Mau momento para se acabar com o recreio
A candidatura de Miguel Morgado à liderança do PSD poderia ser a lufada de ar fresco que o país necessita. A candidatura, em paralelo com a de Luís Montenegro, ambos directamente ligados à governação durante a era da troïka, mostraria um partido disposto a enfrentar os seus demónios e a oportunidade para reconciliar-se com o seu eleitorado. A manutenção da liderança de Rui Rio, mais do que uma concessão situacionista à estratégia da terceira idade (a que consiste em morrer tranquilamente), afastaria em definitivo aqueles que em 2015 deram a vitória eleitoral ao PSD apesar do caruncho pacheco-pereirista-e-manuela-ferreira-leitista. Contudo, o momento não é propício a que se dê qualquer atenção ao PSD, pelo que, por muito mérito que reconheça a ambos para salvarem o partido da obsolescência, dificilmente Rio sairá do lugar desta forma.
Após a vitória do PS nas eleições legislativas, a atenção virou-se para os novos partidos. Isto é conveniente para todos, a começar pelo próprio PS por motivos evidentes. Também é conveniente para o Bloco e para o PCP: permite-lhes a crítica cerrada ao governo sem acrescido ónus de viabilização parlamentar dada a proliferação de gente em bicos de pés do outro lado da bancada, uns desejosos de não serem esquecidos, outros desejosos de tornarem as novas faces tão reconhecíveis como as das restantes personagens televisivas.
Com o Livre a providenciar entretenimento de fantochada, o PAN a providenciar a espiritualidade de caverna, o CDS a encontrar agulhas no palheiro mais facilmente que os colegas do grupo parlamentar e a IL a perpetuar o erro de que existe uma coisa chamada “liberalismo nos costumes”, viabilizando qualquer “avanço civilizacional” oriundo da cabecinha urbana de Francisco Louçã, resta André Ventura para fazer tudo o resto: a oposição à esquerda, a afronta aos situacionistas, a ofensa aos urbanos instruídos em fobias variadas e aos lingrinhas em geral que, de uma forma ou outra, só servem o propósito de manter o PS no governo por tantos anos quantos desejar.
Rui Rio terá de ganhar o duelo pela liderança do partido. O PSD de Rui Rio deve afirmar-se como partido do Centro, recebendo o eleitorado do PS quando o socialismo acabar e deixando a Direita ao IL, ao Chega e a novos Partidos que surjam á direita. Necessário esperar mais esta legislatura para que finalmente as pessoas vejam a que nos leva o Socialismo do PS aliado ao Socialismo do Bloco e do PCP.
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Espero bem que a nulidade Rui Rio seja afastada no próximo Congresso! Eu sei que ele não quer voltar, mas, para mim, só há no país e no PSD um HOMEM capaz de pôr na rua e a comer estrume o indiano chamussa: chama-se PEDRO PASSOS COELHO!
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Subscrevo. Não esquecer que ganhou as eleições depois de anos duríssimos de austeridade… o pinderico não foi reeleito, é a PRIMEIRA vez que ganha as eleições.
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Mais uma vez dou a info: O PPCoelho infelizmente não pode e, não quer.
Resta ao PSD caminhar durante mais quatro ou oito anos, no deserto, arredado do poder, inclusivé presidencial. Oxalá atinja um oásis…com água, sem micróbios.
Dou qb o benefício da dúvida ao RRio para mostrar na ARepública e não só até ao Congresso (em Janeiro), o que vale.
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Quer mais um socialista.
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Rui Rio é o garante do PSD. 28% não são desprezíveis quando COSTA ofereceu bacalhau a pataco depois de PASSOS pôr a casa em ordem. O povo está cego. Quando se dá 700€ á magistratura e uns 72,5 cêntimos ao ZÈ! Mil vezes menos!
As pessoas esquecem-se que o PS teve de pedir 78.000Milhões € para nos tirar da fome. Agora cantam de canário!
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Isso mesmo- o liberalismo dos costumes, resta o Ventura para tudo o resto
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Isto não vai lá, enquanto houver dicotomias como a que foi causada pelo CDS. Ora vejamos;
Algures num lugar recôndito deste país:
“- Oh A.V. dás-me licença para passar ?
– Eh pá já estou farto de me pôr de pé. Para a próxima trás uma sanita de casa.
– Tomara eu, mas o ordenado não dá para isso, só se morasse longe daqui.
– Então compra um penico, sempre sai mais barato.
– Vou falar com o presidente desta espelunca, estou farto de pedir licença para passar, e de aturar o extremoso colega de bancada”.
São estes pequenos arrufos que passam à frente dos verdadeiros problemas do país. E ainda mal tinham começado os “trabalhos”.
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Desde os resultados de 6 de Outubro muito tenho rido com as excitações à volta de derrotados, de vitoriosos, de eleições partidárias, de eleitos para a ARepública. Hoje, foi um fartote: Adultos parecendo adolescentes, tardo-adolescentes e senis excitados, esperançados, nas “prestações” radicais de alguns eleitos “da extrema-esquerda” à “extrema-direita” que politicamente ainda não deram “uma para a caixa” para além de bitaites radicais. Assim vai o sítio.
Quanto ao RRio, dou-lhe um qb chamado benefício da dúvida para até ao Congresso (em Janeiro) mostrar via ARepública (e não só) que “afinal” é um inesperado promissor líder da oposição e do PSD.
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Estão na moda mediática-fézada, durante a Legislatura e já hoje notada em força: A tipa do Livre, o tipo do PAN e o tipo do Chega. O do ILiberal, certamente o melhor se comparado com os três, tem de conformar-se com certa ostracização porque é diferente e melhor, com a taradice e conivência da comunicação social e da fézada dos apoiantes dos três “géneros”.
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Já perguntaste ao IL se é apoiante dos 5 géneros? suspeito que vais ficar surpreendido pois eles dão à esquerda boa parte da civilização ocidental para ela a destruir à vontade.
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Completamente!
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Já hoje, o Ferro e o seu P”S” começaram mal no Parlamento (o abuso promete…), e RRio reagiu bem ao criticar o calendário da discussão do programa do governo, “que só dá dois dias úteis aos deputados para o lerem, considerando uma ‘hipocrisia que desprestigia o Parlamento’ e impede um debate sério”.
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Ataca André: o PS, o situacionismo, a mediocridade reinante, os pseudo-esquerdistas sejam caviares, trotskistas ou leninistas, todos hipócritas a fingirem-se de esquerda,mas já alguns a reclamarem-se de sociais democratas, os cativacionistas, sejam algarvios ou não, ou seja, a chafurdice e o pântano em que este regime se tornou e pretende tornar-nos a todos, ou seja, numa única palavra, CALAR-NOS. MAS NÃO CONSEGUIRÃO NUNCA CALAR AS NOSSAS VOZES, ANDRÉ, correndo, embora o risco de sermos não só politicamente inconvenientes, mas, sobretudo, incómodos! Haja, porém, alguém, ou “alguéns” – passe o neologismo!- que o(s) seja(m). Que não te falte NUNCA nem a força nem a coragem; André! Força!
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O IL quando deriva dos impostos sai palermice ou pior. Não vê mesmo para lá.
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Não sei quem vai ser o lider, mas sem um bloco sólido à direita que chegue à maioria absoluta, teremos outra bancarrota antes do peiesse sair do poleiro. E atenção que é preciso começar a ver as presidenciais, depois do 2º mandato do catavento.
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Terás muito pior que a bancarrota.
Não percebeste que é 1984 que estamos a falar?
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As ovelhas ateias entregam-se à Huawei, fazendo-se escravos de um dos piores regimes a nível mundial: os porcos, criminosos comunistas chineses.
A China já pratica o que George Orwell contou.
O ser humano moderno é o mais burro de todos, porque nega a existência do mal.
Matar é bom, paz é mau.
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