a coisa
Uma coisa designada «Nós, cidadãos», que replica outra coisa, aparentemente bem sucedida em Espanha, com nome parecido, prepara-se para ir a votos nas próximas legislativas, com um programa obviamente destinado a salvar a pátria, o que a coisa considera ser sinónimo de «garantir a sustentabilidade do Estado Social». E como pretende a coisa realizar semelhante feito? Obviamente pela via fiscal, atirando com mais impostos em cima das «megaempresas», o que será óptimo para atrair o investimento estrangeiro e aumentar o emprego. Como, segundo uma atribulada contabilidade eleitoral do líder da coisa, há, por aí, 800 mil votos perdidos pelos grandes partidos, a coisa que quer dizer «coisas novas», vê aí uma magnífica janela de oportunidade para vir a fazer grandes coisas. Ah, e, já agora, só mais uma coisa: a coisa revê-se muito no «exemplo moral e cívico do general Eanes». Ele há cada coisa!

Cabecinhas pensadoras!
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Caro «rui.a»
permita-me que lhe pergunte:
lembra-se do significado da palavra «eanes» transformada em acrónimo numa das companhas presidenciais que esta personagem disputou?
É muito bom ser-se considerado uma referência nacional pelo simples facto de estar calado e não opinar (favoravel ou desfavoravelmente) sobre os assuntos que atravessam a realidade portuguesa. Desde o colapso do PRD, que conduziu à segunda vitória de cavaco) esta personagem eclipsou-se! Teve um fugaz aparecimento no «Lusitânia Expresso» nas depois disso… fez o quê? Foi mandatário do cavaco!?!?!?
A resposta à pergunta, confesso que não sei quem a criou, se os seu apoiantes ou não, aqui fica:
Em
Alcains
Nasceu
Este
S (bem o «S» é polissémico, fico pelo significado que os seus apoiantes, onde eu não me incluo, lhe davam) – Senhor
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Prezado AntónioF,
Também não partilho deste recente entusiasmo pela personagem, que me pareceu muito nefasta em quase todo o tempo que levaram os seus dois mandatos presidenciais. Ademais, considero-a o mais próximo que tivemos do general Tapioca em forma tentada e, felizmente, não conseguida. O episódio da criação do PRD, a partir da presidência da república, as suas intervenções no PS e no PSD, a fim de provocar revoltas, que lhe fossem favoráveis, contra as lideranças desses partidos, etc. e tal, qualificam bem o indivíduo em causa. Quanto ao famoso mutismo, é ler o Eça e relembrar o célebre Conselheiro Gama Torres, homem de muita ciência e enorme prudência cerebral…
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Também Eanes foi fundamental para que tivessemos Democracia, o que não é pouco nem “coisa” para se desprezar e combater.
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E Portugal ? ja afundou ou ainda ha garantias de poder conseguir um Euro-milhoes – tipo- Tsipras salvador?
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Com o patrono do general eanes vão longe tal como o PRD
Mais parece uma noz choça.
Importante é haver liberdade para estes humires
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Vão baixar a TSU e equilibrar a medida com impostos sobre o volume de facturação. Isto visto assim, sem pensar, até parece sustentável, pensando 2 vezes, eu acho que é uma ideia na linha do BE/Livre/Podemos/Syriza. O problema nem é atacar a EDP, REN, Hipers, ou seja , os internos, esses passam logo a fatura ao consumidor. O problema está nos externos, que olham para a carga fiscal e nem um cêntimo cá investem.
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Mas. ao que julgo saber, o general Eanes já terá dado o seu apoio a outra coisa.
Ou estarei a ver mal esta coisa toda?
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obrigado por me avisar que também cá chegou. Vou googlar. Quem sabe…se não for como aquela criatura que andou aí a vegetar uns anos para acabar como secretário de estado desta coisa…quem sabe.
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Acompanho as críticas sobre o percurso político errante do general Eanes constantes dos comentários supra. Porém, saliento duas situações:
1. Quer em 25Nov, quer em 1976 o General Eanes foi essencial a bloquear a deriva comunista. Eventualmente, alguns dos seus actuais críticos não têm memória, por falta de idade, desses dramáticos episódios da nossa história recente. Mas quem assumiu o risco e enfrentou os soviéticos (e também aquela coisa do MRPP) não esquece o conforto e alívio que o General Eanes proporcionou.
2. Ganhou acção judicial contra o Estado, no valor noticiado na época de cerca de 1,2 milhões de euros. Acabou por renunciar à indemnização em favor do Estado, pois que apenas queria provar que tinha razão. Não conheço político algum que tenha feito coisa parecida.
Recentemente, fiquei completamente desapontado com o apoio ao Névoa.
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Caro «anónimo»,
sobre o seu segundo ponto, as virtudes morais desta pessoa, provavelmente serão iguais às de outras – em vários quadrantes -, não estão em causa, pela minha parte, não as valorizo nem as deprecio. As criticas que, neste espaço lhe coloco, são no plano politico, tão só e unicamente! Nesse plano, permita-me que lhe faça uma pequena correcção: o percurso politico do general Eanes não foi errante, foi sim nulo! Não se lhe conhece nenhuma opinião sobre o que na sociedade portuguesa – positiva e negativa -, se passou!
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Caro “AntónioF”,
Apenas invoquei a intervenção política de Eanes em 1975 e 1976. E aqui circunscrevi o meu comentário nessa vertente. Qualquer livro de História regista, pelos menos, as datas mais relevantes deste período. Se Vc acha que “isto” é um percurso político nulo, em nada o posso ajudar. Ou desconhece e não acredita em mim, ou conhece e acha que não.
Por outro lado, cuspir para o ar que “as virtudes morais desta pessoa, provavelmente serão iguais às de outras – em vários quadrantes ” não colhe. Vaguidades, generalidades, palpites e bitaites não chegam para contrapor a um facto real e concreto.
Identifique, por favor, pessoas de “outros quadrantes” que tenham abdicado de mais de um milhão de euros, por uma “questão de princípio”. Dizer que “há muitos” é conversa da treta,
Eu referi factos. Vc respondeu com estados de alma. O que comporta a impossibilidade de uma conversa séria. A qual pelo meu lado fica por aqui. Eu sei o que lhe dói, mas essa discussão não me interessa.
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Caro amigo,
a mim não me doi nada!
Poder-lhe-ia dar uma mão cheia de nomes de pessoas integras, mas creio que este espaço não seja o melhor sítio para o fazer! As pessoa verdadeiramente, ou se preferir igualmente, integras fazem da discrição um modo de servir a república, se por ventura for ao Aljube, a Peniche, a Caxias, à Liga dos Combatentes, sei lá que mais, encontra o nome de muitas!
Equivocou-se, ou então fui eu que não me fiz entender bem, a critica que faço à sua actuação politica, coloco-o cronologicamente, grosso modo, após o términus do seu segundo mandato!
Dito isto,
ponto final!
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Afinal vou faltar ao prometido só para lhe dizer o seguinte:
Não pode misturar os heróis da Liga dos Combatentes, com as populações prisionais do “Aljube, Peniche, Caxias,”
Os primeiros, na época respectiva, lutaram por Portugal, foram patriotas. Os segundos, as populações prisionais que refere, lutaram pela União Soviética, embora sejamos nós que lhes estamos a pagar as pensões.
A Casa Pia não é a pia da casa.
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Presumo que o meu amigo tenha uma visão, muito, abrangente sobre os «segundos»,
Desses, haverão muitos que terão chegado à mesma conclusão que Mário Henrique Leiria:
«CONTABILIDADE FINAL
Parece mentira, mas ainda não recebi os rublos moscovitas. E esta, ein! Só tenho coisas que me ralem.»
LEIRIA, Mário Henrique – Novos contos do gin, seguido de Fábulas do próximo futuro. 2ª ed. Lisboa : Estampa. 1978. p. 87
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Anónimo, …. lutaram pela União Soviética e não só é bom recordar o Palma Inacio ….heheheh
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http://novoadamastor.blogspot.ca/2015/07/palma-inacio-terrorista-bandido-ou-heroi.html
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“AntonioF”,
Está a ver como afinal há mesmo onde lhe doi ?
Percebi desde o primeiro dia em que Vc apareceu com este nick
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Lembro-me muito bem desses tempos de 74 e 75, e, sobretudo, do então capitão Jaime Neves, com quem tive a honra de partilhar algumas conversas, anos mais tarde.
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Também eu.
E conheci e conversei algumas vezes com JNeves. Destacava sempre a acção de REanes.
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Ah, o Jaime Neves sim, foi o verdadeiro herói do 25 de novembro, embora logo travado por Eanes e sobretudo por Melo Antunes.
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anónimo, 13:31,
De acordo.
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António F, 14:03,
As virtudes morais de Eanes foram tornadas públicas; seria óptimo e motivante que outros ex e actuais políticos se com virtudes morais idênticas ou outras fizessem o mesmo.
Nitidamente vc. não sabe o que fez Eanes antes e durante as suas presidências ou então simplesmente não gosta da pessoa e do que protagonizou e decidiu.
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Algumas coisas feitas pelo presidente Ramalho Eanes:
1º sabotar o governo da AD e impedir que a legislação fundamental desse governo visse a luz do dia, graças ao famoso «veto de gaveta», que na altura a CRP permitia (lembra-se do episódio da ida a Inglaterra de S. Ex.ª e do que lhe fez o Leonardo Ribeiro de Almeida?…);
2º Atacar Mário Soares, provocando divisões no PS, obrigando Mário Soares a demitir-se de secretário-geral do partido;
3º Atacar Sá Carneiro no PSD, provocando a ruptura dos Inadiáveis;
4º Protagonizado uma das mais lamentáveis utilizações de um órgão de soberania para uso próprio, lançando o PRD enquanto ainda era presidente, e posto o famoso eng.º Martinho e a sua própria esposa a fazerem figura de corpos presentes, enquanto ele não podia assumir formalmente o partido.
Para começo de conversa julgo que não é coisa pouca. Mas posso lembrar-me de mais alguma coisa, se achar necessário.
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Mas teve uma coisa boa. Foi a forma do Soares aceitar acabar com os enormes poderes presidenciais. 😉
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alguém me pode indicar quais os problemas que poderão surgir pela substituição dos pagamentos à SS por um imposto sobre a faturação?
Do ponto de vista de favorecer o emprego parece-me uma medida que faz sentido e também do ponto de vista de cobrar impostos a empresas com sede noutros países europeus mas que faturam em Portugal.
Penso que se não for bem afinada poderá prejudicar empresas exportadoras.
Assim à partida parece-me uma medida que se for bem aplicada pode ser benéfica pois reduz os custos com trabalhadores sem prejudicar as receitas da SS. Mas gostava de ouvir outros pontos de vista…
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Rui A.,
Referi-me à decidida e decisiva intervenção de REanes para que este país “serenasse” e tivessemos uma Democracia consolidada.
Não me dá novidade alguma acerca do que escreveu. Com um senão: o PRD foi logo no seu início, muito mais do que o “engº Martinho e a sua própria esposa a fazerem figura de corpos presentes”.
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Certamente que não lhe dou nenhuma novidade. Mas concorda, ou não, com a lista de grandes feitos do Senhor General, que aqui elenquei?
Quanto ao PRD, foi, desde o início, a trupe eanista reunida no Palácio de Belém e os dissidentes do PS e do PSD, dissidentes vindos, aliás, por dissidências provocadas por S. Ex.ª. Também concorda com isto ou não?
E, já agora, à lista sempre acrescento a sequência daqueles três governos latino-americanos, sem qualquer suporte parlamentar, que S. Ex.ª patrocinou, o último dos quais o célebre governo dos 100 dias da eng.ª Pintasilgo, que era uma socialista de sotaina absolutamente imprópria para chefiar um governo num país democrático da Europa Ocidental. Lá para a Albânia desses tempos, ainda vá…
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Não escrevo “grandes feitos”, mas episódios, como diria o Le Pen (e por isso expulso da FN), “detalhes”.
Claro que Vc. coloca factos e para que conste, em nenhum deles participei ou me provocou simpatia, excepto particular entendimento do governo de MLPintassilgo, que estava destinado a efémera governação.
Discordo como analisa e trata Maria de Lourdes Pintassilgo. Tive enorme honra em a conhecer razoavelmente bem.
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Não a desconsidero. Apenas comento a persona pública em que ela se deixou colocar, a única que conheci e que, por isso, considero relevante. E essa foi terceiro-mundista, independentemente dos méritos pessoais que a senhora pudesse ter.
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é madrinha da Isabel Moreira ??? la se vão os pratos hehehehe
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Maria de Lurdes Pintasilgo era boa pessoa mas mais nada, Um zero em política e em economia.
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http://www.noticiasaominuto.com/politica/438901/nova-sondagem-da-mais-6-pontos-ao-psd-euforia-emerge-no-partido
Parece que o Anti-comuna acertou nas previsões.
A ser verdade, claro.
As promessas fantasiosas e os ziguezagues levam os eleitores a descolar do PS. Não são trouxas.
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Essa coisa da NÓS, este outra chamada VIPP – VERDADE E INTEGRIDADE PARA PORTUGAL e o PAN, são reencarnações do PCP destinadas a manter na chafurdice determinados campos do diálogo político, parecendo dar de barato o acessório mas mantendo o essencial.
O essencial é:
– estado e mais estado
– estado em mãos de pessoas competentes
– estado desenhador dos destinos do país
– estado que deve legislar no sentido de aliviar os cidadãos das decisões “difíceis”.
– estado visionando, regulando, regulamentando e supervisionando tudo por forma a que das pedras aos animais seja vedada a acção maléfica do sinistro bicho homem.
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