o nosso 11 de setembro
O dia de ontem foi o nosso 11 de setembro. Porque finalmente percebemos a vulnerabilidade em que se encontram os europeus ocidentais e o modo de vida generoso, cosmopolita e aberto que criámos e tentamos manter, apesar das muitas adversidades que o têm fustigado e de que a de ontem foi, provavelmente, a mais grave. Permitirá, também, ajudar a perceber – a quem ainda não tinha compreendido – o que aquela data de setembro representou para os norte-americanos e a razão pela qual eles reagiram como reagiram. Como os russos de Putin estão a reagir como estão a reagir. Os EUA garantiram, desde então, a sua paz interna e a Rússia certamente não deixará a sua defesa por mãos alheias. A «Europa» não terá reacção consistente. Desde logo, porque não existe uma «Europa», mas muitas. Felizmente. Mas, depois, porque, infelizmente, as muitas «Europas» que existem continuam sem querer aceitar que o mundo global em que vivemos não é um problema de cada país, mas de todos, que a comunidade internacional não pode viver, como nunca viveu, sem o seu «polícia», e que é do interesse comum europeu perceber onde estão os seus amigos e aliados. Ora, infelizmente, nos últimos anos da administração Obama o mundo voltou a ficar multipolar e os EUA, como reacção pueril à anterior administração, afastaram-se das suas responsabilidades internacionais e embarcaram em fantasias perigosas, a mais grave de todas a «Primavera Árabe», que agora estamos a pagar. Sem uma mudança da administração dos EUA e da sua política externa, o mundo continuará a agravar o perigo em que se encontra. Esperemos que essa mudança não venha tarde de mais.

De acordo. Pode ser que os multiculturalistas radicais de esquerda e de direita entendam que é um suicídio abrir as portas da Europa a milhões de islâmicos. Os acontecimentos de ontem, em Paris, mostram o fracasso das políticas multiculturalistas radivcais de Merkel e de Obama. É preciso fechar as fronteiras e deportar todos os que se envolvem em atividades terroristas. E é preciso apoiar Assad com armas e tropas pois ele é o único capaz de suster o avanço do estado islâmico.
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o suicídio já aconteceu há longos anos. Agora estamos a aprender a viver com a realidade. Quando era lá longe em Jerusalém ou em Kabul era lá com eles, pensávamos nós. Agora passou a ser connosco.
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A defesa in extremis de um tirano como Bas har al-Assad
cujo pai inaugurou (protegido pela ex-URSS) uma casa reinante
foi o que li de Jorge (14/11/2015).. Putin, agora ,segue o mesmo procedimento.
O azar do postador é que os Blasfemos não se esquecem de que
toda a contestação na Síria cmeçou por o povo se rebelar contra o Tirano.
O qual prefere arrassar completamente o pais a descer do trono.
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vai te fuder oh nabo
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La politique française au Moyen-Orient a contribué à “l’expansion du terrorisme” a affirmé samedi le président syrien Bachar el-Assad, en réaction aux attentats qui ont fait au moins 128 morts à Paris. “Les politiques erronées adoptées par les pays occidentaux, notamment la France dans la région ont contribué à l’expansion du terrorisme”, a dit Bachar el-Assad cité par l’agence officielle syrienne Sana.
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Obama e a Merkel deixaram, por omissão, o ISIS tomar conta de partes significativas do Iraque e da Síria, combateram Assad em vez de travarem o ISIS. A solução passa por bombardeamentos massivos das cidades ocupadas pelo ISIS, tal como a Rússia fez na Tchetchenia, com grau de destruição idêntico, e envio de tropas terrestres para auxiliar o regime de Assad a exterminar os genocidas sunitas. Na frente interna, deportações em massa de todos os que estiverem ligados a organizações terroristas islâmicas. E, por favor, deixem de apostar em “Primaveras Árabes!” Os sunitas são genocidas, o Islão sunita é um mal absoluto,
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Está a acusar o comité de lhe ter dado o nobel precocemente?
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« toda a contestação na Síria começou por o povo se rebelar contra o Tirano.» .
lol
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Está divertido-se ou já se esqueceu que no princípio
da rebelião na Síria nem se falava na iSIS?
Ou e stará a defender a eternização da
“província ultramarina/colónia” Russa?
Que até vem do tempo da URSS . . .
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es obamanesco e nem te das conta
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OP, não se esqueça da desagregação do Iraque e quem paga as contas ao ISIS. Depois, pode ser que perceba alguma coisa!
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O Iraque estava “agregado” antes da intervenção americana ?
Era assim que pensa?
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Poderá ler
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iraque_Baathist
Bom proveito . . .
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guna
Pode dizer-me (se não é segredo)
quem paga, afinal, as “contas” do ISIS?
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A noite passada, creio que na SIC Notícias, um “especialista” disse que o que os terroristas querem é que os países alvo dos ataques tenham reacções demasiado fortes e que a resposta adequada é “mais democracia”.
É um pouco como dizer que se um assaltante nos der um tiro devemos procurar fazer uma alimentação mais saudável.
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Os ‘especialistas’ são sempre especiais.
E como prova da democraticidade era decerto pô-los a substituir o governo de Hollande.
De forma que fariam o que fizeram os ‘experts’ da intectalidade lusitana há 40 anos em Portugal, seguindo a máxima de George Orwell:
> “A maneira mais rápida de acabar com uma guerra é perdê-la!”
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já cá faltava o aproveitamento para defender o “liberal histórico” Bush filho, uma nulidade entre as nulidades comparado com o pai Bush. Leia Mearsheimer.
Espero que descubram a nacionalidade e origem das bestas. Falta ver também se o BI não é francês.
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Muito provàvelmente Marie Bleu ganhou ontem as eleições presidenciais…
Patético, o Flanby. Um “maire” medíocre que serve de exemplo , infelizmene mortal, do que é o princípio de Peter na política. Cá na paróquia vamos sentir as suas consequências dentro de pouquíssimo tempo, com o”lumpen” que se irá apossar das “secretarias”…
E, aqui para nós, que ninguém nos ouve,e voltando´`a Gália, o grande Marenches deve estar a revolver-se na tumba…
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“O dia de ontem foi o nosso 11 de setembro”
Não.
11 de Setembro foram os ataques da Extrema Esquerda pela Europa nos anos 70 montando a industria mediática do terrorismo.
Com muito apoio nos jornais.
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verdade
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O nosso 11 de Setembro?! E então em Londres e em Madrid não se passou nada? Se alguém levou ao extremo a máxima de que «Os países não têm amigos, têm interesses» foi a França. Não tenho a memória curta: lembro-me da reacção ambiguamente hipócrita da França com os acontecimentos que referi.
Lembro-me que fomos roubados pelos franceses durante as invasões napoleónicas, da forma como tratavam os emigrantes portugueses (as mulheres tinham buço mas davam boas mulheres a dias, e os homens tinham bigode e eram bons trolhas), da distribuição dos canais de rádio em Paris nos anos 80 (vários para os árabes e nenhum(!!!!!) para os portugueses, não obstante nessa altura a nossa comunidade ser maior que a árabe), do que ajudaram a fazer na Guiné, de serem ainda hoje uma potência mais colonialista do que alguma vez Portugal foi e do que diziam de nós e pior (!) faziam contra nós, da sua política canalha no Médio Oriente, e sempre com a ideia de si mesmos que são superiores aos outros (americanos, ingleses, alemães e todos os outros – porque portugueses valem o mesmo que cães, ou talvez menos), de alinharem num embargo ao Iraque mas em paralelo os negócios com o Saddam iam de vento em popa como nunca tinham ido porque não havia concorrência, de terem um estatuto especial na NATO com o seu arsenal à parte, dum ataque terrorista feito contra um navio da Greenpeace na Austrália onde morreu um português, das explosões nucleares no atol da Moruroa quando já ninguém (incluindo a Rússia) as fazia!, etc, etc, etc…
Esta gente nunca quis saber de ninguém sem ser deles próprios.
Rebentou-lhes a trampa na cara? Estão lixados, e foi só esta trampinha? Já não era sem tempo… Querem mudar o mundo? E que tal se começassem por devolver tudo o que têm no Louvre e foi roubado aos seus legítimos proprietários?… e seguissem para a independência da Nova Caledónia, da Guiana, da Polinésia…
É claro que não sou Charlie porque não tenho memória curta.
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eh man controla te, o ultimo paragrafo é merda
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Deves ser daqueles que apoiava o protecção concedida pela França aos etarras. Foi pena não estares ontem no bataclam…
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Não sei. Alvitro, a coisa morre em àguas de bacalhau atualizando para um ‘Je suis Bataclan’. Aquelas famosas forces de frappe continuam em terra já lá vão 24H, as bombas poderosas no armazem (as fortes que já não resolvem nada), os porta avioes lá por Toulon, os Mirages para a fotografia etc etc etc. Foi apenas mais outro fuzilamento militar … “no pasa nada” …. apenas bytes de informação aos molhos … segue e soma ?
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E nem um filho nosso nas areias do deserto. Nem são paus de cabeleira para serem emoldurados como o “nimigo comum’, e sobretudo não acreditamos em ‘setes virgens pos mortem’.
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emos meios ao nosso dispor que substituem e resolvem quese instantaneamente. Apenas, tivessem-nos eles e já tinham cantado em cima de Londres, Nova Iorque, Paris, Berlim, Madrid ou quer dos nossos centros civilizaconais ‘ifiéis’. Chega de sermos humilhados.
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Não digam que é preciso a revolta dos Povos europeus para se vestirem de fanatismos e extremismos. A Liberdade e a Democracia, nossa, sobrepõe-se a tudo isso;.Supõe-se; por ora. Seja como for, a nosso modelo civilizacional o mais avançado do Mundo vencerá. A França, a Inglaterra, a Alemanha, sintetisando a Europa, sairá rapida,ente vitoriosa. Os seus Povos irão saber mexer-se. Como sempre. Acredito, não tenho duvidas.
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não, este não é o nosso 11 setembro. Este é mais um ataque terrorista na senda de muitos outros já ocorridos na Europa ( Madrid 280 mortos, Londres 80 mortos etc). Só em 2015 morreram cerca de 450 europeus em Paris, Saint.Denis, Copenhaga , Tunes, Egipto etc . Infelizmente temos a memória curta ( quem se lembrava já do Charlie Hebdo em janeiro ?) . E os ataques de baixa intensidade como o que ocorreu em Copenhaga este ano ( 2 vitimas ), são às dezenas mas esses nem chegam ao ecran da TV. O caldo multicultural entornou à muito, mas preferimos fechar os olhos.
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O caldo multi cultural entornou, porque nunca houve verdadeira integração. Empurrou-se as pessoas para os bairros periféricos e pronto, não se fez mais nada.
O capitalismo não dá para todos, e para os imigrantes não europeus, ainda menos.
De resto excelente comentário. É um disparate tremendo fazer comparações. o 11 de Setembro foi o 11 de Setembro e o 13 de Novembro foi o 13 de Novembro.
Essas comparações manhosas tresandam a comunicação social sensacionalista. Recomendo a vender esse título para o correio da manhã, rui a.
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