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Quanto recebe o assessor que fez esta lista?

30 Dezembro, 2017

«Sumos de fruta, mesmo da docíssima manga, estão livres para serem comprados. Refeições rápidas, como hambúrgueres, mesmo que de carne magra ou de aves, não podem ser dispensadas. Uma feijoada ou mãozinha de vaca com grão, já pode ser. A tolice tomou conta da saúde.» – escreve Fernando Leal da Costa sobre aquela anedota legislativa oficialmente designada como Despacho 11391/2017 de 19 de dezembro que versa o que se pode ou não vender nas cafetarias existentes em instalações do SNS.
O disparate é total: não se podem vender sandes de presunto mas o salpicão está permitido. E já agora o salame de chocolate tb escapou à censura.

40 comentários leave one →
  1. rão arques permalink
    30 Dezembro, 2017 10:23

    E já agora, podemos continuar a comer o pastel de Belém que nos metem pela porta dentro a toda a hora? E o panfletário aluno professor inchado que desincha e se pira quando faz calor?

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  2. 30 Dezembro, 2017 10:48

    Por acaso já tinha reparado que a HM também está a ficar gordinha.
    Ninguém gosta de estar sozinho.
    Lá isso é verdade.

    Mas olhe, não se meta em dietas vegan que ainda pode ficar mais balofa e anémica e continuar a alimentar o Estado a pão-de-ló em nome do livre-arbítrio.

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  3. 30 Dezembro, 2017 11:40

    Podemos comer pernil de porco, ou temos de o exportar?

    Ainda não estamos num regime comunista. Num regime socialista regula-se o que se pode comer. Num regime comunista o Homem Novo sobe acima dessas necessidadezinhas físicas como ingerir alimentos e deixa essa hábito mundano.

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    • 30 Dezembro, 2017 12:16

      E num regime à neotonto só se permite comer comida de trampa para se sentirem altamente liberais.

      V.s nem sabem ler. O Estado apenas está a fazer o que sempre devia ter feito e no bom do Estado Novo se fazia- educar a população e dar o exemplo nos seus serviços.

      Mais nada.

      Quem quer comer merda até pode ir à sarjeta mais perto.

      Agora o v. totalitarismo-bling-bling é tão imbecil que querem que o Estado obrigue toda a gente a comer a mesma merda que v-s comem, incluindo em escolas e hospitais estatais.

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      • 30 Dezembro, 2017 12:53

        «O Estado apenas está a fazer o que sempre devia ter feito e no bom do Estado Novo se fazia- educar a população e dar o exemplo nos seus serviços.»

        Quem educa o Estado?

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      • 30 Dezembro, 2017 13:15

        Neste caso, qualquer pessoa sensata.

        Nem precisa de ser médico.
        Agora o teu partido ou a tua mãezinha é que se dispensam.

        Porque o que tu queres é que o Estado continue a obrigar toda a gente a comer aquelas merdas de máquina, com guloseimas e salgados em hospitais públicos.

        Pela forma como te indignas e preferes o que existe, está feito o retrato da qualidade do teu “paladar liberal”.

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      • 30 Dezembro, 2017 13:34

        O Estado obrigar!? Homessa! A moeda fica no meu bolso se o quiser.

        Não se esqueça de que a sensatez das pessoas sensatas que gostam de usar o Estado para educar a população faz cangalheiros insensatamente felizes.

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      • 30 Dezembro, 2017 13:40

        Se fica no seu bolso, faça bom proveito e obrigue os restantes a essa opção de passarem fome num hospital estatal.

        Ainda não entendeu que esta nojeira é socialista e é a realidade de qualquer doente internado num hospital público, ou de uma vizita ou de horas e horas de espera numa urgência?

        Ainda não percebeu que se não for botar a moeda na máquina para comer chocolates e refrigerantes ou sandes manhosas, num hospitatal estatal português não há mais nada?

        Ainda não entendeu que até os doentes só podem beber água mineral gelada e tendo moeda para irem à máquina comprá-la?

        Se ainda não entendeu, entenda.
        Se já entendeu e defende isto, vá bardamerda

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      • 30 Dezembro, 2017 13:51

        E portanto será a Zazie a educar o povo, aliás a educar o Estado que educa o povo, aliás a educar os que educam o Estado, que educa o povo.

        Se quer educar o Estado para educar o povo, candidate-se. Se muitos votarem em si, estará em posição de educar os que não estiverem na disposição de pensarem por si próprios, e exercer auto-controlo, domínio e responsabilidade pessoal.

        Prefiro a liberdade. Quando o Estado se arma em docente, acaba por preencher valas comuns dos seus discentes.

        Prefiro, portanto, equilíbrio de poderes, estado mínimo e liberdade para fazer tudo aquilo que não entre na liberdade alheia.

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      • 30 Dezembro, 2017 13:55

        Do assunto anterior, as pessoas têm escolha quando querem ter escolha, desde que estejam dispostas a pagar um preço que cubra os custos operativos e contabilísticos de providenciar essa escolha.

        Se o Estado tivesse regulado o mercado da electrónica de consumo, não estaríamos a ter esta conversa: nenhum de nós teria computador. Se não acredita, compare a dimensão de Minsk, URSS, com o Silicon valley em 1970.

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      • lucklucky permalink
        30 Dezembro, 2017 14:01

        Mas alguém obriga alguma coisa?

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      • 30 Dezembro, 2017 14:01

        ò estúpido- eu não quero educar ninguém.

        Isto é apenas num hospital estatal- estou-me nas tintas para a merda que cada um come ou deixa de comer e que rebolem muito e não chateiem.

        Agora num hospital onde até velhinhos sem família, e com pneumonia, se não forem à máquina beber água gelada, só a dos canos e esperando por auxiliar que faça o digníssimo favor de enxer o copo no esterco do lavatório, é outra coisa

        E sim, mando bardamerda os mongos que defendem que assim é que deve ser para se sentirem com muita opção de comerem aquela merda de máquina também.

        Cambada de grunhos bling-bling é o que v.s são.

        Se calhar convencem-se que obrigando doentes a comer a merda deles pagam menos impostos…

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      • 30 Dezembro, 2017 14:10

        Quer dizer que a alternativa às máquinas que ninguém quer, de tal forma que alguém, algures, anda a suportar perdas operativas para as conservar no lugar, é a água manhosa da torneira trazida por uma auxiliar de enfermagem à imagem de uma operativa da STASI. Que ninguém quer!

        E eu a pensar tão bem do serviço impúdico de saúde!

        A minha rede neuronal artificial de trinta neurónios escondidos para identificar imagens manuscritas é mais inteligente que toda essa lógica.

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  4. 30 Dezembro, 2017 12:17

    A HM anda a competir com a Ana Sá Lopes. Uma gorda bling-bling altamente liberal; a outra gorda-anémica, altamente socialista e vegan.

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  5. lucklucky permalink
    30 Dezembro, 2017 13:59

    Estás a passar mal o ano Zazie…

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    • 30 Dezembro, 2017 14:06

      Por acaso passei um excelente Natal. Muito divertido e com boa comida e bebida.

      Estou na minha cura kung-fu virtual para me sentir em forma, depois da passeata.

      Quando deixar de o fazer é que o caso pode ser pior.

      Mole e panhonhas, ainda não.

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    • 30 Dezembro, 2017 14:08

      Devias fazer o mesmo ao teu neurónio que foi de férias.

      Acredita. O sobressalente ainda não percebeu que a alternativa ao obrigatório à disposição estatal hospitalar é não comer nada.

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      • 30 Dezembro, 2017 14:11

        Chegámos portanto ao comunismo no SNS!

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      • 30 Dezembro, 2017 14:23

        Já lá estamos há muito. Nunca deu por isso?

        O problema é que neotonto é o outro lado da moeda xuxialista, bloquista e comunista, em formato bling-bling.

        Uns socializam a merda dentro do Estado, outros socializam-no de fora do Estado para dentro dele.

        Neste caso, reciclam a merda socialista disponível, porque horrível era poder haver alternativa à imbecilidade do espectro em que chafurdam e pior, horror, um Estado que não fabricasse gente soja e doente.

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      • 30 Dezembro, 2017 14:32

        Segundo a Zazie, portanto, existe uma maléfica e insidiosa conspiração dos poderes instalados e do Ministério dos Negócios Ocultos, para que as máquinas dispensadoras, que ninguém afinal quer usar, continuem no lugar, em vez de as pessoas comerem o que a Zazie quer que elas comam, perdão, acha que elas devem se sentir obrigadas a comer.

        Se ninguém tirar senão água das máquinas, não acha que as porcarias que não forem água seriam em poucos dias substituídas? Ninguém pode manter sandes na máquina até que passem o seu (ridículo, por extenso) prazo de validade e custear as sobras que vão para o lixo.

        Conhece o conceito de Kan-ban, usado consciente ou inconscientemente em logística e em cadeias de transmissão de bens? Se as pessoas não gostassem do que as máquinas possuem, item a item seria substituído o que lá está.


        [Conheço quem mantém máquinas dessas. Já experimentou com produtos ditos saudáveis. Experimentou uma vez. Não continuou. Talvez a Zazie pudesse passar por uma empresa que mantém essas máquinas e perguntar se fizeram o mesmo.]

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      • Tiradentes permalink
        30 Dezembro, 2017 22:48

        Eu só acho que as próprias maquinas dispensadoras deviam ser do Estado e não permitir que esses liberais neotontos pusessem lá as suas máquinas assim como todos aqueles lugares de comes e bebes que são alugados a empresários liberais/reaccionários maléficos deviam ser explorados por uma nova carreira da função pública de meninas/meninos/ e outros da cantina.

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  6. 30 Dezembro, 2017 14:24

    Talibanismo neotonto é igualzinho ao talibanismo comuna.

    Se qualquer pequena treta sair do que vem ditado na cartilha, marinham logo pelas paredes acima.

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    • 30 Dezembro, 2017 14:35

      Elitismo socialista é bem pior. Deve ser impossível viver como a Zazie: a única detentora de todas as verdades universais. É uma canga que nunca quereria ter. Prefiro ser perfeitamente uma pessoa imperfeita. E ter uma opinião em vez de trinta e seis no mesmo dia.

      Se fosse a si, suicidava-me. Deus, o Pai, deve estar à espera de uma pessoa para o chá das cinco que lhe possa ensinar alguma coisa.

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      • 30 Dezembro, 2017 15:20

        Por acaso sou mesmo elitista e tenho companhias idênticas.

        É um tipo de elitismo que nada tem a ver com dinheiro. É estético. Por isso até entendi o Johnny Galiano quando se passou com o mau gosto da malinha da tipa que estava no café ao lado.

        Eu sei que a bimbalhada está em maioria mas cada um escolhe com quem melhor se entende.

        A mim pagam-me e nem gosto de chá. Tenho o Cocanha para v.s se servirem. E sou suficientemente gregária para partilhar o melhor do meu elitismo.

        Toda a gente gosta. Até o Francisco Miguel Colaço o confessou.

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      • 30 Dezembro, 2017 15:23

        Como para além do elitismo sou sempre intelectualmente honesta- posso agora dizer que nem percebia a sua pergunta.

        Porque parto do princípio que toda a gente sabe o que é um “lumpen”.

        Quem não sabe- por ser menor de idade, vai ao Google, informa-se e depois continua o debate.

        Porque ninguém consegue conversar com ETs a obrigarem a traduzir tudo, palavra a palavra e ainda a chamarem malcriada a quem fala correcto só porque não entendem a língua.

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      • 30 Dezembro, 2017 15:24

        E sou imperfeita em muita coisa. Incluindo no meu elitismo artístico já que musicalmente tenho grandes falhas.

        Mas toda a vida caprichei para melhorar o gosto.

        Acho estranho e sou mesmo incapaz de conviver com quem “puxa para baixo”.

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      • 30 Dezembro, 2017 15:28

        Ah, e não sou socialista nem “uber-fascista” como a escardalhada também me chama.

        O meu lema ao 12 anos já estava escrito na mochila da escola: “je fais ma loi”.

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      • 31 Dezembro, 2017 00:24

        “Por acaso sou mesmo elitista e tenho companhias idênticas.
        É um tipo de elitismo que nada tem a ver com dinheiro. É estético.”

        Eu vi logo que uma dessas. A Elite “Estética” , com uma cabeça de trampa.
        Olhe a sua Artista presidente do clube de “elite estética”

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      • 31 Dezembro, 2017 13:40

        Portanto, a Zazie é mais um Paulo Branco.

        Não se esqueça de que alguém tem de pagar aos empregados das lojas da terra da Cocanha. Se os clientes não pagam, quem paga?

        Lamento dizer que a mentalidade da Zazie é típica de quem nunca criou uma empresa, nunca pagou um salário, nunca teve de se adaptar às necessidades dos seus clientes. É compreensível, mas continua errada.

        A Zazie não detém as verdades universais.

        Pode começar por ler os capítulos quinto, sexto e sétimo do livro de Mateus, na Bíblia. Chama-se o Sermão da Montanha.

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  7. Arlindo da Costa permalink
    30 Dezembro, 2017 16:06

    Há que educar os cidadãos e adaptar a nossa gastronomia a um programa de saúde pública.

    Já é tempo de deixar as gorduras saturadas, o excesso de açúcares, as orgias dos enchidos, as comezainas com cozidos à portuguesa, as bacalhoadas , as rabanadas, os pastéis de Belém, a vinhaça, as aguardentes velhas, etc., etc.

    O Serviço Nacional de Saúde começa pela prevenção.

    Quem quiser – irresponsavelmente – empaviar e empaturrar-se como animais devem pelo menos contratar – obrigatoriamente! – um seguro de saúde.

    Os impostos das pessoas abstémias e frugais não podem ser desperdiçados por prevaricadores de faca e garfo e garrafão em riste!

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  8. EMS permalink
    30 Dezembro, 2017 17:06

    Pah, que ditadores mais chatos! Insistem em servir comida de hospital em hospitais. Como se atrevem?

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  9. Vitor permalink
    30 Dezembro, 2017 20:40

    Desculpe mas aqui não estou nada de acordo consigo. É fácil ridicularizar esta lei pois é sempre difícil legislar sobre este tipo de tópicos. Contudo o disparate total é o que se passa atualmente, que é nos hospitais do SNS a comida das máquinas de vending limitar-se muitas vezes a chocolates, bolachas e refrigerantes. Não concordo necessariamente com a proibição mas penso que a obrigatoriedade de ser disponibilizada nos hospitais do SNS de comida saudável e equilibrada faz todo o sentido.

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    • 30 Dezembro, 2017 20:59

      Mero bom-senso.

      Para quem tem de consultar primeiro o livrinho vermelho do neotontismo, antes de poder escrever ou falar, o bom-senso não existe e o que escreveu não lhes passa pela cabeça.

      São tão livres que só pensam o que a cartilha permite.

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      • Monti permalink
        30 Dezembro, 2017 21:39

        Sensibilidade, bom-senso e liberdade.
        Mas arriscamos a ficar à margem, perante os rebanhos instalados.
        Os membros das cartilhas à solta.

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    • 31 Dezembro, 2017 13:32

      Se o pagar o Vítor, então que se obrigue a comida que se quiser. Deixe o meu bolso de fora disso.

      Se disponibilizar comida saudável nas máquinas — e isso está constantemente a ser tentado — alguém tem de lidar com as perdas contabilísticas das sobras. Os chocolates têm pelo menos a vantagem de terem um prazo de validade longo.

      Eu tenho uma dessas máquinas perto de mim. Em três anos tirei dois chocolates. Auto-controlo e responsabilidade vêm do indivíduo para a osciedade, e não da sociedade para o indivíduo.

      Sabemos como o socialismo começa, sabemos como acaba — venezuelando-se ou zairizando-se. Porque persistimos em não matar o bicho aquando da concepção é um enigma que atesta o fascínio da raça humana pelo zagalote na extremidade dos membros inferiores.

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  10. Tiradentes permalink
    31 Dezembro, 2017 08:23

    Quanto querem?
    Esta medida sanitária vai ter os mesmos resultados que as famosas progressitas e populares farmácias hospitalares que levaram a um rombo de milhões aos hospitais e à total e completa falência das ditas.
    Há quem se queixe que as máquinas dispensadoras de água engarrafada é carissima mas não se lembra que antes de retirarem o “pecado” das outras máquinas ela era baratíssima.
    Se as maquinas continuarem verão os produtos supostamente “sanitários” a subirde preço de forma exponencial e os bares concessionados a fecharem por total incapacidade de pagarem os “alugueres” e o pessoal.
    Depois? …bem depois vão reclamar que no hospital, esperando em jejum umas horas tiveram de ir à torneira do jardim beber água.

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    • 31 Dezembro, 2017 13:34

      Os xuxalistas, proto-xuxalistas, para-xuxalistas e meta-xuxalistas nunca perceberão essa pequena verdade: que a alternativa a um terreno imperfeito é sempre um deserto.

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