Triste
1 Outubro, 2017
Num dia em que exercemos o voto, é muito triste ver um povo a quem é negado o direito de votar livremente.
51 comentários
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Num dia em que exercemos o voto, é muito triste ver um povo a quem é negado o direito de votar livremente.
Sim, claro, é a mesma coisa…
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Completamente de acordo.
Os resultados da votação podem não ser considerados pelo governo de Madrid, porque o referendo é ilegal, mas impedir pela violência a votação é uma medida que só vai ajudar politicamente os catalães que querem a autonomia.
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O governo Catalão provocou esta balbúrdia porque nas urnas arriscava a derrota. Assim pode clamar o que entender.
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.. e o governo de Madrid engoliu.
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Governo Catalão = geringonça da extrema esquerda
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Mas agora na sua opinião, qualquer grupo de cidadãos pode organizar uma votação, um referendo sem dar cavaco à Lei?
Estou para ver Macário a organizar um referendo sobre a independência do Algarve e o senhor mais o Governo assistirem sentados nos sofás, par depois dizerem,não valeu.
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À direita no seu melhor ainda por cima chefiada por um governo corrupto.
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A esquerda (extrema?) no seu melhor ainda por cima chefiada por um governo manipulador e fora da lei.
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Perante a Lei do Estado espanhol, este referendo não foi autorizado, é ilegal. As leis têm de ser respeitadas, cumpridas, defendidas.
Madrid devia ter permitido o referendo. Chegados os resultados a Madrid, obviamente não os aceitava. E tudo teria decorrido sem incidentes, o que acontecerá até final do dia não teria o impacto internacional que já tem.
A Catalunha terá o direito de referendar o seu destino quando isso for aceite.
Alguns polícias não estão a agir, coniventes com o referendo.
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Também posso fazer um referendo com o povo do meu condomínio para declarar a secessão territorial e a soberania do meu prédio ?
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Se esse referendo tiver repercussões políticas é capaz de ver o condomínio invadido pela polícia de choque.
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Tenham atenção ISIS, ao que o camarada GSilva vos diz. Em vez de andarem para aí aos tiros contra os infieis, declarem nos locais onde estão situados o direito à secessão que o camarada Gsilva vos apoia nas causas do vosso povo. Em menos de 10 anos têm a Europa, e mais metade do mundo nas vossas mãos. Força Daesh, o Gsilva está convosco .
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Melhor ainda, uns põem bombas e outros amandam com pugresso para cima dos indígenas. Ficavam completamente estonteados, só lhes restava ficar embrutecidos a ver o futebol …
Espera aí … gaita …
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O verdadeiro referendo devia ser a voz de todos os espanhóis e não só de catalães.
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“O referendo é anti-democrático”, diz a vice-presidente do governo espanhol no Euronews.
É uma frase discutível e apenas susceptível de ser verdadeira em democracia representativa, quando esta decidir pela sua proibição no âmbito nacional, local ou regional.
O referendo é um instrumento de democracia directa, sendo esta qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar directamente no processo de tomada de decisões. É a forma mais genuína de democracia, desde a Grécia antiga.
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Sim, mas não será muito lógico fazer um referendo sobre a eutanásia só no Montijo.
Os referendos deviam ser uma forma de democracia direta mas são na maioria pura manipulação. No caso português e do aborto foram feitos os necessários até os políticos terem o resultado pretendido – e depois parou. E está mal, nunca se soube ao certo se os argumentos duma e outra parte estavam certos. Onde estão os estudos que validem ou invalidem as posições? O pessoal passou a descuidar-se? Há mais abortos? Os custos para o SNS são comportáveis? Quantas cirurgias são adiadas por causa dos abortos?
Esses dados deviam ser bem divulgados e se necessário feito um novo referendo.
A Catalunha fará mais referendos, a Escócia também, até terem o resultado que pretendem. E depois acabam com isso.
Veja-se o caso grego. O Syriza fez um referendo, o Grexit venceu, e meteram o resultado na gaveta. Bela lição de democracia dos pais da dita cuja, não foi?
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Não sou a favor nem contra os separatistas catalães.
Sei que há várias formas de tirar partido do descontentamento que grassa por toda a parte.
Com excepção dos corruptos, grandes ladrões de bancos, governantes ilusionistas e seus amigos traficantes, de que temos cá no sítio larga experiência, há razões de sobra para a insatisfação. Claro que há!
Na Catalunha, como noutros locais, há tipos sabidos a aproveitar-se. Desejam criar uma situação nova… Esperemos que as pessoas não se magoem a sério.
E os “Bas fonds”? Cristóbal Montoro secou o orçamento que sustenta a Generalitat. Oriol Junqueras lixou-se. Agora é esperar para ver. Sem dinheiro a festa não é a mesma.
Por enquanto Madrid garante exclusivamente os pagamentos ao funcionalismo público.
A dívida é enorme, a Catalunha produz, mas a festa tem sido excessiva
Ora até os nacionalismos mais ardentes precisam do cacau.
A questão é esta: será que os financiadores da revolta têm cacau suficiente para o dia seguinte? Os separatistas não contem com isso, o objetivo é outro.
https://intereconomia.com/economia/politica/george-soros-financio-separatismo-cataluna-20170928-1621/
http://www.alertadigital.com/2017/09/28/george-soros-financia-el-independentismo-catalan/
Depois há o outro lado, não menos importante.
Rajoy voltou-se para Trump. Na base militar de Rota, Cádiz está o escudo anti missil da Nato apontado à Rússia. Daí vem o apoio aos separatistas tornou-se incondicional, junto dos unidos/podemos para destabilizar a Espanha. É só navegar na net para perceber.
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Hoje o nacionalismo é bom, de gente instruída que não quer contruir pontes mas criar fronteiras. Querem sair da UE (a independência implica isso) e os mais intruidos andam de tractores como aqueles conservadores burros ingleses que quiseram sair da UE
O nacionalismo catalão agora exarcebado financiado pela Venezuela devia ser atendido.
Embora os tugas provavelmente tenham de voltar a pedir assistência financeira ( a troika) caso a Espanha entre em recessão por causa do conflito
Seriamos todos felizes
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Não equipare a patética UE com Espanha. Você é daqueles que não sendo um comunista, serve-lhe os propositos do internacionalismo globalista, como bom neotonto que é . É daqueles que tem alergia dos hinos e bandeiras nacionais, mas levanta-se com a mão no peito à frente da bandeira do supranacionalismo burocrata da UE e o seu falso hino, enquando ambiciona pelo novo homem europeu africanizado e islamizado.
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muito me conta sobre mim próprio…..lá diz o ditado …o corno é sempre o último a saber ainda mais de si mesmo. Já agora me conte…quem é que lhe contou que eu sou globalista do supranacionalismo burocrata de Bruxelas? Conseguiu ler isso naquilo que eu escrevi? ou é mais um “supônhamos”?
Vc é tolo? não me vem mais nada à cabeça para lhe perguntar
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qual deles… ? os espinafres com couves… o quê …hein ? Sup”ô”nhamos sua tola que sim…ai ai, estes hackers russos…tá bem ? Espero ter esclarecido tudo, o que a sua cabeça não foi mais capaz de questionar…
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epá há-de dizer o que vc bebe
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é que vc não questiona nada….vc sabe o que eu penso e o que sou… é um iluminado telepático internético. Esta coisa de ler depois dos copos (presumo que não fume …nem tabaco) dá-lhe para isso?
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Deixe lá, camarada. Brindamos, aos negócios com a China, abaixo o financiamento venezuelano.
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O que se passa em Espanha é um ensaio, tanto pode repercutir-se cá no sítio como noutros lugares mais próximos ou mais distantes.
A ideologia dos agentes é a mesma, têm pouco a perder e recebem das mesmas fontes.
As referências ecoadas pelos mídia são claras:
Catalunha – laspiração à iberdade com cravos à mistura
Espanha – a repressão neolioberal, os patrões e a direita
A sombra tutelar vela pelo caos e pela desestruturação sistemática
George Soros, Presidente do Soros Fund Management e das fundações Open society:
A desintegração da UE é quase irreversível. opinião dele.
Tudo está a fazer para o conseguir. A Catalunha é apenas uma passagem.
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O separatismo catalão baseia-se no mais reacionário nacionalismo chauvinista.
Idêntico ao que inspira os movimentos reaccionários ou conservadores da Liga do Norte, em Itália, ou dos partidos nacionalistas da Flandres belga.
Está tudo trocado e doido?. Então a chamada “esquerda” de caviar apoia o separatismo catalão, e acusa-se de ser direita quem condena o separatismo catalão?
Tenha juízo, sr Gabriel Silva!
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pois é…há nacionalismos maus dos movimentos reaccionários de esquerda…e depois há nacionalismos libertadores quando são de esquerda.
Não está nada trocado é assim mesmo….as coisas são muito más quando são de “direita” e as mesmas coisas são muito boas quando são de “esquerda”
É claro que vc tem toda a razão
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Estes também não andam a dormir.
https://www.digmandarin.com/confucius-institutes-around-the-world.html
O mundo é pequeno, conquistá-lo é uma tentação.
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Ora leiam o que diz este caramelo
Viva a Catalunha!
(Joseph Praetorius, in Facebook, 30/09/2017)
catalunha1
Nunca os estados pluri-nacionais foram “nações de nações”. São meras circunstâncias políticas da existência nacional.
Quando se tornam inconvenientes, a unidade quebra-se. Sem dificuldades de maior.
Tem havido nações pluri-estatais, sem inconveniência visível. E estados cuja independência é mera formalidade (Ucrânia e Bielorrússia mantinham legações formalmente independentes na ONU, no tempo da URSS).
A França olha-se como Nação, apesar dos retalhos da Bretanha e Normandia, da (esmagada) Occitânia e aquele eterno remendo, sempre em crise mais visível, que é a Córsega.
Os franceses – como os italianos – trabalharam com sábios toques de buril as gravuras dos conceitos de Nação que deixaram nos livros. Coisas de olhar sagaz e mão delicadíssima.
A Nação ama-se, não tanto como uma mãe, mas como uma filha. Porque se constrói a si própria e é construída pelos que a amam. A Nação tem que ser bela, então. Prendada, também. É a Pátria que se ama como se ama uma mãe. A Pátria não se constrói e não se escolhe. Às vezes é detestável. Mas é assim.
Os alemães reagiram. A Nação é a objectividade da cultura, com Fichte. A Língua faz a Nação. Os românticos (alemães) apertam mais a malha. O sangue faz a Nação.
Os castelhanos são uns broncos.Fugindo como diabos dos desertos de Castela para as férteis regiões onde os outros vivem, querem colónias peninsulares, a que chamam “Nação Espanhola”. Querem uma Nação de nações. Mas dispensam-se de a construir. Esqueceram-se de a amar. Parecia-lhes que lhes bastava querer.
E a Nação de nações torna-se então numa questão de polícia, de exército, de repressão. (A besta volta sempre a atacar, enquanto viver). A Nação de nações seria pois uma questão de “autoridade do Estado”.
E a Catalunha responde a palavrão. Agora em uníssono.
Muitíssimo bem.
As questões da “legalidade” podem por-se? Todas as questões podem por-se. Como toda a gente sabe, a inquisição era legal. A escravatura era legal. A solução final era legal. Até o nacional-coelhismo foi legal, com um demente nos negócios estrangeiros, um bandido (presunto inocente, embora) na administração interna, um assassino da opus na saúde, uma doente mal controlada na Justiça, um pedoclasta na educação.
A divisa heráldica era “ai aguenta, aguenta”, que até o cardeal de Lisboa recitava. E os jovens foram mandados para a emigração. Que um país entregue a tais mãos dispensa população, já se vê. Tudo legal.
Mas Nuremberga deixou escritas umas coisas quanto à legalidade, em consonância com o que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou em Declaração Universal.
Há normas a que nenhuma lei pode opor-se. São reveladas pela sensibilidade comum dos povos e expressas no consenso da mais vasta assembleia dos povos da terra.
Rajoy e o seu Bourbon podem preparar-se para engolirem o papel das suas leis e já agora os das sentenças correspondentes dos seus juízes, como os dos mandados respectivos.
Lá mais para o fim, virão falar-nos de amor. Os proxenetas fazem sempre o mesmo. Amor a Espanha, dirão.
Mas o amor é a resposta à beleza, segundo o ensinamento do Banquete. O horrível repele-se.
Viva a Catalunha
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E amanhã o parlamento Catalão vai declarar unilateralmente a independência, e Madrid fica a ver? Não, os dirigentes Catalães devem ser presos e julgados por traição. Se concordamos com os secessionistas na Europa, devemos apoiar a independência dos Açores, Madeira e o antigo reino do Algarve e eu também tenho vontade de declarar a independência do meu quintal e pagar impostos em Andorra. Nota: nunca apoiei a desintegração da Jugoslávia e a política expansionista da Alemanha rumo a leste e os apoios à Eslovénia, Croácia, etc.
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Pois nem eu. Nunca vi com bons olhos a entrada de alguns paises de Leste na UE. A The Economist propunha ha uns meses um estatuto especial de associado para alguns paises. Estariam so no mercado unico e haveria alteracoes a livre circulacao, por exemplo, seria facilitada a extradicao de criminosos. Penso que algo assim faria mais sentido para alguns paises de Leste e nem teria havido Brexit.
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Penso que, sem se alterar o Artº. da Constituição que o proíbe, será “chover no molhado”. Tal com o em 1978, é por aí que devem começar; depois trabalhem, sejam demonstrativos da suas capacidades para a Independência e façam-no então.
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“Es verdad que la ley no es suficiente, pero esta afirmación no deja de ser una perogrullada. Por más leyes que tengamos, la delincuencia nunca desaparece. Siempre habrá ladrones, violadores, pederastas, estafadores y asesinos. Las leyes no obran milagros, ni aquí ni en la Patagonia, porque están para disuadir al delincuente, no para hacernos felices. Son las personas las que han de aprender a gestionar sus propios conflictos.
Lamentablemente, esto casa muy mal con la pulsión de políticos, activistas y expertos de interferir en todas y cada una de las relaciones humanas, generando absurdas expectativas y montañas de normas, muchas de ellas disparatadas, que sí se aplican de manera inapelable, sin diálogo. Porque, cuidado, una cosa son los acuerdos entre jerarcas y otra muy distinta dirigir a ese rebaño al que a ratos se tacha de populista, a ratos de ultra y a ratos de nazi”.
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Para quem queria votar no Papa e ir buscar refugiados de avião, não me admira nada esta neotontice.
Sempre em nome de grandes palavras da bandeira tricolor. A Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade.
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Têm 6% do território e geram 20% do PIB espanhol…
Aposto que se fosse ao contrário não desejavam a independência…
É o desejo de liberdade dos $$$
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Votar num golpe de Estado em que tudo esta decidido a partida? Repare que na lei da transicao declaram independencia em 48 horas. Ninguem diz nada sobre a questao dos passaportes, cidadania, moeda, pagamento da divida e responsabilidades financeiras, etc. E um voto no escuro. Isto tem mesmo tracos de revolucao, eu nao votava numa coisa destas.
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Para mim é simples, em 1978, a Constituição Espanhola foi referendada e ganhou com mais de 90% dos votos, Ponto final.
Madrid falhou porque fez o que não devia ser feito, deixava-os votar e depois submetia a votação ao TC lá do sitio.
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Se o assunto fosse só $$$ tudo bem, era certamente negociável.
Gato escondido de rabo de fora.
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http://observador.pt/2017/10/01/fotogaleria-confrontos-e-celebracoes-marcam-referendo-na-catalunha/#
A senhora já tem idade para ter juízo
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E um fenomeno novo. Revolucionarios de causas na Terceira Idade. Vale tudo, das paradas rosa a nacionalismos.
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http://www.elmundo.es/cataluna/2017/10/01/59d0ae46e2704eed3a8b45be.html
Tem pai qué cego!
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Boa noite,
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eheheh
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Propaganda e falsidade cavalgando a ignorância.
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Quando os nacionalistas tomavam conta do ensino, dos meios de comunicacao social, das universidades e da maquina do funcionalismo o PP e o PSOE assobiaram para o lado. Agora… e tarde.
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E lá se terá de concordar com o Losantos : ” Un gobierno de gallinas presidido por un avestruz”.
A patética intervenção televisiva de Rajoy, há alguns minuots, só o confirmou.
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Poble Lliure, uno de los principales sectores de la CUP, ha llamado esta noche al Parlament a proclamar la independencia de Cataluña, ya que considera que el pueblo catalán se ha expresado hoy en el referéndum «de forma masiva en favor de un Estado independiente en forma de república».
http://www.abc.es/espana/abci-directo-sigue-ultima-hora-referendum-ilegal-cataluna-201710010727_directo.html
Tambem ja esta marcada greve geral…
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“o. Quienes gobiernan tienen ciertos deberes de cuidado. Sabe cualquiera que a los niños no hay que dejarles solos. Aunque griten muy fuerte y digan que no tienen miedo. Esta fuga adolescente nos muestra la difícil y fina línea entre lo heroico y lo ridículo. Y pocas cosas hay menos patrióticas que dejar en ridículo al propio solar. Los que aprendimos a cantar en catalán a la libertad nos sentimos dolidos con toda esta comedia que, en vez de ser heroica, tira a bufa. Otra independencia del balconet no le conviene a nadie. Si no tienes plan b, ni se te ocurra comenzar. No es aixó”
Amelia Valcárce , catalã adulta , no el país.
uma palhaçada , uma burla , dum tipo que só lhe falta un bigotito para parecer o hitler.
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Também penso o mesmo, Dr. Gabriel.
Devemos agradecer a Deus por os nossos antepassados nos terem livrado das garras dos «espanholitos» cruéis e imperialistas.
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No referendo de 1931 os espanhóis decidiram-se pela república e abriram as portas para que as nações aglutinadas sob a designação de Espanha decidissem elas mesmas sobre os rumos a tomar. Contudo, para restaurar a democracia depois da inquisição franquista, em 1976, instituições e dirigentes não eleitos impuseram-lhes a monarquia como se nada tivesse acontecido – e não se fala mais nisso.
Os franquistas que habilidosa e oportunisticamente assumiram o processo de transição em 1975, de mãos dadas com o rei, com as costas protegidas pelo intocado aparelho repressor militar franquista, e sempre com a bênção da reaccionária hierarquia católica, fizeram de conta que a vontade legitimamente manifestada pelos espanhóis antes do golpe e da guerra civil perdera validade; e proclamaram hipocritamente a restauração plena da monarquia como uma garantia de paz, estabilidade, unidade e democracia.
É contra este imobilismo anacrónico da trindade rei, pátria e igreja católica que a Catalunha se vem movimentando, tentando retomar o fio à história sem golpes nem violência, apenas através do uso do voto pelos seus cidadãos em referendo decidido pelo Parlamento Autonómico, livre e democraticamente eleito.
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A Catalunha ainda há-de ser nossa!
E Almada que vá à merda.
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