Após várias comissões parlamentares de inquérito a reputados gestores
27 Fevereiro, 2015
Estou em condições de me declarar apta a gerir qualquer colosso empresarial.
Ps. Ao contrário dos inquiridos não tenho formação na área da Gestão ou da Economia mas tenho excelente memória e sei sempre para onde foi o dinheiro pelo qual sou responsável. Pelo que tenho ouvido estas duas últimas características teriam bastado para evitar muita triste figura.
10 comentários
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Já somos dois…
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os deputados eleitos pela ‘isquerda’ não merecem mais.
consta que muitos amigos comeram no ges-bes
digo isto porque sou analfa
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A análise desta curiosa comissão “sobre os BESes” demonstra duas coisas.
Por um lado que não é atributo dos deputados de uma AR investigar os porquês da gestão/administração numa empresa privada, um banco ou não. Gestores e administradores de empresas privadas (bancos ou não) fazem as coisas “porque sim” ponto final, senhores deputados.
Seria curial que sim, investigassem as intervencionadas ….
Se os orgão reguladores e fiscalizadores oficiais do estado não operam eficientemente, foram os deputados que legislaram mal …. Erro, responsabilidade sua, deles, “deputados”.
Por outro lado os “deputados” que representam partidos do poder, e que estão informalmente demasiado próximos do banco e empresa em questão, não vão além do (demasiadamente caro neste pobre País) ritual.
Os outros, os “deputados” dos partidos fora do arco do poder, exibem nestas comissões, com mais ou menos qualidade, a sua impotência parlamentar. Só lhes resta colaborar a contra-gosto com um inconsequente teatro absurdo … se quizerem.
O resto seria um caso de polícia.
Ps. Até posso estar enganado…
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“tenho excelente memória e sei sempre para onde foi o dinheiro pelo qual sou responsável”
Isso é justamente o que a impossibilita de ser uma gestora numa empresa de dimensão significativa. O conselho de administração e mesmo os accionistas não procuram essas características em gestores, querem é quem lhes permita ganhar dinheiro a taxas elevadas e passar os prejuízos para outros (o estado serve bem).
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O pessoal, que tem sempre a mesa posta, fala muito, e bem, sobre tudo o que se passa neste país e, algumas vezes, com a distância alargada, sobre outros factos do mundo. A pimenta, numa certa parte do corpo dos outros, é uma alegria, para quem não tem sentimentos.
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É o problema de muitos gestores, nunca criaram numa empresa na vida, logo não sabem como é, entram sempre em comboios em andamento e navegam à vista.
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Este pessoal da gestão das empresas em Portugal tem um must, sem o qual nunca lá chega: antes, têm que lamber muitos cus ou lamber muito um cu ou “both”. Não precisam de ter qualquer formação específica nem competência para além desta.
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Se for pessoal político apadrinhado também se aplicam as lambidelas… O quê? Há excepções? Pois há: ou o gestor é o dono ou é uma ave rara que, no fundo, de vez em quando também tem que lamber…
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Desde que a TDT (digital terrestre) abriu-se à AR teve de usar todas as armas para combater a casa dos segredos.
Penso que estas audições já ultrapassaram as audiências dos reality shows da concorrência.
Sugiro que os próximos a ser ouvidos sejam:
Henrique Granadeiro, Bruxo de Valongo, Diogo Infante, RAP, Bruno de Carvalho, Zeze Camarinha, Judite de Sousa e o Grande Carrilho.
O Pinto de Sousa é escusado porque já estamos fartos de o ouvir.
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Agora compreendo o Bava numa anterior audiência em que falou dos programas da PT, e um dos mais elogiados foi um dedicado às crianças (Diggs ou Biggs ou Viggs).
O homem tem mesmo paciência para aturar miúdos.
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