telegráficas
António Costa tomou o PS de assalto. Os portugueses sabem que nas costas dos outros vêem as suas.
António Costa nunca assumiu o passado recente do seu partido. Em vez disso, preferiu passar uma esponja sobre as responsabilidades do mesmo na falência de 2011 e atirar as culpas integralmente para quem veio a seguir. As pessoas não gostam que façam delas parvas.
António Costa encostou o PS à extrema-esquerda, convencido que assim ganharia o voto de protesto mais radical contra a austeridade. Perdeu o centro político onde se ganham as eleições, pôs em fuga o eleitorado conservador e não conseguiu roubar um único voto a esses partidos, que por aí continuam viçosos como nunca. À custa do PS, diga-se.
António Costa, ao contrário do que se diz, desagradou a toda a gente no caso Sócrates. Ao próprio, porque lhe falhou com a solidariedade que ele esperava. À generalidade da opinião pública, porque foi sempre evasivo. Àqueles que abominam o ex-primeiro-ministro, porque não o crucificou na praça pública.
António Costa, depois de quatro anos de dificuldades extremas, prometeu o paraíso terrestre aos portugueses. Os portugueses estão fartos que lhes vendam banha-da-cobra.
Sobre aquilo que mais interessava aos eleitores, a situação económica do país, António Costa delegou responsabilidades numa equipa de «sábios», confessando assim a sua falta de preparação na matéria. Mas é do primeiro-ministro que os portugueses esperam respostas claras.
À falta de argumentos e em estado de desespero provocado pelas sondagens, António Costa aceitou patrocinar uma campanha negra contra os partidos do governo. As campanhas negras nunca deram a vitória a nenhum partido em Portugal. Não será também desta vez que irão dar.

‘quando a merda pensa ser pastel de nata’
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O Parodiante de Lisboa nunca deveria ter chegado a líder do PS. Mas as claques na imprensa tudo fizeram para destruir politicamente o Seguro e meter lá este. Basta pensar na campanha manhosa contra o Seguro no grupo Impresa. E quanto mais o PS cai nas sondagens mais as acções deste grupo empresarial caem na bolsa. Hoje “só” caem 3,51%, depois de estarem a cair quase o dobro.
in http://tinyurl.com/ohg447y
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Depois na própria imprensa nunca houve um verdaeiro escrutinio sobre o Parodiante de Lisboa. Em especial o seu comportamento ligado ao mundo da Justiça.
Já agora. Quem foi o político que declarou publicamente ter nomeado magistrados para “combater a corrupção”? É rever de principio a fim este video. Está lá tudo:
http://tinyurl.com/pa4o7hz
Está explicado porquê que o Paulo Rangel criou bastante frisson junto das oligarquias de Lisboa. Porque o Parodiante de Lisboa sempre interferiu na Justiça, confessou ter nomeado magistrados (que deveria caber ao MP) para investigar casos suspeitos de corrupção e, na verdade, Sócrates foi sempre ilibado das suspeitas enquanto o PS esteve no poder. O PS caiu do poder e temos um ex PM na prisão, por suspeitas de corrupção e outros potenciais crimes.
É rever esse video. “Pela boca morre peixe”. Então havia separação de poderes quando o PS estava no governo? Pelso vistos não e é o próprio autor das interferências que o confessa em público.
E a imprensa? Porque nunca questionou o Parodiante de Lisboa sobre esses magistrados. Quem eram? Que resultados tiveram no tal combate? E porquê que as investigações que envolviam Sócrates foram sempre arquivadas quando o PS esteve no poder?
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O AC/DC mais o seu staff “pensador” e apoiantes mediáticos ou mediatizados estão a contribuir decisivamente para a sua derrota.
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Ainda bem. Haja Deus. No mercy…
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Pois, no que diz respeito a facadas de facto o homem está um bocadito condicionado…
http://oreivaivestido.blogspot.pt/2012/10/red-bull-air-race-o-naufragio-de.html
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Excelente e concisa análise.
Mesmo assim ainda vai haver uma considerável quantidade de portugueses que irão votar nele.
Como votariam no Marcello Caetano se ele tivesse organizado umas eleições.
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Se a estupidez pagasse imposto, a aprendizagem seria contínua… E não me venham com conversas de coitadinhos…
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O velhaco apresentou-se com as caras do passado.
As mesmas.
Ministros que querem voltar a ser
Fala de confiança.
De mudança.
Mas se são os mesmos.
E ele, entre eles…
O cidadão “confia” que o velhaco e afins são o que eram.
E que a “mudança” é mais do mesmo: evolução na continuidade (da bancarrota pretérita).
Não tem dúvida: o velhaco é o susto que não ousa dizer o seu nome.
Naja-naja- não engana.
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Na justiça?
Foi tulius detritus.
Asneirada da grossa.
Má memória, salvo para os revanchistas, que gostam de ver o circo a arder
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