Tirem-nos daqui!
Tema de um Especial que publiquei no Observador: Há quarenta anos, em Setembro de 1975, quatro mil retornados desembarcavam diariamente nos aeroportos da Portela e Pedras Rubras. Ao mesmo tempo, cidades inteiras de Angola ficavam praticamente vazias: famílias, maioritariamente brancas, partiam em colunas de automóveis e camiões em direcção a Luanda ou à fronteira sul em viagens que ninguém sabe como iriam acabar. Boa parte da população negra foge também na esperança de escapar ao fogo cruzado dos movimentos, das suas facções e aos ódios tribais. Há quem se faça ao mar a bordo de traineiras. Outros aglomeram-se nos portos e aeroportos à espera de finalmente chegar a sua vez de partir. Gritam, sussurram, suplicam: “Tirem-nos daqui!” Tiraram-nos. Mas houve quem nunca lhes perdoasse terem denegrido a imagem da Revolução e da descolonização exemplar
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BLASFÉMIAS 
Se na época o Rui Tavares já fosse gente de certeza que ele tinha resolvido o problema.
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Ora bolas eu pensava ir ver uma foto minha (25 setembro 75)
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nesse dia cruizei-me com o fdp boxexas
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fdp atençao filhodepadre 😛
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josep,
E agora os deslocados são maus e são uma corja de assassinos…as pessoas só verem quando lhes convém…
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Depende, se for a si a quem eles insultam e atiram fezes, talvez eu possa rever a minha posição sobre os islamitas siriricos.
Lembre-se apenas disto, qualquer um dos Bolota que seja: eu, cristão e pai de família, estou muito no fundo da lista de pessoas a desgarrotar. Primeiro estão os rabetas (lançados de edifícios pelo ISIS), os ateus (queimados vivos) e os budistas ou hindus ou animistas.
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Mais uma página negra da nossa história a juntar a:
Alcácer-Quibir;
Saída da família real para o Brasil e entrada dos franceses;
Prevejo outra: a nossa saída do euro e uma bancarrota final
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Sabe o que um hipocondríaco quer que lhe escrevam na campa? “Eu avisei-vos!”
Vote PS. Algum tempo depois a gente escreve-lhe a dizer que tinha razão.
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Triste foi ver as pessoas de esquerda insultarem diariamente estes refugiados apenas porque o partido exigia.
Até ás crianças chamavam retornados, nunca pelos nomes. Insultavam até os que faziam amizade com as crianças, apenas por serem refugiadas, e hoje são os que mais gritam contra a xenofobia.
Cedo aprendi que quem mais grita em nome dos pobres, mais quer o aumento do seu número.
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Se acabassem os pobres, muito político, muita politica e muito emprego acabava .
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A luta contra a pobreza faz alguns muito ricos e muitos pobres.
Na China também querem lutar contra o cristianismo e há lá, segundo me foi dito por um chinês, cerca de quatrocentos milhões de cristãos — confesso ser essa a estimativa mais alta que já li, mas é também a mais recente.
Entre paixões e lutas, a esquerda apenas é bem sucedida em duas coisas: grilheta e miséria.
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Poucos são capazes de confessar a ignomínia. Dois apontamentos.
A tomada de consciência de de um ex-militar:
“Já antes, noutros escritos, tenho reconhecido quanto é importante para a minha geração “beber” e sentir o outro lado da descolonização. Eu, militar em 1975, também fui dos milhares que gritaram nas ruas de Lisboa: “Nem mais um soldado p’ras Colónias!”; “nem mais um soldado p’ra Guerra!”; Nem mais um soldado p’ra Angola!”, numa altura em que, do outro lado, lá nas Colónias, os civis portugueses, muitos nascidos já em África, ficaram sozinhos com a história contra eles e, a única alternativa, em desespero, foi conseguirem lugar nas centenas de voos com destino a Lisboa deixando tudo para trás na maior parte dos casos e viajando só com a roupa que tinham vestida.” Silvestre Felix (entrevista com Rita Garcia sobre o livro SOS Angola – Os Dias da ponte aérea)
Descolonizar sim, trair não
Houve um general, General António Gonçalves Ribeiro que não se acobardou. “Fui ter com Costa Gomes acompanhado de um administrador da TAP, o engenheiro Norton, que disse não ser possível aumentar a capacidade de transporte. O presidente e os que estavam com ele consideraram: «Pronto, foi feito tudo aquilo que podia ser feito, é impossível fazer mais.» Alguém até disse: «Não há aviões. Eles que comeram a carne que roam os ossos.» Não aceitei essa impossibilidade.
E recoloquei a questão: tem de haver uma via, seja qual for …
O presidente e os que estavam com ele consideraram: «Pronto, foi feito tudo aquilo que podia ser feito, é impossível fazer mais.» Alguém até disse: «Não há aviões. Eles que comeram a carne que roam os ossos.» Não aceitei essa impossibilidade. “Tem de haver uma via, seja qual for.
O engenheiro referiu a capacidade de transporte aéreo estratégico dos americanos. Aí, levantei-me, procurei numa lista telefónica o número da embaixada americana e liguei para lá.
Costa Gomes mantém-se «calado e imperturbável»… E o então tenente-coronel Gonçalves Ribeiro sai, direito aos americanos, sem mandato de ninguém.
Só num quadro político-militar como aquele é que se compreende o que se passou… Costa Gomes sabia onde eu ia. Houve um deferimento tácito, aderiu pelo silêncio. Como o embaixador Frank Carlucci não estava, falei com o número dois. Fui ter a casa dele, à hora do jantar …
Ele diz que os EUA ajudarão, desde que haja uma carta do PR. E ajudaram
In A Vertigem da Descolonização
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Foi para compensar a traição que nos fizeram ao apoiarem os movimentos terroristas e as famigeradas missões religiosas(católicas e protestantes)que fomos obrigados a aceitar após a conferência de Belém. Estas missões ainda foram mais perniciosas pois formaram a intelectualidade, esta produziu a doutrina que alimentou os combatentes inimigos.
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Corrigo: conferência de Berlim e não de Belém.
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Reescrever a história.
http://abemdanacao.blogs.sapo.pt/descolonizacao-1391204
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Tambem nao percebi um Cxxx 😦
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“De Antonio Vieira a 13 de Abril de 2015 às 21:45
Não fossem os militares cubanos a meter ordem em Luanda, todas as forças dos movimentos de libertação em conjunto com os militares portugueses envolviam-se numa guerra que faria milhares de mortos, mas enfim cada um conta a sua maneira.”
Ok mas o animal esqueceu se de 1 milhao de mortos (pretos nao faz mal)
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O marmore das campas foram pra cuba os carros dos retornados TB
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Ok mas o animal ,,.
o “OK” aqui é pra dizer Q notei o comentario do imbecil Antonio V.
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a descolonização foi tão exemplar quanto a guerra colonial o foi. uma e outra são a face da mesma moeda. de resto nada de novo nesta terra de doidos com provas dadas século após século.
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Nao percebi um Cxxx
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O que ele quer dizer é: tá bem eu roubei, mas o outro também roubou. É conversa de fdp.
é outro heroi de Argel.
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Retornados o carago.
Se nasceram em solo africano eram angolanos e moçambicanos. Qual a percentagem dos que voltaram que tinham nascido lá? Quando nascem cá na Europa Ocidental ficam logo europeus. Alguém os vai expulsar, ou às mães? Depois o homem branco é que é o mau da fita.
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Sabe Luis sou angolano imperialista monarquico
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E faz bem em dizê-lo. Se nasceu em Angola, é angolano. Não é retornado coisíssima nenhuma.
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Se é angolano não é coisíssima nenhuma. Nem refugiado …apenas angolano. Refugiado só sírios.
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Retornado tambem (.., los cojones del padre Q lo digan)
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Há dezenas de testemunhas vivas…
— Na entrega do Banco Nacional Ultramarino :
Chissano , manda reunir todos funcionários no átrio do Banco… para “parlamentar” com o enviado de Portugal ( um socialista coxo, não me recordo do nome do pulha)….
Pergunta : Chissano: – Sr comissario o que fazemos com os portugueses excendentários?
— Resposta do FDP: – O problema é vosso…..
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Andamos distraídos com as promessas do feirante Costa e esquecemos que Espanha vai «arder».
A Catalunha poderá declarar unilateralmente a independência em breve.
As projecções dão vitória à Coligação do Mas sem maioria absoluta. Se se coligarem com o CUP, da extrema-esquerda, o parlamento catalão poderá avançar com a independência unilateral.
Ora isto tem muitas implicações para Portugal. Com uma Espanha enfraquecida, o eixo França-Alemanha ganha ainda mais poder no controlo da UE.
Por outro lado, a independência da Catalunha poderá dar mais ânimo aos independentistas da Escócia, que já querem novo referendo caso haja Brexit. Sem o Reino Unido na UE, Portugal, Dinamarca ou Holanda perdem um aliado estratégico que servia para balançar o poder alemão (e francês). E sem a Escócia, a Inglaterra perde poder. E isso também não serve os nossos interesses.
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Mas não é na catalunha que está uma alcaide progressista pós-porno que mija na rua em pé e de perna aberta ?
Então, está tudo resolvido.
“o eixo França-Alemanha ganha ainda mais poder no controlo da UE.” Ingenuidade, digo eu.
A França só é chamada pela Alemanha nos grandes temas para fingir que a decisão não é só alemã. É como naqueles casais em que se pede a opinião à mulher, mas depois o marido faz o que lhe apetece (ou vice-versa, que é o meu caso cá em casa).
O único eixo que manda na europa é o Berlim-Frankfurt. Os outros “centros de decisão” fazem barulho para consumo interno.
Quem paga, manda. Só em Portugal, internamente, é que não é assim (e em minha casa, claro).
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A Catalunha poderá declarar unilateralmente a independência em breve.
O Ian Smith também fez isso na Rodésia.
Sabe-se como acabou.
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Os países europeus saíram dos domínios ultramarinos após a II GM. Portugal, lutou contra tudo e contra todos. Sabemos como terminou.
O golpe de estado militar, evitou um Dien Bien Fhu na Guiné, ou a repetição da saída pouco airosa de Goa.
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Ouvi eu no Congo que lá lamentam não terem sido civilizados pelos portugueses (palavras deles). É óbvio que não sou muito apologista de ter Portugal a governar povos a 6,000 Km de distância, mas, caramba!, as palavras federação ou, ainda melhor, confederação, não me destoam nos ouvidos!
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Dien Bien Phu foi em 1954.
A Argélia tornou-se independente em 1962.
Ou seja a derrota na Indochina não serviu de lição nenhuma aos franceses.
Verdade que a mesma também não serviu de aviso aos americanos.
Goa, Damão e Diu eram um micróbio num gigante.
Não valiam nada e só a teimosia de quem sabemos permitiu que alguns portugueses morressem ingloriamente.
Na Guiné a guerra estava perdida porque nem Spínola nem os outros souberam fazer uma guerra de guerrilha, o único que sabia e fez morreu há pouco tempo.
E os jornais quase que lhe chamaram traidor.
Como consolação libertaram um país que 40 anos depois continua a não existir, corrupto até à medula e cheio de generais de aviário.
Que sejam felizes.
Sim, era uma federação que devia ter sido construída, mas infelizmente não havia ninguém que tivesse essa largura de pensamento.
Verdade que dada a asfixia intelectual em que se vivia, era difícil que alguém aparecesse.
Uma oportunidade de ouro perdida.
Muito obrigado a ambos.
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PORTUGAL nao perdeu a Guerra …. foi a Quinta-coluna (Antonio Gramshi – os marcelistas incautos)
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Uma autêntica vergonha e traição nacional. Com a que está hoje acontecendo quando vendem o país às fatias e a grupos mafiosos estrangeiros.
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Em 75 vendemo-lo inteiro ao grupo mafioso URSS, Miséria e Grilheta, sociedade nada anónima.
Valeram-nos as valentes pessoas do Norte. Sangue nas veias e gónadas de aço!
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uma revolução de merda
da tropa fandanga, cia, boxexas e barreirinhas
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O PCP nunca pediu perdão por enfiar a faca no peito dos portugueses na sua subserviência caniche ao imperialismo comuna e a Moscovo
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Miseravelmente traídos e tão mal recebidos. Mas as mesmas famílias políticas que os traíram são as que agora querem receber os invasores do Médio Oriente.
Curioso não é?
Mas com o dinheiro e a solidariedade dos outros. Eles não vão acolher nem um
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Mal recebidos ? Na minha terrinha foram hospedados nas melhores pensões,com tudo pago. Muitos foram integrados no estado passando à frente dos que estavam na fila.
Os outros, dos muitos que vieram sem nada, e deixaram lá tudo, passado um ano ou dois eram proprietários de quase todo o comercio da “rua da estação”. Milagre.
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A diferença é que a maioria dos “retornados” era mais inteligente e preparada que a quase totalidade dos chamados metropolitanos.
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Completamente de acordo, tanto que ocuparam lugares na função publica que nunca ouvira falar, a mesma função publica qud vocês odeiam
Queres contar a tua historia???
Atinem porra
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A minha história é muito simples.
Era gerente bancário.
Cheguei cá, tirei um curso de COBOL e empreguei-me imediatamente numa firma que precisava de pessoas com conhecimentos avançados de contabilidade e inglês.
Passado um ano concorri aos CTT e entre duas centenas de candidatos os primeiros dez lugares foram ocupados por pessoas vindas de Angola ou Moçambique.
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Fado,
Ainda bem que tudo correu bem para o teu lado, outros nem tanto. És o que se pode chamar o retornado típico que se soube movimentar nos sistema.
Outros houve que nunca tinha visto um hotel e hoje possuem um dos maiores da minha zona.
Acreditas que nem o facto dos 10 primeiros lugares terem sido ocupados por pessoas vindas de Angola e Moçambique me espanta??? Porque foram criadas, como vão ser criados agora , corredores de proteção onde vocês tinha prioridade sobre os de cá. Dai não ter nada a ver com a inteligência mas muito mais com a esperteza.
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Você, no fundo é bom homem.
Acontece que um bocadinho mais lá no fundo você tem dois problemas, é ressabiado e desconfiado.
Ressabiado porque a vida não lhe deu aquilo que você acha que tinha direito por decisão divina.
Desconfiado porque tudo o que não tem o selo do PCP para si cheira a trafulhice.
São problemas que não têm cura.
E por isso tenho uma ligeira pena da sua vida amarga.
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FAdo
Tu autointitulaste inteligente e eu é que sou ressabiado.
Quando poderes aponta ai qualquer coisa que tenha dito de errado
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“tão mal recebidos” – Essa generalização é abusiva.
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diria mesmo…péssimamente recebidos pelo poder político de então. Valeu-lhes a tolerância e ajuda familiar e o muito dinamismo que tinham dentro de si.
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Tiradentes,
O que convinha eram os Tiradentes a passear em carros chiques da época na baia de luanda e os puto campónios da chamada Metrópole irem dar o corpo nas matas de Angola para os defender enquanto eles morriam que nem tordos, quando não chegavam doidos ou estrupidos.
Não colaborassem os que cá estavam ( e esse agradecimento ainda não foi feito) e queria ver onde estava o vosso dinamismo. Para o IARN foram carradas de dinheiro para os que cá passavam fome…não está a ver nenhuma similitude com os dias de hoje??? Dai, recebe os Sírios bem, porque eles não tem culpa nenhuma
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Em contrapartida, os militares comunistas do Excercitro portugues passavam informações sobre as operações ao inimigo e assim não arriscam chamuscar sequer um pelo do cú – aliás, como o Documentário de Joaquim Furtado elucidou até à saciedade.
Militar Comunista= traidor à Patria
os que fugiram á tropa em objecção de consciencia ainda merecem alguma compreensão, agora os traidores merecem é escarros na tromba.
Mas os comunistas são esta merda…
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Razoávelmente recebidos e melhor integrados na economia, dinamizada com sucesso incluindo novas pequenas empresas da sua lavra.
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Muito obrigado Helena Matos por lembrar aquilo que muitos se esforçam por apagar da História de Portugal.
E, dentro de duas gerações, vão consegui-lo.
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Wrong !
“…a Nação é para nós sobretudo uma entidade moral, que se formou através de séculos pelo trabalho e solidariedade de sucessivas gerações, ligadas por afinidades de sangue e de espírito ”
A este ja o quiseram matar mil vezes…. He lives on….
Via Acção Integral
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Fado,
Dou-te razão, este tema não devia ser calado, devia ser debatido. Já reparaste queo antigo regime de 48 anos e pela mão de Marcelo tem feito a transição pacifica se calhar nem o 25 de Abril tinha tido lugar??? Esses cagaram e depois os que fizeram alguma coisa, é que são os culpados.
Só mais uma coisa que não podemos esquecer: quem escravizou o preto que se revoltou foram vocês, como foram vocês que lhes paparam as filhas , mães e mulheres e que como diz o poema…
Mãe Preta
Pele encarquilhada carapinha branca
Gandôla de renda caindo na anca
Embalando o berço do filho do sinhô
Que há pouco tempo a sinhá ganhou
Era assim que mãe preta fazia
criava todo o branco com muita alegria
Porém lá na sanzala o seu pretinho apanhava
Mãe preta mais uma lágrima enxugava
Mãe preta, mãe preta
Enquanto a chibata batia no seu amor
Mãe preta embalava o filho branco do sinhô
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ISTO TAMBEM É FRUTO DA LIBERDADE (nao fora o Cónego Melo…) DO 25 D’ABRIL
2 milhões de mortos, 1,7 milhão de refugiados,
http://www.joserezendejr.jor.br/reportag/angola.htm
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http://imagens4.publico.pt/imagens.aspx/230744?tp=UH&db=IMAGENS
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Vá a África. Fale com eles. Fale comigo depois.
Vivi e trabalhei lá anos em vários países, anglófonos, francófonos, hispanófonos e lusófonos (falo fluentemente as quatro línguas).
Não são muitos os negros que não lamentam a saída dos brancos. Especialmente nos países lusófonos.
Aquilo que o Bolota diz que aconteceu, aconteceu apenas no Norte de Angola, no Uíge e — em menor grau — No Kwanza Norte e no Soyo, onde os portugueses queriam imitar os belgas.
Vá ao Sul de Angola, a Benguela, por exemplo. Encontre um negro puro que não tenha nascido no Norte de Angola. Vai procurar em vão. Ali a guerra só aconteceu depois da independência e da saída dos portugueses.
Quer saber quem é o branco que o angolano detesta e não pode ver nem pintado? É o cubano e o soviético. Eles dizem que os portugueses não são angolanos, mas também não são estrangeiros. E se pergunta a um angolano ou a um moçambicano se já viajou para o estrangeiro, ele não conta Lisboa. Londres ou Kinshasa é estrangeiro. Lisboa não.
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Ó francisquinho vc nao sabe um caralho, you are a fake (postes anteriores)
Sabes onde os COLONOS eram salgados (Norte d Angola- pela UPA). Nasci em Nóqui, Distrito do Zaire batisado no Congo Belga, completei a 4ta classe em Sao Salvador do Congo.
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josephvss,
Martela a carola do Colaço que ele merece.
Colaço quem vai contar porque é que os pretos se revoltaram é o josephvss.
Como ele também acho que não pescas nada disto
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És um burro do caraxxx Oh Bolota. Eu em 1974 fiz Nova Lisboa – Luanda à boleia
Era aluno do Instituto Superior Tecnico (instituto industrial de Nova lisboa)
O salgar dos colonos (UPA) foi em 1961 (Graças ao filho da puta do Kenedy) revolta nunca houve essa revolta q tu falas nunca existiu existiram os TURRAS no Portugal do pós 25 dabril os Turras eram a FP25….
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josephvss,
Burro eu??? O fado já tinha dado por isso…vou fazer jus á minha burrice. Se não houve revolta porque vieste de mala de cartão debaixo do braço??? Não vais dizer que foi porque te apeteceu.
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Es burro e nao queres crer hehehe vai à net e procura “fifth column”
Os meus pai só sairam em 1977 ja eu estava em Montreal ( ainda tenho a passagem de regresso a Luanda ainda nao usei….)
Bytheway ainda assisti a umas aulas no ISEC (parece Q na mesma altura o 44 andava la) (9 meses na metropole, no “puto”)
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josephvss,
Esta tua postura é a diferença entre a inteligência e a espertice que falava á bocado com o Fado , inteligente da quinta casa.
Sabes que mais, tudo isto está mal contado e a verdade nunca virá ao de cima
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Fado muito obrigado por apelidar a maioria dos metropolitanos de burros,com certeza seria assim que você tratava os nativos lá nas Àfricas.Há hábitos que ficam.
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reis é um apelido um bocado engraçado deves ser de boa raça nem da silva és
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Naquele tempo não tinha direito de opção, mas se tivesse escolheria josefusssss. É muito mais engraçado,confesso.
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REIS lembro me dum AlvesdosReis (teu parente certamente) esse sim roubou pretos & brancos 😛
mas tu nem pra roubar chumbo serves LOL
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Tem razão JOSEPHV SS, não sirvo para roubar não.Já você…
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Eu sou dono dxuma casa de Pxxxas lol só emprego gajas boas 😛
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Obrigado.
A chamada Guerra Colonial deu instrução e mundo, a milhares que nunca tinham visto nada para lá da berça onde tinham nascido.
É uma realidade, a maioria dos expulsos a pontapé das províncias ultramarinas tinham mais cultura num dedo do que a esmagadora maioria dos que cá viviam nas duas mãos.
Havia excepções, claro.
Faço o favor de se considerar uma delas.
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Fadão,
Era isso que queiras perpetuar, os inteligentes como o Fado viviam uma vida faustosa de acordo com o estatuto de Gerente bancário, tinham os pretos como escravos, mamavam umas nativas virgens e os tótó iam daqui para as províncias morrer para os defender.
Se eram assim tão inteligentes, porque não previram o que aconteceu e não se puseram a salvo compassadamente?
Depois o ressabiado sou eu…ressabiados são tu as Helenas e afins
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Bolota, tenho pena de lhe dizer, o senhor repete uma estúpida cassete baseada em ideias do século dezanove.
Moçambique em 1974 e nomeadamente em Lourenço Marques não andavam leões a passear pelas ruas.
Dos totós que iam para lá para morrer (vocês comunas cultivam a ideia de que todos os dias morriam às centenas) muitos mas mesmos muitos ficaram por lá e bem vivinhos da costa.
Veja bem o terror que aquilo era.
Para terminar veja se consegue ler alguma coisa sem ser os panfletos do partido para não continuar a dizer barbaridades que são quase baboseiras.
Melhores cumprimentos.
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A minha esposa faz parte da comissão local de apoio à pobreza, por parte de uma IPSS onde ela trabalha. Na última reunião foram, claro, os refugiados o tema. Falou-se em expropriar as casas que os bancos tomaram dos que não pagaram as prestações para recolher os refugiados (ordens que, ao que parece, estão a vir de cima, mesmo de além do governo,do país das bruxas).
O presidente da IPSS, um socialista dos quatro costados (ninguém é perfeito!), exclamou:
— Que pensarão as pessoas que perderam as casas que pagaramanos a fio por terem ficado desempregadas, e que tiveram de se desenrascar, ao saber que aquilo que tinham já pago a metade vai ser dado de graça aos de fora!
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Todos têm razao uns por umas razoes e outros por outras.
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Ficam as saudades da ‘agua do xiveve’ no Moulin Rouge ou dumas ‘laurentinas’ no Campinos e a surpresa de haver fome em Moçambique com aqueles terras do Zambeze a dar milho gigante umas tantas vezes por ano. E claro havia os mainatos etc etc e aquelas praias sem fim, a magia do Zambeze, o ACM, o sem fim da Gorongoza, e sim aquela dimensão especial de espaço e tempo tão grande, tão longe e tão perto para quem ia e depois regressava ao nosso acanhado e pequenino Portugal que o recebia com um ‘desenrasca-te faz-te à vida sozinho’ sem IARN’s e tantas vezes com carreiras, cursos, casamentos e saúde destruidas.
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Naturalmente que os retornados foram bem acolhidos pela generalidade dos metropolitanos que perceberam e interiorizaram que dos mesmos os Portugueses, um meio milhão, regressou também com ‘uma atrás das costas’. Sem nada. Tudo perdido. Propriedades, empresas, casas etc que suponho na altura ninguém protegeu e creio que até hoje ninguém reinvindicou, nem é publico de quem hoje são os donos que delas se apropriaram.
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Mas enfim, é a Vida. Nem os mobilizados nem os retornados podem cantar vitoria ou vitimizarem-se, ou armarem-se que são melhores ou piores uns que os outros, E quem lá esteve e quem de lá retornou sabe bem que isso de melhores é conversa da treta.
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Sim a federalização que na altura defendi tinha ´sido o caminho certo. Perguntem a quem a podia ter feito porque carga de àgua não a fez. De facto o unico culpado dessa tragédia, antes e depois, que essa sim vitimizou todos. Metropolitanos, retornados, autoctones, nascidos lá ou cá, mobilizados ou retornados, brancos ou pretos ou mais ou menos coloridos.
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De facto um dia a História terá o sossego para em demagogia, paixões ou emotividades relatar com alguma melhor precisão quem foram os santos e os pecadores.
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Ou quem foram afinal as vitimas ou ou os vitoriosos se nesse ‘lavar dos cestos’ afinal até os há. O que não me parece. É que não houve nem há vitimas nem vitoriosos. Comeu tudo pela mesma medida embora ai vivos parecer que se arranham uns aos outros. Sem racionalmente se saber bem porquê. A micro-minoria que se embriagou em academismos e inteletualoides nos internacionalismos, isso são outras conversas e essas sim poderão hoje ser objeto dalguma razoabilidade interpretativa. E ainda andam por aí noutras farras com os ‘fantasticos’ resultados em curso. Eles são o poder, mobilizados e retornados continuam a ser o que realmente sempre foram. Estamos como estamos. É a vida.
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(não revi o texto por falta de paciência, é direto embalado pelo maraquear das teclas já velhotas)
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