tenham calma, o ps irá cuidar de todos vós!
É nisto que pode sintetizar-se a quarta carta de António Costa, talvez a mais irresponsável de todas. A mais irresponsável de todas porque, primeiro, identifica a privatização de serviços importantes para as pessoas com o garantido mau funcionamento desses serviços e a exposição dos seus destinatários a perigos desnecessários. Logo, a solução do PS, depois de assustar as pessoas, é dizer-lhes que lhes garantirá «serviços públicos eficientes e de qualidade». Os que todos conhecemos há décadas. Quanto aos futuros, serão os serviços geridos pelos amigos do Dr. Costa e pelo aparelho do PS e da JS, que se prepara para tomar conta deles, assim ganhe as eleições. Confiança máxima!
Depois, porque anuncia que o PS manterá o monopólio estatal da segurança social, evitando a possibilidade de escolha, ainda que limitada a uma percentagem dos descontos. E porquê? Porque a privatização «ameaça também a segurança futura dos iludidos com a “liberdade de escolha”, cujas poupanças ficam confiadas aos riscos da falência e desbaratamento dos fundos privados». Ora, isso é exactamente o que sucede há décadas com a segurança social pública, que paga as pensões actuais com o dinheiro dos contribuintes presentes e pensionistas futuros, e que está falida, também muito graças a dinheiros desbaratados em pensões precoces e milionárias e à utilização sistemática dos fundos de pensões para cobrir os sucessivos défices dos governos. Dinheiro entregue em boas mãos, pois então! Alternativa à falência da segurança social pública? É simples, aliás, é sempre tudo muito simples para o Dr. Costa: «diversificando as suas fontes de financiamento e aumentando o número de contribuintes com a criação de empregos». Uma verdadeira pescadinha de rabo na boca. Ora, como o estado português já não fabrica notas, não lhe será fácil encontrar outras «fontes de financiamento» que não sejam os bolsos dos contribuintes, nem criar empregos na função pública por decreto.
Esta sucessão de cartas assinadas por António Costa revelam um PS que pertence ao passado, que quer preservar um modelo antigo de sociedade com provas mais do que suficientes da sua ineficiência e que tem medo da mudança. É o PS mais reaccionário e conservador de que há memória.
BLASFÉMIAS 
“(…) os iludidos com a liberdade de escolha (…)” – É preciso ter muita lata! E porque não a nacionalização dos supermercados? Então não é preciso defender o povo da ilusão da liberdade de escolha? Só mais um empurrãozinho e estamos na sovietização da economia e na venezuelização de Portugal.
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Já viu que estes verbos de países apenas disignam economias falhadas?
Porque é que ninguém fala de germanização da economia portuguesa?
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Claro que vi. A escolha dos verbos não foi por acaso. A aplicação do socialismo leva à ruína económica – e moral – de qualquer povo. Foi sempre assim em todos os países onde a sinistra experiência foi posta em prática. Mas o aumento das exportações e o surgimento do primeiro superavit da balança comercial em décadas já vão sendo amplamente divulgados.
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Estais todo aflito pelo facto do monhé vir a ser o primeiro-ministro. Eu também se vivesse da política e fosse funcionário público como você é, também estava aflito.
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Explique lá melhor o que quer dizer!
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Este não é apenas o “PS mais reaccionário e conservador”. É, igualmente, o PS que mais utiliza o “medo” como argumento. Todas as propostas dos restantes partidos são terríveis para os portugueses. São o bicho papão do qual devemos fugir. Porquê? Porque este Salvador Rosa assim o afirma. Eu até lhes propunha um novo slogan: «Acreditai sem ver!»
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Ao PS eu não dou crédito. Ainda me podem querer partir os dentes.
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Uma canalha desprezível que não aprende com os erros do passado e trata os eleitores como imbecis desmiolados.
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Os eleitores, por norma são imbecis e desmiolados. Se assim não fosse, que justificação sociológica tendes para o case study do Sr. Passos Coelho ter ascendido a Primeiro Ministro?
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Coitados dos câmaras que nem conseguem tirar as palas com que os formataram!
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Pois, para si as eleições são coisas de burgueses.
Esta história da liberdade de escolha dos candidatos tem que se lhe diga. Na URSS é que era! Ninguém por lá sofria da angústia de ter escolhido mal, pois não, Diogo?
Se bem me lembro, Passos Coelho foi eleito depois de um qualquer socialista, imagino que transmontano e beirão e parisiense e eborense, ter deixado Portugal com apenas trezentos milhões de euros na conta Estado, com uma dívida recorde e ademais com trinta mil milhões de euros escondidos de dívida debaixo do tapete e maior número de responsabilidades futuras, as quais ainda pagamos. Socialista multiregional que tinha o país dele farto quando, fruto da sua incapacidade, após 3 PEC, cada um destes o final, pedido auxílio externo. Logo após de o país, farto e descrente,se manifestar contra mais um PEC.
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Tás enganado. Perante a bancarrota e os sinais de corrupção do então governo socrático os portugueses tiveram o bom senso de correr com o maior corrupto que há memória. Muitas pessoas que até tinham votado PS perceberam o perigo e a corrupção instalada e deram o voto ao PSD. Se isto não é prova de lucidez e bom senso …
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Ao contrário do que afirma os eleitores mostram ser muito esclarecidos: substituiram um ladrão que roubou milhões por um tipo cujo único pecadilho que os comunas lhe apontam foi não ter pago umas centenas de euros em impostos a tempo e horas, mas que acabou por pagar mesmo depois da dívida já ter prescrito. Ora diga lá quantos tugas fizeram o mesmo?
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Boa é a coligação. São peritos no corte e no abuso e ainda na intrujice. Votei uma vez neste bando. Não voltará a acontecer. O PS não é bom, reconheço. Porém, terá o meu voto.
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Vai arrepender-se. Depois venha para aqui queixar-se!
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Sabe que o verbo Sirizar vai cedo ou tarde ser reconhecido no léxico da nossa língua, não sabe?
Há também o verbo Holandizar (com apenas um ll), mas acho que o Costa apenas sabe conjugar o primeiro, hoje no condicional, espero que nunca no presente do indicativo.
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Quem é que escreve essas cartas? O Nicolau Santos? O Parodiante de Lisboa, de certeza que não. Anda muito ocupado a escrever cartas, como um presidiário conhecido. lol
Terá sido o Nicolau Santos? Alguém escreve e bem:
“As sete razões de Nicolau Santos”
in http://tinyurl.com/pfkorek
E há a destacar estas palavras mortais para a credibilidade, tanto do PS (dirigido por um director de um jornal, verdadiero ideólogo do actual Largo do Rato) como do próprio Baptista Silva. Ops! Nicolau Santos:
“Chegados a este ponto concluímos que as sete razões de Nicolau Santos são afinal um produto confuso de má propaganda embrulhado num imaginário taxista perturbante sobre os políticos e aquilo que os move.
Este tipo de ataque, pelo seu basismo e falta de honestidade, ao lançar dúvidas e estigmas sobre a transparência das razões que levam alguém a decidir intervir politicamente num quadro democrático, é realmente e de facto, uma atitude reaccionária de observar o fenómeno político.
São textos tipo rissóis de camarão, têm o feitio de rissol, parecem um rissol, sabem a camarão, mas o sacana do bicho nem vê-lo. ”
E o autor esqueceu-se de dizer que as aspirações de Maria de Belém são anteriores às do Nódoa e quem realmente apoia um cadidato contra um militante do partido, por ser adversário interno, é o Parodiante de Lisboa. Aliás, a primeira pessoa que defendeu a candidatura de Belém num orgão do partido foi a Ana Gomes, em Janeiro. Dando expressão a uma vontade que era patente, desde o ano passado pelo menos. A dúvida era saber se o Guterres aceitava ser candidato ou não.
Deste caso, Nicolau Santos – Maria de Belém – Nódoa – Parodiante de Lisboa, se pode concluir que este actual PS é liderado de dentro para fora. O mais triste é que o Seguro foi corrido da liderança do partido e, segundo alguns seus defensores então, porque havia uma espécie de frente mediática para o arruinar enquanto líder. E haveria agências de comunicação sempre prontinhas a massacrar o tipo na imprensa. Ora, quem andou a promover o tal Baptista na Silva na imprensa? E quem andou a promover a substituição do Seguro por este Parodiante de Lisboa?
E atente-se à forma como o Parodiante de Lisboa faz a campanha. Num frenesim mediático, crente que se ganham eleições a cacarejar todos os dias e a toda a hora contra o governo. E tanto quer “ocupar o espaço mediático” e a tal famosa “agenda política”, que só a ocupa por más razões. Em termos de eficácia comunicacional, quais os resultados deste frenesim político todo? Queda nas sondagens. lol
Parafraseando o outro: “quem com ferros mata, com ferros morre”. E este Parodiante de Lisboa morrerá na espuma da imprensa e dos média nacionais, com uma pesada derrota eleitoral. Quem segue directores de jornais ao invés de uma sólida equipa com um verdadeiro programa de mobilização de Portugal, acaba por fazer figuras rídiculas nas televisões e nas “cartas ao indeciso”. 🙂
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Pois eu dou 44 razões para desconfiar das promessas do Costa.
Cartas dele, toas elas vão para o arquivo 59 (LIX).
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Costa e as suas epístolas aos indecisos, tipo ” segunda carta de S. Paulo aos Efésios…. percebo agora, que é o desenvolvimento natural do cartaz místico, afinal a campanha está bem montada…, depois da Fé nas medidas do macroeconómico, espero só, que não termine na crucificação do Costa, com sócrates do lado direito e o vara do lado esquerdo.
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É a epístola de Santo António aos Olisiponentes, seguida da epístola do mesmo autor aos Ratolarguenses.
Se o homem gerir como escreve, Potugal poderá descolar na Europa e, qual jangada de pedra, tomar o seu lugar nas Caraíbas. Ou na África Subsaariana.
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Coitado do costa: tanto esfodaçou, que se esfodaçou
Deus castiga, sem pau nem pedra…
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Vá do Porto a Campo Maior em 4 horas com mulher e amigos e pague 4 € por cabeça para ver uns papelitos.
E tome 1 café delta de filtro copo de papel por 2€
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Estou mais descansado
Mas à cautela vou já inscrever-me no Largo da Má Língua
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Off-topic (ou não):
“Acórdão da Relação de julho, que manteve Sócrates preso, revela novos esquemas de ocultação de provas. Indícios baseiam-se em facturas de viagens e hotéis e em quadros valiosos escondidos.
O segundo acórdão do Tribunal da Relação, que em julho manteve José Sócrates preso, revela dados novos sobre os esquemas que o ex-primeiro-ministro e Carlos Santos Silva tinham para ocultar a proveniência do dinheiro, avança esta sexta-feira o semanário Sol. Faturas de viagens e hotéis, passadas primeiro em nome de Sócrates e depois em nome de Carlos Santos Silva, ou a aquisição de quadros valiosos em nome de Santos Silva, são, segundo a Relação, indícios de que o ex-primeiro-ministro tentou ocultar e adulterar provas no meio do processo.
Um exemplo: quando viajava, Sócrates começava por pedir factura em seu nome, mas depois essa factura era anulada pela agência de viagens, que a substituía por uma nota de crédito. Mais tarde, a agência emitia nova factura desta vez em nome do amigo Carlos Santos Silva ou da empresa XLM, que só aí pagava a despesa.”
in http://observador.pt/2015/08/28/socrates-relacao-invoca-novos-esquemas-ocultar-origem-do-dinheiro/
Lindo!!!!
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Que grande amigo era esse Santos Silva!
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