Portanto a austeridade vai incidir sobre?
21 Outubro, 2015
7 comentários
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se o Governo, em algum momento, inverter a lógica de reposição dos salários e pensões, e impuser medidas de austeridade sobre os rendimentos, o acordo termina.
imagino que essas garantias não sejam extensíveis aos ‘ricos’
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“Ó abreu dá cá o meu”.
Assim, sim.
Posso passar já pelo caixa, antes que esgote?
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O BE e o PCP não querem de forma alguma fazer o necessário para que o PS fique muito tempo no Governo (a austeridade é inevitável). Vão dar alguma corda a António Costa para fazer passar uma série de medidas populistas no muito curto prazo e nada mais.
António Costa está a “comprar” o cargo de Primeiro-Ministro com essas medidas contando com o PSD para o segurar a seguir, eventualmente já para o Orçamento de 2016.
BE e PCP alinham porque conseguem algumas vitórias a curto prazo e sabem que quanto mais tempo o PS governar com austeridade mais seguram o seu próprio eleitorado e mais o eleitorado do centro se vai dividir entre PSD e PS. Assim, garantem que serão sempre necessários ao PS. E está-se a ver quão p**a o PS consegue ser.
Se Pedro Passos Coelho alinhar nesse verdadeiro golpe de Estado por um minuto que seja, então só espero que o PSD corra com ele muito rapidamente.
Se o próximo Presidente da República não convocar eleições assim que a Constituição o permitir, os portugueses terão exactamente o que merecem. De momento estou inclinado a votar em Henrique Neto mas, se este não prometer dissolver a Assembleia da República e convocar eleições já a partir de Abril, até sou capaz de votar no cretino do Marcelo se este o prometer.
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Por acaso uma das coisas em que os nossos donos são bons é armar confusão entre riqueza e rendimentos.
De algum modo (se calhar por terem dinheiro para contabilistas e advogados) os realmente ricos conseguem aumentar a sua propriedade sem ter rendimentos.
Os rendimentos são para os criados, alguns deles suficientemente bem pagos para até pagarem impostos sobre rendimentos e tudo.
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A austeridade vai incidir sobre a Srª Helena. Alguém tem que pagar a factura. Eu já fiz a minha parte.
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Os dados estão lançados e, para Costa, já não há recuo possível.
Mas para o PS ainda há uma saída.
Costa fugiu em frente e, consigo, arrasta o PS e os eleitores que nele votaram mas que não escolheram o que Costa quer fazer.
A estratégia eleitoral de Costa foi de largar a direita, contando que a insatisfação nessa área lhe garantiria – sem mais esforço – os votos necessários, concentrando os seus esforços e argumentos à esquerda. Apontou para aí as suas políticas e o seu discurso. E perdeu…
Mas é esse discurso que Costa manteve depois da sua derrota. O discurso orientado para os votantes que… lhe fugiram.
Pelo que Costa está a usurpar os votos do PS (os 32% que ficaram lá), agindo nos termos dos votos que perdeu (ou que não conquistou) à esquerda.
Uma trapalhada…
Como resultado disto, serão as políticas demagogas que conquistaram 20% dos votantes (mais à esquerda) que governarão o País.
Nesta fuga para a frente, os prognósticos não precisam ficar para depois (como diria o outro. São simples de concluir: Costa aposta tudo e vai perder. O PS ou segue com ele ou perderá o mesmo. Simplesmente, enquanto Costa é substituível, a perda do PS poderá ser definitiva. Porque na frente de esquerda que se está a formar, a força está com os dois mais pequenos.
Mas, com todos estes, perderá o País. Mais um ano de desbunda e três de recuperação. Quatro anos perdidos para voltarmos à situação atual. São estes os prognósticos.
Cavaco deve nomear Passos.
Dessa forma, cumpre os preceitos usuais e obriga o PS (e a esquerda) a quebrar, pela negativa, a coligação vencedora das eleições.
O Governo de esquerda que se segue só poderá subsistir com o PS ajoelhado perante os dois parceiros mais á esquerda. Porque a aposta nesta solução é do PS (ou de Costa). Porque para os outros, são só mais-valias se conseguirem impor as suas exigências. Porque sabem que não podem ceder para políticas de austeridade o que provocaria uma razia na sua base de votantes que votaram claramente (os referidos 20%) nas opções demagógicas tipo Siryza/Comité Central.
Pelo contrário, o PS tem tudo a perder se segue com isto. As suas cedências (não há saída) trarão mais défice, menos investimento, mais desemprego, fim dos financiamentos externos necessários, mais dívida. E isto tudo muito rapidamente.
Para Costa, entende-se este caminho. Era isto ou … isto.
Para o PS, terá a palavra o PS. E quem possa defender as políticas que garantiram os 32% obtidos.
O PS quer a nomeação de Passos. Isso dá-lhe tempo para tentar dobrar (o que for possível) o BE e CDU. O argumento é simples e é o “do mal, o menos”. Ou o PS ou a direita. Só que, para esses partidos, qualquer austeridade será má e será impossível de gerir (e de votar a favor dela). Daí que o PS vai esconder o acordo que será sempre um acordo mau para o PS pois conduzirá (mais uma vez) o País à bancarrota.
A saída existe e está nas mãos do PS histórico, de gestão prudente. Mas essa solução impõe a saída de Costa, a cedência total (talvez por dois anos) do País à coligação e o reforço (mais um pouco) da sua esquerda. Mas, mesmo assim, será uma perda controlada face ao fim do partido (com consequências graves para o País) caso se valide e se siga em frente com a loucura de Costa.
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A austeridade incide sobre as contas públicas como um todo e significa que o Estado procurará equilibrar o défice orçamental. É essa a definição, neste contexto, de austeridade.
A Helena, porque não é economista e só aprende sobre economia aquilo que lhe é conveniente, confunde desvalorização interna pela via fiscal/salarial — a única via possível num país cuja política monetária e aduaneira é controlada por inteiro por terceiros e de forma contrária aos seus interesses — com austeridade.
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