Quem são os eleitores das “candidaturas cidadãs”?
Os resultados das eleições para as comunidades autónomas (com excepção da Catalunha, Galiza, País Basco e Andaluzia) e municipais em Espanha foram históricos por várias razões. O PP perdeu quase 2,5 milhões de votos, mantendo-se, porém, como o partido mais votados. O PSOE, por sua vez, perdeu cerca de 700.000 mil eleitores, face às eleições de 2011.
Estas perdas (cerca de 13% do total de eleitores) mais do que justificam os resultados das chamadas candidaturas “ciudadanas“, apoiadas pelos novos partido Podemos e Ciudadanos, demonstrando um genuíno descontentamento com os partidos do arco do poder.
Ao mesmo tempo, porém, os resultados globais demonstram o falhanço de todas as candidaturas em atrair para o sistema eleitoral os abstencionistas. Com efeito, a abstenção subiu de 33,77% para mais de 35% (mais 500 mil abstencionistas, apesar de o número de eleitores se ter reduzido em mais de 300.000). Não sendo possível verificar se quem se absteve em 2011 repetiu a abstenção em 2015, parece, contudo, razoável concluir-se que o crescimento dos novos partidos e movimentos se fez (quase) exclusivamente à custa do eleitorado dos grandes partidos tradicionais e que os novos discursos e atitudes das “candidaturas cidadãs” são também incapazes de chegar a mais de um terço da população.
BLASFÉMIAS 
Será porque “os novos discursos e atitudes das “candidaturas cidadãs”” não são mais do que discursos e atitudes “requentadas” de partidos que não representam mais do que uma pequena franja da população, muitas vezes até apresentados por pessoas que sairam desses partidos?
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Do PSOE para o Podemos. Do PP para o Ciudadanos.
Os espanhóis estão fartos da corrupção e do compadrio.
Em Espanha os partidos do arco do poder apoiam interesses corporativistas em prejuízo dos interesses da maioria dos espanhóis. Especialmente as gerações mais jovens estão fartas. Um caso recente que gerou revolta foi o fim da Google News Espanha. Mas há outros.
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“Em Espanha os partidos do arco do poder apoiam interesses corporativistas em prejuízo dos interesses da maioria (…)”.
Só em Espanha?
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Tende medo: muito medo, que a Europa esteja a tornar-se uma amerdaca latrina.
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Foi terrível, ganharam apenas 11 das 13 eleições, ganharam Madrid, Valência e Sevilha, cidades relativamente pequenas comparadas com Londres, e ainda Zaragoza.
Perderam Barcelona onde nunca ganharam.
Por seu lado o PSAOE ganhou Sevilha, outro pequeno burgo.
Em conjunto PP e PSOE têm 52,06%.
Uma derrota estrondosa.
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Enquanto a União Europeia desorientada se dilacera e automutila, entretida a lamber o umbigo cheio de jansenismos e lupanares de pensamento,
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com Podemos Ciudadanos Arcos do Poder Austeridades e birras inteletualoides ‘NãoTeDouOdinheiro enquando NãoFizeresIstoEaquilo’ como na Grecia que obviamente ninguém vai expulsar do Euro, é só treta,
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a China vem lá do Pacifico passear-se tranquilamente no que parece que era o ‘Mare Nostrum’ estando-se nas tintas para a União Europeia, para o Euro, para os Boches e para os Frogs (os Beefs é mais com o Mar do Norte embora tenham o calhau de Gibraltar):
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= China Holds Naval Exercises in Mediterranean Trade Chokepoint
http://www.theepochtimes.com/n3/1363468-china-holds-naval-exercises-in-mediterranean-trade-chokepoint/
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Nada contra os Chineses, quem não sabe guardar a casa mesmo largando a canzoada que só ladra …..
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Entretanto também a ver com o ‘Mare’ que era ‘Nostrum’ hoje inundado de emigrantes islâmicos e não só …….. parece que estes andam a libertar a rapaziada da AlQ no Yemen; pelo menos é o que estes juram a pés juntos.
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=Source: Saudi Arabia Releasing Al-Qaeda Prisoners for Yemen Mission
http://english.farsnews.com/newstext.aspx?nn=13940229000417
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não interessa quem são os leitores…
interessam os resultados… e a banhada que levaram os do costume…
e vamos aguardar pelo resultado das negociações/alianças.
e lá mais para o fim do ano, teremos nova banhada…
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Não perspectivo grande “e nova banhada” no final do ano, porque será entre o Outono e o Inverno.
Se o insider estiver a pensar nos banhistas de fim de ano em Carcavelos, “temos, deixe cá ver é só fazer as contas… “É isso: dá só 134. É pouco”.
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Afinal, PuDEMOS!
E, tendo em conta que a mobilidade do eleitorado é menor em eleições locais, PODEreMOS muito mais daqui a seis meses.
Oxalá!
Nota: Quanto à manutenção da abstenção, adianto uma outra explicação possível – os abstencionistas esperam propostas de mudança ainda mais radicais.
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“They talked the talk”, agora têm 6/7 meses para ” walk the walk”.
E é aí que a coisa se vai decidir – e, pelo exemplo andaluz, as soluções não estão aí à mão de semear.
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Isto só prova, mais uma vez, que essa coisa da democracia não passa de um colossal embuste, desde sempre.
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Como sempre os comunista tiveram uma grande vitória!
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