O simulacro

Os papeluchos são apenas meras ilusões para justificar o derrube do governo. Veremos quem é que pagará o ónus da crise, daqui a umas semanas ou meses. Se calhar será o imbecil político. lol

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Isto foi há poucochinhas horas e um dirigente do BE já diz que sem renegociação da dívida não há mudanças. Isto nos ouvidos de Cavaco Silva é música para o Costa dançar 🙂

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A salgalhada com que o imbecil político meteu Portugal ainda vai dar muita risota, por um lado, mas por outro, potencial bastante sofrimento. Mas pensemos antes no riso, que tristezas não pagam dívidas.

Estava a ler um socialista “arrependido” e ainda mais estarrecido fiquei com a confusão que se está a lançar Portugal. O artigo está aqui disponível:

http://tinyurl.com/qdd3sly

E a dada altura ele diz isto:

“Se sequer imaginássemos que o PCP ou o BE pretendessem que Portugal saísse do Euro, teríamos dificuldades em delinear uma estratégia mais eficaz.”

Já o disse aqui uma vez. Se de facto estes partidos quiserem mandar Portugal para fora do euro, e essa é a suspeita de muitos fora de Portugal, este momento político é o ideal. Mas esta tese fica para outro dia. Mas o que me espanta é ver um socialista a acordar para esta potencial ameaça. O PS apenas ser um cavalo-de-troia dos comunas, tanto do PCP como do BES, para levar ao abandono do Euro. Pelo menos.

Mas este socialista revela mais algumas coisas interessantes. Uma outra loira socialista (mas esta é mesmo burra e se sente enganada é sinal que evolui eheheheheh) diz-se anti-comunista mas socialista e também enganada. lol

Está-se mesmo a ver. O PS está cheio de conjuges enganados. 🙂

O artigo diz ainda mais:

“Temos razões para desconfiar do cumprimento das metas orçamentais impostas pelo Tratado Orçamental europeu? Sim, temos. Lendo o não-acordo pós-eleitoral entre o PS e os restantes partidos, vemos que não há nenhum compromisso em matéria orçamental. Nunca o PCP se compromete a procurar satisfazer o tratado orçamental. Pelo contrário, é dito que os orçamentos de Estado serão usados para “devolver salários, pensões e direitos”, mas nunca declaram que procurarão fazê-lo dentro do quadro das nossas obrigações europeias. Aliás, as palavras “Tratado Orçamental” não são referidas no documento. ”

O autor do artigo, tipo marido enganado, leu mesmo os documentos emanados pelos actuais imbecis que dominam o PS e descobriu que neles, não existe acordo nenhum, apenas intenções. E, claro, o unico objecivo desta esquerda burrinha era mesmo derrubar o governo do Passos Colho. E tem razão. Aquilo não é um acordo, não são sequer quatro acordos. Mas apenas palavrinhas para justificar a queda do governo. Mais nada. No fundo é isto. Esta gente burrinha de esquerda desejava derrubar o governo do Passos Coelho mas já tentam atirar o ónus dessa queda, uns para os outros.

O autor do artigo talvez se sinta enganado. E se sinta até como o corno feliz, sendo o último a saber da gente burra em que ele votou. lol E escreve-o corajosamente. E há que louvar o autor. Mas isto vindo de um tipo tido como eminência do pensamento académico Português deixa muito a desejar. lol

O que o artigo do autor revela é muito simples. O imbecil político aldrabou tudo e todos. E até a TAP não voltará à esfera pública. Isto depois da novela na imprensa sobre o seu futuro. Nickles. A TAP foi privatizada e não há volta a dar-lhe. Se não há dinheiro sequer para mandar cantar um cego e se até a UE proibe as ajudas públicas às companhias aéreas, a única solução para a TAP era.., Fechá-la. Nenhum dos partidos de esquerda quiseram assumir esta asneirola evidente. Mas andaram a aldrabar-se uns aos outros.

As declarações avulsas após a queda do governo de alguns também surpreendem. Desde o camarada Arménio ao bloquista, que diz que sem uma reestruturação da dívida não há condições para sustentar um governo do… Imbecil. lol Ou seja, eles conseguiram unir-se para derrubar o governo do Passos Coelho mas no resto divergiram em tudo. E o tudo inclui até a apresentações de moções de rejeição do novo governo. O que mostra que o que os une é apenas o ódio à direita. Nada mais. E andaram a enganar-se uns aos outros e, no final, não acordaram nada de susbtancial. Apenas derrubar o governo do Passos Coelho. E enganaram o país.

Em suma, esta esquerda é mesmo burrinha. Deram à Direita um trunfo enorme. Esta poderá cavalgar a crise política e económica que se deverá seguir a esta queda prematura de um governo recéme-eleito. Fazendo lembrar a forma como o primeiro governo do Cavaco caiu e depois alcançou a maioria absoluta. E, então por falar em Cavaco, que fará ele nos próximos dias? Se o gajo atentar apenas ao Interesse Nacional, tudo fará para impedir o imbecil de chegar a Primeiro Ministro. Numa situação insólita, e os seus poderes presidenciais permitem-lhe, pode até chamar um socialista que não o imbecil, tipo o Francisco Assiz, e pedir-lhe que se sente á mesa com a direita. Seria insólito mas não seria inconstitucional.

Mas o Cavaco se atentar apenas aos jogos políticos ele deveria empossar o imbecil político, deixar o país colapsar, e depois esperar que o Passos Coelho voltasse a ganhar as eleições, após a pasokização do PS. Talvez o Marques Mendes ache isto um bocado chato, já que ele diz que a direita anda a subestimar o imbecil político. Mas eu acho que ele está enganado. Basta ver as desconfianças entre a esquerda burrinha, que apenas se uniu para deitar o governo abaixo. Mais nada. Tudo o resto é uma mão-cheia de nada e de coisa alguma. Eles não confiam uns nos outros.

É por isso que eu relembro o que escreveu o Ribeiro e Castro há uns tempos atrás. Já o disse também aqui. Não concordo em tudo com o tipo mas ele está a pensar bem. Releiam:

“Por um lado, o chão histórico dos dois partidos, isto é, a sua maré baixa, corresponde a esse limiar mínimo de 40%, que ficou fixado nas primeiras eleições legislativas de 1976: 40,33% foi o que, então, somaram, em eleições ganhas pelo PS com 34,89%. ”

in http://tinyurl.com/qdd3sly

Ele tem razão neste ponto. A direita, a soma da direita, nunca vem abaixo dos 40%. Excepto quando leva derrotas pesadas em coligação. Mas também nessas derrotas, a direita esteve sempre em emergência nacional a salvar o país das asneiras socialistas. Então o último governo foi de caras. Passos Coelho salvou o país da bancarrota e conseguiu aquilo que se dizia impossível há apenas um ano atrás. Ganhou as eleições e recuperou 11 pontos percentuais desde a estrondosa derrota das Europeais. Sintomático dos tais 40% está nisto aqui. Apesar de ter tido apenas 38% nas eleições logo a seguir as sondagens colocam-nos nos 40%. Minimos dos minimos.

E aqui é que o Cavaco pode entalar a esquerda burrinha. Cavaco empossa o imbecil após fazer-se de caro, faz mais uns discursos duros de aviso ao país, que esta gente de esquerda é arruaceira, radical e burrinha e empossa o ansioso líder socialista. Mas finaliza. Não se queixem agora de mim e da direita da merda que Vcs. esquerda fizeram. O poder é quase todo vosso, como tão ansiado pelas vossas cabeças rancorosas e cheias de ódio.

O que então poderia acontecer? Com o que fizeram estes actuais socialistas imbecis, a partir de hoje, há um muro que separa a esquerda da direita. O PSD ocupará cada vez mais o centro, dos desiludidos do PS, e o CDS a direita da direita. Mas juntos terão quase sempre pelo menos 40% dos votos. No limiar da maioria absoluta. Com o capital político que conseguiram em salvar o país da bancarrota, o tempo consolidará as suas bases eleitorais. Com a esquerda burrinha em guerra e a enganarem-se uns aos outros, quando vier a recessão e o até o eventual colapso económico do país, a esquerda pagará bem caro esta atitude radical de derrubarem um governo de direita, que ganhou as eleições e até salvou o país da bancarrota.

Alguns socialistas pressentem isto mesmo. O imbecil político acabará por trair ou ser traído pelos dois partidos comunas e o PS pagará um alto preço por aderir a estes radicalismos anti-europeus, anti-euro e até anti-NATO. Ou seja, os socialistas encornados devem estar a ver a coisa da seguinte forma. O Passos Coelho, após um programa de ajustamento durissimo, mesmo assim ganhou as eleições. O que não conseguirá no dia em que se aproveita de um mau governo socialista, que ainda por cima é ilegitimo politicamente? É a pasokização do PS. Que ainda por cima já só atrai para as suas campanhas eleitorais gente de idade e idólatras do Sócrates. Mas que perde os jovens. E esses são o futuro do país. E dos partidos políticos.

Vale a pena meditar nisto. E é verdade. O governo caiu mas de pé. Mas ao mesmo tempo tem carta verde para muitos mas muitos anos. Não precisam mais do PS para nada. O PSD disputará os votos do centro e o CDS da direita mais á direita. E juntos conseguirão quase sempre atingir o minimo dos 40% de votos. Em circunstancias normais conseguirão sempre o minimo para a maioria absoluta. E relegarão o PS para onde ele se atirou. Para junto dos comunas. lol

Hoje foi esse o tom dos discursos dos líderes do PSD e do CDS. Só não compreendeu quem estev desatento. Eles estão a jogar xadrez político. O PR pode ou não fazer o mesmo. Mas nestes jogos quem mais tem a perder são os Portugueses. Se a coisa correr mal e já está a correr, a esquerdinha burra deu os trunfos todos á direita, mas custará muito aos cidadãos estas jogatanas políticas.

No fim diga-se o seguinte. Quem se sente encornado politicamente por ter votado no imbecil político não merece mais simpatia do que aqueles que antes foram esfaqueados pelo mesmo líder, não há muito tempo. E quem vota neste tipo de políticos, não se pode sentir encornado politicamente. Pois não. Mesmo que se sintam como o último a saber no que se meteram. eheeheheh

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