Agora felizmente ninguém vai morrer de fome
24 Janeiro, 2017
Ns idos de 2009 começou a mania das cantinas sociais. Não havia autarca que não abrisse a sua cantina social. Tinham de funcionar para almoços e jantares mesmo nas férias escolares. Na época criticar essa opção equivalia a ser transformado num mostro que queria que as crianças e os velhos morressem de fome. Afirmar como então fiz que seria muito mais adequado fornecer alimentos às famílias estava ao nível do rançoso. Agora que o Governo anunciou “Cantinas sociais substituídas por distribuição de cabazes alimentares Governo apresenta estudo que mostra desperdício e ineficácia” espero pelas explicações dos militantes das cantinas.
19 comentários
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falta o pilim
os contribuintes vão reabrir as cantinas para poderem comer
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“Tinham de funcionar para almoços e jantares mesmo nas férias escolares.”
Confesso que não consigo perceber qual a ligação entre as cantinas sociais e as férias escolares…
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Tem razão. Não tem nada a ver e a HM confundiu tudo.
As ditas cantinas sociais são a antiga “sopa dos pobres”. Dantes era serviço da Igreja, depois passou a ser do Estado.
E continuam por toda a parte e servem os sem abrigo e os carenciados. Não têm nada a ver com as cantinas escolares
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Mas é verdade que já vi serviços iguais a serem feitos em casas particulares. Não sei quem financia mas não são da igreja. E são até perto das ditas cantinas sociais.
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Por outro lado, continuam a existir as da Igreja.
Isto dos “cabazes” não entendo como vai ser feita a distribuição. Porque as cantinas têm instalações que também servem para tomarem banho e vestirem roupa lavada.
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Em Portimão é uma mistura das duas coisas – é uma cantina financiada pela Câmara e pela freguesia, mas operada pela Cáritas /Igreja.
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Por cá também existem essas parcerias com a Santa Casa da Misericórdia que faz de Segurança Social
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Mas esta mudança parece ser mais um truque manhoso de poupança. Se vão buscar comida meio estragada aos supermercados, então a parceria é ainda mais estranha.
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Eles depois inventam umas cientóinices a querem “provar cientificamente” que a comida não está estragada mas eles é que a não comem
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Nem 2009 esses entusiastas estavam preocupados com o estômago das crianças ranhosas e dos velhinhos mal cheirosos; o seu interesse, como o de todos os “activistas” de todos as décadas desde finais de sessenta, é claramente outro.
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Então a Helena F. Matos apoia esta medida?
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Não houve confusão alguma com as cantinas escolares. Muitas das cantinas ditas sociais são também cantinas escolares que passarm a servir pequenos almoços, almoços independentemente das férias escolares. Chegou a colocar-se a possibilidae de alargar tb para jantares que desconheço se foram servidos,
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Não fazia ideia. As escolares são pagas; as da sopa dos pobres são gratuitas
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Nas cantinas escolares é só para as crianças que frequentam as escolas – não é isso que são as “cantinas sociais” patrocinadas pelas camaras por esse país fora (sobretudo no tempo de aulas, não iriam comer nas cantinas sociais adultos que não têm nada a ver com a escola)
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Também estava convencida disso mas é coisa que nunca vi de outra maneira sem ser assim- cantinas nas escolas- pagas- com algumas refeições que podem ser dadas para os mais necessitados; e sopa dos pobres para os mendigos- que sempre foi esmola.
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E também nunca vi crianças nas sopas dos pobres.
Sendo que, por acaso, até já entrei na dos Anjos para fotografar aquela maravilha de azulejos arte déco
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Durante a longa noite passista muita fome se passou neste país.
Hoje felizmente há abundância de géneros e o Governo está atento. Quem diz o Governo diz também o nosso Presidente.
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Já só falta a União Nacional ter manifestações como aquelas do Marcelo Caetano…
Mas ainda não temos uma Evita.
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Vamos ter os sem abrigo (ou já não há?) montar as suas mesas de cartão nos passeios ao sol, á chuva ou ao frio.
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