A emenda é melhor que o soneto
3 Janeiro, 2019
Alguns comentadores explicaram-me, como parece ser hábito de comentadores que gostam de explicar, que não é necessário comprar os livros de leitura obrigatória como a bela obra que referi aqui ontem. As razões apontadas são as seguintes:
- A biblioteca da escola tem disponível umas 125 cópias de cada livro obrigatório para disponibilizar a 5 turmas de um dado ano;
- A leitura obrigatória consiste no professor dirigir-se para a sala e ler ele o livro para que os desgraçados possam dormir (uma espécie de audiobook sem que se possa fazer pause, uma leitura obrigatória sem necessidade de ser confrontado com coisas chatas como letras);
- A gente (o professor, o encarregado de educação, o dealer, outro qualquer) arranja uma versão mitrada em PDF para aculturar a criança com formas de assegurar a gratuitidade do sistema.
Assim sendo, retiro o que disse no post. As emendas explicativas são todas melhores que o soneto (literalmente).
4 comentários
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Os dealers, pois. Ainda bem que há correctores tão inteligentes que passam por aqui. São o marketing dos dealers
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os cu mentadores continuam cada vez maus na mesma
‘pior a ementa que a sineta’
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Agora que o progresso nos invade, vou viajar. Rumo à venezuela, primeiro. Obtive um cartãozinho com o qual poderei obter pelo menos o essencial. Esperava pela tarjeta dos camaradas generais e da pide de lá, esse é que permite uma vida folgada, não foi possível desta vez. Depois sigo para a koreia para admirar o modelo de democracia por que tantos esperam e desesperam. Se ainda tiver fôlego passarei pelas Filipinas para saber da boca do Duterte como vão as coisas. Como comas garinas, gosto de ver de tudo um pouco, se possível, em alguns casos ver mesmo para além de. Em Maio espero regressar para seguir o que se vai passar na desunião europeia. Good bye, folks.
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Há muita gente a viver do rentismo: especialmente marxistas. Depois ficam indignados e percebemos quem são.
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