Se o feriado do 1º de Dezembro for reposto

Eu se tivesse no teu quadrante politico tinha vergonha da tua postura aqui. És um vazio de merda.

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Pesem alguns excessos da mili em acção, a generalidade dos quadros fazia por travar os excessos da DGS. E por vezes da própria tropa.
Não há aliás, guerras só com mãos limpas.

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Caro “AntonioF”,
Não acredito !!

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Não é um problema …
O que me parece claro é que as posições que o AntonioF tem vindo aqui a defender, até mesmo a proposito do “25 de Novembro”, levam a supor que a posição que tomaria num qualquer “25 de Novembro” seria do lado errado da historia !…
Que é a posição de quem pensa que não faz sentido comemorar o momento que pos fim a PREC e permitiu que se seguisse antes a via de uma democracia livre e pluralista !!

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Bolota,

Não vejo o que é que o “25 de Novembro” tem a ver com o “Estado Novo”…
A não ser que o “25 de Novembro” foi feito para impedir que se instaurasse em Portugal uma ditadura muitissimo pior, a comunista.
Não se trata de “branquear” o “Estado Novo”. Antes pelo contrario. O “25 de Novembro” permitiu que se pudesse verdadeiramente virar as costas à ditadura e ter em vez dela uma democracia livre e pluralista !
Tu é que passas o tempo a tentar rever a historia “branqueando” o que foi o comunismo no mundo e o que foi o PREC em Portugal : uma tentativa para aproveitar a queda de uma ditadura politica para, “a caminho do socialismo”, a substituir por um totalitarismo muito pior !

Apesar de estares a puxar a conversa para os planos pessoais e dos argumentos de autoridade, que não servem para demonstrar o que quer que seja (pessoas com experiencias semelhantes teem opiniões distintas e pessoas com experiencias muito diferentes podem concordar), vou responder à tua pergunta : tenho idade suficiente !!

E, já que estamos em maré de trocas de experiencias antigas, vou-te contar uma. Tive a oportunidade excepcional (acontecimento desportivo internacional) de ir e estar algum tempo na União Soviética. Pude então sentir e perceber que aquele regime era efectivamente um totalitarismo : extremamente repressivo, tudo era fiscalizado controlado ao pormenor, a liberdade individual era minima, os estrangeiros eram enquadrados e impedidos de ter qualquer relacionamento livre com os habitantes, os poucos nacionais com quem pudemos ter um contacto esporadico, praticamente apenas os ligados à organização do acontecimento, eram extremamente reservados e tinham medo de falar (e alguns fizeram-nos sentir que não era por mal mas sim por prudencia). Quando regressamos a Portugal, ao pais do “Estado Novo”, foi para todos nós, inclusivé para aqueles, e eram muitos, incluindo eu, que não escondiam a sua oposição ao regime e a sua simpatia pelas ideias de esquerda (algo de inimaginavel num grupo desportivo de um pais comunista), um real alivio deixar aquele ambiente “pesado” e voltar à “ligeireza” de uma sociedade onde, apesar de tudo, apesar de ser uma ditadura politica, as pessoas eram muito mais livres nas suas vidas do dia a dia.

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Bolota,
Não estou “envolvido” com ninguém !… 😉
Cada um responde por si.

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Caro «Fernando S»,
confesso que muito dos comentários a que respondo neste espaço, atendendo ao seu teor, o faço de forma lúdica, contudo o mesmo não se passa com os do meu amigo, os quais reconheço alguma substância (chamemos-lhe assim). Gosto do confronto saudável de ideias, acho a monocórdia abjecta, daí participar principalmente em espaços de discussão com opiniões distintas das minhas, por vezes utilizando alguma picardia, reconheço. Disto isto, pergunto-lhe:
Creio que ambos sabemos do peso que a data, que nos leva a estar aqui a discutir, acarreta, provavelmente sobre a mesma, em substância, pouco difere o entendimento que dela temos. A pergunta vem agora: Qual acha que é o propósito comemorativo, que a direita marialva, quer? (Afinal vem mais uma outra pergunta) Não é um propósito essencialmente demagogico e pueril?

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Caro AntonioF,
Também gosto do confronto saudavel e agadeço e retribuo os cumprimentos.
Pelo que percebo, o Antonio assume que o entendimento que temos sobre os acontecimentos do “25 de Novembro” não difere muito.
Bom, se é assim, e agora vou acreditar em si, folgo com isso.
Mas então ainda menos percebo porque razão não ve com bons olhos e se opõe a que alguns deputados tenham proposto que o Parlamento português comemorasse oficialmente os 40 anos daquela data.
Tanto mais que no Parlamento, as mais das vezes por iniciativa das esquerdas, se comemora tudo e mais alguma coisa (por exemplo, muitos dos “dias” dedicados às mais diferentes causas “nobres”).
Não é a direita “marialva” (??!!…) que quer, é a direita moderada representada pelo PSD e pelo CDS.
Que o PCP e o BE não se queiram associar e contestem, até se percebe.
Mas que o PS, que esteve naquela altura com a direita moderada na defesa da democracia, é que não se percebe.
A não ser, a não ser que ao PS … não interessasse que através daquela comemoração se reparasse que por um lado continua a partilhar com a direita valores fundamentais e que por outro lado continua a ter divergencias historicas com os seus agora aliados de circunstancia (para chegar ao governo sem ter ganho eleições) !…
Portanto, as suas perguntas devem ser antes dirigidas a quem preferiu as manobras politicas à celebração simbolica da vitoria da democracia sobre o totalitarismo comunista e esquerdista : porque é que o PS faz assim questão de romper com o simbolismo do seu passado de luta pela democracia e prefere antes cultivar a aparencia de convergencia com os seus inimigos de ontém e aliados de hoje ??
Tudo isto confirma ainda mais a transformação do PS de um partido de valores para um partido de oportunidades radicalizando-se à esquerda.
Que os eleitores moderados percebam e não se esqueçam nas proximas eleições, sejam elas quando forem !!

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Carlos Dias,

Traumatizado dever estar quem fechou crianças, mulheres e velhos em cubatas, lançou para la granadas, a seguir lançou-lhe fogo e algum que mesmo assim conseguiu fugir foi abatido como cão. Os que fizeram isto, esses sim são herois. O Bolota apenas tentou safar a pele , a dele e as dos aue estava metidos no mesmo inferno. Para guardarem as costas de alguns que andam por aqui.

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