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A Política é Um Jogo

24 Abril, 2017

A política não passa de um jogo. Por vezes sujo. Muito sujo. É um  imenso tabuleiro onde os jogadores manipulam as peças a seu bel prazer com um único objectivo: ganhar. Não importa o que se diz. Não importa o que se promete. Não importa se é mentira. Não importa as consequências. O que importa mesmo é ganhar seja a que preço for. Dizer hoje uma coisa e desmentir amanhã é socialmente aceite porque instituiu-se que faz parte do “fazer  política”. Tudo muito normal. José  Miguel Júdice assim o afirma, sem pudor algum. 

Desde sempre que nos fazem crer que para governar é necessário saber fazer política. Que tem de ser gente com conhecimentos dentro dessa área para poder desenvolver um bom trabalho na governação de um país. Abrem-se cursos. Forma-se gente que vai directo das incubadoras das universidades para o Parlamento. Sem qualquer experiência da vida real. Nada. Só “blá, blá” muito sofisticado para parecer inteligente alguns com mestrados. Como resultado fomos votando nos mais bens falantes, naqueles que melhor expressam a vontade do povo, que mais prometem, que mais sabem iludir, mais do que por participação activa na sociedade. E o resultado qual foi? Décadas de destruição de um país. Sem fim à vista…

Por causa da política somos pobres e falidos. Não, não foi a Europa, não foi o colapso do sistema financeiro mundial, foram os nossos políticos que puseram o país de tanga. Conscientemente. Sem responsabilização imputada aos governantes. Sem qualquer peso nas consciências. Faz parte. Dizem eles… com uma lata monumental. Porque “as dívidas não são para se pagar, gerem-se”, dizia Sócrates sem gaguejar.

Não se compreende (ou talvez sim) como podemos ter  mar, terra, paisagens, clima   e nem com toda esta riqueza conseguimos estar à frente de países com menos recursos tão pequenos quanto o nosso como a Bélgica ou Suécia ou do Luxemburgo que está no topo da tabela do rendimento per capita! Somos assim tão incompetentes?

A resposta é tão simples: somos governados por políticos e na política vale tudo. Vale roubar o erário público à descarada. Vale empregar os familiares e amigos todos que se entender. Vale favorecer em negócios todos os que convier. Vale desviar dinheiro para contas pessoais de “luvas”. Vale ter apenas um curso sem nunca ter mexido uma palha na vida. E depois quando falta dinheiro para pagar salários e pensões, assegurar o Estado social, vale fingir que a culpa é dos outros e estender a mão ao FMI  ou UE enquanto se pede mais impostos à população. Sempre que fizer falta. Sem limites.

Portugal só mudará o rumo quando forem buscar à  sociedade civil gente muito determinada, com sentido de Estado, que fruto de uma experiência vasta de trabalho efectivo em economia e gestão, em conjunto com outros de áreas relevantes , sejam capazes de agarrar o desafio da governação como uma missão de quem tem pela frente uma “empresa doente” a precisar de reestruturação. Que saberão pegar no mal pela raiz e sem qualquer ligação a lobbies, maçonaria, ou qualquer interesse político, agarrem este “touro pelos cornos” e limpem o país desta praga devastadora de inúteis. Gente com determinação para enfrentar tudo, sem medo. Líderes.

Até lá, será um gira e volta a girar num sistema eleitoral que permite colocar todo o tipo de gente nula, gaiatos sem escrutínio, no Parlamento, a decidirem nossas vidas como se tivessem legitimidade para isso,  a quem nem sequer podemos imputar responsabilidades por via de  uma Constituição, feita à medida,  que os favorece e protege.

Porque a política não passa de um jogo onde quem joga assegura sempre que jamais perde.

E isso tem de mudar.

60 comentários leave one →
  1. Mauro Pires permalink
    24 Abril, 2017 15:37

    Disseste tudo Cristina! Pessoas para reformar o País há muito poucas ou inexistentes e a nossa sociedade civil é neste momento muito amorfa… Vamos ter que mudar muito!

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  2. 24 Abril, 2017 15:58

    Muito bem, Cristina Miranda.

    Júdice-LMMendes-MRelvas, que tríade de interesses pessoais & outros !… O Júdice, inexistente como político, quando o Mendes era presidente do PSD, renunciou à militância partidária, encostou-se ao Sócrates e ao P”S”; o Mendes, fraco líder, anda ressabiado com PPCoelho, que dele se “esqueceu”; o Relvas, esse-mesmo, ambiciona mandar a partir dum vão de escada, no PSD.
    É de facto muito difícil para PPCoelho liderar a oposição e o PSD, com estas e outras víboras mais a prostituída comunicação social. O que fariam se no lugar do PPC, o Júdice, o Pacheco, o Relvas, o Mendes ?
    Há dias, o Relvas “lançou” o LMontenegro como sucessor do PPC. Aquele negou oposição. Todos os lacraus encolheram os rabos.

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    • Cristina Miranda permalink
      24 Abril, 2017 17:36

      Ao PPC recomendo que continue firme e determinado e se chegar de novo ao poder, que faça as mudanças necessárias , na Constituição, no sistema eleitoral, reformas estruturais no Estado para que Portugal saia do lodo.

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      • 24 Abril, 2017 17:57

        E que publicamente, no congresso, elimine os seus inimigos –não confundir com adversários– dentro do PSD.

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      • Cristina Miranda permalink
        24 Abril, 2017 18:18

        Exactamente.

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      • 24 Abril, 2017 18:00

        Mas, afinal, o PPC não participa do jogo!

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      • A.lopes permalink
        24 Abril, 2017 18:10

        Conheço o Passos Coelho muito bem! Sei que é um HOMEM com eles no sítio! E também sei pelo que está a passar quer quanto à saúde da Laura quer quanto à do irmão! Mas, como homem resiliente que é, jamais se acobardará com os cães que o tentam morder, a começar pelo dos afectos, pelo indiano/baboucha/monhé e todos os rafeiros já mencionados, a que convém juntar a “velha” que hoje até é adorada pela c.social geringonceira! Só espero que o Passos Coelho, desta vez, deixe afundar esta barcaça até ao fundo, pois se o tivesse feito em 2011, hoje já ninguém falaria deste PS de ladrões e pedófilos!

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      • Cristina Miranda permalink
        24 Abril, 2017 18:17

        Subscrevo.

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      • Monti permalink
        24 Abril, 2017 20:31

        Teve uma oportunidade de oiro em 2011-12 de as lançar ou anunciar.
        Perdeu os ventos favoráveis, com ministros e ajudantes ‘ocupados’ com reformas de cosmética.
        Agora e tão depressa, pouco plausível.

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  3. 24 Abril, 2017 16:11

    Há, sem pudor, uma estratégia bem montada, oleada e em roda livre, para aniquilar politicamente o PPCoelho. Estratégia conluiada entre pirolitos-“barões” (Mendes,Relvas,Júdice,Pacheco e outros) e o P”S”/geringonça.
    Na passada Quinta-feira, naquele programa da SIC, o Pacheco foi triplamente muito infeliz, primário e trauliteiro ao, mais uma vez, referir-se ao uso do pin da bandeira nacional. Uma merdice que encaixa numa oposição fatela ao PPC.

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  4. 24 Abril, 2017 16:23

    Garanto: se alguma vez estiver frente-a-frente ou numa conversa com o JPPereira, à mínima interrupção que me fizer, digo-lhe, “porque não se cala ?”

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  5. 24 Abril, 2017 16:38

    Mais jogo político-partidário: Ah!, afinal para aceder à reforma antecipada, não bastará ter mais de 60 anos e 40 de descontos. Estes 40 anos de descontos têm de ser alcançados aos 60 anos. ~~ in SAPO.
    E que tal se o AC-DC e o Vieira da Silva brincassem com os destinos das suas famílias de sangue e partidária ?

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  6. Rui permalink
    24 Abril, 2017 16:42

    A culpa não é dos políticos. A culpa é dos eleitores que não fizeram o trabalho de casa e se deixaram enganar.
    Os potenciais políticos honestos e sérios simplesmente não foram escolhidos pelo eleitores pois os eleitores Portugueses têm recorrentemente preferido políticos menos sérios mas co uma retórica mais agradável.
    Acho que Portugal só vai evoluir enquanto país quando deixarmos de procurar sempre uma causa externa para os nossos problemas, por exemplo no caso desta autora seriam os “políticos” e começarmos a ver que todos nós temos a nossa quota parte de culpa no que sucede e que passa por todos nós um escrutínio e controlo muito maior dos políticos.
    Infelizmente muitos dos portugueses continua a escrutinar ad nauseaum as últimas decisões de arbitragem e os namoros da Cristina Ferreira e não dedicam uns minutos que seja a perceber o que se discutiu no Parlamento nessa semana.

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    • 24 Abril, 2017 16:55

      Não foi nem é inocentemente que alguns ex e actuais comentadores políticos ambiciosos como MRSousa, MMendes, JCoelho, MSTavares, entre outros, da esquerda à direita, metem o futebol e futebolices nos seus comentários. Até o Marcelo já foi capa da revista “Cristina”…
      Politicamente a maioria dos tugas são uns lorpas !

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    • Cristina Miranda permalink
      24 Abril, 2017 17:22

      Concordo Rui. E tenho escrito sobre isso. O destaque hoje vai para um “sistema” instituído, com ajuda da nossa Constituição que não permite que votemos nas pessoas que vão para o Parlamento. Ou seja, votamos em partidos mas são depois os partidos que se organizam e colocam seus pares. E é aqui que tudo se complica. Sim, o cidadão tem de ser mais interventivo. Ao deixar passar as marés contribui para este abuso associado ao “sistema”. totalmente de acordo. Não estou nem 1 pouco a desculpar os cidadãos. Mas permita esta correcção: os principais culpados são os políticos que foram eleitos para representar o povo que os elegeu. E só depois os cidadãos que ao serem enganados, não intervêm. Cump.

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      • 24 Abril, 2017 17:33

        Como exemplo (entre muitos), basta notar as bancadas da ARepública praticamente vazias às quintas e sextas-feiras para apreciar a devoção daquela malta aos interesses dos tugas e do país…
        Outros: os eurodeputados que às quintas-feiras já estão em relaxado fim-de-semana nas suas casas…

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      • Cristina Miranda permalink
        24 Abril, 2017 17:50

        É mesmo isso.

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      • Anónimo permalink
        24 Abril, 2017 19:19

        Quem aceita ser “deputado” por conta de um partido merece o mesmo respeito que merece qualquer outro funcionário do, no, partido, seja ele o porteiro, o barman ou chefe da contabilidade.
        Só esta Constituição é que não lobriga tão óbvia dependência.

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      • Rui permalink
        24 Abril, 2017 21:40

        Desculpe Cristina Miranda mas estamos em desacordo. A Cristina insiste em pôr as culpas numa entidade externa os “políticos” já eu acho que isso não faz sentido num regime democrático em que os cidadãos podem participar politicamente e votar. Na minha opinião os culpados são os eleitores e são eles (nós) que devemos assumir a nossa responsabilidade coletiva de há 40 anos andarmos a escolher incompetentes e pessoas desonestas para nos governar.

        Ser enganado uma vez é um azar, ser enganado duas, três, quatro, cinco, seis, etc vezes não é azar é incompetência ou descuido. Cabe-nos a nós olhar para as nossas escolhas e para a nossa participação política e ver o que podemos fazer para mudar a nossa própria situação em vez de andarmos a arranjar desculpas como “os maus políticos” quando nós andamos a seleccionar esses mesmos maus políticos há 40 anos consecutivamente.

        Quanto ao facto de os partidos políticos serem uma má solução olhe que acho que isso também é um argumento que não faz muito sentido. No Brasil têm uma solução desse género em que se vota numa pessoa individualmente em vez de numa lista. Alguns dos candidatos eleitos foram o Palhaço Tiririca e o ex ponta de lança Jardel. felizmente em Portugal o mais próximo que tivemos de personagens desse calibre penso que foi o Tino de Rans e o deputado madeirense José Manuel Coelho. Se essa solução fosse implementada em Portugal provavelmente iria ter no parlamento muitos mais futebolistas, apresentadores de televisão e exconcorrentes do Love on top. Sinceramente não me parece que seja por aí a solução.

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  7. 24 Abril, 2017 16:46

    este post é populista , demagógico e profascista .

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  8. Anónimo permalink
    24 Abril, 2017 16:46

    Saiba Cristina que ando, diletantemente, há anos a dizer, e a escrever, o que claramente assinala neste post. Será mais um(a) em inglório, catártico, inútil, esforço. Porquê ?.
    Porque uns, muitos, já estão, mal ou bem, melhor ou pior, a soldo do sistema.
    Outros porque não conseguem sair da caixa “Portugal tem um regime político democrático”. Acreditam, felizes concidadãos, apesar de tabuleta e realidade serem cousa diversa.
    A outra metade, a abstenção -saberes acumulados durante séculos- simplesmente olham para o lado. Simplesmente não vão a este “jogo viciado”.
    Até logo.

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  9. licas permalink
    24 Abril, 2017 16:47

    Maldição ao António

    Essa história da desgraça
    Portugal amordaçado
    À Europa escravisado
    Não passa duma trapaça
    Dos saudosos do António
    Maloio e possidónio.

    Ele jamais voltará,
    Mesmo com as benzeduras
    Dos saudosos das torturas,
    E bem morto jazerá
    No Inferno mais profundo
    Para prazer do Imundo.

    O Fascismo acabará
    A Doutrina não avança
    Vai finar-se sem tardança
    Por estas bandas de cá:
    Pois que viva a Liberdade
    Ditadura sem saudade.

    licas fecit

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    • Manuel permalink
      24 Abril, 2017 17:27

      Dia 28 de Abril, aniversário do nascimento do António, e por penitência, devias ir à campa dele e pedires desculpa por tanta blasfémia. A culpa não será toda nossa? Se quiserem podem continuar a desculpar-se com o António, Merkel, Trump e agora a Marine

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  10. Arlindo da Costa permalink
    24 Abril, 2017 17:01

    Que a política é um jogo, já se sabe desde o tempo dos Sumérios.

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  11. 24 Abril, 2017 17:35

    Foram as toneladas de mentiras de Passos Coelho e seus apaniguados para chegar ao pote que permitiram a confecção deste post.

    O Soares disse?
    “Porque “as dívidas não são para se pagar, gerem-se”

    humhum

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  12. licas permalink
    24 Abril, 2017 18:12

    Manuel PERMALINK
    24 Abril, 2017 17:27

    Não, de maneira nenhuma, não me estou desculpando com o António.
    Pelo contrário: É um tanto “mea culpa” por não ser mais activo enquanto
    a “besta” reinou.
    A propósito, Manuel, em que contribuiste para o denunciar, diz lá, para a
    gente ficar sabendo?
    Ou será que . . .

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  13. 24 Abril, 2017 18:26

    Manuel, 17:27,

    não, “a culpa não será toda nossa”. Não generalize. Evite a saída de sendeiro com essa da Merkel, do Trump e da Le Pen.

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  14. Churchill permalink
    24 Abril, 2017 18:27

    Concordo com tudo, mas gostava que me dissesse o nome de um desses lideres destemido, com provas dadas, e que coloque o interesse da nação à frente do dele próprio.
    Obviamente que terá de ter uma equipa de suporte, que essa coisa dos lideres é conversa de académicos de gestão (eles próprios uns especialistas em nada de produtivo).
    Nos últimos 200 anos lembro-me do Salazar.
    Depois disso podemos voltar à utopia.

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    • 24 Abril, 2017 18:35

      Ramalho Eanes, um exemplo de quem colocou os interesses do país acima –muito acima !- de (poucos) proveitos pessoais.
      FSá Carneiro, pena por não ter vivido o suficiente. Creio que seria outro muito bom exemplo de líder e de cidadão.

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      • 24 Abril, 2017 19:39

        adenda: “(poucos e legítimos) proveitos pessoais.

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      • Churchill permalink
        24 Abril, 2017 20:11

        Ramalho Eanes, PRD, filho na PT. Era Major e subiu a General (vá lá que teve a decência de recusar o Marecheralato).

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  15. 24 Abril, 2017 18:31

    De acordo com o PR Marcelo: amanhã condecorará o Siza Vieira e a título póstumo, Francisco Sá Carneiro e D.António Ferreira Gomes.

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  16. Churchill permalink
    24 Abril, 2017 18:32

    Nota:
    Sempre que se fala em ir à sociedade civil buscar alguém, sai invariavelmente do grupo de conhecidos do Judice ou dos equivalentes, que são os cidadãos mais destacados da geração de 50/60.

    Já o PPC, fez a carreira na jota, um curso da treta numa escola sofrível, pelo que não se encaixará de todo

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    • 24 Abril, 2017 18:41

      O Júdice foi sempre e é um catavento.

      Futuramente se fará comparação honesta sobre o que o Sócrates deixou, o PPCoelho herdou e resolveu e…o que o AC-DC está a contaminar, ou seja, o P”S” novamente a destruir.

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      • Churchill permalink
        24 Abril, 2017 20:12

        De onde se pode privar que das piores tocas às vezes saem os melhores coelhos.
        Mas isso invalida à partida a tese deste post

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      • Churchill permalink
        24 Abril, 2017 21:45

        provar e não privar

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  17. Barão Marquês permalink
    24 Abril, 2017 18:38

    Como é que Passos Coelho pode ser considerado morto se o mais nauseabundo cadáver político se arrancou da cova e até o considera o mais adequado ao momento ?
    Não é poderoso um homem que se gaba de pagar os maiores impostos do mundo?
    Tudo ganho a trabalhar mas não deve ter sido a defender pedintes e desvalidos da sorte!
    Ainda ninguém lhe disse ?
    Como convém segue o guião determinado pela febre dominante, bater em Passos como tantos outros, mas talvez saia furada boa colheita de mais valias quando engrossam esse exército de farda nova.
    Se em si ninguém manda, em Cavaco também não, como em gente que não se verga e não se vende.

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    • 24 Abril, 2017 19:06

      Muuuiiiiiiitos comentadores (políticos, advogados, escribas, empresários, etc.) e jornalistas, mais tv’s, jornais, revistas, rádios, estão já a usufruir da estratégia para aniquilar politicamente o PPCoelho. Se conseguirem o objectivo, a manjedoura da geringonça será reforçada e melhorada com privilégios, contratos, sinecuras governamentais. Vale tudo, será outro fartote vilanagem à custa dos delirados e anestesiados tugas.

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  18. licas permalink
    24 Abril, 2017 19:12

    licas PERMALINK
    24 Abril, 2017 18:12
    Manuel PERMALINK
    24 Abril, 2017 17:27

    Nem respondes.
    Sabesque ainda segui a chamada “Crise Académica” de 1962.
    E esta, hein?

    Quanto à tua sugestão de eu ir jumo à tumba de Salazar. . . .
    não quereria pois surpreendias-me a escarrar-lhe em cima,
    e como não quero escandalizar ninguém, abstenho-me de o fazer.
    Aliás também em consideração a ti: podes continuar a fielmente cumprires
    a tua excursão anual.

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    • 24 Abril, 2017 19:20

      Provavelmente o Manuel fará confusão “Crise Académica de 1962 com crise da Académica em 1962, por acaso nessa década em alta no futebol…

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  19. 24 Abril, 2017 19:33

    Não escarrei, nunca escarraria numa campa, mas já estive a 3 metros da campa do Salazar e como reacção imaginei o que seria deste país se não tivesse enveredado por políticas anti-democráticas, se resolvesse a sua teimosia perante as ex-colónias, se fosse um estadista interessado pela contemporaneidade e aberto ao Mundo e, inevitavelmente (entre tantos episódios) lembrei-me das consequências do salazarismo na minha vida.
    Note: sou a favor dum espaço, para além da Biblioteca Nacional, que proporcione a leitura e estudo dos documentos dessas décadas. E se a autarquia quiser criar uma casa-museu, que o faça, mas em contrapartida exijo um museu de todo o anti-fascismo.

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    • licas permalink
      24 Abril, 2017 20:59

      Se . . .

      ____Com que direito poderia fazê-lo quando os aduladores garantiam-lhe que ele era UNICO, IMPRESCINDÌVEL e IRREMOVÍVEL? (e o pobre pateta acreditou…)
      ____Aberto ao Mundo?
      Mas se todos os paises com Colónias, tiveram o desplante”antipatriótico”de retirarem-se (Portugal ficou sozinho na tarefa de vingar o homem branco tão caluniosamente perseguido por todo o Planeta)
      ____Teimoso, ele?
      Antes Patriota, num Portugal Pluricontinental, Plurirracial, que se viu injustamente acossado pelos nefandos Marxistas-Leninistas da URSS, até, via Checoslováquia, armaram os pretos nessa “Guerra Civil”, assim.
      ____E a estupidez da ONU fazendo orelhas moucas à nossa Constituição Política de um País sem Colónias. . . O quê? gargalhava ela: só no Benfica é que existe ” et Pluribus Unum” meu Oliveirão (híbrido de Oliveira e aldrabão)!

      Foi impossível. Mas mesmo assim não há dúvida que “levaram os indígenas” uma coça que jamais esquecerão. A verdade é que na Política nunca há “jamais” (só “jamé”).

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  20. 24 Abril, 2017 20:04

    E eis a epifania!

    Já que o diabo não vem, vê-se a luz e conclui-se que, afinal, é toda a política que está podre.

    #nuncaacabem

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  21. 24 Abril, 2017 20:17

    Churchill,

    Se quiser, conheça bem mais a vida militar, política e cívica do REanes.

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  22. sam permalink
    24 Abril, 2017 21:41

    Já se pode falar na máfia dos Gonçalves na concelhia laranjinha de Lisboa?

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  23. licas permalink
    24 Abril, 2017 23:22

    Ele, o tal, o inimitável, não poderia sustentar que não foi avisado.
    Em 11-13 de Abril (mas que mês. . . ) de 1961 Botelho Moniz,
    Costa Gomes, Kaulza de Arriaga e outros, tentam proclamar
    a demissão de A .O . Salazar nos primórdios da Guerra de África.
    Informam o P.R. Américo Tomaz que delata. Resultado: passado
    à reserva o primeiro e a Guerra prossegue contrariamente ao seu desejo.
    Portanto a continuação dos TREZE anos subsequentes (até 1974)
    são da inteira responsabilidade do Tó, ou NÃO?

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    • 25 Abril, 2017 01:17

      Salazar nunca quis ouvir e ver o que acontecia fora do seu mundo, que concluíu, sempre, ser o epicentro de tudo.

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  24. licas permalink
    24 Abril, 2017 23:59

    perdão: Craveiro Lopes, não Kaulza de Arriaga, o seu a seu dono.

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  25. licas permalink
    25 Abril, 2017 06:56

    I
    Esse dito carvão fóssil
    Leva basto tempo a arder,
    Isso já se deixa ver
    No tempo da malta dócil;
    As composições antigas
    Eram a hulha movidas.

    II
    E o combóio sem demora
    Pouca terra, pouca terra,
    Quando subia a serra
    Deitava fumo p´ra fora:
    Fuligem por todo o lado
    Ficava tudo cagado.

    III
    E nas bordas dos carris
    Havia cinza caída,
    Uma porcaria infinda
    Era assim como se diz
    Nos tempos que já lá vão
    Sendo combóios a carvão

    licas fecit

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