assim não vão lá
Convencidos de que bastará lembrarem aos portugueses que evitaram a bancarrota do país e as consequências que daí adviriam e que se vêem agora pela Grécia, os partidos do governo e os seus dois líderes têm insistido numa comunicação eminentemente técnica e económica, em vez de política. Ora, não só a memória dos povos é coisa curta, como verdadeiramente os portugueses não têm qualquer recordação de uma bancarrota visível, porque a precipitação da demissão do governo Sócrates a conseguiu evitar no último instante. Do que a maior parte dos portugueses efectivamente se recorda é que o seu rendimento e as suas pensões eram superiores no tempo do governo do PS, e que foi o actual governo quem as reduziu. Lembram-se, ainda, de uma coisa vaga que era o PEC IV, que até à prisão de Sócrates o PS oficial ladainhava como panaceia salvadora do país, que teria evitado a troika e os sacrifícios subsequentes, caso a desmedida ambição do PSD e de Passos pelo poder não tivessem precipitado os acontecimentos. Em política, os eleitorados só se se costumam recordar do que eles julgam que lhes convém e, no caso, só interessam os resultados inevitáveis de políticas anteriores que eles não estão interessados em recordar. Tão-pouco querem saber que António Costa foi, durante anos, o número 2 do PS de Sócrates, e se também teve, ou não, responsabilidades no que aconteceu ao país.
Por conseguinte, ou muda o discurso da coligação, de Passos e Portas, diríamos, para um discurso que seja essencialmente político e menos técnico, ou o PS ganhará inequivocamente as próximas eleições.
BLASFÉMIAS 
Está a gozar, Rui?
80% dos eleitores indecisos votam com a carteira. Se não for este valor, andará lá perto. E, portanto, é nas questões económicas que se ganham e perdem eleições. Olhe o que ocorreu no UK.
Nesta altura do campeonato conta sobretudo as questões económicos, as perspectivas de futuro e o risco de “voltar atrás” e não ideologia política. Que já terá sido ou vincada muito antes. Agora não. Agora é o “bolso de todos nós” que vai decidir as eleições. 😉
Estamos a cerca de 70 dias das eleições e agora é tempo de recolger indecisos, pois os “adeptos” já estão com a equipa. 🙂
Já agora. Parece que as sondagens que os gajos da coligação mandam fazer já os coloca muito acima do PS. Portanto, o discurso político do governo está correcto e surtir efeitos.
Não estou nada de acordo consigo. Politicamente o jogo agora é ganhar as eleições com maioria absoluta e ela só se consegue apelando ao voto útil dos indecisos e mostrando “obra feita” e “caos se votarem na oposição”. 😉
GostarGostar
Pois votam. Só que as «questões económicas», no nosso caso, beneficiam o PS, porque a maior parte da malta não as sentiu no governo Sócrates e só as sentiu depois. Mais: toda a estratégia do PS (inteligente, por sinal) afirma que a vinda da troika era evitável, caso o PEC IV tivesse sido aprovado. Ou seja, como não houve bancarrota nos bolsos do eleitorado, estes – os bolsos – só a sentiram no governo de Passos. Pelo que, ou isto é muito bem explicado, ou o eleitorado continuará convencido de que os sacrifícios eram evitáveis. Chama-se a isto «ter ido para além da troika»… E as explicações têm que ser políticas, sendo muito claro nas responsabilidades do PS no estado do país, E isso não está a acontecer.
GostarGostar
Compreendo bem o seu ponto. Mas há um senão. Não passa na comunicação social, que é controlada pelo PS. Dizem que “o governo anterior já foi julgado” e, portanto, não deve ser noticia.
Não tenho visto a propaganda da coligação mas li algures que os tipos estão a martelar na questão dos números de empregos criados, em contraposição ao que sucedeu no governo de Sócrates. Sendo assim, estão a fazer aquilo que Vc. “pede” mas de uma forma “polémica”, porque a imprensa acha que tira votos ao governo, quando na prática acaba é por passar a mensagem que os gajos querem dar: “no tempo do Sócrates (do actual líder socialista) tudo correu mal e nós consertamos o país e está a dar resultados.” 😉
Se tiver tempo, hoje, vou ver se acompanho a propaganda da coligação e se confirmo que é isso que eles etsão a fazer. Se for, é uma forma inteligente de usar a má vontade da imprensa para passarem a mensagem que o governo quer fazer passar. Eles têm que passar por cima da imprensa e dos interesses ligados a agências de comunicação que barram a mensagem governamental.
E repare que, nas tais questões políticas, o Parodiante de Lisboa tem razão, ao atacar o Cavaco, mas acaba por perder votos, já que se mostra instável e irritadiço quando deveria mostrar serenidade, confiança e liderar um projecto de futuro. Na prática, o tipo fala de questões políticas de fundo (e que eu até concordo com ele) mas o timing é um completo desastre, em termos de comunicação, a cerca de 2 meses das Legislativas.
Já agora. As sondagens mostram que o discurso deles funciona e muito bem. Portanto, quando os resultados já se manifestam nas sondagens (que estão quase sempre enviesadas a favor do PS), então é porque a mensagem dos gajos da coligação está correcta. 😉
Contra factos.. 🙂
GostarGostar
A intervenção de anti-comuna e o post são excelentes.
O ponto importante é a colagem que os jornaleiros e os comentadores (na esmagadora maioria) fazem ao PS.
Maria Elisa hoje afirma-se “Estou disponível para o que António Costa quiser” e outros pensam o mesmo mas têm mais vergonha.
A prestação de Passos ontem foi cristalina e irrepreensível mas “as redes sociais” chumbaram-na.
Quando chegar a verdadeira campanha Passos tem que atacar resolutamente o boi e chamá-lo pelo nome.
Não pode haver paninhos quentes e num futuro debate a dois ele tem que desmontar toda a tralha socrática que está agarrada a Costa como uma lapa.
GostarGostar
Rui, ninguém acredita nessa tese estafada do pec 4. Se eles retomarem essa narrativa e fizerem dela tema de campanha, aí é a morte deles e o governo arrisca-se a ganhar com folga. Mas eles não são tolos a esse ponto.
GostarGostar
“O ponto importante é a colagem que os jornaleiros e os comentadores (na esmagadora maioria) fazem ao PS.”
Não há colagem nenhuma , é a mesma massa, eles “jornalistas” só têm aquele emprego porque são de esquerda.
GostarGostar
Rui A.,
A estratégia do PS pode ser inteligente no sentido de defender algo que não é passível de confirmar nem de desmentir (excepto pelo senso comum, que é tudo menos comum) uma vez que não aconteceu.
Mas todo o discurso do PS e em particular de António Costa é absolutamente aberrante. Na campanha para as legislativas, a coligação PSD-CDS só tem que confrontar o PS com as suas próprias palavras. A comunicação social está do lado do PS mas vai ter que cobrir a campanha. Desde que quem fale pela coligação PSD-CDS mantenha um tom civilizado e resista a responder à peixeirada, que é cada vez mais evidente, poderá ganhar muitos votos ao eleitorado flutuante. No entanto, tenho que concordar que o ponto mais fraco do Governo é precisamente na comunicação e não é expectável que melhorem muito agora na recta final.
Desfilei-me do PSD há menos de um ano e, na altura, decidi que não iria votar nesse partido. Mas António Costa, Ferro Rodrigues, João Galamba e restante quadrilha (termo deliberado) têm-se esforçado por me assustar o suficiente para mudar de ideias. Estou convencido que há muitos mais a enfrentar o mesmo dilema que eu.
GostarGostar
Anti-Comuna, este discurso prudente e sensato não vai chegar. É preciso uma ideia mobilizadora (a economia está a voltar a crescer, as empresas estão a investir de novo em Portugal, as exportações estão a subir e com isto o emprego aumentará, as receitas do Estado aumentarão por efeito desses dosi factores, o que permitirá a médio prazo diminuir significativamente os impostos). Este deve ser o discurso recorrente do Governo daqui para a frente, senão não vão lá. Paralelamente, devem ter uma duas medidas fortes no programa que sejam muito impactantes sob o ponto de vista da opinião pública. Uma delas seria a eliminacao de parte substancial da sobretaxa (hoje vamos ter dados que permitem concluir que o Governo pode devolver para o ano mais de 1,5%). Até aqui este discurso chegou e foi apropriado. Daqui para a frente, tem que mudar e ser impactante no sentido que expus.
GostarGostar
É cedo para chamar os bois pelos nome.
Entretanto o PS vai construindo uma teia de inconsequências que fazem bem o trabalho dos opositores.
E talvez o Marquês ainda vá arrebanhar mais uns tantos da canalha socrática.
GostarGostar
O Marques é o trunfo decisivo .ë preciso utilizalo! (Rui Rio usa o trunfo quase na perfeição…) Olavo nunca poupou o Serra (forum de SP) ; Mcain tb nao aproveitou o caso do pastor Jeremiah Wright
GostarGostar
Não se preocupe. Quem estiver em transumância do PSD para o PS voltará a inverter o voto, num desespero que em 2011 não existia porque as pessoas não faziam (e muitas ainda não fazem) ideia da gravidade dos nossos problemas estruturais, que são iguais aos da República Democrática de Eduardo dos Santos. Essa é a grande vantagem de uma opção PS – da próxima vez vai haver mesmo reforma e vai entrar-lhes pelo rabo acima, como na Grécia. É por isso que muita gente (incluindo classes mais baixas dos arredores) vai votar a pensar que mais vale ficar como estamos do que dar um tiro no escuro. Por mim, vou ajudar o doutor Costa a acabar com dignidade o sonho de viajar até ao Palácio de Belém à custa do futuro do meu país. Nem me passa pela cabeça que uma pessoa que fez o que fez a José Seguro, e como fez, possa ser eleito para gerir ou representar o que é público.
GostarGostar
Outra coisa que será muito curiosa para mim, será verificar se uma região como a do Norte e especialmente a do Porto, vai votar maioritariamente num partido que ao abrigo da treta do princípio da difusão lhes surripiou milhares de milhões de euros do QREN destinados à região pobre, para os estourar na capital. É que ainda por cima, depois andam por aí a fazer discursos sobre intenções de ajudar as regiões mais carenciadas. E ninguém os manda à merda!
GostarGostar
As classes mais baixas não estão assim tão preocupadas com a bancarrota.Quem está preocupado com a bancarrota são os que,excluídos da sua contribuição para a crise,pois,como é sabido,só tocou a uns quantos,estão,agora,a fazer disparar a importação das grandes marcas! Ou não?Que se lixem as eleições,alguém dizia! para quê,essa preocupação agora?
GostarGostar
“A prestação de Passos ontem foi cristalina e irrepreensível mas “as redes sociais” chumbaram-na.”
Eu ando a ver alguns videos da tal prestação televisiva do Passos Coelho. E este naco chega para vincar aquilo que eu penso. Indirectamente é possível responsabilizar o PS pelo estado a que chegou o país, antes deste governo ter tomado conta dele. E sim, a prestação do Passos Coelho tem nota máxima. Vejam o video, na noticia do Público:
http://tinyurl.com/nedhxr3
Se nalgumas redes sociais não gostam disso, eu compreendo problema deles. Os pseudo-iluminados da nossa praça estão a apanhar bonés e não compreendem como é possível ter ultrapassado o Parodiante de Lisboa, após quatro anos de austeridade. lol
Estes pseudo-iluminados não gostam deste tipo de prestações televisivas mas conquistam milhares e milhares de votos. É ver bem o video. Só nete naco televisivo, o Passos Coelho ganhou mais uns bons milhares de votos. 😉
Veremos se em Outubro estes pseudo-iluminados não ficam, outra vez, com dor de corno. 🙂
GostarGostar
Obrigado.
É preciso perceber que as chamadas “redes sociais” de sociais não têm nada e de rede têm muito.
Há equipas muito disciplinadas nos partidos que se encarregam de debitar centenas de comentários a favor e contra, claro está, de todas personagens que podem ter alguma importância.
Ganha quem for mais disciplinado e fanático.
Nisso a esquerda ainda tem muito a ensinar.
GostarGostar
“Há equipas muito disciplinadas nos partidos que se encarregam de debitar centenas de comentários a favor e contra, claro está, de todas personagens que podem ter alguma importância.”
Exactamente. Vc. toca mesmo fundo na ferida. Há, nestas alturas, partidos políticos que contratam estes “serviços”. Quase todos os partidos o fazem. Daí que muita desta gente que opina não passam de caixas de ressonância dos partidos políticos.
Depois há um outro tipo de gente que pulula nas redes sociais que são os famosos treinadores de bancada. Esta gente que antigamente abancava junto das obras a criticar tudo e todos, desde o engenheiro que projectava ou liderava a obra ao operário que abre uma vala ou um maquinista que manobra a máquina, agora anda nas redes sociais. Percebem de tudo, desde futebol, medicina, ciência, jurispridência, etc. e têm sempre o dedo apontado a quem faz alguma coisa neste país. Estes treinadores de bancada são tipo Jorge Gabriel. Na televisão ou na internet são os maiores, depois quando são eles que têm que tomar decisões ou fazer, aí deixam muito a desejar. E passam eles a serem vítimas das críticas alheias. 😉
E, claro, há a chamada rede social a sério. Não engajada a partidos mas que não quer dizer que sejam independentes. Quase ninguém nesta vida é independente quando opina. Como dizem por aí, há sempre alguém a tentar vender alguma coisa a outros. Todos nós somos assim. Até eu. Não me faço de sonso ou santinho. Mas há quem tente mesmo opinar com seriedade e até algum conhecimento de causa, de assuntos que domina e podem ajudar, a quem os lê, a formar opiniões ou até mesmo a avaliar a chamada vida pública.
Engraçado que acabei por ver uma série de videos sobre a prestação televisiva do Passos Coelho e, estou quase como a Helena Matos. Aquilo foi mesmo uma espécie de comicio do Passos Coelho, que cilindrou tudo e todos. Bem preparado, com as respostas na ponta da língua, a fugir para a venda da sua “obra feita”, a reconquistar as simpatias do eleitorado. Escusado será dizer que aquilo foi para um tipo de público ligeiramente diferente daquele que mais frequenta a internet e até as redes sociais. Mas terá sido eficaz. E, eleitoralmente, lá está aquilo que a Helena referia, terá sido uma grande manobra de marketing político, permitido a um político que é rato e muito calejado, a vender o seu peixe.
Não me espanta que os gajos estejam a subir muito nas sondagens. Enquanto que a oposição desapareceu e anda entretida com “politiquices”, o Passos Coelho, como um verdadeiro profissional da política que é, vai reganhando a confiança do país. E vai mostrando o seu “lado humano” e simpático, que nestas alturas fica sempre bem e dá votos.
Aí só tenho que reforçar a opinião que já tinha antes. O Passos Coelho está a fazer o seu papel de uma forma inexcedível. E, como as sondagens lhes são, a eles da coligação, mais simpáticas, ele já ensaia o pedido de uma maioria absoluta. Como não surge nas sondagens publicadas ainda muito destacado, diz que uma maioria absoluta é essencial mesmo que para o PS. Portanto, ele já vai jogando para a opinião pública aquilo que deseja e espera que daqui a uns dias ou semanas, já seja publico de todos. A coligação vai ganhar as eleições e agora luta por uma maioria absoluta.
Já o Parodiante de Lisboa anda aos zigue-zagues. Ora pede maiorias absolutas ora critica o Cavaco quando este condiciona as eleições com a exigência de maiorias claras parlamentares. Ou seja, o Parodiante de Lisboa foi apanhado em falso pela sua própria entourage. Como pedia uma maioria absoluta, julgando que a sua liderança nas sondagens era intocável, acaba por cair no erro de apelar a uma maioria absoluta para a… Coligação. E, ao mesmo tempo, dá o dito por não dito, quando o que ele pede para o PS é confirmado pelo Cavaco. Só que desta vez ele ache que o Cavaco pede para o PSD. lol
As redes sociais valem o que valem. Mas só contam mesmo quando os indecisos ou “apartidários” emitem opinião ao longo do tempo e não agora, que surgidos do nada, desatam a comentar as prestações políticas dos vários partidos e líderes polítics. Por exemplo, se o Fado Alexandrino ou o anti-comuna tivessem caído agora de pára-quedas, que credibilidade tinham as nossas palavras? Pouca credibilidade. Porque quem anda na net não é tão ingénuo como muitos propagandistas julgam. Até o Abrantes não consegue influenciar a opinião públicada na internet mas apenas o seu próprio partido. lol
Pelo que vi dos videos, o Passos Coelho deve já estar perto da maioria absoluta. Aposto que ele deve estar lá perto ou já com uma maioria absoluta em sondagens não publicadas. E com o à vontade com que cilindrou a oposição no tal “comicio”… 😉
GostarGostar
Repare anti-comuna que o Cavaco com falou em maioria absoluta, apenas em governos com apoio parlamentar maioritário. Quem agora vem falar em maiorias são os líderes partidários, o Passos pondo que questão muito bem, o Costa mostrando receio.
O amigo tem razão, a malta do PS anda desorientada e tudo lhe tem corrido mal, ultimamente: falaram na reestruturação da dívida e tiveram que se calar; apoiaram o governo grego do Tsipras e foi o que se viu; falaram em reduzir a TSU a cargo dos trabalhadores e toda a gente sabe que a SS será insustentável se não forem encontradas outras formas de financiamento ou se não for reduzido o valor das prestações sociais; etc., etc..
Além disso, muita gente considera que o Costa foi um traidor para o Seguro e o facto de ter sido número dois do Sócrates não ajuda nada, pelo contrário.
Quem diria que o Passos chegava a esta altura a sonhar com maioria absoluta?
GostarGostar
Escrevi “repare anti-comuna que o Cavaco com falou”, quando queria escrever “repare anti-comuna que o Cavaco NÂO falou”. As minhas desculpas.
GostarGostar
O discurso do Passos serviu/serve para reunir os fiéis, mas não convence um único indeciso. Há muita gente que vive mesmo mal mas, se houvesse um mínimo de qualidade e de credibilidade no discurso CDS/PSD, eles já estavam com maioria absoluta, tantas são as asneiras que o PS tem feito.
GostarGostar
Verdade
GostarGostar
Quem benefeciou com a administração PPC, claro que há quem, votará PPC.
Quem perdeu (e não foram poucos) só tem a hipótetse de descarregar a bílis votando AC. Será esse o mérito eleitoral de AC. Agora é só fazer as contas …
Claro que mais uma vez a maioria encolhe os ombros. Não paga a pena sequer ir para semelhante fila.
AC, tal como PPC, fará impunemente, inconsequentemente, o que bem lhe apetecer.
Ps- . Sistema “eleitoral” sem pés nem cabeça.
GostarGostar
Sem dúvida. O meu ciclo eleitoral elege 4 deputados para a AR, é uma vergonha e anti-democrático.
GostarGostar
PS ou coligação é igual. Basicamente passam o tempo a acusar-se mutuamente que o outro é que tem a culpa, quando ambos foram os culpados pela situação do país e a fazer falsas promessas para enganar o povinho.
A minha única esperança é que não haja uma maioria absoluta em nenhum dos cenários.Já que as 3 organizações corruptas não sabem fazem nada sem maioria absoluta. Muito gostam de viver em ditadura legal para poderem cagar toda a merda que pensam.
GostarGostar
“á que as 3 organizações corruptas não sabem fazem nada sem maioria absoluta. Muito gostam de viver em ditadura legal para poderem cagar toda a merda que pensam.”
E as outras organizações revêm-se na Koreia do Norte, em Cuba, na Venezuela, etc.
Vc. também deve ser um “adiantado mental”. Mas olhe que isso cura-se. Uma boa temporada num desses paraísos “democráticos”. lol
GostarGostar
Viram a notivia de expresso? PaF lança campanha dia 28 com cartaz virado para o futuro.
aguardemos d ñ desesperemos!
GostarGostar
não estiveram atentos ao comício do cavaco na quarta à noite…
ele quer, por via das dúvidas, um bloco central…
GostarGostar
É irrelevante quem ganha as eleições. Se costaconcordia se passosportas , porque a escolha entre estes dois é a escolha da velocidade para o abismo . Será muito mais rapida com o 1º e será uma morte lenta com os 2ºs . Venha o diabo e escolha!
GostarGostar
Já agora.. qual será o partido que não nos levará para o abismo? Só por mera curiosidade…
GostarGostar
Todos os que estão na AR levarão ao abismo porque os regimes não se regeneram , estoiram-se eles próprios , através das decisoes cujas consequencias não são medidas . A logica do regime é o curto prazo e as suas medidas têm consequencias no longo prazo. É só esperar…
GostarGostar
Rui Albuquerque,
subscrevo este seu clarividente post.
O ACosta e o P”S” sabem muito bem que o eleitorado está sedento de “sangue” depois de quatro penosos anos. Muito ignorante, não lhe interessa ou não consegue raciocinar para concluir friamente quais as causas do descalabro em 2011 e inevitáveis consequências.
Muitos, mesmo muitos dos que votarão no “salvador” AC nem querem saber se surgirão passados dois anos mais problemas nas suas “carteiras”. Tal como age o Costa: P’rá frenteX e já tá !
GostarGostar
É como no filme. Vai-se dando uns tiros cujo efeito dura um minuto.
GostarGostar
Exacto.
O P”S”-do-Costa tem efeitos especiais para um prometido e permanente arco-íris.
GostarGostar
Concordo com o post.
Por outras palavras,
Se o R.Salgado for fazer compras ao Continente ninguém o chateia.
Se o gov. do BdP o fizer será linchado.
Moral:
Se o Salgado for nomeado gov. do BdP terá boa imprensa.
GostarGostar
Viva a justiça popular – Socrates é inocente lol
GostarGostar
“Por conseguinte, ou muda o discurso da coligação, de Passos e Portas, diríamos, para um discurso que seja essencialmente político e menos técnico, ou o PS ganhará inequivocamente as próximas eleições.”
.
Infelizmente parece ser o mais certo. Agora já é tarde para mudarem o discurso.Os políticos da coligação não sabem ser políticos. É tarde, é TARDE!
GostarGostar
De resto, para Passos Coelho o princípio é este: “- Que se lixem as eleições”
Está tudo dito!…
GostarGostar
Mas para o PS e António Costa é mais: “Que se lixem os Portugueses”!
GostarGostar
Digo melhor: K se f**** os portugueses. Não merecem melhor sorte. E quem disser o contrário deve estar pedrado ou bêbado.
GostarGostar
Ora aí está a tal propaganda, que bate onde lhes doi:
“CDS invoca José, o carpinteiro, para “vencer a batalha do desemprego”
Paulo Portas surge sem gravata e com a camisa aberta no Tempo de Antena do CDS para as próximas eleições. Veja aqui o vídeo.”
in http://economico.sapo.pt/noticias/cds-invoca-jose-o-carpinteiro-para-vencer-a-batalha-do-desemprego_224689.html
Não pode haver video melhor a bater na oposição que este. 😉
GostarGostar
Não sei porquê, mas os meus comentários não estão a ser publicados, Rui.
GostarGostar
Eu tinha uma pergunta para Passos Coelho. Quando a minha idade se media apenas em meses, tive que levar algumas injecções. A minha mãe enganava-me sempre e a picadas surgiam quando menos esperava. Eram dadas por uma enfermeira, que ia lá a casa, mas que eu nunca cheguei a por a vista em cima. Doía, mas era para o meu bem.
A pergunta é: com o “que se lixe as eleições”, e a falta de medidas populistas em ano de legislativas, tão necessárias como de pão para a boca para se ser eleito, acha que está a fazer um bom serviço ao país, ou apenas a exibir a sua arrogante jactância?
GostarGostar
É pá, pergunta ao Tavares o mesmo e ao monhé e à tua mãezinha que esses 3 devem saber.
GostarGostar
Tiha meses mas lembra-se das dores. Era mesmo picada de enfermeiro. 😉
GostarGostar
ahahahaha
Ele aparece cada pascácio que faz favor.
Este está de gravata, deve ser “técnico de telemarketing”
“:O)))))))))))))
GostarGostar
Man conheci um José Augusto que cada vez que exercia a sua profissão era um mestre na mesma, jogava no Benfica.
Para se ter o mesmo nome devia haver uma junta médica para o aprovar.
GostarGostar
Para o João Miranda ou Carlos Loureiro que costumam fazer contas certas.
Algum de v.s sabe como vamos de relação entre saldo primário e valor do PIB mais juros da dívida?
Ou seja- há ou não há superavit?
GostarGostar
Já há um primário. Nos primeiros meses do ano, já ia com cerca de 0,5% do PIB. Mas é de memória, claro.
Portugal precisa de um saldo primário acima da diferença entre o crescimento do PIB nominal (quase 3% em 2015, segundo as mais recentes previsões do Banco de Portugal, para o PIB mais inflação) e as taxas de juro médias que paga na sua dívida. Que deve andar actualmente pelos 3%.
Se a tua dúvida é se já existe sustentabilidade já na dívida pública? Sim, existe. Mas ainda por pouco. Só lá para 2018/9 é que exisitirá um excedente primário a sério que compensará mesmo o que se pagará em juros. Isto se antes não ocorrer uma grande recessão internacional que alterará, tanto o crescimento Português como os próprios juros. Que devem cair.
GostarGostar
Nem de propósito:
“No primeiro semestre de 2015 o saldo das Administrações Públicas (AP), apurado na ótica da Contabilidade Pública (i.e., dos recebimentos e pagamentos) situou-se em -3.804,3 milhões de euros, enquanto o saldo
primário registou um excedente de 911,8 milhões de euros.”
in http://www.dgo.pt/execucaoorcamental/SintesedaExecucaoOrcamentalMensal/2015/julho/0715-SinteseExecucaoOrcamental_junho2015.pdf
GostarGostar
Ora bem. Era isso que precisava de saber.
GostarGostar
“Este está de gravata, deve ser “técnico de telemarketing””
Ganha dinheiro a pregar o evangelho, segundo o Santo António Padroeiro de Lisboa. Mais conhecido como o Parodiante de Lisboa. 🙂
GostarGostar
gente”gira” à brava ! Uns queriduchos.
O Costa tem uma voz “ai que voz !” O Zé, “ai, tanto que ele se parece com o Clooney !”
GostarGostar
O saldo orçamental primário que estes tipos apresentam chega para ir diminuindo a dívida pública bruta. Em percentagem do PIB, se as demais variáveis se manterem na mesma, a dívida pública sobre o PIB (dívida relativa, que afere a alavancagem estatal, em termos financeiros) descia pela via do aumento do PIB.
Ou seja, para leigo perceber melhor, face aos dados conhecidos, a dívida pública está a descer porque o crescimento económico melhora o peso relativo dessa dívida. A dívida em termos brutos não precisa de descer para que o seu peso no PIB desça. Que é uma confusão que se vê amiúde, mesmo nalguns “relatórios de análise” vendidos por alguns bancos de investimento.
Mas o ideal é descer a dívida bruta com excedentes primários elevados, pois dessa forma permite ganhar folga orçamental para fazer face a descidas de impostos, por exemplo, pela via do pagamento menor com os juros da dívida. E baixa mais rápidamente o peso da dívida sobre o PIB, logo menor a alavancagem, logo menores riscos para os cofres públicos (e riscos sistémicos sobre a economia, naturalmente). Que só deverá ocorrer para daqui a três ou quatro anos, segundo o PEC entregue em Bruxelas, pelo governo Português.
Actualmente o governo tem uma estratégia inteligente, em termos macroeconómicos. Pretende usar eventuais folgas orçamentais para baixar a carga fiscal, ao mesmo tempo vai subindo o excedente primário, permitido por um maior dinamismo económico e um tampão nas despesas. Este tampão, não sendo recessivo, permite estimular a economia por uma menor carga fiscal. Ou seja, a estratégia de estancar as despesas estatais gera um maior dinamismo económico, porque os recursos disponíveis no sector privado crescem e costumam ter muitos mais efeitos multiplicadores, que os ditos quando gastos pelo estado.
Esta é a melhor estratégia para sustentar uma economia e uma dívida pública demasiado alta, como é o caso Português. Há uns poucos meses atrás poucos compreendiam o objectivo desta estratégia orçamental inteligente. Hoje, cada vez mais, muitos percebem que é a melhor estratégia, de médio e longo prazo. Aumenta o crescimento económico e baixa o excessivo peso do estado na economia. Pode parecer conservadora, esta estratégia orçamental, mas é que a realmente funciona no longo e médio prazo, sem exigir choques económicos endémicos.
Custou a muitos perceber isto, mas lentamente, as pessoas vão percebendo como funciona e é a mais acertada.
GostarGostar
Não vão perceber nada mas obrigada.
Eu mando-os cá tirar dúvidas contigo
ehehehehe
GostarGostar
“Não vão perceber nada mas obrigada.”
Zazie, manda-os ler isto:
http://www.bundesfinanzministerium.de/Content/EN/Standardartikel/Press_Room/Publications/Monthly_Report/Abstract/2015-07-english-version.html
E isto:
http://ec.europa.eu/eurostat/documents/2995521/6923259/2-22072015-AP-EN.pdf/bf173a0e-0eba-4ab9-878c-6db8d1f6452b
E é um caso prático em como se pode baixar o peso da dívida pública sem estrangular a economia. Mesmo não havendo um excedente orçamental elevado, antes de juros é-o o suficiente para ter tudo equilibrado, mas como a economia cresce, o peso da dívida baixou para 74,4% do PIB. Portugal pretende fazer o mesmo mas com excedentes primários mais elevados, pois pagamos mais juros que os alemães, naturalmente.
Outra vantagem desta estratégia, que escapa a muitos em Portugal, é que havendo menor alavancagem financeira do estado federal alemão, permite que os juros exigidos pelos investidores sejam menores que a outros países, como Portugal. Que estando mais endividado, implica mais riscos, logos juros exigidos mais altos.
Mas à medida que Portugal baixar o peso da sua dívida e o crescimento económico se solidifica, os juros exigidos ao estado baixarão, o que permirá gerar um ciclo virtuoso. Menores pagamentos de juros, mais alivio fiscal, melhor economia, menos desemprego, mais receitas fiscais, maior excedente orçamental primário, logo menos riscos, menos juros exigidos pelos investidores. É isso que está a ajudar a baixar os juros Portugueses, como hoje se notou na relativa forte queda dos juros no mercado secundário. O que solidifica ainda mais a sustentabilidade da dívida.
Como existe demasiada liquidez nos mercados monetários e há cada vez menos activos com risco reduzido disponíveis para servirem de “cofre e seguro” dos investidores internacionais, como a economia mundial já deve estar a viver uma recessão (pelos padrões de países em desenvolvimento), os juros Portugueses deverão acelerar a sua queda, com uma procura maior pelos títulos Portugueses. Esta queda ajuda a sustentar ainda mais a dívida pública Portuguesa, mesmo que os efeitos recessivos externos se sintam em Portugal. Os eventuais ganhos com a procura pela “segurança” Portuguesa deverão mais que compensar as perdas em termos de crecimento económico. Derivado de uma procura externa liquida menor.
Mostra-lhes esses dois documentos e como serve para exemplificar como se deve fazer nas economias modernas. Portugal seguirá o modelo alemão, assim como a restante Zona Euro. A médio e longo prazo, a Zona Euro torna-se numa espécie de “Nova Suiça” do século XXI. 🙂
GostarGostar
Ok. thanks. Vou guardar.
Estes nem chegam aí. São uns monguitos de caixa de comentários.
Mas vou ler e vou guardar.
Obrigada
GostarGostar
Oh Zazie, por favor! Eu quero dormir!
GostarGostar
Olha uma coisa- quando se fala em valor da dívida- caso do BCE ou assim, eles contam com o que já foi pago ou com o valor nominal da dívida?
GostarGostar
Não percebi. O que o BCE anda a comprar? Sim, a dívida continua a existir só muda de dono. Ou de balanço. Passa da posse de um investidor normal e privado (ou parapúblico, não interessa) para o banco central. Mas a dívida continua a existir.
O que diferencia bastante, estando em posse do BCE? Os juros cobrados ao estado Português acabam por reverter a favor de Portugal, pela via dos lucros distribuidos, através do Banco de Portugal. (O ano passado acho que passaram os 200 milhões de euros.)
GostarGostar
É que esta malta tem aldrabões que tomaram conta dos media e de todo o tipo de desinformação e repetem as patranhas que eles dizem.
E depois dizem que a dívida aumentou em não sei quantos milhões e que, portanto, esta “austeridade” contra a qual inventaram agora um novo programa marxista, é mentira e só existe para alimentar o saque da banca.
Isto serve-lhes para concluir que é melhor voltar a colocar no poleiro os que prometem que se vão endividar mais e, como novidade, não pagar.
ehehehehe
GostarGostar
“E depois dizem que a dívida aumentou em não sei quantos milhões e que, portanto, esta “austeridade” contra a qual inventaram agora um novo programa marxista, é mentira e só existe para alimentar o saque da banca.”
A dívida pública aumentou para aumentar a chamada almofada, mas em termos liquidos, que é aquilo que eles escondem, até baixou.
É como eu ter uma dívida num banco A e ir a outro pedir um empréstimo para o empréstimo no primeiro, porque terei juros menores. Durante um pequeno periodo de tempo tenho mais dívidas mas na prática não. É isso que faz o estado, ao emitir dívida no mercado para pagar ao FMI, por exemplo. Ou ir trocando dívida com um juro por outra com um juro mais baixo. (Um espécie de reestruturação da dívida mas feita com o agrado dos mercados.)
GostarGostar
hummm.. ok. Obrigada.
Vês algum jornal, dizer estas coisas simples?
GostarGostar
(tirar vírgula para o caso)
Não dizem e é de propósito. Porque anda tudo em campanha pelo punho erguido.
O punho erguido é como o dedo espetado e o manguito. Um it para se escolher bons governos.
GostarGostar
É a versão cu à mostra da geração rasca que não pagava propinas
eheheheheh
GostarGostar
Não pagamos, não pagamos, não pagamos, não pagamos!
E Viva a Reforma Agrária!
GostarGostar
“Repare anti-comuna que o Cavaco com falou em maioria absoluta, apenas em governos com apoio parlamentar maioritário. Quem agora vem falar em maiorias são os líderes partidários, o Passos pondo que questão muito bem, o Costa mostrando receio.”
Obrigado pela sua correcção. Não ouvi o Cavaco, daí que fui induzido em erro. Se é como diz, já percebo melhor o que pretende o Cavaco. Mas duvido que seja muito legítimo mas aceito como tal, dada a siatuação de risco de Portugal.
GostarGostar
Caro João Rodrigues, não concordo muito com o que diz, aqui:
“Anti-Comuna, este discurso prudente e sensato não vai chegar. É preciso uma ideia mobilizadora (a economia está a voltar a crescer, as empresas estão a investir de novo em Portugal, as exportações estão a subir e com isto o emprego aumentará, as receitas do Estado aumentarão por efeito desses dosi factores, o que permitirá a médio prazo diminuir significativamente os impostos).”
Uma, é um caso prático. A coligação continua a subir nas sondagens e até a popularidade do Passos disparou. Portanto, se as sondagens, tanto publicadas como as da coligação, mostram eles a subir, é porque estão bem sintonizados com o que eleitorado indeciso precisa de ouvir para votar neles.
O segundo ponto tem a ver com a esratégia errada da oposição, durante anos. Durante anos tivemos um descabelado ataque à estratégia económica do governo. Pintaram de tal forma a realidade de negro e meteram de tal forma medo ás pessoas, se num primeiro momento prejudicou o governo, não se materializando esse cenário negro, basta repisar os bons resultados actuais e dizer que é para continuar, que é motivo suficiente para convencer os indecisos. Isto é, no fundo, mantendo o actual rumo e sem grandes promessas nem “planos mobilizadores”, já é uma grande subida na expectativa dos Portugueses. As pessoas já ficam aliviadas por saberem que afinal já não nenhuma espiral recessiva e que as alternativas são um horror. As pessoas sabem o que se passou e passa na Grécia. (E o fenómeno não é exclusivo Portuguê, com o Podemos a sofrer um valente tombo, a favor do PP e do PSOE.)
Vir com grandiosos planos mobilizadores não pega. O Parodiante de Lisboa sente isso dentro das suas hostes. Nem eles acreditam nas petas dele e nos tais “cenários macroeconómicos” rosas. Se eles, do PS, não acreditam nas promessas do próprio líder, iam os indecisos acreditar nos do governo? Depois de tudo o que se passou?
Basta ao governo prometer estabilidade, reduzir a carga fiscal consoante os resultados, baixar o desemprego e devolver os cortes para que seja o suficiente para convencer os indecisos. Eles são mais sensíveis à carteira e às perspectivas de rendimentos e emprego. Logo, sabendo que os resultados estão a surgir e irão trocar o incerto pelo incerto? A natureza humana costuma ser ao contrário. Prefere ganhos de curto prazo e imediatos, mas seguros, que promessas de mais altos ganhos no futuro mas associados a riscos maiores.
Depois, que crdibilidade tem alguém na Europa em prometer mundos e fundos se depois não os pode concretizar? O caso grego serve de vacina.
Não concordo muito com a sua análise. E, para cereja no bolo, o Parodiante de Lisboa é tão mau, tão mau, tão mau, que os indecisos preferirão nem sequer votar a votar nele.
PS Só mais um ponto. Na altura das eleições, o PS perderá votos para todos, sobretudo para a sua esquerda. O BE e o PCP, vítimas do voto útil, serão os mais benefciados quando perto das eleições, a coligação surgir como a vencedora do pleito eleitoral. Por enquanto nas sondagens este voto na esquerda flutuante beneficia o PS. Na hora da derrota evitarão o sapo e votarão nos partidos radicais. O que ajudará ainda mais a coligação a ganhar as eleições e com uma elevada margem. Veremos se esta minha analise não se cocretiza. 😉
GostarGostar
Querem ver outra ideia com elevados efeitos junto da população?
Prometer baixar a carga fiscal, através dos ganhos na cobrança dos impostos e criar um simulador para que cada um possa saber quanto pagará menos, se tudo correr bem:
“Cem milhões de euros representam menos de 1% (0,8%) da receita total líquida de IRS estimada para este ano no Orçamento de Estado que é de 13.168 milhões de euros.
A informação sobre o montante a devolver passará a ser atualizada todos os meses, em função da evolução da cobrança de IRS e do IVA, ficando disponível um simulador na página online de cada contribuinte que permitirá calcular mensalmente o valor do crédito por contribuinte.”
in http://observador.pt/2015/07/24/irs-contas-ate-junho-apontam-para-reducao-de-07-pontos-da-sobretaxa-do-irs/
Estão a ver uma forma de mobilizar a população para votar neles? 😉
De tal forma que a oposição já se queixa das promessas de baixas no pagamento dos impostos pelos Portugueses:
““A receita do IVA está empolada e todos os anúncio de devolução da sobretaxa de IRS são no mínimo prematuros, isto para não dizer desonestos”, afirmou Pedro Nuno Santos. O deputado socialista realça as diferentes trajetórias do IRS e do IVA e lembra os alertas da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) e da Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento (UTAO) e de muitos empresários para os atrasos nos reembolso do IVA.
Também o líder parlamentar do Partido Comunista, João Oliveira, qualificou de “embuste” o anúncio relativo à devolução da sobretaxa. “Com os dados da execução orçamental ficámos a saber que o Governo até a este momento atrasou 263 milhões de euros de reembolsos do IVA. Ou seja, o Governo está a empolar artificialmente as receitas do IVA, não procedendo aos reembolsos”, acusou João Oliveira.”
in http://observador.pt/2015/07/24/subida-da-receita-do-iva-e-que-permite-baixar-sobretaxa-do-irs/
lol
São este tipo de coisas que lhes fazem ganhar votos. Ao condicionarem a baixa no pagamento de impostos à melhoria nas folgas orçamentais, obriga os contribuintes a “puxarem” pelo governo, a sentirem que o bom trabalho do governo os irá beneficiar no curto prazo e ainda melhora a percepção geral do estado das finanças públicas. 😉
Em vez das clássicas promessas que ninguém acredita, este tipo de medidas são muito mas muito mais eficazes em termos eleitorais. E obrigam a oposição a começar a criticar o governo por baixar a carga fiscal. lol
GostarGostar
Ora aí está. Usar a má imprensa para a pôr a trabalhar ao serviço do governo. lol
http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-lanca-simulador-da-possivel-devolucao-da-sobretaxa-de-irs-1703076
E até o Expesso, do Mano Costa, tem que alinhar na estratégia governamental:
“Simule a devolução da sobretaxa de IRS”
in http://expresso.sapo.pt/economia/2015-07-24-Simule-a-devolucao-da-sobretaxa-de-IRS
Se calhar em Portugal nunca houve grande interesse pelas contas públicas. Agora, todos os meses, lá procurarão saber quanto irão poupar em impostos para o ano, com este simulador. E, durante meses, teremos a população interessada em “puxar pelo governo” e a suspirar por novos números positivos, para pagarem menos impostos. 😉
Este tipo de iniciativas vale mais que centenas de páginas de promessas ou programas eleitorais partidários. Quem é que já leu um programa eleitoral, de fio a pavio? Muitos poucos. Já não leio um programa eleitoral há anos e anos. lol
GostarGostar
Até os interesses instalados, lobbies ao serviço de partidos políticos se queixam do governo. lol
“CGTP critica “benesse” do Governo A central sindical exige revogação imediata da sobretaxa de IRS.”
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/oe2015_cgtp_critica_benesse_do_governo_e_exige_revogacao_imediata_da_sobretaxa_de_irs.html
Estes continuam como há 40 anos. Se não dão, são ladrões. Se dão, são “benesses” para enganar os trabalhadores. 🙂
Mas a maior surpresa (para alguns, só) é esta reacção deste “guarda-livros” ao serviço do PS:
“Receita de IRS e IVA “está empolada” e devolução da sobretaxa é “puro eleitoralismo” – OTOC
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/receita_de_irs_e_iva_esta_empolada_e_devolucao_da_sobretaxa_e_puro_eleitoralismo___otoc.html
Ainda gostava de saber quem vota neste parasita. Mas enfim. É o país que temos.
GostarGostar
É um dado adquirido que os neo-comunistas da coligação PaF já perderam as eleições. Têm dúvidas? Ou andam na Lua?
GostarGostar