda a colocar isto na agenda? Não entendo.

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  8. Procópio's avatar
    Procópio permalink
    26 Fevereiro, 2015 00:48

    O tema é de flagrante atualidade.
    Até o David Justino se tornou politicamente correto.
    Onde teria ele posto os filhos a estudar?
    E os netos, que escolas frequentam?
    A hipocrisia campeia.
    Chega de hipocrisia.

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  9. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    26 Fevereiro, 2015 01:13

    Ideologia Neo-Comunista. Justino é só mais um de uma longa lista.

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  10. Bolota's avatar
    Bolota permalink
    26 Fevereiro, 2015 09:15

    rui.a.

    Já agora por bom rapazes, o que terá Barroso a dizer depois de tão importante , depois de colocar a europa onde colocou???

    ” Durão Barroso pede 75 mil € para falar
    Cumpridos os dois mandatos na Comissão Europeia, Durão Barroso entrou na bolsa de conferencistas internacionais a preço de estrela. “

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  11. PiErre's avatar
    PiErre permalink
    26 Fevereiro, 2015 10:21

    O que pretende o Gramsismo?

    “Já o gramscismo procura implantar o marxismo com os ativistas comunistas se infiltrando nos meios jornalisticos, na mídia, na religião, na política, nos meios educacionais reescrevendo a História e contando no lugar dela uma história mentirosa para o povo pensar que o comunismo sempre foi apoiado pelo povo. que eles, coitadinhos, foram sempre perseguidos pela direita, que eles adoram de paixão os pobres e os trabalhadores. ”

    Em suma: estamos tramados. O gramcismo é mil vezes pior que a Peste Negra.

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  12. João Pimentel Ferreira's avatar
    26 Fevereiro, 2015 11:57

    Nunca fui favorável ao ensino divisional em função das notas dos alunos, como existia em Inglaterra, com três níveis de escolas em função das avaliações; pois esse tipo de sistema promove a “guetização escolar” e a ostracização, acentuando ainda mais as desigualdades. O próprio sistema já se encarrega de ostracizar quando alguém entra para a universidade e outro não, ou quando alguém abandona o ensino e outro não.

    No tempo do Estado Novo, quando exisita segundo dito por muitos “um ensino de excelência”, pobres e ricos frequentavam a mesma escola e as mesmas turmas, mas o rico ia para o Liceu e o pobre ficava pela quarta classe. O problema do nosso Ensino está na falta de rigor e na façta de apoio extra público aos alunos com mais dificuldades, e coisas tão simples como fazer os TPC todos os dias fazem toda a diferença na aprendizagem diária do aluno. Experiência de um explicador de matemática.

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    • m.'s avatar
      26 Fevereiro, 2015 13:52

      O rico ia para o Liceu? Ia. Para liceus oficiais. Para onde ia, também, a classe média e a classe média baixa e média baixa-baixa. As propinas eram algumas dezenas de escudos – uns cêntimos – por ano. O problema punha-se mais para quem vivesse em terras onde não havia liceu.
      Mas em muitas cidades pequenas de província havia escolas industriais e comerciais – com ensino nocturno – que permitriam que muita gente tivesse uma profissão, de electricista a economista.
      Quanto ao ensino de excelência, havia liceus em Lisboa que tinham professores que podiam ser prémios nobel da literatura – basta lembrar Vergílio Ferreira.

      De resto, convém lembrar: nos últimos 40 anos a nossa posição relativa em relação a Espanha no que se refere à taxa de alfabetização não se alterou: continuamos 19 (dezanove) lugares abaixo, na lista de países.
      É um número que nos devia levar a reflectir – e muito – mas parece que estamos convencidos que estamos ombro a ombro com Espanha.

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    • João Pimentel Ferreira's avatar
      26 Fevereiro, 2015 16:57

      O problema do Ensino do Estado Novo, não é o Ensino per se, mas o facto de na altura o Ensino abranger muito poucos, em percentagem da população. Logo, qualquer comparação com a “excelência” do ensino antes e depois de Abril, é pura e total demagogia.

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      • m.'s avatar
        27 Fevereiro, 2015 00:06

        Devemos comparar a percentagem da população abrangida pelo ensino em Portugal na altuta com a dos outros países à época. Como era, por exemplo em Espanha em 1940?
        Qual o motivo pelo qual o fosso entre os doiss países não se atenuou?
        A Dinamarca dos fins do séc. XIX, muito comparável com Portugal em termos económicos, resolveu o problema do analfabetismo em pouco mais do que um decénio.
        A democracia portuguesa do séc. XX não o resolveu de 1974 a 2015. Isso é um facto que merece, por si, reflexão.
        Quanto à excelência – do ensino antes do 25 de Abril, podemos começar por fazer uns ditados entre alguém que tenha feito a 4ª classe em 1968 e um licenciado de agora e ver os resultados. Para além de tudo o que possa dizer, há, de facto, uma diferença de qualidade. Essa qualidade era possível de manter num universo de alunos maior? E uma questão. Para já, a dimimuição do nº de alunos parece não se estar a traduzir numa melhoria da qualidade da educação.
        Por mera curiosidade , aconselho-o a ver um exame de admissão para o equivalente do 7º ano do ensino a um colégio interno inglês (matemática, francês, latim e filosofia – ética) com um exame daqui.

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    • lucklucky's avatar
      lucklucky permalink
      26 Fevereiro, 2015 20:34

      Você é só um mero Marxista que quer impedir as crianças de desenvolverem as suas capacidades.

      Para isso com o o apoio inestimável do Ensino Igualitário(1) e os professores por todo o mundo dedicam-se com afinco a destruírem as crianças com mais capacidade.

      Você é um dos cúmplices deste Holocausto.

      Mas paga bem as consequências.

      (1) nada tem de Publico, se fosse Publico atendia ao que os clientes querem.

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  13. Almeida's avatar
    Almeida permalink
    26 Fevereiro, 2015 12:32

    O Rui a., como pessoa informada que é, podia esclarecer os leitores deste blogue que o sistema de avaliação referido, é usado com excelentes resultados, em vários países da Europa. Também podia orientar o seu raciocínio para responder a uma simples pergunta: “como se faz”? Por último, se o objectivo era criticar David Justino, motivos não faltam. Ele já foi ministro da Educação e faz parte daquele lote que “descobre a pólvora” quando já não tem “licença de uso e porte de arma”. Há muitos.

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    • manuel's avatar
      manuel permalink
      26 Fevereiro, 2015 12:51

      Penso que o David justino não é relevante nesta “causa”. O importante é que o ensino público está degradado, uma grande parte dos pais não querem saber e os filhos recusam-se a aprender. Os professores estão exaustos com a carga burocrática e a escola pública com estas “experiências” prepara-se para impedir a mobilidade social e perpetua a nomenclatura do regime, cujos filhos frequentam a escola privada, onde funciona um ensino sem experimentalismo e onde os inadaptados nem à portaria chegam.

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      • lucklucky's avatar
        lucklucky permalink
        26 Fevereiro, 2015 20:36

        Ainda não descobriu que a Escola Igualitária existe para escolher os dirigentes políticos?

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      • João.'s avatar
        João. permalink
        27 Fevereiro, 2015 07:18

        Se a escola não for igualitária não há como seleccionar os melhores. Como é que sabem que um é melhor aluno do que outro senão num contexto de igualdade. Quem for melhor entra para as melhores faculdades, consegue bolsas, etc. Vocês, burros demais para compreender o básico, nem sabem que fora do ensino igualitário não há critério para avaliar as diferenças que seja interior ao próprio ensino.

        Tolos do caraças.

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  14. m.'s avatar
    26 Fevereiro, 2015 12:54

    Mas, Rui a., o governo é marxista? Parece-me que não. E se não é, pertencendo-lhe o poder executivo – e aos deputados da maiorira que o apoiam, a representação dos eleitores – que, presume-se, tambem não são marxistas – nada há a temer.

    A não ser que haja difusas, da esquerda do PS até ao CDS (inclusivé), organizações – discretas, com certeza – que ninguém elege, mas que dominam efectivamente partidos e a vida portuguesa e que transforma em lei as ideias do Venerável irmão Rousseau, com o mesmo afâ que reserva às teorias ortográficas do Irmão Verney.

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    • lucklucky's avatar
      lucklucky permalink
      26 Fevereiro, 2015 20:43

      Este Governo tal como todos os anteriores são ferozmente Marxistas na Educação.

      O Igualitarismo é a função principal do Ensino, o objectivo principal nunca foi saber, aprender, nem sequer cada criança desenvolver-se à sua velocidade. Nunca isso interessou.

      O Objectivo da Educação falsamente chamada de Publica é a Igualdade.

      Por isso os com mais capacidades têm de se travados, por isso só existe um programa de ensino para todas as crianças. Nenhuma escola pode usar outro programa.

      A Educação é Totalitária.

      Diga-se que é bem melhor uma sistema educativo que não chumba que um que chumba.
      Quanto menos tempo as crianças passarem neste sistema iníquo melhor.

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  15. Inspector Jaap's avatar
    Inspector Jaap permalink
    26 Fevereiro, 2015 13:36

    Caro Rui: um único adjectivo para o seu verbete: NOTÁVEL; obrigado por ele e pelos muitos com que me (nos) tem presenteado; que lhe não feneça a pena.
    Cumpts

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  16. josegcmonteiro's avatar
    26 Fevereiro, 2015 16:21

    Com “boas” e graduadas condições de transmissão de conhecimentos, não haveria retenções.
    Portugal analfabeto é o que é, foi o que foi!…

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  17. Juromenha's avatar
    Juromenha permalink
    26 Fevereiro, 2015 19:23

    …” Em tempos lembrei humorsticamente que os diplomas fossem obrigatoriamente distribuídos á população pelas juntas de freguesia sem se pedir nada em troca. Ter ou não ter um diploma não é uma questão de saber,mas sim de estatuto social, e numa sociedade que se quer igualitária não se compreende que sejam exigidas condições para se ascender ao estatuto de privilegiado. Os analfabetos, dizia eu,tambèm têm direito ao diploma universitário. Pretender que é preciso trabalhar para alcançar um diploma é uma atitude “elitista”, portanto condenável. O direito ao diploma deveria estar inscrito na Constituição. Esta é a consequência lógica da “democratização do ensino” no segundo dos dois sentidos apresentados : democratizar o ensino é prescindir do saber, dispensar a aprendizagem”.

    António José Saraiva, “Cultura”, Difusão Cultural, 1993.

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