Ó senhores lede esta prosa que fé assim já nem nos boletins da paróquias!
Leiam, imprimam e colem na parede este texto do PÚBLICO. Quando estiverem deprimidos voltem a ler. Isto não é um texto mas sim uma terapêutica para a depressão.
«A ideia de que o mundo pode ser melhor cabe numa tenda. Tinham 15 e 17 anos quando participaram pela primeira vez no Liberdade, o acampamento de jovens do Bloco de Esquerda. A experiência foi tão marcante que não voltaram a ser os mesmos, a ver o mundo da mesma forma. Hoje, com 21 e 23 anos, Ana Rosa e Ricardo Gouveia, já militantes e uns dos organizadores do encontro, continuam a acreditar no mesmo: que naqueles dias estão a construir um mundo “livre de opressões”.
“No acampamento construímos um pouco a realidade que queremos no mundo – uma realidade alternativa, livre de opressões. É um pouco isso que ensaiamos no acampamento. Temos um programa com uma série de actividades, em que o objectivo geral é mesmo construir a liberdade que queremos ver no mundo”, diz Ana Rosa, que estudou Ciência Política e Relações Internacionais e se prepara para um mestrado em Antropologia. Ricardo Gouveia, estudante de Arquitectura, acrescenta: “Sai-se do Liberdade com a certeza de que é possível um mundo diferente.”
Embora o BE não tenha juventude partidária, este acampamento acontece há 13 anos. Desta vez, vai ser de 3 a 8 de Agosto no Parque de Campismo de São Gião, em Oliveira do Hospital, e são esperados 250 participantes. Não é preciso ser militante do BE. Há, no entanto, algumas regras: não se permite sexismo, homofobia, ou racismo, por exemplo. Depois há questões de funcionamento que implicam partilha de tarefas como limpeza ou segurança.
O acampamento tem uma filosofia. E uma ideologia. É um acampamento que se assume anticapitalista. E são cinco dias em que os participantes vivem o mundo que gostariam que existisse lá fora. De tal forma que, “quando se regressa do Liberdade, há quase um choque, de regressar à realidade”, descreve Ana Rosa. “Mas é também esse choque que é importante. Construímos ali uma zona e um espaço seguros, onde nos podemos abrir muito mais. E vamos trazendo muitas coisas que depois vamos incutindo na nossa vida”, acrescenta a militante, de voz serena mas segura, e uns olhos castanhos rasgados.
A política também passa pelo WC
Mas como seria esse mundo ideal? “Seria construído e partilhado colectivamente. Livre de hierarquias – procuramos erradicá-las ao máximo no acampamento – e em que tudo seja partilhado. Acima de tudo, livre de opressões, de constrangimentos, sexismo, machismo, homofobia, transfobia, racismo, xenofobia”, descreve Ana Rosa.
Conseguem mesmo construir esse mundo, ou já tiveram de lidar com situações adversas? Sim, já tiveram. Ricardo Gouveia recorda que, numa das edições, experimentaram tornar as casas-de-banho e os balneários mistos. Não correu bem, voltaram às casas-de-banho separadas, mas ainda não desistiram da ideia.
“Tivemos uma situação em que uma rapariga se sentiu desconfortável com rapazes que usaram esta experiência para olhar para elas. Voltámos às casas-de-banho separadas, mas continuamos a ter no nosso horizonte chegar um dia e poder dizer que vamos tornar isto misto, porque queremos mesmo desafiar os limites do género e os papéis de género e os pudores”, explica Ricardo Gouveia. Ana Rosa subscreve: “Para nós, não faz sentido ter casas-de-banho binárias. A separação homem/mulher é extremamente redutora.”
Apesar de continuarem a defender o mesmo e ainda que a experiência não tenha corrido como queriam, fê-los pensar. “A casa-de-banho separada também é uma forma – e foi-o historicamente – de resistência da mulher, de querer ter o seu espaço livre do olhar e do assédio do homem. Portanto, numa sociedade onde isso não está superado, machista, como ainda vivemos, é um conflito difícil”, admite Ricardo Gouveia.
Um estereótipo que se fuma
Há estereótipos à volta dos jovens que participam nos acampamentos do BE. Que fumam charros. É verdade; mas também é verdade que isso acontece em muitos festivais de música. A legalização da cannabis até é, há muito, uma bandeira do BE. No entanto, os dois organizadores fazem questão de ressalvar que há quem seja a favor da legalização e não fume.
Passemos o estereótipo à frente – que também não os incomoda muito – e vamos à política. Que política não se resume a partidos nem a câmaras municipais nem a parlamentos. Naquele espaço verde, com praia fluvial, música, festas e debates, tudo é política. Até a intimidade e as experiências que se partilham em espaços de conversa, como o feminista ou o LGBTQIA+. Fala-se de sexualidade, de poliamor. “Costumo dizer que tudo é político”, diz Ana Rosa. As próprias festas são pensadas para que sejam também políticas.
Querem, acrescenta Ricardo Gouveia, “pensar a política não como aquilo que acontece dentro de uma câmara municipal, do Parlamento ou de um ministério, mas como a forma como pensamos a nossa vida e nos relacionamos uns com os outros. ‘Político’ é o debate que temos sobre a dívida e ‘política’ será também a forma como pensamos a nossa relação uns com os outros.” E a forma “como nos relacionamos com o mundo”, continua Ana. “Pensar a política como algo que faz parte de nós e da forma como nos vemos no mundo e com os outros e outras, e não como uma coisa de elites, fechadas num edifício”, acrescenta Ricardo Gouveia.
Alguns exemplos dos debates e dos temas que estão no programa deste ano: ‘Brexit’– Há futuro na Europa (José Gusmão e Ricardo Gouveia); Desobediência civil (Irina Castro e Ricardo Martins); A Guerra dos Tronos e os Tratados Europeus (Pedro Filipe Soares); Empreendedorismo é solução para a crise? (Adriana Campos); Pensamento Crítico – Direito ao Trabalho ou Direito à Preguiça (José Soeiro); Introdução à Ecologia (Nelson Peralta); Houve mesmo descobrimentos? A história alternativa da expansão portuguesa (Bruno Góis e Carlos Almeida); Donos Disto Tudo (Mariana Mortágua e Jorge Costa); Pensamento Crítico – Povo, classe ou multidão (Bruno Peixe Dias); Sul Preguiçoso ou Euro disfuncional (Hanna-Marilla, Aliança de Esquerda e Samuel Cardoso).
Mas há mais. Debates sobre praxe, drogas, precariedade. A coordenadora do BE, Catarina Martins, vai falar sobre “um partido que é um movimento”. Haverá um “espaço feminista”, uma “festa feminista”, uma “festa LGBTQIA+”. Vão reflectir sobre se têm vivido situações de machismo, como podem ultrapassá-las, e transpor essa reflexão para o dia-a-dia.
Numa festa feminista como esta não há espaço para sexismo nem machismo. Optou-se por ter DJ mulheres ou mulheres transgénero. Músicas com letras machistas, “nem pensar”, avisa Ana Rosa. Uma das DJ só vai passar músicas de bandas de raparigas. O espaço terá uma exposição de arte feminista e vão distribuir pequenos papéis para as pessoas completarem a frase “eu sou feminista porque…”, para depois exporem no recinto.
A festa LGBTQIA+ tem o mesmo espírito, a música também deve ser “desafiadora dos papéis de género”. Ricardo Gouveia levanta apenas um pouco do véu sobre os objectivos e jogos que lá fazem. “Desconstruir, primeiro, o que é um gesto sexual do que não é. É uma festa. As pessoas divertem-se, ninguém é forçado a nada. É a primeira coisa que dizemos antes da festa. Tal como noutros espaços do acampamento, fazemos questão de reforçar: tudo tem de ser consentido. Temos este lema do ‘sim é sim, não é não, talvez é não’.”
Tocar em alguém do mesmo género
Quanto aos jogos, há um em que duas pessoas do mesmo género (binário ou não) trocam uma laranja com o pescoço. “Normalmente cai. É um desastre sempre, mas é divertido, porque colocamos as pessoas a interagir fisicamente muitas vezes com pessoas do mesmo género e isso pode ser algo a que não estão habituadas”, conta Ricardo Gouveia.
Também fazem um “comboio de massagens” – as pessoas têm de fazer massagens nas costas de outra pessoa ou na cintura. São, diz Ricardo Gouveia, mais uma vez, “gestos muitas vezes sexualizados, que se evitam dentro do mesmo género”, mas que ali conseguem, “de forma pacífica” e sem obrigar ninguém a nada, desconstruir algumas ideias.
O organizador remata: “Um dos grandes objectivos do acampamento também é interpelar as pessoas, pô-las a pensar como podem intervir sobre a sua realidade concreta, na escola, na faculdade, no trabalho; como é que se podem organizar com outras pessoas para resistirem às situações adversas da vida. E isso faz-se, da nossa perspectiva, colectivamente.”
À noite vai haver sexo ao vivo?
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Sim. Se nenhum dos dois ‘mandar’. Fhonix.
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Já vi que vai.
Não tinha lido ainda a ultima parte (“tocar em alguem do mesmo genero”).
Deve ser é só sexo homo e tran.
O sexo hetero já não se usa muito e está a ficar meio careta.
É uma cena neoliberal.
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… quando tiverem esgotado todas as causas, ainda se vão lembrar de propor a obrigatoriedade da homossexualidade.
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” ); Houve mesmo descobrimentos? A história alternativa da expansão portuguesa”
Depois não digam Q não ha bruxas 😛
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Isso já se evaporou.
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« uma realidade alternativa, livre de opressões»
Experimentem viver sem bens nem objectos particulares.
Sem necessidades mercantis.
Livres disso e tudo o mais, ainda acabam no Caminho do Meio, seguindo o principe Gautama.
Temos budas, nesta tribo.
Há-dem ir longe, se chegarem ao circo. À tenda de S. Bento.
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É um espaço para cordeiros, manipulados sem o saberem
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por favor assinem esta petçao do Estado Sentido
Preservar a Praça do Império é defender a Portugalidade
Para: Assembleia Municipal de Lisboa
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Ó Helena Matos,desculpe que lhe diga,já gostei de a ver na televisão,gostava de a ler, de a ouvir,mas,hoje,não.E porquê?Porque a senhora,não obstante as evidências,continua a bater no ceguinho! Veja-se o que se passou com as sanções.Não contou nada a acção de António Costa?Não empurra os problemas com a barriga,vai-se a eles.É para isso que se elege um governo.É dever dos governos,governarem.Não temos de considerar que meros funcionários,sejam governadores disto ou daquilo,têm o dever,e muito menos o direito,de substituir quem é eleito.Têm que fiscalizar,isso têm e,se não o fizerem como devem,cabe ao Estado Soberano tomar as devidas medidas.Deixemos de independências a quem recebe do mesmo Estado,ou seja,de todos nós.Nunca pensei que viria o dia em que ia elogiar socialistas!Disse aqui,neste blog,algumas vezes,para não dizer bastantes,que o PSD se estava a afundar,enquanto tal.Infelizmente,não tive a sorte de me enganar.
Um aparte: aquela do verbo consolar não lhe disse nada,como lhe pedi,acerca daquele menino português,em França? Parece que só me caíu mal a mim,passe a redundância.
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mete a viola no saco & desampara a loja
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Nunca percebo se as pessoas estão a fazer ironia ou a falar sério… A do “não empurra os problemas com a barriga” faz-se achar que é ironia mesmo…
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Syndroma beta-male 😛
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@eirinhas.
“Não empurra os problemas com a barriga,vai-se a eles.”
Dívida Publica Junho 2015 220 mil milhões de Euros
Dívida Publica Junho 2016 232 mil milhões de Euros.
Pensas no que escreves eirinhas?
Qual é a tua realidade?
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Já os «acampamentos» do PCP (p.ex. Festa do Avante) têm polícia privada de costumes e carrinhas apropriadas para questionar e malhar nos paneleiros.
Enquanto houver PCP e Exército, Portugal estará salvo.
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Não consigo perceber se a jornalista está ou não a gozar com eles. O bom senso diz-nos que só pode, mas não há bom senso desde há muito, no pessoal do “Publico”.
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Custa a crer que isto não se passe num manicómio
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Zazie, vá ler a opinião no Insurgente. Vale a viagem até lá
https://oinsurgente.org/2016/07/31/um-acampamento-de-um-partido-de-governo/
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Foi lá que li primeiro e até comentei
Anormalidade pegada mas nem é mais para chorar que rir.
Gramsci para mongalhada
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As universidades americanas e inglesas estão cheios desta tralha progressista. Liberais nos costumes e conservadores empedernidos no que à economia diz respeito. Querem impor ao mundo a sua lógica distorcida e através do estado obrigar todos à obediência forçada e à igualdade de pensamento politicamente correcto.
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O BE precisa de ser desmascarado à portuguesa.
Dizer na cara dos bloquistas que eles são uns miseráveis de uns atores de teatro sem vergonha, que não sabem nem lhes interessa que coisa é trabalho, só querem tachos do Estado e têm-no conseguido. E que é o pobre povo trabalhador que paga a esta maltezaria.
Essas festas lá no acampamento “Liberdade” deviam ser filmadas e transmitidas nas televisões para os portugueses ficarem a saber que gente é esta que pede o voto dos portugueses pela atora Catarina Martins, uma completa ignorante que fala de tudo e não percebe nada de nada. Tentem averiguar o que é que essa mulher já fez na vida para se apresentar como porta voz de um partido que governa Portugal instalado na barriga de aluguer em que se tornou o XôAntónio Costa.
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Penso que tens razão. Mas esta porcaria vale 10%, mais que o PCP! Atenção: o orçamento do Estado sustenta esta corja, o dinheiro para se alienarem desta forma vem dos meus e dos teus impostos, um governo patriótico tem de colocar em causa o dinheiro que os partidos recebem, eventualmente, poderemos estar a pagar erva marada para saírem estas divagações, Gramsci não justifica tudo.
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Este é rico, então, também?, que dizem jornais, não sei onde, que em Portugal os ricos pagam mais impostos. Logo eu …
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O que lí é real? Devo ter tomado LSD.
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Sugestão para um mundo melhor: o pessoal do BE faz trabalho comunitário de acompanhamento das barrigas de aluguer, para evitar que comam, bebam, fumem produtos marados, ou andem de carroucel.
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Convidado de honra:
J.Galamba.
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Estes tipos andam com o PS pela trela…
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Felizmente, torna a haver então fé, estudo, camaradagem e espírito militante, felizmente, digo mais, depois que já abandonávamos, por mim falo, a confiança em palestras, faculdades, lavagens psd, cds à época. E valha-nos ao fim a Festa, única, por inícios de setembro, por culminar o verão .
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O Professor Doutor Historiador, Fenando Rosas, dissertará sobre a influência da punheta na desfecho da guerra colonial .
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É tudo gente frustrada, e a idade também não ajuda, já que esta tropa está anestesiada, o futuro para eles não augura nada de bom. A Catarina também como actriz não tinha talento, a Mariza bem queria cantar o fado como a sua homónima mas não tem goela, as manas filhas do rapinante-mor do reino também se tiverem o talento do pai, não lhes adianta assaltar bancos já que estes estão quase todos descapitalizados. Por tudo isto é natural fazerem acampamentos, pois assim já se vão habituando a viver na floresta como o velho Weismuller mais conhecido como Tarzan.
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O texto tem muitas partes divertidas ( aliás é difícil encontrar uma que o não seja) embora apenas algumas sejam elucidativas da baderna em que isto se está a tornar. Destas, a minha favorita é aquela em que a embevecida jornalista faz uma pequena nota pessoal: “Passemos o estereótipo à frente – que também não os incomoda muito – e vamos à política”. Não sei por que diabo há-de a jornalista manifestar aquilo que a incomoda ou não numa reportagem. Infelizmente, não podemos dizer ” passemos isto à frente, e vamos ao jornalismo”….
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