Os congelados
No passado dia 15 e Março foi publicado o Decreto-Lei n.º 36/2019, através do qual o Governo decidiu contabilizar 2 anos, 9 meses e 18 dias aos professores do ensino público que viram as suas carreiras congeladas “entre 1 de Janeiro de 2011 e 31 de Dezembro de 2017.“
No entanto, o significado do congelamento raramente é explicado, seja pelos actores políticos e sindicais, seja pela comunicação social, pelo que pode ser útil alinhar aqui alguns factos.
Os professores têm uma carreira em que a passagem do tempo (juntamente com alguns outros requisitos relativamente fáceis de preencher) permite a subida de escalão. A subida de escalão implica a passagem para um novo índice remuneratório, que se traduz num aumento de salário.
No caso dos professores, há dez escalões, ocorrendo a progressão para o escalão seguinte de quatro em quatro anos (com um escalão intermédio – o 5.º – com apenas 2 anos).
Na maior parte das carreiras, há várias categorias profissionais, pelo que a progressão (subida de escalão ou “desenvolvimento horizontal”) é intercalada com a promoção (subida de categoria ou “desenvolvimento vertical”, dependente de concurso ou de requisitos mais complexos do que a passagem do tempo), que em regra interrompe a contagem dos prazos de progressão. No caso dos professores, há uma única categoria, pelo que só os escalões interessam.
Os Governos socialistas, apercebendo-se do impacto da passagem do tempo na massa salarial dos trabalhadores do estado, tiveram a brilhante ideia de “congelar” a passagem do tempo para efeitos de progressão (e não, ao contrário do que por vezes se pensa e afirma, para outros efeitos, como a aposentação).
O XVII Governo Constitucional foi pioneiro, fazendo aprovar, em Agosto de 2005, o primeiro congelamento geral, para vigorar de 30 de Agosto de 2005 até ao final do ano seguinte. No final de 2006, a medida foi prorrogada até ao final de 2007.
O XVIII Governo Constitucional, com o mesmo Primeiro-Ministro, viria a consagrar novo congelamento na Lei do orçamento de estado de 2011, para vigorar durante aquele ano, medida que o Governo seguinte viria a repetir nos anos de 2012 a 2015.
O atual Governo, que iniciou funções em 2015, manteve o congelamento nos seus primeiros dois orçamentos (2016 e 2017), embora com a promessa de revisão ao longo da legislatura, vindo a “descongelar” as carreiras no OE 2018 (com efeitos a 1 de Janeiro desse ano). A partir desta data, o tempo voltou a contar, mas continuou “congelado” o tempo anteriormente congelado. Ainda assim, os efeitos do descongelamento foram faseados, só se produzindo de forma plena em Dezembro deste ano.
Isto significa que para os trabalhadores do sector público que se encontram em funções desde antes de 2005, 9 anos e quatro meses das suas carreiras não são considerados para efeitos de progressão.
Um professor que tenha entrado na carreira em Maio de 1999, que estaria actualmente (sem congelamento) no sexto escalão (salário ilíquido de € 2.227,93), mas apesar de ter 20 anos de serviço está apenas no quarto (€ 1.982,40) por causa do congelamento.
Para os professores que iniciaram funções até 2005, o que está em jogo é, por isso, um salto de dois escalões, que se traduz num aumento significativo da remuneração.
O Governo abriu a caixa de Pandora com os 2 anos, 9 meses e 18 dias, fazendo-o de uma forma habilidosa, já que passava, em larga medida, os encargos para quem viesse a seguir. Com efeito, os “2 anos, 9 meses e 18 dias” não eram adicionados imediatamente, mas apenas depois da primeira progressão ocorrida depois de 1 de janeiro de 2019 (os 2 anos, 9 meses e 18 dias só seriam descontados ao tempo de permanência no escalão seguinte e não no actual).
Em todo o caso, dos nove anos e quatro meses de congelamento, os Governos socialistas são directamente responsáveis por mais de metade (2005, 2006, 2007, 2011, 2016 e 2017).

Todo o carreirismo da função pública é uma farsa.
Sempre se justificou haver carreiras que levem a que se atinja o nível pleno de uma qualquer profissão; não que esse nível seja artificialmente colocado à distância de toda uma vida na profissão.
De um expediente para pagar salários decentes o mais tarde possível passou-se para partir de salários decentes para puras mordomias.
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Oh pra mim em código:
Mao Costa Tsé Tsé Tung
Um passo atrás, dois passos em frente!
Oh António, faz um cartoon.
Oh Costa, brinca, brinca, que Portugal tem as costas largas.
Portugal Nãose Rende!
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“SIC Notícias | Estado perde 385,3M€ em IVA na restauração”
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O Costa diz que a última coisa que deseja é uma crise política. Grande passarão!
Tudo quanto diz é o contrário do que magica.
Mas é burro, porque pensa que a maioria dos portugueses são parvos e não o topam!
Neste episódio, “Farsa Costa”, os direitinhas do CDS e do PSD até não andaram mal.
Puxaram a arreata do burro e vá, quieto, daqui só sais quando a gente quiser.
Então não é que o burranco apanhou a porta mal fechada e já se queria raspar!
Quieto!
Mas o bicho anda em pulgas para fugir com o rabo à seringa. Ainda vai inventar outra manhosice para ver se escapa.
Dizia à pouco na TV um capanga dele que o Costa vê mais de política com os olhos fechados que os do PSD e do CDS com os olhos escancarados. Sim, é verdade, mas de política porca, política daquela que tem arruinado Portugal, política da treta. De política nobre, de estadista que trabalha para o bem dos portugueses, dessa política o Costa não vê um boi à frente dos olhos.
Estás feito oh Costa. Pensavas que enganavas toda a gente como os teus compatriotas indianos enganam os moçambicanos, mas aqui não te vás safar. A política não é um jogo de matraquilhos. Vai mas é abrir uma taberna e vender vinho a martelo.
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Centeno, ontem:
“Diploma foi feito de tal maneira irresponsável que esconde a despesa que manhosamente coloca no futuro”
Centeno, antes:
“Governo adia em 6 a 20 anos o pagamento de mil milhões em dívida” (2016)
“Mais de dois terços do dinheiro devido neste período de 2017 a 2019 (733 milhões de euros) será pago apenas em 2025”
“Portugal adia pagamento de €1906 milhões de dívida pública para 2023 e 2027”
Não será com a minha ajuda, mas até gostava de assistir ao suicídio colectivo extasiado na simplicidade de pensamento que reina na casa.
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Sim, o governo do aumento e adiamento da despesa, aproveita um erro da oposição para se queixar de despesas futuras e demitir-se. Não sei como os portugueses reagem a isto, ou se o Costa se vitimiza melhor ou pior que o Sócrates.
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Quando é que se sai uma lei que obrigue os governantes ou os partidos do governo a pagar as dívidas que esses governos fizerem?
Na vida de cada um de nós é assim. Os governantes têm o direito de destruir o país?
Porra, que se faça um abaixo assinado para exigir isso, mesmo que seja sem retroativos.
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O Estado para ser uma pessoa de bem não pode mudar cada contracto ao sabor do momento. Assim, embora profissionalmente nada tenha a ver com os professores, este congelamento é que é um artificialismo, uma manhã mesmo. Contudo desde o Marquês do Pombal que o Estado Português NÃO É uma pessoa de bem!
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Pombal não era exactamente uma pessoa de bem.
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Vamos lá ver quantas horas as TVs demoram a descobrir as FAKE NEWS do PS que andam a espalhar e quem é ou não é jornalista e comentador independente:
“Resolução da Assembleia da República Nº 1/2018, aprovada no dia 15 de dezembro de 2017, a qual “recomenda ao Governo a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira”.
Quais foram os partidos que votaram a favor?
Quais se abstiveram?
Agora repare-se na arte da falta de vergonha e de como as palavras de Costa vêm artilhadas com habilidades: “O primeiro-ministro relembrou também que aquilo que o PS aprova não tem nada a ver com o Governo.”
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Até ontem a estabilidade era uma peça fundamental, mas entretanto Marcelo desta vez resolveu desaparecer do mapa.
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Resposta do Marcelo :
Sim Sr Primeiro Ministro.
Quem sou eu para o contrariar.
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Marcelo devia convocar os outros elementos do compromisso, a ver se consegue salvar o casamento a três. Se convocar o PSD ou o CDS faz mal, ainda que estes também tenham cometido um erro e uma injustiça para os outros portugueses.
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Precisávamos sempre. Mas era agora que precisávamos de um Medina Carreira para com números e gráficos descobrir a careca ao Costa.
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Rui Rio. Hoje, domingo, é o primeiro grande Dia D para o RRio.
Começa a convencer ou não, os não militantes do PSD com as suas (demoradas) conclusões sobre a farsa, a palhaçada do AC-DC ameaçando demitir-se e por tudo o que tem feito, dito, não feito e nem dito desde que é presidente do PSD.
Que convoque toda a comunicação social e apresente-se de vez a todos os tugas como um líder e putativo PM confiável. Se não o fizer (partindo eu do princípio qb de desconhecer capacidades ainda –estrategicamente ?– ocultadas), então o AC-DC e o seu tutor agradecem mais uma vez a fraca liderança do sucessor do PPCoelho.
A propósito do PPCoelho, alguém vá lembrando ao RRio o que aquele fez –e lhe fizeram de mal alguns seus companheiros de partido incluindo o RRio– nos últimos dois anos como presidente do PSD e como PM. E o RRio não ficará diminuido em nada, se amanhã lembrar ao alarve e cobarde AC-DC, e aos tugas, a frase e cumprimento do PPCoelho em plena crise provocada pelo irrevogável”: “não me demito. Não abandono o país”.
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Como o diabo não vinha, o PSD chamou-o, para dar cabo das contas ao PS e comprar os votos dos profs. O partido do rigor, das contas certas, do além da troika, a atirar o país para mais uma banca rota.
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Mas então a geringonça não governou como quis e apeteceu ?
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As contas afinal estão á beira da bancarrota ?
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Ou sim ou o habilidoso está a aldrabar.
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O Ronaldo das finanças “lesionou-se” …
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O PS não confia no Pesidente Marcelo pata vetar esta lei , volta a demitir-se extemporaneamente ?
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Não sabia que o Diabo se chamava Katryna ou Jerónimo, que foram quem apresentaram as propostas. Afinal o Costa estava aliado ao Diabo? E no momento em que a direita aprova medidas da esquerda também é mau? O José Guerra devia estar a festejar finalmente o PSD e o CDS converteram-se ao materialismo-dialéctico e aliaram-se com aquela iluminada do socialismo do século XXI, queremos as nossas vidas de volta, fora troyka. Já vi isto em “qualquer lado”…quando em 2011 a esquerda tinha mais que maioria absoluta para aprovar o PEC IV , a austeridade socialistica, mas não o fez e a culpa foi da direita reaccionária que mudou o mundo em 15 dias e por causa disso foram chamar a troyka.
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O Costa julga ser o centro do espectro politico tuga! Só ele pode namoriscar com a esquerda, e quando precisa, também pode namoriscar com a direita! Agora que a esquerda e a direita resolveram dar uma “rapidinha”, o Costa ficou todo ciumento ! É dor de c0rn0 🙂
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“…é geringonça mas funciona…” pelo menos enquanto não lhe meteram umas areais na engrenagem 🙂
Além disso tem lá o Ronaldo das finanças (mortinho por saltar fora do barco) 🙂 🙂
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Rui Rio só tem que adiar a solução para depois das legislativas e não entrar no jogo intriguista de Costa que acaba de apunhalar nas costas os seus aliados da geringonça. É deixar os portugueses escolher como é que este problema deve ser solucionado através do voto, em outubro.
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A puta queria abandonar o barco. Aguenta puta!
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Comentário quase verdadeiro, não fora acrescentar que a maioria dos professores perdeu 3 anos, além dos 9, na transição de carreiras e que, em virtude do acesso aos 5º e 7º escalões ser sujeito quotas, só progrediu uma minoria desde que foi colocado o cronómetro a contar, como o AC gosta de frisar. A maioria dos professores com 20 anos de carreira está, não no 4º escalão, mas no 2º ou, na melhor das hipóteses, no 3º.
A carreira docente é uma farsa, foi negociada e legislada, mas é um esfregão na mãos dos políticos, com consequências nefastas para a sanidade mental dos docentes e para a qualidade do ensino a médio e longo prazo. Não há inocentes no processo, não há uma abordagem verdadeira em nenhum dos quadrantes políticos. É urgente acabar com esta farsa e trazer tranquilidade às escolas.
Por que razão nunca se fala da carreira docente nos restantes países da Europa com os quais gostam tanto de nos comparar nos resultados?
Que tipo de carreira têm?
Que avaliação?
Que requisitos de entrada e de formação?
Em vez de andarem todos a bater com o esfregão nas trombas uns dos outros, bem que podiam trazer alguma seriedade ao debate e dizerem claramente o que pretendem.
Um professor em início de carreira ganha, líquidos, 1100 euros , a meio 1350, e no fim cerca de 2100. Como se pode ver, o maior impulso salarial ocorre na 2ª metade da carreira. Como os professores são muitos, os congelamentos têm sido, para os socialistas, o oxigénio dos orçamentos. Se o país não pode pagar mais de 1350 euros líquidos aos professores, assumam-no de vez. Mesmo para quem gosta de ser bombo da festa e de estar na berlinda, começa a ser insuportável ler, ouvir e ver tanto discurso hipócrita e tanta cambalhota, ao nível do que às vezes nos chega da Coreia no Norte e de outras latitudes pouco dadas à “credibilidade ocidental democrática”.
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Rui Rio desmontou a farsa do primeiro ao ultimo ato.
Os farsantes e respetiva plateia amiga com bilhete pago e farnel aviado agora não param de se atropelar em frenética agitação que já não os deixa equilibrar a mochila.
Espera-se o aparecimento de alguém que corajosamente seja capaz de nos dizer em que é que Rui Rio faltou à verdade.
Desde já muitos parabéns aos que não conseguem descobrir um minimo de sinais de golpe e aldrabices em António Costa.
Por ser de um descaramento desmedido e ser verdade deve ser dito que Costa conseguiu passar todos os limites da seriedade quando manifestou espanto por os partidos que se lhe opuseram aparecerem de surpresa sem que fosse conhecida essa intenção.
Falida memória de quem parece esquecido que a geringonça apareceu de repente saída das caves sombrias sem que tivesse sido anunciada em tempo próprio e decente.
Será que essa manobra está assim tão esquecida até porque defendiam que o parlamento era sempre soberano.
Era
MESTRE CONTORCIONISTA
“Se o PSD e o CDS votaram sem saber o que estavam a votar, emendem o erro”, diz António Costa.
Um erro que não teve emenda aconteceu quando Costa perdendo as eleições se chegou à frente quando os portugueses não sabiam o que estavam a votar.
Só esta devia chegar para o desmascarar de uma vez por todas sem contemplações.
Tal argumento naquela boca é mau hálito, e Marques Mendes, SIC, Expresso e quejandos não lavam a boca.
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A frase de hoje de Costa sobre os portugueses que pagariam porque há sempre quem tenha de pagar isto isto encaixa como uma luva no caso dos passes sociais. Mas na peças jornalísticas foram os outros que recuaram. O PS não recuou nem nisto nem no caso da saúde. Chega ao ponto de em algumas a apresentadora dizer uma coisa que induz no contrário do que aparece a seguir. E as caras de felicidade transbordante não enganam.
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Há uma estonteante proximidade entre os noticiários portugueses e os da Venezuela de Maduro … não acham?
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Pelo que acabo de ler do Santana Lopes, o partido dele (e certamente alguns deputados de outros partidos e o Presidente da República) vão pedir a inconstitucionalidade por tratamento diferenciado em relação aos Açores. Eles e todos os que se apressaram a fazê-lo logo após a intervenção do Costa. A não ser que já haja uma Constituição da República dos Acores.
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Alguém sabe do comentador-mor da nação que senta o seu real traseiro no Palácio de Belém? Obrigado.
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O Costa mandou trilhá-lo com as devoluções aos militares e ele está confuso.
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Lá vai o Costa demitir-se novamente:
Ministro da Defesa sublinha que decisão sobre tempo de serviço dos militares está com Presidente da República. O diploma que estabelece a contagem do tempo de serviço dos militares prevê a recuperação de 70% do mesmo. “Neste momento a palavra está com o Presidente da República”, disse Gomes Cravinho.
Ou terá nascido dinheiro nas últimas 72 horas?
Também será inconstitucional dar 70% a uns e 25% a outros?
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Isto já é do foro do vale azevedismo:
“O nosso compromisso era o descongelamento das carreiras na função pública (…) Não confundimos uma resolução aprovada por iniciativa dos Verdes, que é uma recomendação ao Governo, com aquilo que consta da Lei do Orçamento do Estado”
Eu até adicionaria isto à declaração do Costa:
Vota-se uma coisa que não vale porque é da iniciativa dos verdes e para além do mais nós aqui no governo nada temos a ver com a bancada do PS que co-sustenta o governo e a geringonça, mas convidamos a nossa colaboradora para as reuniões no palácio de S.Bento.
Não, isto não é de habilidoso. Isto é outra coisa!
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LTR,
há dias, esqueci-me de rectificá-lo: o Vale Azevedo não venceu duas eleições no SLBenfica. Confusão sua, porque ganhou só uma, 1997-2000.
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Devemos dar graças a Deus por termos um Primeiro-Ministro determinado a zelar pelas contas públicas, pelo bom nome de Portugal junto da UE e apostado no desenvolvimento harmonioso e sustentável do nosso país.
Já imaginaram o nosso querido país entregue à turminha do Rui Riacho e da Sãozinha Cristas? Já calcularam?
É bom que não calculem…
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Nem é necessário imaginar como a coisa fica entregue a José Socado, Tonho Costa e Lamas e charcos circundantes contaminados.
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CARLOS LOUREIRO,
entre as 23h10 e as 23h40,
coloquei dois comentários
que não foram editados.
Porquê ?
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