A falta que fazem academias de boxe
Qualquer que seja o ângulo, não consigo entender as razões que levam largos milhares de pessoas a encherem as ruas de cidades espanholas na região da Catalunha. Não é como se a selecção espanhola tivesse vencido o campeonato do mundo, como aconteceu em 2010.
Alguns dirão que se trata do “direito à auto-determinação”, algo parecido com o discurso bloquista aquando da crise socrática que trouxe a troïca. Na altura era a “ingerência da Alemanha” nos assuntos de Portugal, como se as notas que o funcionário público tira do banco não fossem, de uma forma ou de outra, impressas em Berlim. Outros dirão que se trata de reacção aos “presos políticos”, expressão que agora também serve para designar políticos que são presos pelos crimes que cometem. Um outro grupo das seitas que por aí grassam dirá que se trata da reposição histórica da independência (sentido Joacine) na região, uma espécie de purga do passado com Franco pela criação de uma verdade mítica que nunca o foi no plano físico. Outros ainda dirão que o que malta precisa é de referendos para construir o futuro do Homem Novo, sejam pela independência, sejam para determinar se é para decidir os menus escolares obrigatórios de erva e feno rumo ao animalismo.
É independência da União Europeia? Consigo perceber: se não sai a Espanha da UE, saem os catalães de Espanha. É manter na União Europeia, no euro, no raio que vos parta a todos e apenas para acenar mais uma bandeirinha nas reuniões do eurogrupo enquanto se pedincha mais uns eurinhos de Berlim que vão directamente para Girona sem passar pela casa Madrid? Ide mamar para outro lado.
O que toda esta gente revela é um imenso desejo por sangue na Europa, que a malta era muito nova aquando da Jugoslávia e, por isso, nem teve oportunidade de partir a cabeça ao vizinho nem ocasião para violar a prima. Ao menos, enquanto duram as festividades, sempre dá para gamar umas televisões. Já os que não andam no gamanço, ó pá, ide para casa brincar com os filhos e com os netos: deixem-se dessas brincadeiras aos sonhos molhados de políticos.
qualquer tipo de estado tem defeitos
na minha longinqua juventude chamavam catalões aos pimentos
pertencem ao grupo ‘sou o unico esperto’
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Sem mais comentários. Vem fresquinha.
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Olha que ainda assim, mais de 400 empresas irem para a Andaluzia, prova que os empresários catalães não estão cansados de xuxas.
Há gente tola.
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É a famosa secessão à la Rothbard. E pedir moedinha à UE, como o Vitor diz
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Sentido Joacine tem piada. A gaga foi eleita mesmo para isso. Para se inventar racismos e independentismos de bairro por cá.
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Atenção… ” O Reino do Algarve foi um reino nominal (sem instituições próprias nem autonomia) que … da sagração, era aclamado como “Rei de Portugal e do Algarve” (até 1471), e mais tarde como “Rei de Portugal e dos Algarves” (a partir de 1471).”
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Com uns braços maiores a loirinha poderia ter levado uma 65´´. Se não fosse loira poderia ter usado a cabeça 🙂
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O mesmo pensamento que causou violência e estragos na Catalunha, também atacou no Chile, na sexta-feira passada.
O balanço: dez (10) mortos. Mil pessoas prendidas. Muitas com nacionalidade estrangeira. Fascistas da esquerda atacaram estações de comboio e causaram muitos danos. Cenas de guerra.
O mesmo pensamento malvado.
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Acho que os catalães têm muito que aprender com os bascos…
Estas manifs são inconclusivas. Uns espanolitos para o galheiro é o que está a dar.
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Seria bom que lessem a história da Catalunha, até na wikipédia. Não quer dizer que justifique os desmandos, mas os argumentos contra não são os referidos.
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Claro, se fossem só meia dúzia de arruaceiros, sempre vingava a teoria da “não representatividade da população”!
Sempre se podia dizer que eram mercenários estrangeiros (de extrema-direita ou radicais de esquerda tanto faz).
O mesmo fenómeno em HK é perfeitamente justificável e aplaudido porque do outro lado está o “malvado chinês”, mas os catalães não têm direito a nada !
Se Portugal não se tivesse libertado da arrogância espanhola, ou estaria a fazer o mesmo que os catalães, ou estaria acomodado à situação precária (como está agora).
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