explicar o que é óbvio, excepto para o governo que temos
Mas seria necessário vir o Tribunal de Contas explicar o que é óbvio para qualquer espírito sensato: que o estado não cria riqueza, quando muito, distribui (e mal) parte da que existe? E que para haver distribuição de riqueza, seja pelos mecanismos de intervenção governativa, seja pelo livre jogo do mercado, é preciso que ela seja anteriormente criada? Que, por si mesma, a natureza, por mais generosa que seja, não produz riqueza, e que só o trabalho humano é capaz de a criar? Pois bem, a estratégia do actual governo acreditou que o crescimento económico se fazia a partir de medidas e de políticas intervencionistas, meramente administrativas e legislativas. Por isso, desconsiderou a iniciativa privada, impediu privatizações, combateu legislação amiga de quem quer empreender o seu capital e esforço na criação de riqueza e de empregos, atacou o Alojamento Local e o Turismo, e chegou agora à conclusão de que não tem recursos para manter aquilo que está, infelizmente, sob a sua gestão. Pois não tem. Não tem e não vai ter. E não é somente na Saúde e na Protecção Social que é preciso mais, muito mais dinheiro para que as coisas possam funcionar minimamente: é na CP, na Justiça, na Educação, na Segurança Pública, nos Transportes Públicos, na conservação do Património e das Estradas e Rodovias, etc.. Onde vai, agora, o governo buscar dinheiro que não ajudou a iniciativa privada a criar? Ao Totta? À rotativa, que já não tem (e ainda bem), da Casa da Moeda? Mais uma vez, aos exauridos bolsos dos portugueses, como sugere o relatório do TC? Eu diria que, talvez, mais ano menos ano, ao FMI. Como sempre acontece quando gastamos o que não temos e impedimos que outros criem a riqueza que não possuímos. Nos últimos quarenta anos foi assim por três vezes. Por que motivo há-de ser agora diferente?

E se evitássemos isso mudando de regime?
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Não sei quantos desenhos mais serão necessários fazer para que se perceba que esta escumalha está lá com o objetivo PRINCIPAL e MANDATÓRIO de gastar mais do que se tem para que não consigámos viver sem a escravatura dos BANCOS.
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Por tudo o exposto e porque as pessoas não acreditam no óbvio é desejável que os XUXAS façam novo mandato, pode ser que, com a nova nova bancarrota, e mais dolorosa o povo seja vacinado de vez de socialismo (gastar o dinheiro dos outros).
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Jamais, eu não acredito em milagres. O povo é asno, inculto e masoquista, assim reza a história!
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Manuel, veja aqui uma prenda de Natal da senhora Merkel:
“nation states must today be prepared to give up their sovereignty, and must not listen to the will of their citizens when it comes to questions of immigration, borders, or even sovereignty”
“..and must not listen to the will of their citizens…” – o Exacto oposto de Democracia que estes FASCISTAS tanto gostam mas fazem de conta que os outros é que são.
🙂 Já viu o cartaz oficial da UN para essa INSANIDADE que é o pacto migratório? Quando vai o Blasfémias ter coragem de o pôr aqui?
Percebe que entre muitas outras coisas, TODOS os que vierem para aqui vão poder votar, e vão votar 100% (não ha abstenções ali) nesta escumalha. Isto é irreversível e para todo o sempre!
A malta ainda não percebeu que PORTUGAL (História, Culturas, Tradições e Heranças) vão desaparecer, pois não?
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Já estão todos em campanha eleitoral dentro de uma tenda socrática a inaugurar o acordo de financiamento para um aeroporto sem saber sequer se o estudo de impacto ambiental o permite, enquanto Marcelo, o ministro da presidência, faz de PM na TV. Estava escrito nas estrelas que o PS tem de partir para aeroportos e TGV. E o mais engraçado é que depois de demonizarem o turismo, promovem-no, como promovem vagas no superior depois de as eliminarem ou deslocarem, ao mesmo tempo que sugerem redução de custos com propinas quando ao desviarem alunos para o interior estão necessariamente a condenar os dos grandes aglomerados populacionais a despesas extra de deslocação e estadia.
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o problema está aqui :
” Serviços Gerais da Administração Pública (“na qual se incluem os órgãos de soberania do ramo executivo e legislativo e os negócios estrangeiros” .)…… No primeiro caso, o peso da despesa do Estado Português é superior ao da média dos países da União Europeia em cinco pontos percentuais”
retirado da notícia que o rui a. linkou.
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“Nos últimos quarenta anos foi assim por três vezes.” – tinha a ideia que os socialistas tinham já falido o país por 4 vezes – 2 vezes nos anos 70, uma vez nos anos 80, e outra em 2011… mas preciso de ir confirmar às fontes.
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O Governo social comunista conduz o país à quarta bancarrota na medida em que quase todos os dias amplia e reforça a despesa pública de caráter permanente continuando a alargar a esfera e o âmbito do Estado Social. Agora, prepara-se para atacar as propinas. E o Povo anestesiado!
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Não deve levar muito tempo e teremos este (des)governo todo ufano, declarar que arranjou alguém para transformar as rotativas da Casa da Moeda e imprimir euros com fartura.
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Governo de gabarolas de obras que não fazem.
Ontem ouvi um director de MUSEU dizer que pediu lâmpadas em Janeiro e só as recebeu em Dezembro.
Eu pedi à vários meses à Câmara de Lisboa 2 contentores para o lixo porque os meus estão rotos.Dizem não ter para entrega.Falamos de €uros não de milhões!
Quem ouviu ontem o presidente parece que tudo corre sobre rodas.
Só mentirosos!
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Rui, uma correção. A ideia que “o estado não cria riqueza” é errada. A riqueza é medida pelo valor acrescantado, isto é, grosso modo corresponde à remuneração do trabalho e do capital. Como o estado emprega trabalhadores e capital para produzir os seus serviços, então necessariamente tem de produzir riqueza.
O que se pode dizer é que o Estado produz menos que o privado porque o investimento que faz tem um retorno muito baixo e os funcionários públicos têm uma produtividade menor.
A contribuição do estado para o PIB andará pelos 20%, mas este valor não deve ser confundido com a despesa pública que excede os 50%. Nesta sim, está a distribuição da riqueza do Zé para o Manel…
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“Como o estado emprega trabalhadores e capital para produzir os seus serviços, então necessariamente tem de produzir riqueza.”
Sr. Mendes, perdoe a minha ignorância mas pergunto: AONDE é que o Estado vai buscar o capital para pagar TODAS as suas despesas?
Agradeço quaisquer esclarecimentos.
Li algures que este ano, só para VIAGENS DOS POLÍTICOS estão consignados CENTO E DEZASSEIS MILHÕES DE EUROS no Orçamento.
E para os Partidos políticos, quanto recebem EM DINHEIRO por cada VOTO que entra nas urnas? Quem dá o dinheiro?
E para as pensões vitalícias dos políticos, e creio que também para os “LUTADORES ANTI-FACHISTAS(!) alguns que se notabilizaram por roubos e traições à nossa Pátria, quem lhes paga? de onde vem o dinheiro?
E para as FESTAS de Fim de Ano, dos Santos populares, etc. pagas pelo Erário público, quem dá o dinheiro?
E os clubes de FUTEBOL não recebem também uma ajudinha? Quem dá o dinheiro?
E as múltiplas viagens e alimentação para as criancinhas e para velhinhos, promovidas durante o ano e pagas pelas Juntas de Freguesia de todo o País, quem dá o dinheiro?
E para as prendas oferecidas aos funcionários das Autarquias, quem dá o dinheiro?
E,e, e…
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Como é óbvio, ao assegurar a educação, segurança, infra-estruturas etc o estado está a criar riqueza.
Mas explicar isto á extrema direita liberal é de facto difícil.
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Ora bem.. Educação – falida, Segurança – falida, infra-estruturas – falida. A única riqueza que está a ser criada é a que os ladrões compulsivos metem ao bolso, para o povinho que paga isto não se vê nada.
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Acho que esta imagem explica tudo: https://twitter.com/ruca_tuga/status/1082999605942501378
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E que tal pegar em 2 ou 3 professores de matemática da 4ª classe (basta saber fazer contas de somar e multiplicar) e demonstrar FACILMENTE que o socialismo é uma impossibilidade matemática? Já podíamos até libertar os “tribunais de contas” das despesas do estado.
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Esses professores devem ser da universidade de verão do PSD, porque o socialismo é o regime dos países mais avançados do mundo – os nórdicos.
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Erro crasso! Os países nórdicos foram social democratas e não socialistas. Hoje já nem social democratas são.
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Tem de estudar um bocadinho.
A social democracia é uma forma de socialismo moderado que tenta conjugar as melhores partes do socialismo com as melhores partes do capitalismo.
E apesar de ter havido um recuo da social democracia nos países nórdicos, ela continua a existir, como s pode ver, por exemplo, num estado social muito mais forte que o nosso e em muito melhores condições laborais.
Para grande infelicidade vossa, que atiravam ver grande parte da população nórdica a viver em guetos ou em acampamentos de rulotes, como vemos nos EUA.
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Daniel, um sistema de educação publico não é suposto dar lucro…
A riqueza que cria não é dinheiro, coisa impossível de explicar a um neoliberal.
Entretanto a maior parte dos problemas económicos dos sistemas estatais em Portugal devem-se á direita que canaliza os recursos do estado para cronys privados.
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Veja como estão a votar os nórdicos nas últimas eleições e deixe-se de fantasias socialistas dos anos 90 … LOL
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