Futebol cirúrgico

Acompanhar as participações da Selecção Nacional nos grandes torneios é assistir em tempo real à forma como se desenvolve um paradoxo. Sou do tempo em que os portugueses se entretinham a debater, e até a celebrar, vitórias morais. A equipa perdia o jogo mas, dado o extraordinário desempenho durante os 90 minutos, era como se tivesse ganho. Entretanto, durante o Europeu de 2016, perante uma sucessão interminável de empates que nos conduziram à inédita taça, franzimos o sobrolho com o orgulho ofendido. E agora, perante vitórias como a que foi alcançada contra Marrocos, soltamos doses cavalares de azedume e de desgosto pela prestação dos jogadores. As saudades que temos da época do “jogar como nunca, perder como sempre” levaram-nos a fechar o círculo e a substituir as vitórias morais pelas derrotas morais, desfrutando do futebol na óptica do bloco operatório: quanto mais pontos, maior a cicatriz. É possível que nem o troféu mundial nos livre da depressão que se está a instalar.

Por isso se fala tanto do Ronaldo que já não se pode. Até porque tenho uma dúvida. Até ao momento, já fez mais pela seleção que Figo?
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Sei é que é aquilo que se chama “mau colega”, sempre que o seu interesse estiver em causa. Dito pelos colegas, naturalmente.
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O Figo é simplesmente um peseteiro… Até apoiar um bandalho evidente o fez num pequeno almoço pelo qual cobrou 800.000€. Pois, agora é mais eureiro… Já não há peseta.
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Cobrou 800.000 euros e conseguiu safar os 4 milhões que tinha no BPN antes que desse para o torto.
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O azedume está instalado entre as pessoas, porque são extraordinariamente evidentes as fragilidades desta selecção. Mas a comunicação social não está a viver no mesmo pais. A excitação pela selecção e pelo Ronaldo é tal, que só podem estar noutro planeta. Nem com os avisos do seleccionador nacional eles deixaram o Mundo das Maravilhas.
Ora, é precisamente no Mundo das Maravilhas que Portugal está. A comunicação social diz-nos que o país está óptimo. A crise acabou, há empregos à barda, os salários sobem, e também as pensões. Já está tudo preparado para os incêndios e o nosso Ronaldo das Finanças não vai deixar escapar uma décima que seja no défice.
O povo vê que o país não está bem. Os resultados são melhores que as exibições e devem-se mais aos outros do que a nós. O Campeonato do Mundo espelha o nosso país. E os merdia fazem na cobertura do campeonato a única coisa que aprenderam a fazer na cobertura do país, cobrir os acontecimentos. Com panos.
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Com as devidas proporções parece ser aquele adágio “Roubou, mas fez obra”, do qual há imensos exemplos em Portugal.
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Enquanto estou no Procópio estou bem.
Antes e depois é que são elas.
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Há dias, o Blas não editou alguns comentários, não só meus. O VCunha escreveu que nãp por culpa dele, mas algo está “marado”.
Hoje, não editou aqui um meu bitaite — talvez surja este… Portanto, quando não estiver “marado”, volto. Entretanto, bye-bye.
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…E o anterior, ó algo “marado” ?
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Percebo pouco disto, pode ser que o VCunha consiga resolver o problema.
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A vitimização é confortável.
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Eu “estou-me a cagar” para a selecção. O mundo futeboleiro é um sítio pouco recomendável…
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O problema dos marados não tem solução fácil, principalmente quando chegam às mais altas hierarquia do sítio, tanto na política como na bola. O 44 anda para aí em delírios, o nº 2 pensa que é primeiro ministro de um país, o beijoqueiro arrisca-se a ficar sem saliva, o bruno está aqui está a contratar o ronaldo e assim sucessivamente.
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Ele há a cirurgia e a terapêutica.
“A Ordem dos Farmacêuticos prevê uma rotura de prestação de cuidados nos hospitais “como não há memória” a partir de julho e diz que a situação é tão grave que “está posta em causa a segurança dos doentes”. Numa carta enviada ao ministro da Saúde, a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos antecipa dificuldades com a passagem de muitos profissionais de saúde para 35 horas de trabalho semanais a partir de 1 de julho”.
Conversa nos corredores do MS
“Ó adalberto, então agora medicamentos nada!”
“Não há dinheiro, não há dinheiro!”
“O marinho dizia que dinheiro havia sempre e o 44 confirma!”
“Eu não sou militante do pêésse!”
Ponham lá um militante atrevido, porra!
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Estamos todos a esquecer a esquerdização/infantilização de que estamos a ser alvo de há 44 anos a esta parte.
Queriam um país decente, adulto, a enfrentar os verdadeiros problemas de frente? Esperem sentados mais 40 anos.
O caso do futebol é apenas um reflexo, uma consequência do estado a que chegámos.
A infantilização atingiu o seu clímax com a eleição de Marcelo e o “acordo parlamentar” que pôs um incompetente e um vigarista a PM.
Por mim, a troika tinha cá estado, pelo menos, 10 anos e não 3. Talvez atalhássemos caminho para recuperar os 44 anos perdidos. Assim, e por este andar, seremos sempre, não um país, mas uma anedota de mau gosto.
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Os próximos habitantes da Iberia serão bastante diferentes.
Em poucos anos serão preenchidos os espaços marítimos e terrestres e as cabeças vazias.
A história não perdoa e não é sempre feita de narrativas.
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Depois de ver a pergunta 2 do exame nacional de geografia A (1ªa fase) sobre o Parque das Nações senti um cansaço mental tão grande que só me apetece perguntar se os jogadores durante a partida podem meter golos em qualquer das balizas ou só na do lado de cima.
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Quando se leva um banho de bola de Marrocos, o desastre espreita.
Os portugueses são socialistas, mas não são 100% atrasados mentais, e sabem que ganhar um Europeu de empate em empate é uma cagada que acontece uma vez na vida.
A Grécia foi campeã da Europa, e depois foi só levar no lombo.
Saber fazer três passes seguidos ajuda a não ser esmagado quando o adversário for melhorzinho.
Podem sempre dizer que se empatou com a Espanha, mas não vão ter um penalti e um frango no mesmo jogo, todos os jogos.
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Despedimento coletivo de 2010 Casino Estoril.
Sindicalista que estava a frente na luta deste despedimento, negociou a sua saída da empresa com indemnização choruda e com emprego imediato na câmara de cascais
Sindicato que desde o inicio nada resolveu, agora limpa-se do problema que nos causou chutando o advogado, para nós que eles sindicato, nos deram para defesa dos direitos ao trabalho, fartos de serem avisados do que andava a fazer o Sr. advogado e esta é a consideração que merecemos.
Advogado que tem o maior gabinete de advocacia no Montijo, comete estes erros todos desde o inicio é possível estar tudo calado, até a classe de advogados.
Relembro 3 providências cautelares no prazo indevido em que 1 foi-nos negado a entrada em audiência, só entraram os advogados.
Nas constantes idas ao tribunal de 1ª instância e foram várias, o Sr. advogado raramente defendeu as causas referidas na altura, unicamente desfolhava a papelada olhando de vez em quando para nós.
Por saber-mos que temos direito ao Recurso, avançamos por acreditar-mos na justiça que até esta altura não se vislumbrava,mas acontece o dejavu das providências cautelares o processo é indeferido perdemos a ação porque o Sr. advogado do Sindicato mais uma vez não respeitou os prazos do tribunal.
Eu não vou descansar nem que leve a vida toda a denunciar este caso por todas as vias disponíveis ao alcance do cidadão.
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As desgraças da selecção podem repercutir-se mais no charco, o sítio, aí onde os poluentes sujam as águas em que se banham os políticos corruptos a pôr em risco as gerações futuras.
Poderão gerar ventanias a ponto das rãs começarem a coaxar antes de perceberem que as suas reformas estão em risco. Entretanto os palradores lá se entretêm fingindo-se preocupados e os dinossauros clamam em balde pela “nova pulítica”.
Porca miséria!
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Ver o campeão da europa e o melhor jogador do planeta a correrem atrás de uma equipa como Marrocos é confrangedor e sim, põe os nervos em franja a qualquer um.
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Fui excitante ver o jogo Marrocos do Norte vs Marrocos do Sul.
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