bloco central
Até ao final do dia de ontem, o governo do PSD e CDS era o único responsável pelas políticas de austeridade aplicadas no país, em consonância com as exigências comunitárias e dos credores internacionais. Desde os resultados de ontem, o PS passou a ser tão responsável quanto os partidos do governo na manutenção ou na interrupção dessas políticas: se não concordar com elas deita o governo abaixo, se não deitar o governo abaixo terá de as autorizar. Terminou, assim, um longo período de quatro anos de desresponsabilização do PS, em que este partido podia dizer e fazer o que lhe apetecesse, prometendo tudo e o seu contrário a todos, sem que nada lhe sucedesse. A partir de ontem, por acção ou por inacção, o PS passará a ser, também, responsável pelo governo do país. Em suma, o bloco central veio e é para ficar. O povo português é sábio.

Nada mudou?
Ficou tudo na mesma?
Não,Para a direita do aldrabão e do irrevogável, formar governo, precisa que apareça o PS vigarista.
Isto é o resultado das eleições de ontem.
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Os (politicos) portugueses serão aversos à lógica?
O povo disse que não queria uma maioria do PSD ou do PS!
Conclusão dos políticos, então quer um governo minoritário!
Não seria mais lógico começarem por discutir um possível governo de bloco central, tal como fez a Merkel?
Por razões que desconheço, esse é o único cenário que ninguém colocou …
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Rui A.
Neste post fez uma das melhores demontrações do que é “pensar”, na actividade política.
Toda a acção tem consequências. A “arte” está no mostrá-las.
Prabéns!
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Ainda bem que alguém assume, portanto, que Passos Coelho chamou a TROIKA em 2011, porque também fazia parte do aqui falado “bloco central” e chumbou o PEC IV, chamando a TROIKA!
Pois é caro Rui Albuquerque. A vida tem destas coisas.
Mais depressa se apanha …. …. ….
Cá se fazem…
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