é o que merecemos
O governo da frente de esquerda está consumado e parece que se transformou numa fatalidade inevitável. A esquerda foi sempre excelente a acelerar processos revolucionários e a ultrapassar a legalidade para impor a sua ordem. Fê-lo sempre ao longo da história e ainda não desaprendeu a fazê-lo. Está na sua herança genética. A esquerda partilha com os fundamentalismos religiosos a convicção de que a ordem natural das coisas é a sua e que tudo o resto são desvios blasfemos à palavra revelada. Quem não lhe pertencer não terá a sua bênção e deverá ser proscrito. A estranheza de ver os outros no que lhes pertence é um sentimento insuportável.
Por isso já quase toda a gente embarcou na inevitabilidade do governo Costa. Catarina Martins, a nova patroa do regime, vaticinou mesmo tratarem-se de futilidades burocráticas, de que o novo processo revolucionário em curso deveria prescindir, tradições constitucionais de décadas. Foi acompanhada por eminências pardacentas e até por soturnos constitucionalistas. A comunicação social rejubilou com a tese e fez diversas primeiras páginas com ela. Mas nada disse sobre a ameaça do presidente do PS de que este partido só anunciaria ao que vem depois da indigitação do ungido. Lá pelo partido, que tem sido um dos pilares do regime, depois de algumas reacções de incómodo com o que se está a passar, todos se calaram. A proximidade do poder fala mais alto do que os princípios e quaisquer eventuais prejuízos decorrentes da aventura serão contabilizados mais tarde.
Por conseguinte, e também porque o povo português, quatro anos depois de ter levado com a terceira falência do estado em quarenta anos, parece conformar-se e até alegrar-se com o que de novo lhe irá acontecer, não há outro remédio senão deixá-los seguir em frente. No fim de contas, é o que merecemos.
BLASFÉMIAS 
Será o que merecem os que votaram no Costa com confiança.
Mas não sem antes chumbarem com uma moção debatida em plenário o programa de PSD+CDS, que ainda assim têm mais 2 deputados que PS+BE. PCP, PEV e PAN vão ter que se posicionar publicamente.
Se aprovarem, com os votos contra de PSD+CDS, o programa e o orçamento do PS, pois que governem. Mas nestas condições, é inaceitável contarem com a abstenção de PSD/CDS em instrumentos de governo.
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Só há uma saida … governo de gestao … else vai ser pior Q na grecia
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Isto até pode dar em nada, mas assistir ao pânico de algumas figuras, é impagável. Só para ver as expressões das delegações do PSD e do CDS à saída das audiências em Belém, já mereceu a pena. Os próximos dias vão ser lindos: fmi, ue, troikas, agências de ratings, barrosos, merkels, rangels, assises, jmfs, helenasmatos, enfim, vai ser um gozo!
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Pois mas pelo sim pelo não passe já no multibanco!
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Já estou a acumular em casa… Pelo sim, pelo não…
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Só temos aquilo que merecemos.
Repetindo ” o outro” ( e repetindo-me , repetindo-o…) : “Bìblicamente estúpidos”.
E, caso esta bambochata vá avante, fica confirmada a suspeita de que , em Belém, estiola uma bisonha alminha de funcionário público
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Devem agradecer ao Parodiante por mais este sacrifício pela causa pública.
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Eu é que não mereço porque eu não votei nesta pornochanchada!
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Não é nenhuma inevitabilidade.
É em momentos destes que os homens se distinguem. Se o prof. Cavaco quer ficar na História por boas razões, tem de travar a investida comunista e o golpismo de quem se move por um singular desespero em chegar ao poder para partir a espinha aos magistrados. Saber suportar o ruído do jornaleirismo parcial e manipulador.
Toda a gente sabe que vai ser uma tragédia. Coragem para defender o país ou cobardia perante as foças subversivas.
Se o prof. Cavaco não cumprir o seu dever, vou votar no Nódoa para PR. É a última esperança. Tornar o desastre tão completo que se torne numa lição.
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A democracia custa a engolir, não é flautista??? 🙂
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Está tudo maluco em Portugal.
Uma coisa é certa. Em termos meramente ideológicos é o que melhor aconteceu à direita. ehehhhehehe
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Ainda se tivesses a inteligência do Tsipras. Pobres citados estes «direitas» que envergonharam durante 4 anos uma nação avoenga como é Portugal. Um tribunal marcial para julgar Passos e Portas é muito pouco.
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E um para o Sócrates?
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“Ainda se tivesses a inteligência do Tsipras.”
Não tenho a inteligência dele mas tenho uma educação acima da sua. “Tu” é como trato os cêss, percebeste ó rafeirinho? Vá, levanta as patas e vai para a casota e vigia o pardieiro. Tu, sim, ó cãzinho cheio de sarna e carrapatos.
Vê-se logo que Vc. é da esquerda de merda que parasita os Portugueses. Sem classe nem educação. Um mero cão raivoso, cheio de pulgas e sem eira nem beira.
Vai-te catar ó pulguento…. lol
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O Tsipras que chamou a troika é que é inteligente? Eu a julgar que andávamos a combater a troika por sermos mais inteligentes que ele.
As coisas que um gajo aprende ….
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Diogo Camara : ” «direitas» que envergonharam durante 4 anos uma nação avoenga como é Portugal.”
Os juros da divida publica portuguesa estão hoje a subir, em contra-corrente com a tendencia geral.
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Grande anti-comuna, saúdo o seu regresso, abraço
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Sim, sempre é bom ver o regresso daquele que de tanto parodiar… acabou parodiado! Tal e qual como eu vaticinei!
Claro que, segundo parece, o Parodiado bem um pouco mais azedo, porque será?
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Antonio F : “Tal e qual como eu vaticinei!”
Vaticionou a derrota do Antonio Costa e a vitoria do PàF ??!…
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Não! Não vaticinei isso, caro «Fernando S», se bem que entre amigos tivesse defendido que esse seria o cenário que mais me agradaria: a vitória da coligação dos partidos PSD e CDS sem maioria, para terem que levar com o que está a acontecer. Mas, como não o escrevi em nenhum espaço, pode encarar esta minha afirmação dizendo que à segunda todos ganham o totobola! É um direito seu!
Vaticinei sim, e essa é a referência que faço, é que o nosso amigo «Parodiado» («anti-comuna» para os mais afastados) de tanto querer parodiar aquele que designou de «Parodiante de Lisboa» acabou parodiado com toda esta situação!
(recordo o epiteto inaugural: https://blasfemias.net/2015/08/18/um-facto-extraordinario/#comment-1914262 de 18 de Agosto)
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Caro “Antonio F”,
Na verdade, não há nada para rir com a situação actual.
Antonio Costa está a tentar levar o pais para uma aventura que vai custar muito caro aos portugueses.
Mais do que “parodiante”, Antonio Costa está-se a revelar um verdadeiro “coveiro”.
Dito isto, a maioria absoluta vai acabar por ser alcançada pelo PàF em novas eleições quando a situação financeira e economica do pais estiver critica e a “maoria de esquerda” se esfrangalhar.
Teria sido preferivel evitar tudo isto.
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Caro «Fernando S»,
concordo consigo num só ponto, creio que quanto mais depressa houver eleições mais fácil será a direita alargar a sua base eleitoral de apoio, se é com maioria… duvido!
Se não for rapidamente… o povo julgará de acordo com a governação feita!
Quanto ao resto, discordo em absoluto, como é óbvio!
1- António Costa está a levar sim, o país, para um caminho alternativo e é esse pavor que está a colocar toda a direita apoplética!
2- Afastar Pedro e Paulo e sonhar só com a possibilidade de Cavaco Silva dar posse a um governo com o PCP e o BE é deveras hilariante é mesmo, se me permite, «fabulástico»!
P.S.: Recordo com particular gozo o momento de demissão de Paulo Portas em 2005! Foi igulamente «fabulástico»! O choro! O pranto… Hilariante! Poder rever isso tudo, acrescido do facto de terem vencido as eleições e não poderem governar é fantástico, compensa todo o sacrifício, artificial e exageradamente imposto nestes últimos 4 anos!
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Toino F,
O homem que gosta de sitar aquele puema:
“Avia um pecegueiro na ilha”….
è cempre um praser ver por aqui a erodição de um professor reformado.
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Caro “Antonio F”,
Diver-te-se muito com a politica !…
O problema é que aquilo que lhe dá gozo fica caro ao pais e aos portugueses !!
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Antonio F : “quanto mais depressa houver eleições mais fácil será a direita alargar a sua base eleitoral de apoio, se é com maioria… duvido!
Se não for rapidamente… o povo julgará de acordo com a governação feita!”
“De acordo com a governação feita” em 4 anos em condições muito mais dificeis, o povo “julgou” dando uma vitoria eleitoral ao PàF que não esteve muito longe da maioria absoluta de deputados.
Sondagens pos eleitorias mostram que a vantagem aumentou para niveis muito proximos da maioria absoluta.
Imagine-se o que seria apos uma experiencia desastrosa de “maioria de esquerda” !!!
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Caro «Fernando S»,
como a minha opinião, felizmente não é decisória, assisto externamente a este fenómeno sem que a minha opinião tenha custos para o país. Assim, respondo-lhe que sim, está a dar-me um prazer imenso de ver os desmandos da direita em querer governar a toda a força!
Digo isto tendo presente que:
Sim, ganharam as eleições!
Sim, sem maioria!
Sim, o Presidente responsabilizou Passos Coelho de conseguir uma plataforma maioritária de entendimento para governar!
Sim, Passos Coelho esteve a «marimbar-se» para o que o Presidente queria e nada fez para conseguir o que este lhe pediu!
Sim, Passos Coelho queria que António Costa lhe baixasse as calças e fazer o muito bem entendia!
Sim, António Costa fez-lhe um manguito e disse-lhe «quem te f… sou eu!»
Sim, Passos Coelho acabou f…dido!
Sim, Passos Coelho acabou mesmo f…dido!
Sim, e Paulo Portas também!
Sim, não me esqueço da Assunção Cristas, também ela acabou da mesma maneira que os outros anteriores!
Ou seja, caro «Fernando S», a vontade desta direita, a PàF (o autor desta sigla deve ter sido o mesmo que deu o título ao “Documento facilitador…!”) é de querer governar, impondo a sua vontade mesmo não tendo maioria. Isso é legítimo?
Fazem-me lembrar o nosso amigo «anónimo» ( https://blasfemias.net/2015/09/18/eu-ou-o-caos/#comment-1925556 ) quando queria que o Fernando S lhe respondesse algo e não discutisse comigo o assunto que estava a discutir! O exemplo é o mesmo, alguém que gosta de impor a sua vontade, mesmo quando essa não é tida nem achada para nada, realmente nada!
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Caro “Antonio F”,
O que tem custos para o pais não é a sua opinião mas sim os desmandos que tanto gozo lhe dão … Anyway, não interessa !
Passos Coelho fez propostas concretas e precisas a Costa e convidou-o a fazer o mesmo.
Antonio Costa não respondeu nem fez nenhuma contra-proposta concreta.
Limitou-se a dar a entender que apenas aceitaria uma proposta do PàF que fosse o programa do … PS !… todo, incluindo a educação para adultos…
Toda a gente, incluindo o “Antonio F”, percebeu que Antonio Costa não quiz chegar a um acordo com Passos Coelho.
A unica saida que lhe interessava, talvez porque lhe parecia ser aquela que garantia a sua sobrevivencia politica, era (e é) ser Primeiro Ministro.
Custe o que custar. Mesmo a instabilidade e a ingovernabilidade do pais. Mesmo o fim do PS do “25 de Novembro de 1975”, a transformação de um partido moderado de centro-esquerda num partido de uma “maioria de esquerda”.
O PàF quer governar porque ganhou as eleições.
O PS perdeu-as.
A esquerda radical, que é muito mais diferente do PS do que este é diferente do PàF, foi completamente derrotada, não tendo tido mais de 1/5 dos votos. De resto, como sempre desde que há eleições. Em Portugal não se verificou o “milagre” do Syriza da Grécia ou sequer a esperança do Podemos espanhol.
A pratica politica em Portugal, em democracia, sempre foi a do partido moderado que perde as eleições se abster se necessario para permitir que o partido mais votado, mesmo sem maioria absoluta, possa governar.
O PSD e o CDS fizeram-no muitas vezes quando o PS venceu sem maioria absoluta.
Pela primeira vez, Antonio Costa quebrou esta regra tacita.
Fe-lo, aliando-se ao diabo, com o objectivo de salvar a pele e ser Primeiro Ministro.
É uma vergonha.
Mas, mais importante, é uma aventura muito arriscada.
Arriscada para o pais, que vai ter um governo contra-natura, forçosamente instavel e refém da extrema-esquerda.
Arriscada para o proprio PS, que deixa de ser um partido de centro-esquerda para passar a ser mais um partido da esquerda radical.
O PàF não vai “impor a sua vontade” a ninguém.
O PàF, vencedor das eleições, tem toda a legitimidade para querer formar governo e apresentar o respectivo programa ao Parlamento.
Se porventura, como é cada vez mais provável, o PS se aliar com os partidos da extrema-esquerda no Parlamento e chumbar o programa do partido que ganhou as eleições, fica nas mãos do Presidente da Républica uma decisão quanto ao que se segue.
De acordo com a Constituição vigente, o actual e o futuro PR teem diferentes opções, todas legitimas.
Uma delas, talvez a mais provável, é a de dar posse a Antonio Costa para formar governo.
Mas não é a unica.
Em particular, o actual PR pode manter o governo de Passos Coelho em funções de gestão e deixar para o novo PR, a eleger em Janeiro, uma decisão posterior mais definitiva, que pode ser a de nomear um novo PM ou convocar eleições antecipadas.
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Caro «Fernando S»,
Diz que: “Passos Coelho fez propostas concretas e precisas a Costa e convidou-o a fazer o mesmo.” Pergunto-lhe, acredita na carochinha?
Não sei se António Costa não quis um acordo com Passos Coelho, tenho para mim que o inverso aconteceu, ou seja Passos Coelho nunca procurou, como foi mandatado pelo Presidente, nenhum entendimento com o PS. Falou de forma arrogante e de forma arrogante lhe foi respondido. Queixa-se de quê?
Diz: « O PàF quer governar porque ganhou as eleições». Sim, ganhou as eleições, todos já lhes deram os parabéns por isso! Com as eleições fanhas, consegue governar? Se sim que governe, se não desampare a loja pois há quem o consiga fazer! Há alguma dúvida sobre isso?
Diz também: “aliando-se ao diabo”! respondendo como uma frase famosa: “Olhe que não!” Como alguém escreveu, eis o que podem ser os comunistas:
«’Os Comunistas’
A rede está suspensa no castelo da proa. E muitas das suas malhas mostram-se cheias de certos peixes pequenos, dum encarnado fresco e verdadeiramente agradável: são os «comunistas», no dizer dos homens.
Salpicam ainda o convés, aos centos, de mistura com graciosos blocos de gelo e com as negras ágeis dos pescadores.
Que peixes mais decorativos! São como flores: camélias ou rosas.»
In: SANTARENO, Bernardo, 1924-1980, pseud. Nos mares do fim do mundo : (doze meses com os pescadores bacalhoeiros portugueses por bancos da Terra Nova e da Gronelândia) / Bernardo Santareno. – [1a. ed]. – Lisboa : Ed. Ática, 1959. p. 115
Acrescenta o meu amigo: “O PàF não vai “impor a sua vontade” a ninguém.” Pois eu digo.lhe: parece que sim!
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A vossa «direita» não passa dum bando de ex-comunas e neo-comunistas. Não tem ponta por onde se pega.
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Comuna e rafeiro é V Exa.
A vossa sanha contra o Parodiante é patologica.
Vê -se bem que muitos de vós vivem à custa dos contribuintes.
Vão trabalhar vagabundos.
.
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ToinoF,
O que dá imenso prazer por aqui é ver um professor reformado conjugar o verbo aver.
Porque quanto ao resto, nada do que aqui se escreve releva para o que quer que seja.
Mas que me dá gozo descontar impostos todos os meses para pagar a pensão de reforma de um professor que vem para aqui conjugar o verbo aver, lá isso…
Olha, se avia de ser para um gajo com capacidade de ganhar a vida, seria injusto. Agora para um gajo com manifestas dificuldades, é um dever de cidadania.
Olha, se no teu tempo já ouvesse a prova de acesso estavas bem fodido, ToininhoF. ..
A conjugar o verbo aver…
Isso sim é que diverte o pessoal por aqui.
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A maior surpresa, para mim, seria o Governo do Passos não passar na AR e o Cavaco pedir novas eleições para clarificar a situação política e fazer um “plebiscito” a um eventual governo PS + PCP + BE. Se isto for possivel em termos constitucionais, o Cavaco pode surpreender tudo e todos. lol
Esta li do Ribeiro Ferreira e é capaz de ter toda a razão. Haver novas eleições e obrigar os Portugueses a confirmarem um governo PS + PCP + BE. Seria espectacular. 🙂
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Espera sentado 🙂
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Meu caro «Parodiado»… a parodia maior é que Cavaco não pode fazer isso que deseja!
Já viu!!!
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anti-comuna,
Efectivamente, o actual PR não pode convocar eleições.
Mas o novo PR pode faze-lo a partir de Abril.
Se tivermos um governo de esquerda a situação financeira e economica do pais vai degradar-se rapidamente e a “maioria de esquerda” vai ficar em frangalhos.
Novas eleições vão ser então inevitaveis e a direita vai obter a maior maioria absoluta de sempre.
Mas entretanto iriamos certamente pagar um custo elevado pela aventura em que Antonio Costa e o PS estão a querer embarcar o pais.
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Fernando S,
Acertada opinião.
“Chumbado” o governo da coligação que ganhou as eleições, Cavaco fica com duas opções:
a) dar posse a um governo liderado pelo Ps e apoiado por partidos que exigem já no OGE de 2016 a reposição integral dos cortes de salários e pensões FP, eliminação da sobretaxa, e iva restauração (300M) – o que se sabe ir rebentar com o equilíbrio orçamental – e quem avisou foi o Conselho Superior das Finanças Publicas liderado por alguém que até é do PS e da Maçonaria Feminina.
b) Deixar o governo indigitado em gestão, até que o novo Prasidente resolva o assunto -o país fica governado em duodécimos do OGE de 2015
Na hipótese a) as Finanças Públicas rebentam, novo resgate para remendar a aventura syrisica á portuguesa. Pode haver um crescimento instantaneo da economia por via da explosão do consumo, mas em seis meses a factura aparece para ser paga.
Na hipotese b) não se assiste a essa explosão do consumo, mas a respectiva factura não é criada e o deficit fica controlado aos níveis de 2015.
São duas alternativas más, mas uma é tremendammente pior do que a outra.
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anonimo,
Concordo.
Embora me pareça agora muito improvavel, não podemos ainda excluir a possibilidade de um novo governo PàF apresentado no Parlamento com um programa que faz unilateralmente algumas concessões ao PS poder passar em resultado de uma crise interna no PS (existem varias hipoteses, desde a abstenção de um numero suficiente de deputados socialistas até à saida de Antonio Costa e mudança de estratégia do PS).
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FernandoS,
Essa “carta” de fazer tantas concessões ao PS que os deputados socialistas ficariam sem “cara” para não se abster faz sentido. Seria o normal. (Apesar de em situação inversa outros governos minoritários do PS nunca tivessem tido essa gentileza democrática para que a direita tivesse viabilizado esses governos PS.)
Porém, não vivemos uma época normal.
Não está apenas em causa quem vai governar, ou quem vai mandar no PS.
Está em causa o modelo de regime criado. imposto e mantido pela Maçonaria.
Mais do que o PS a voltar ao poder, está em causa a maçonaria voltar ao Poder. Ou não.
E a Maçonaria ou volta agora ou nunca mais volta. Está em causa todo um modelo de vida para uma elite instalada após Abril.
Para esta gente é uma questão de vida ou de morte.
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“Efectivamente, o actual PR não pode convocar eleições.”
Obrigado pelo esclarecimento. Também me parecia não ser possível mas não sabia muito bem, já que essa hipótese foi aventada num artigo de opinião. Daí que fiquei na dúvida. Mais uma vez, obrigado.
E quanto ao PS dividir-se é possível mas pouco provável. Mas já estou como o outro. Quando os pacientes começam a governar o asilo… 😉
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O meu amigo «Parodiado» está mesmo em baixo!
Hoje, o meu amigo, de tanto querer parodiar e acabar (*) parodiado, sente-se algo de descartável, tipo papel higiénico depois de usar!
Eu bem o avisei, homem! Não me quis ouvir!
(*) Este acabar é mesmo o verbo ( https://www.priberam.pt/DLPO/acabar ) não é nenhuma referencia à enxada que mostrou a qual fazia, muito bem, da esquerda força, ainda bem que teve essa premonição!
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Catão, eu não o percebi mas deve ter razão. lol
É cada aventesma armado em pseudo-intelectual…
Tone, diga lá a verdade. O meu amigo à falta de massa cinzenta recorre aos livros não lidos, não é? 🙂
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Em monarquia a ordem é continua é real.
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Nos liberi sumus, Rex noster liber est, manus nostrae nos liberverunt.
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CIGARRA – Soares
FORMIGA – Cavaco
CIGARRA – Guterres
FORMIGA – Barroso
CIGARRA – Sócrates
FORMIGA – Passos
CIGARRA – Catarina
A direita nunca conseguiu implementar políticas. Apenas teve tempo para remendar o problema criado antes. Vamos iníciar novo processo. O País não aprende mesmo… Mas a esperança é que desta seja de vez e rapidamente. Os financiadores estão alertas e rapidamente as ilusões da esquerda terão as suas consequências à vista. Pode ser que desta vez o País aprenda.
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O problema é que não aprende mesmo.
Haverá um rol de culpados para o que se segue já predefinidos: mercados, BCE, Merkel, Euro, tratados europeus, capitalismo, imperialismo americano.
Definidos estes culpados o caminho será a venezualização.
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Caro Gonçalo,
enganou-se redondamente na elencagem dos seus protagonistas, ora vejamos:
CIGARRA – Cavaco (Ministro das Finanças do 1º governo AD – não acertou nenhuma medida deixou o país como deixou)
FORMIGA – Soares (Primeiro-Ministro do Governo PS-PSD, que foi obrigado a chamar o FMI para endireitar o país depois dos governos AD. Não obstante conseguiu a entrada de Portugal na, então, CEE)
CIGARRA – Cavaco (Qual D. João VI com o novo ouro do Brasil, agora fundos comunitários. Um regabofe completo. Tudo à grande! Início do, por ele baptizado, Monstro!)
CIGARRA – Cavaco (Continuação do episódio anterior. Nunca houve tantos 4×4 na agricultura portuguesa! Início das PPP – as famosas Parcerias Público-Privadas)
FORMIGA – Guterres (As pessoas! Deu atenção às pessoas!)
CIGARRA – Guterres (Sim… havia as pessoas, mas começou a haver mais qualquer coisa!)
CIGARRA – Barroso (ou direi antes Cagarra, a ave que o Presidente Cavaco foi anilhar às Selvagens! Quem troca o cargo de Primeiro-Misnistro de Portugal por um emprego melhor remunerado….)
CIGARRA – Santana (Até poderia ter sido um formiga mas o seu ministro-agora-comentador-desportivo-da-SIC deitou tudo a perder)
FORMIGA – Sócrates (Conseguiu controlar o Monstro que o outro baptizou!)
CIGARRA – Sócrates (Estatelou-se por completo e foi o que se viu! Ajudou para isso o seu par do tango! Recordam-se quem ele era?)
CIGARRRA – Coelho (Onde já se viu um coelho a dançar tango! Conseguiu algo jamais visto: que no exterior vissem o nosso país como um país cócoras! Humilhante!)
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Varejado
De bancário a banqueiro
De vareiro a varado
Com robalos de permeio
Está agora apanhado:
Em onze varas metido,
Queixa-se de perseguido.
Seria só alegrias,
Um maná, um Paraíso
Se fosse como querias:
Não se duvida disso.
Fica esperando socorro
De Presidente Camorro.
“Isto sem Pinto Monteiro
Vai ficando mais arriscado”
Eu até sou o primeiro
A ser fã deste ditado.
Novos tempos, meu rapaz,
Fica só p´ra quem as faz.
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“Lá pelo partido, que tem sido um dos pilares do regime, depois de algumas reações de incómodo com o que se está a passar, todos se calaram.”
Freeport, Independente, OPA PT, TVI, CM, Sol, CGD, BCP, são tudo casos de como o partido se cala em atropelo dos alegados princípios. Se houver uma nesga para passar ao poder, tudo se atropela. Preparem-se para as reformas forçadas e pesadas aquando do quarto resgate porque ele vai acontecer. É só uma questão de lhes dar o poder e eles tratam do resto.
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APAVORADOS, vocês já não dizem coisa com coisa e a isto chamasse provar do proprio veneno. Elegeram a nuludade que é Cavaco, como se não chegasse elegem Passos qu se junta a Portas que dedfizeram o pais em cacos, nada funciona e agora…APAVORADOS
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Desfizeram o país em cacos?
Isto estava tudo a correr tão bem.
Patético.
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Se estivessem bem, tinham ganho com maioria absoluta. Não, não está, e o mais certo é nova bancarrota e o mais bizarro é que nas próximas eleições, mesmo com bancarrota, voltam a não ter maioria absoluta. Se Costa formar governo, Passos e Portas devem demitir-se de imediato e abrir directas nos respectivos partidos. Nas próximas eleições presidenciais vai constatar a votação de Marcelo Rebelo de Sousa e perceber que os líderes do Pàf estão queimados e recuperar os 700000 votos perdidos em 4 de Outubro é tarefa impossível.
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Não percebeu o meu comentário.
Não faz mal!
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Bolota : “dedfizeram o pais em cacos”
Tiraram o pais da bancarrota em que os socialistas o puseram.
Agora, o PCP prepara-se para dar a mão ao PS para mais uma bancarrota.
A simples perspectiva de um possivel governo apoiado por uma “maioria de esquerda” ja começou a fazer subir os juros da divida publica portuguesa em contra-corrente com a tendencia geral.
Isto é uma primeira amostra dos verdadeiros “cacos” que nos esperam se for para a frente a manobra politiqueira de Antonio Costa e dos partidos totalitarios.
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Fernando S,
Acho que não percebeste, o pais está em cacos. O pais está parado, tanto que nem e enquanto governo em funsões apresenta o OE, junto das entidafes Europeias. PARADOOOOOO o pais parou. Eu avisei por aqui que a maioria era miragem dai a vossa confusão. Já o disse por ai este resultados foram os piores que lhes podia ter acontdcido e sgora tomem posse e deixem a democracia funcionar.
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Bolota,
O pais não está “em cacos”. Estaria se não tivesse sido resgatado e governado pela coligação de direita.
O pais também não está “parado”. A vida continua. Tanto mais que as pessoas ainda não perceberam bem que a probabilidade de virem a ter um governo de “maioria de esquerda” é cada vez maior.
Mas, efectivamente, existe neste momento um impasse politico e o mais provavel é que seja provisoriamente contornado do pior modo possivel.
Até posso concordar contigo em como os resultados não foram os melhores.
O ideal teria sido uma maioria absoluta do PàF. Não era uma “miragem”. Não faltou muito para tal.
Mas não penso que uma maioria absoluta do PS fosse preferivel à situação actual. Porque tal significaria que a esmagadora maioria dos portugueses não teria percebido nada do que se passou nestes anos nem teria aprendido nada com o que se passou. Porque, neste caso, o PS teria alguns anos pela frente para levar a cabo a sua politica irresponsavel e levar de novo o pais para a bancarrota.
O risco maior da situação actual não é o PS vir a governar com os partidos da extrema esquerda. Esta aliança é de circunstancia, oportunista, apenas para impedir a força politica que ganhou as eleições de governar e substitui-la pelo PS. Tendo em conta as diferenças de fundo que existem entre o PS e os dois partidos à esquerda, mais importantes do que aquelas que existem entre o PS e os partidos do PàF, esta aliança vai durar pouco tempo. O maior risco é portanto por o governo nas mãos do PS, o partido da bancarrota, e lançar assim o pais numa aventura numa altura em que precisaria ainda de continuar a consolidar as contas publicas e a reformar a economia.
As consequencias nefastas desta aventura vão-se sentir muito rapidamente. E, com o esfrangahar da “maioria de esquerda”, o governo PS vai acabar por cair, mais cedo do que mais tarde.
Novas eleições vão acontecer e a direita vai então ganhar com uma clara maioria absoluta.
Mas, entretanto, o pais vai pagar um custo elevado e vai ser preciso outra vez que os portugueses façam sacrificios para o tirar do fosso !
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Fernando,
Eu disse em cacos??? Agora mesmo e porque vim a uma consulta de rotina , verifiquei um medico , dos tais não chegam, todo danado porque não podia atender doentes por falta de tinteiro na impressora. Não fosse uma auxiluar mais atrevida ter roubado um noutra sala e o medico que são poucos passava o tempo de consulta sem ver doentes em prejuizo destes. Se isto não é o caus….
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E quando os médicos levavam os tinteiros para os consultórios e para os sindicatos ?
Aliás,uma operação engraçada das finanças era identificar facturas de consumíveis nos centros de trabalho do Partido Comunista.
Mas há algum comunista que alguma vez tenha pago alguma coisa do seu bolso ?
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Bolota,
Efectivamente, se havia coisas que não faltavam nos hospitais dos paises comunistas eram precisamente os tinteiros !!… 🙂
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Ao Ex-
Manuela Moura Guedes
A quem tu lixaste a vida
Deve andar bem divertida
Da miséria com que fedes:
É humano, embora feio,
Em vingança de permeio.
A tua jactância incrível
Muito ódio associado
Que exalas por todo o lado
Torna-te bem risível:
Um frangalho de pessoa
De um caráter à toa.
Tens os juízes dos tais:
Lição a quem se julgava
Acima da lei que trava
O ilícito aos mortais.
Se assim não te retratas
Ficas nos sociopatas.
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A direita acha-se melhor que a esquerda, que são os verdadeiros amantes da liberdade, que adoram a democracia, que se preocupam muito com as pessoas. Mas…e sem me afastar do panorama português, o que assistimos nós:
Imposição à população da substituição do escudo pelo euro. Houve países em que foi referendado, não é o caso de Portugal. Portanto, um governo de direita impôs aos portugueses aquilo que achavam que era o melhor para todos.
Imposição ao povo português a entrada na UE. Mais uma vez, outros países europeus referendaram esta questão, mas não o governo de direita português.
Nunca nenhum governo em Portugal referendou um orçamento de estado. Mais uma vez, há imposição daquilo que são as suas vontades.
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Ninguém impos ao povo português a entrada na UE e a adesão ao Euro.
Estas escolhas foram e são ainda hoje das mais consensuais.
Mais de 70% dos votantes apoiam partidos que as defendem e as implementaram.
Mas mesmo uma parte do eleitorado da extrema-esquerda, embora seja critico, não deseja uma saida de Portugal da UE e do Euro (tal como os eleitores do Syriza na Grécia).
Estas escolhas foram sendo aprovadas e confirmadas pelo Parlamento e pelos Presidentes eleitos pelo povo português.
As sondagens sempre confirmaram estes resultados.
O referendo não é uma necessidade nem é forçosamente o instrumento mais adequado e mais democratico de manifestação da vontade popular.
De resto, a esmagadora maioria das democracias europeias, com governos de esquerda ou direita, não referendou estas matérias.
Em nenhuma outra democracia o orçamento do Estado é sujeito a um referendo.
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Caro «Fernando S»,
quando afirma que “ninguém impos ao povo português a entrada na UE e a adesão ao Euro», está afirmar que o povo foi ouvido sobre isso?
Recordo que outros povos foram directamente ouvidos e, veja lá bem, recusaram (como foi o caso da Noruega por duas vezes : 1972 e 1994).
Quando igualmente afirma que “o referendo não é uma necessidade nem é forçosamente o instrumento mais adequado e mais democratico de manifestação da vontade popular”, pergunto: é alguma gralha o que escreve ou é mesmo assim que pensa?
Quero acreditar que é uma gralha…
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Caro “Antonio F”,
O povo português foi amplamente e repetidamente consultado sobre essa matéria através de sucessivas eleições legislativas e presidenciais nas quais deu esmagadoras maiorias aos partidos e candidatos favoraveis e implementadores daquelas opções.
A Constituição portuguesa, como de resto praticamente todas as Constituições, não obriga a que a esmagadora maioria das decisões de governo, incluindo as relativas à UE e ao Euro, sejam referendadas.
Que outros paises tenham utilizado o referendo e que estas opções tenham sido nalguns casos, muito pontuais, recusadas, não invalida em nada o que se passa noutros paises que não são menos democraticos do que os primeiros. De resto, tenha-se presente que os ditos referendos que acabaram em recusas foram normalmente convocados por governos constituidos por partidos opostos ou cépticos relativamente a àquelas opções.
Não, não é uma “gralha” : ” “o referendo não é uma necessidade nem é forçosamente o instrumento mais adequado e mais democratico de manifestação da vontade popular”
Nas sociedades modernas, grandes e complexas, não é possivel nem faz sentido governar por referendos.
Não é por acaso que as democracias de hoje são todas representativas, A mediação de niveis intermédios de representação e decisão é absolutamente indispensavel. Existem mecanismos e tempos diferentes para a consulta da vontade popular e a verificação das decisões de governo.
Ou acha que, por exemplo, o PR portugues deve agora convocar um referendo para decidir se deve ou não entregar o governo do pais a um partido que perdeu as eleições e que oportunisticamente se alia para o efeito a partidos ainda mais minoritários e com ideologias e programas rejeitados pela esmagadora maioria do eleitorado ?!…
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Não me circunscrevendo ao «Fernando S», do qual não li nada sobre o assunto, recordo os comentários laudatórios, de uma certa «pseudo-elite» de alguns blogs de direita, sobre os referendos suiços a respeito das politicas de imigração. Aí, nessa sociedade moderna, é possível e faz sentido governar por referendos!
Sobre os referendos na UE, presumo que esteja equivocado naquilo que afirma, ou seja os “referendos que acabaram em recusas foram normalmente convocados por governos constituidos por partidos opostos ou cépticos relativamente a àquelas opções”, recordo os referendos, fancês e holandês, sobre o Tratado Constitucional, os quais mataram este documento! Aliás não deixa de ser caricato observar o peso que os referendos nos diferentes países têm na construção europeia. Como afirmei os referendos na França e Holanda (países fundadores) mataram o Tratado Constitucional, mas o realizado Dinamarca (país não fundador) sobre o Tratado de Maastricht teve que ser, como se lembrará, repetido por o resultado inicial não ter tido o esperado!
Como pode ver, neste e noutros exemplos, os referendos (que encerra em sí a vontade popular) é aceitáve ou dispensável conforme as conveniências!
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Pois, ToinoF,
E quantos referenda até o aborto pegar ?
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“AntonioF”,
A Suiça, que utiliza mais frequentemente o referendo mas onde também não se governa por referendo, é, quando muito, um caso unico que confirma a regra geral.
Quanto à UE, como se pode verificar pelo conjunto do meu comentário, o que eu disse sobre os referendos nos paises que recusaram a adesão não era de modo nenhum um argumento principal. Era mesmo um aspecto menor, marginal. Tinha em mente o ultimo referendo na Noruega, de 1994, em que o partido do governo se dividiu sobre a votação. Mas não tenho qualquer dificuldade em deixar cair este aspecto.
Quanto à Dinamarca e os dois referendos sobre o Tratado de Mastricht.
De resto, no mesmo sentido, até podia ter acrescentado ainda o caso da Irlanda que referendou por duas vezes o Tratado de Lisboa, recusado no primeiro e aceite no segundo.
Nos dois casos, a recusa inicial foi respeitada e os Tratados em questão não foram ratificados.
Mas também nos dois casos foram posteriormente introduzidas alterações nos textos dos Tratados no sentido de ir ao encontro das criticas então feitas e apenas de seguida repetidos os referendos, que foram então votados favoravelmente (no caso da Irlanda até por uma esmagadora maioria).
Não houve nada de irregular ou de anti-democrático nestes processos.
As populações foram consultadas e as suas vontades foram respeitadas.
Quem é que afinal, “conforme as conveniencias”, acha “aceitável” um resultado desfavorável à UE e já acha “dispensável” um resultado favorável à UE ??!!….
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mas a falencia do Estado não começou já há muitos anos ? o portuga tem memória curta … e não só … excepto …
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