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O principado de Zouheir

15 Novembro, 2015

Não, não me apetece pela quinquagésima vez o “somos todos” qualquer coisa, mais o facebook às riscas e a Marianne a chorar. Já sabemos como vai ser não é? Se me pedirem um símbolo destes dias eu não escolho a Torre Eiffel, nem as flores, nem as velas mas sim um rosto que não vimos. O de Zouheir. Quem é Zouheir? O segurança que impediu a entrada de um dos terroristas no estádio onde decorria o França-Alemanha. Esperar-se-ia que o rosto deste homem que evitou a catástrofe implícita ao rebentamento das bombas dentro do estádio estivesse na capa dos jornais. Afinal foi um dos heróis dessa sexta-feira. Pois foi e por isso tem medo. Medo que se vinguem nele ou na sua família por te feito que devia fazer.

24 comentários leave one →
  1. Jorge's avatar
    Jorge permalink
    15 Novembro, 2015 12:53

    O que mais custa no meio disto tudo é ver como a quinta coluna ocupa o espaço mediático a branquear o Islão e a defender a islamização da Europa, seja pela via das migrações/refugiados seja pela via do branqueamento do terrorismo.
    A quinta coluna é antissemita, culpa Israel por tudo o que de mau acontece aos árabes, tem em comum com os islamitas o ódio ao capitalismo e ao cristianismo..
    A Marisa, o Soromenho e o Azeredo integram a quinta coluna. Ocupam o espaço mediático para “venderem” a bondade do islão e negarem a declaração de guerra que o Estado islâmico fez à Europa. Militam a favor da vinda de milhões de islamitas a coberto dos refugiados. São traidores, instrumentos a favor da islamização da Europa.

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    • comendador's avatar
      comendador permalink
      15 Novembro, 2015 13:00

      O que eles são não digo, mas têm muito de tontinhos i.e. uma mistura de ignorância , ingenuidade e parvoíce. O Soromenho é um tudologo de se lhe tirar o chapéu.

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    • zazie's avatar
      15 Novembro, 2015 14:00

      Incluindo a HM que também só se lembra do “terrorismo islâmico” em cenas em que entra combate israelo-palestiniano.

      Com esta invasão islâmica para o Estado Social europeu alinhou em imbecilidades semelhantes ás do JMF57 e do Raposo, com a treta da Liberdade na boca e “os nossos valores” comparando-os até aos nossos retornados.

      Isto foi feito por homens-bomba- nunca tal tinha acontecido dentro da UE. E homens bomba não são meros argelinos por integrar há 55 anos.

      Quem alertou para o perigo e até fez reportagens isentas- caso do Luís Naves, foi insultado de fascista, racista e mais o resto do rol da moda e pura e simplesmente substituído no Obervador- o jornal online que apelidam de Direita e que faz censura igual à do Público e também tem por lá os mesmos doutrinadores do politicamente correcto e das causas fracturantes da escardalhada.

      Os neotontos até dizem que a avalanche islâmica é boa e faz bem à saúde porque sem eles a Europa ainda vai à falência já que o desemprego é de madraços.

      Por aqui, que eu tenha vista, apenas o JM teve olhos na cara. O Gabriel até queria que fossem lá buscá-los a todos.
      Porque está tudo frouxo, porque é tudo internacionalista e o internacionalismo trotskista é partilhado entre bloquistas à esquerda e ancaps à direita.

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      • xpto's avatar
        xpto permalink
        15 Novembro, 2015 17:06

        Zazie, muitas vezes discordo com a sua grafia; quando vem tudo aos bochechos.
        Gostei da sua opinião. Abraço

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    • Bolota's avatar
      • anonimo's avatar
        anonimo permalink
        15 Novembro, 2015 14:15

        Essas contas estão erradas, mas tu és burro de mais para o perceber. E mesmo que percebesses, o Partido não deixava que o reconhecesses.

        Explica lá como um partido com 440 mil votantes – sendo que mais de metade deles são reformados – consegue ter 600 mil inscritos nos sindicatos como sócios activos.

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      • Bolota's avatar
        Bolota permalink
        15 Novembro, 2015 18:18

        Dirigente do CDS pede para apagar referências aos submarinos

        Num debate na SIC Notícias, desviando-se inesperadamente do tema do debate, Diogo Feio disse a Catarina Martins que “a bem da sanidade Política, seria bom que a página da internet Esquerda.net retirasse as referências que lá tem, e vídeos em relação aos submarinos, que vão contra uma decisão judicial que foi tomada”.

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      • Rasputine's avatar
        16 Novembro, 2015 04:37

        Bolota: as referências e os vídeos em relação aos submarinos não deviam estar no site porque vão contra uma decisão judicial que foi tomada. É parecido com a decisão judicial em impedir o Correio da Manhã em publicar notícias sobre o caso do Sócrates.

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  2. Jorge's avatar
    Jorge permalink
    15 Novembro, 2015 13:05

    Sarkozy acabou de dizer o óbvio ao tonto do Hollande: é preciso que a Europa se alie à Rússia no combate ao Daesh e extermínio dos terroristas. E disse que a UE precisa de uma nova política que segure as fronteiras exteriores e impeça a vinda de terroristas a coberto dos refugiados, tal como aconteceu com pelo menos um dos terroristas de Paris. Dos EUA nada de bom se pode esperar enquanto o islamita sunita estiver no comando daquela que já foi uma grande nação e olhe ajoelha face ao Islamismo terrorista. Tomemos consciência de que a esquerda social comunista é uma aliada objetiva do islão. Repare-se no que o atual presidente da câmara municipal de Lisboa, um tal Medina Social Comuna, anunciou que ia fazer: torrar 10 milhões de euros dos contribuintes na construção de uma mega-mesquita no Martim Moniz/Mouraria. Traidor!

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    • Artista Português's avatar
      Artista Português permalink
      15 Novembro, 2015 14:25

      Sarkozy há muito que percebeu ter ido no conto do vigário ao embarcar na estratégia do “islamita sunita” e da sua putativa sucessora quando participou na destruição dos sistemas-tampão que seguravam a expansão do fundamentalismo no norte de África. Apesar do desastre que isso foi, ainda assim não foi tão mau como poderia ter sido. Só de pensar que se não fosse o Al Sisi, a situação criada por aquela dupla era, talvez, irreversível.

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      • Jorge's avatar
        Jorge permalink
        15 Novembro, 2015 15:00

        Dá para imaginar a força do ISIS se a irmandade Muçulmana não tivesse sido apeada do Governo no Egito por militares patriotas que tão severamente foram criticados pelo islamita sunita que comanda a Nação que já foi grande e pela esquerda europeia?

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    • Manuel's avatar
      Manuel permalink
      15 Novembro, 2015 14:39

      Segundo o EI, junto com o milhão de refugiados foram mandados 4000 terroristas. Em França, 122 mesquitas apelam ao radicalismo. Felizmente que Sarkozy se aproxima das ideias da FN e defende uma aliança com Putin. A Europa das nações tem de fechar fronteiras, restabelecer o serviço militar obrigatório, rearmar-se e preparar-se para a guerra. Em Paris um senhor do bloco foi pôr umas flores e começou a branquear a chacina.

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      • Jorge's avatar
        Jorge permalink
        15 Novembro, 2015 15:01

        Um traidor inimigo de Israel e amigo dos terroristas islâmicos.

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  3. Jorge's avatar
    Jorge permalink
    15 Novembro, 2015 13:07

    Corrijo: “Dos EUA nada de bom se pode esperar enquanto o islamita sunita estiver no comando daquela que já foi uma grande nação e agora ajoelha face ao Islamismo terrorista.”

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    • fado alexandrino's avatar
      15 Novembro, 2015 13:40

      Não precisava de corrigir, quando se escreve um texto conciso, claro e directo (mesmo com uma pequena gralha) toda a gente o percebe, menos aqueles a quem é dirigido.

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  4. Juromenha's avatar
    Juromenha permalink
    15 Novembro, 2015 13:44

    Marisas, Soromenhos. Azeredos, etc.etc.
    Havia que começar a limpar a casa…
    Mas estes idiotas (pouco) úteis não valem a ponta de um corno para a “causa” : o palco onde actuam não tem visibilidade, é um coio desprestigiado,”teúdo e manteúdo” por outros, letárgico e cobarde , sem qualquer valor “publicitário”.
    Vão servindo para consumo interno , para um público que, infelizmente, lhes é directamente proporcional.
    O perigo real, e toda a gente o sabe, está aquém-Reno, e é aí que as coisas se vão resolver.
    Se a “prostituta das nações” conseguir um consenso em que o sangue que vai correr é o dos seus inimigos ( por muito passaporte francês que tenham ) ainda restará uma ínfima esperança – caso contrário…
    Não há dúvida de que o Canal , mais que mero acidente geográfico, é um “Great Divider” civilizacional…

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  5. anonimo's avatar
    anonimo permalink
    15 Novembro, 2015 14:25

    Gostei de ouvir/ver a Marisa proclamar que os mil e quinhentos milhões de muçulmanos nada têm a ver com isto e estarão tão tristes como nós.
    Alguns estarão de certeza. Outros, mais conscientes, receosos das represálias.
    Mas muitos estão em festa.
    Ainda recordo em 2001 as imagens da Palestina quando as Torres Gémeas estavam a colapsar. As marchas populares espontâneas que se formaram. Depois a Comunicação Social censurou essas imagens do mesmo modo que actualmente censuram a palavra cigano quando há um assalto á navalhada.
    O problema é a generalização:
    1. É achar que todos os muçulmanos são terroristas – obviamente que não.
    2. E é achar que todos os outros muçulmanos – para lá daqueles 8 terroristas isolados – são os maiores pacifistas do mundo – o que obviamente é a cretinice da moda.

    E depois basta concluir qual dos disparates na análise nos é mais prejudicial.

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  6. Tudo pode acontecer's avatar
    Tudo pode acontecer permalink
    15 Novembro, 2015 15:13

    Desde 2001 que digo que George W. Bush cometeu um erro quando, ao pretender justificar a invasão do Iraque, com a existência de armas de destruição massiva. Quem sofre um atentado da dimensão do que ele acabara de sofrer, não precisa de qualquer desculpa ou justificação, para atacar com o fim de o destruir, o autor desse atentado e a todos que directa ou indirectamente o tenham ajudado e o ajudem. O não terem sido encontradas essas armas (não digo que as não havia) serviu para que os EUA fossem massacrados com toda a propaganda hostil, difundida por quem ou apoiava os terroristas ou simplesmente era contra Bush. Esta propaganda proporcionou o enfraquecimento da luta contra o terror no mundo (inclusive nos próprios USA, Obama) e a expansão do terror, que culminou com Paris 13NOV2015 e que penso irá continuar. Não tomem os governos dos países ocidentais medidas drásticas, rapidamente, para os conter e, dentro em pouco será tarde.

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  7. JC's avatar
    15 Novembro, 2015 18:26

    Disse Obama que “os ataques de Paris foram um ataque a toda a humanidade “. Bem, nós sabemos que isto não é verdade, não sabemos ? porque uma parte da humanidade que é representado pelos terroristas islâmicos não se revê na sociedade secular e multicultural ocidental. Essa parte da humanidade acredita em valores diferentes, em crenças diferentes e em modos de vida diferentes. E estão dispostos a morrer e matar para defender a sua ideologia de inspiração islâmica. Podemos arranjar ashtags ” rezar por Paris”, acender luzes com as cores de frança, mas no intimo sabemos que isso não vale de nada. Porque enquanto não atacarmos e eliminarmos a ideologia que está por detrás dos jihadistas, os ataques como o de Paris vão-se repetir vezes sem conta. O terror veio para ficar.

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  8. honi soit qui mal y pense's avatar
    honi soit qui mal y pense permalink
    15 Novembro, 2015 18:32

    HOME»NEWS»WORLD NEWS»ISLAMIC STATE
    Islam’s civil war between medievalists and modernisers
    The Paris attacks are the culmination of a 200-year-long battle over how Islam should respond to the rise of Western power

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    Pigeons burst across the sky in front of the ornate domes and towers of the Jama Masjid Mosque in Delhi, India
    Anti-Western fundamentalism is often a response to the decline of traditional Islamic power Photo: Martin Harvey / Alamy
    By Husain Haqqani11:22AM GMT 15 Nov 2015Comments1366 Comments

    The latest terrorist attacks in Paris serve as a grim reminder that the threat of global terrorism is unlikely to end until the resolution of the civil war of ideas between Muslim modernisers and those adhering to an outmoded theology of Islamic dominance.
    Just as the post-9/11 war against al-Qaeda degraded Osama bin Laden’s group but gave rise to the Islamic State in Iraq and the Levant (Isil), extremist Islamist ideology will likely give birth to “Terrorism 3.0” once the world has fought, contained and eliminated Isil. Security will return only after the widespread embrace of pluralism by Muslims and the defeat and marginalisation of the idea that Muslims cannot move in an orbit set by another.

    The Muslim world, ascendant for several centuries, has found it difficult to deal with its decline as a global power during modern times. Inspired by the notion that Muslims were chosen by God to lead the world, medieval Muslim law made freedom of religion conditional to Muslim rule. Religious coexistence in Muslim Spain, for example, reflected the tolerance of a dominant Islam, allowing non-Muslim subjects to survive and practice their faiths conditionally. Still, that medieval standard of tolerance falls far short of modern concepts of religious coexistence under secular states.
    “Muslim leaders used to want to modernise the Muslim world. Now many want to Islamise the modern world”
    The anti-Western ideology known today as “political Islam” is largely a response or reaction to the breakdown of the traditional Islamic order under the pressures of modernity. Unlike Europe and North America, Muslim territories did not get the opportunity to evolve into modern states over time. The British and the French in the Arabic-speaking lands, the Russians in Central Asia, the Dutch in Indonesia and the British in India and Malaya brought new ideas and technology to Muslim lands.
    The Muslim elite responded to this change of fortunes in one of two ways. The first response, adopted by some Muslim elites especially in the 19th and early 20th centuries, was to learn from and imitate the west. Kemal Ataturk, the founder of modern Turkey, told a peasant who asked him what westernisation meant: “It means being a better human being.” Others, however, recommended “revivalism” or a search for glory through rejection of new ways and ideas.
    At the end of the 19th and beginning of the 20th century, there was considerable emphasis among Muslim scholars and leaders on modernising the Muslim world. By the end of the 20th and the beginning of the 21st century, however, those seeking the reverse – to Islamise the modern world – appeared to have gained greater momentum.
    Paris terrorist attacks aftermath
    Paris terrorist attacks aftermath Photo: Eddie Mulholland
    Contemporary jihadists have chosen to use modern means, including the internet and state-of-the-art weapons, to impose their medieval beliefs. But their ideology cannot be defeated by a purely military strategy. Islamist movements see the humiliation of fellow believers as an opportunity for the mobilisation and recruitment of dedicated followers.
    The resort to asymmetric warfare – the idea that a suicide bomber is a poor man’s F-16 – has often followed each significant Muslim military defeat. Yasser Arafat and his Al-Fatah captured the imagination of young Palestinians only after the Arab defeat and loss of the West Bank in 1967. Islamic militancy in Kashmir can be traced to India’s military victory over Pakistan in the 1971 Bangladesh war.
    “The fundamentalist interpretation of Islam is not a common mode of thinking for most Muslims, but it is clearly driving the political agenda”
    Revenge, rather than willingness to compromise or submit to the victors, is the traditional response of Islamist Muslims to the defeat of Muslim armies. And for them, this battle has no front line and is not limited to a few years or even decades. They think in terms of conflict spread over generations. A call for jihad against British rule in India, for example, resulted in an underground movement that began in 1830 and lasted well until the 1870s, with remnants periodically surfacing well into the 20th century.
    The fundamentalist interpretation of Islam is not a common mode of thinking for most Muslims, especially in recent times. But it is clearly driving the political agenda in Muslim countries. Not all Muslim modernisers are willing to confront the anti-Western and anti-Semitic beliefs that feed the Islamist narrative. The Islamists are dominating the discourse within the Muslim world by murdering secularists and forcing many of them to leave their countries.
    With over 1.4 billion Muslims around the globe, the swelling of the fundamentalist ranks poses serious problems. If only 1 per cent of the world’s Muslims accepts this uncompromising theology, and 10 per cent of that 1-per cent decide to commit themselves to a radical agenda, we are looking at a one million strong recruitment pool for groups such as al-Qaeda, IS and whatever comes next. Only a concerted ideological campaign against medieval Islamist ideology, like the one that discredited and contained communism, could turn the tide.
    Husain Haqqani, senior fellow at Hudson Institute in Washington DC, served as Pakistan’s ambassador to the United States between 2008 and 2011.

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  9. honi soit qui mal y pense's avatar
    honi soit qui mal y pense permalink
    15 Novembro, 2015 18:42

    http://www.pewforum.org/2006/04/27/islam-and-the-west-a-conversation-with-bernard-lewis/

    uma entrevista mais antiga mas sempre actual de que estou a vida toda

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  10. honi soit qui mal y pense's avatar
    honi soit qui mal y pense permalink
    15 Novembro, 2015 18:47

    Click to access Crisis.of.Islam.pdf

    perdão … estudou a vida toda

    leitura útil para ajudar a perceber estes tempos

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  11. honi soit qui mal y pense's avatar
  12. Juromenha's avatar
    Juromenha permalink
    15 Novembro, 2015 19:11

    Só agora prestei a atençao merecida à sua última frase , “Medo que se vinguem nele ou na sua família por ter feito o que devia fazer”.
    É a inversão do jogo – coisa que foi perfeitamente compreendida pelos Russos ( longa prática, convenhamos…) e adequadamente contemplada na sua legislação anti-terrorista : os familiares,e o CÍRCULO DE AFECTOS mais chegados são co-responsáveis pelos seus actos.
    De certo modo, um ovo de Colombo dos nossos dias – e aquela do “circulo de afectos” ( a tradução vale o que vale ) é simplesmente genial.
    Agora contraponhamos esta posição carinhosa, compreensiva e dialogante com a queixa ( de hoje,15 de Nov, depois do “carnaval” parisiense) da Polícia alemã em relação à recusa de um “sujeito”, apanhado com armas e explosivos, em “falar com a Polícia” (noticiário TVE 24 Horas).
    Se isto não é uma sociedade suicidária…parece.

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