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uma atitude

18 Novembro, 2016
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-O politicamente correcto anda muito preocupado com a vitória do Trump e com as consequências para a liberdade e a paz mundial que essa vitória poderá acarretar. Queixam-se da prometida construção do muro na fronteira do México, mas ignoram que Bill Clinton já lá meteu um, cuja construção começou em 1994 e que já vai em quase 1.000 km. Temem pela paz mundial, mas já se esqueceram do embaixador americano assassinado em Benghazi e nem querem ouvir falar nas relações conflituais da Administração Obama com a Rússia. Por isso, para um europeu ocidental, eu estaria bem mais preocupado com a possível eleição de Marine Le Pen, daqui por uns meses, em França, do que com a vitória já consumada de Donald Trump, que me parece até poder ser positiva no cenário mundial (Putin já o felicitou e disse que quer retomar relações normais com os EUA…). É que há uma elevada probabilidade de Le Pen fazer, uma vez no Eliseu, o que prometeu em campanha, ao contrário do que me parece que Trump fará com muito do que andou a dizer para arregimentar votos. De facto, a vitória de Le Pen terá a quase inevitável consequência da saída da França da União Europeia. A consequência disto, aliada à saída do Reino Unido, que sempre era o fiel da balança do eixo franco-alemão, será a do fim da União Europeia e do Euro, o encerramento das fronteiras, o fim do eixo franco-alemão e a aliança geopolítica da França com a Rússia, deixando a Alemanha perigosamente sozinha. Um cenário já visto num passado não muito longínquo e que não trouxe nada de bom. Para Portugal, será o regresso de uma economia integralmente doméstica, mas já sem as facilidades da Ryanair e do turismo, que é o vai aguentando isto. Neste contexto, ver um sujeito com elevadas responsabilidades políticas, como Manuel Valls, considerar altamente provável que Marine ganhe as eleições de 2017 por causa de Trump, é de uma estupidez cavalar. Em vez de procurar as razões da possível derrota no seu país, no país que governam há décadas, atira para cima dos EUA. É uma atitude miserável e cobarde. Ou melhor, uma atitude de um cobarde miserável.

19 comentários leave one →
  1. PiErre permalink
    18 Novembro, 2016 13:52

    É, os esquerdistas são mesmo assim: a culpa das coisas más é sempre dos outros.

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  2. 18 Novembro, 2016 13:55

    desde que renovem o Acordo de Schengen ( e pode ser que a irlanda e inglaterra o assinem desta vez ) , acho óptimo que a treta do IV reich acabe e que a aleanha fique sózinha .
    quanto é que a alemanha já levou em dinheiro dos contribuintes europeus no que se refere à captação de jovens licenciados e formados noutros países , por exemplo ? tanto quanto ” deu” ?

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  3. licas permalink
    18 Novembro, 2016 15:03

    Oh Me . ..
    Então quererá impedir que o Licenciados escolhem livremente para onde querem
    fazer a sua vida. Isso nem na Idade Média (Moderna) era como está preconizando.
    Ser+a que +e adepto do “Orgulhosamente sós ” do tiranete António?

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    • 18 Novembro, 2016 15:25

      essa pila esta mesmo morta fodx-xx

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    • 18 Novembro, 2016 15:31

      claro que não . não é nada disso. trata-se do mito dos alemães pagarem tudo e mais um par de botas : quanto custa licenciar um profissional? a alemanha devia devolver o dinheiro gasto em formar uma pessoa ao país de origem , nada mais. estão a repovoar de brancos instruídos ( daqueles que não votam no trum 🙂 o país mais envelhecido da europa à conta dos pobrezinhos do sul..

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      • licas permalink
        18 Novembro, 2016 17:47

        Mas que culpa tem o país receptor de quererem emigrar
        para lá, quando aqui se proporcionam medidas tão “optimas”
        de empregos para pessoas com currículo superior?

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      • 18 Novembro, 2016 17:56

        “the poor darlings are in denial.. 😛

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    • 18 Novembro, 2016 20:40

      tendo em conta que toda a europa anda às ordens da alemanha pois será a alemanha que tem culpa de isto não andar prá frente…

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      • licas permalink
        18 Novembro, 2016 21:04

        Ideia “encastrada” não pode ser discutida. . .
        “” Ás ordens da Alemanha “”
        Pergunte antes se o nosso defeito não será
        que não temos tido, infelizmente, nódoas como Governantes. . .
        Nó pedimos empréstimos, temo~los que pagar, OU NÂO?

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  4. 18 Novembro, 2016 17:01

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  5. 18 Novembro, 2016 19:29

    😛

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  6. Juromenha permalink
    19 Novembro, 2016 00:37

    Estes f.d.p. desde Sedan que andam “à nora”.
    E, essenciamente colaboracionistas, nunca perdoaram aos ianques (nem aos ingleses) o terem feito aos Alemães aquilo que eles não puderam, nem quiseram, fazer…
    A coisa chega a ter contornos “freudianos”…

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  7. carlos alberto ilharco permalink
    19 Novembro, 2016 01:36

    Perguntou-se, “quantos franceses são precisos para defender Paris?”
    Não se sabe, nunca foi tentado.

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  8. lucklucky permalink
    19 Novembro, 2016 03:06

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  9. lucklucky permalink
    19 Novembro, 2016 03:11

    Será Trump?

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  10. 19 Novembro, 2016 20:05

    Este personagem é um infeliz e, se a França tivesse um presidente respeitável, já teria sido demitido. Aquela tirada dele “Os franceses devem habituar-se a viver com o terrorismo” era merecedora de exoneração imediata.

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  11. Arlindo da Costa permalink
    20 Novembro, 2016 03:34

    Desde que Merkel, Hollande e toda a trampa de Bruxelas seja afastada – para não dizer julgada – eu vou ter que apoiar.
    É preciso levar a tribunal quem lixou bem Portugal. E não esquecer do deficiente do ministro alemão do carcanhol.

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