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Nevou em Beja

31 Outubro, 2019

Texto de um autor desconhecido que espero vir a poder identificar de tão bem que ele retrata a sociedade que temos hoje. Tal e qual.

Para reflectir.

“Nevou em Beja !

8:00 horas : fiz um boneco de neve…

8:15 Uma feminista passou e perguntou-me porque não fiz uma mulher de neve.

8:20 Fiz uma mulher de neve…

8:25 A minha vizinha feminista reclamou pelo perfil voluptuoso da mulher de neve, dizendo que ela ofende as mulheres da em todos os lugares.

8:30 O casal gay que mora nas proximidades, teve um ataque de raiva e protestou porque poderiam ter sido dois homens de neve.

8:35 Um transgénero da outra rua perguntou-me porque não fazia um boneco com partes removíveis.

8:40 Os vegans no final da rua queixaram-se do nariz de cenoura, já que os vegetais são comida e não bonecos para decorar.

8:45 O cavalheiro muçulmano do outro lado da rua exige aos berros que a mulher da neve use uma burca.

8:50 A polícia chega dizendo que há uma denúncia anónima contra mim, de alguém que foi ofendido pelo meu racismo e discriminação, porque “os bonecos” são totalmente brancos.

8:55 A vizinha feminista reclamou novamente que a vassoura da mulher da neve deveria ser removida porque ela representa as mulheres num papel doméstico de submissão.

9:00 Um procurador chegou e ameaçou processar-me se eu não pedir desculpas públicas, pelo maldito boneco de neve.

9:05 Uma equipa de jornalismo da TV apareceu. Perguntaram-me se sabia a diferença entre bonecos de neve e mulheres de neve. Respondi “as bolas de neve” e agora chamam-me sexista.

9:10 Estou no noticiário como um suspeito, terrorista, racista, delinquente, com tendências homofóbicas, determinado a causar problemas durante o mau tempo. Estou a passar por tudo isso por causa dos malditos bonecos de neve!

9:15 Quem mandou fazer a merda dos bonecos de neve ?… Estão a perguntar se tenho um cúmplice ou se alguma organização me incentivou a fazer os bonecos, nas redes sociais.

9:20 Os manifestantes da extrema-esquerda e da extrema-direita, ofendidos por tudo, estão a marchar pelas ruas exigindo que me decapitem.

9:25 Os comunistas marcham em frente à minha casa acusando-me de ser neonazi.

9:30 As feministas insultam-me e escrevem na fachada da minha casa a palavra “machista”.

9:45 Organizações ambientalistas acusam-me de poluir a neve.

Moral da história :
Não há ! É apenas o mundo em que vivemos hoje – e vai piorar.

O que foi aqui narrado pode ocorrer, e muitas destas coisas já estão acontecendo.

De tudo isso, a coisa mais difícil de acontecer é nevar em Beja.”

(Retirado de um grupo do Facebook)

15 comentários leave one →
  1. Jorge permalink
    31 Outubro, 2019 10:38

    Brilhante. Não se pode dizer nada ou fazer nada. A liberdade foi um sonho que está estragado.

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  2. Luís Lavoura permalink
    31 Outubro, 2019 10:51

    E eu que julgava que isto fosse um post a negar o aquecimento global…

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  3. Jornaleca permalink
    31 Outubro, 2019 11:36

    Claro que existe uma moral nisto tudo.

    Quem ainda “pensar” que a verdade não é absoluta e objectiva, é um asno.

    E se o autor defender o relativismo, nada compreendeu, e é ainda pior do que aqueles, que o critic(ar)am.

    O doença do ateísmo leva a isto. Como semeares, vai ser a colheita.

    Há uma moral muito importante nisto tudo.
    A bancarrota total da esquerda puta, mentirosa, totalitária.

    A esquerda é burra, mentirosa e malvada, mas quer ter sempre razão. Só que a lua será sempre como ela é: redonda.

    A mensagem boa é, que todos os esquerdistas vão morrer um dia.

    P.S.: Cavalheiro muçulmano? Alguém deve ter fodido o cérebro ao autor.

    Quem negar a existência da maldade é mau também.

    O nível intelectual do autor é baixo, muito baixo. Mas não é só ele.

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    • 31 Outubro, 2019 11:47

      LOL eu acho que o cavalheiro antes de muçulmano foi apenas uma defesa prévia ates de lhe bombardearem a casa … por ter feito um boneco de neve.

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      • jppch permalink
        31 Outubro, 2019 12:23

        E a retroescavadora ou a giratória não limpou, boneco e demais? Não, se pensarmos bem a verba estava cativada pelo Centeno…

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  4. 31 Outubro, 2019 11:55

    Caríssimos e caríssimas, a questão é mais simples do que parece. Nunca na História houve acção sem reacção, reparem: séc. II a.C. expansão do Império Romano, séc. IV colapso do Império Romano com as invasões Barbaras, Séc. VII Invasão Muçulmana da Península Ibérica, séc. IX reconquista Cristã, séc. XIV e XV Renascimento, séc. XVII Reforma, séc. XVIII Contra Reforma … 1917 Império Soviético, 1989 queda da URSS … início do séc. XXI femenices, mariquices e outras paneleirices, 202X Revoluções Nacionalistas. É por isso que a Europa é sempre o topo do Mundo: Criatividade e Resiliência!

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  5. Jose Lopes da Silva permalink
    31 Outubro, 2019 11:56

    Esqueceu-se do cidadão que disse que o boneco de neve parecia um bocado panasca.

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    • 31 Outubro, 2019 12:28

      Falta a segunda parte:
      10:00 – Alertados pelas televisões, redes sociais e blogs cidadãos anónimos pertencentes à maioria silenciosa em todo o Alentejo metem-se nos seus carros e resolvem ir em socorro do homem que fez o boneco de neve.
      10:30 – Juntam-se e reconhecem-se através de sinais pré combinados.
      10:35 – Iniciam uma infiltração a toda a rua no meio dos diversos grupos esquerdalhos e politicamente correctos (embora todos contraditórios e inimigos uns dos outros).
      10:45 – Um megafone começa a relembrar a luta pelos valores Patrióticos. Os LGBT sentem incómodos psicológicos e fisiológicos de vária ordem, alguns começam a ter colapsos nervosos (nomeadamente gaguez) e muitos sucumbem a ataques cardíacos. As feministas ficam com ataques de pânico depois de ataques de histeria. A Polícia confusa junta-se nos seus carros (afinal eram 4 entre centenas e nem concordavam com aquilo).
      11:00 Chega o Chefe. Num movimento concertado os politicamente correctos ainda vivos são manietados.
      11:10 A polícia junta-se aos manifestantes e prende uma parte ainda viva dos politicamente correctos num barracão, que levá-los para a esquadra pode levar um juiz gay a libertá-los.
      11:30 – Inicia-se uma Marcha sobre Lisboa … talvez de comboio … Talvez com um Chefe … Talvez de chaimite … Talvez de carro …

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      • JCAS permalink
        2 Novembro, 2019 21:24

        … desconhecia essa “2ª parte”.
        Quanto à “1ª parte”, apócrifa, encontra-se na net como tendo sido publicada em 06Set2018, a qual começa assim: «Nevou em Salvador».
        Ou seja: não é original…

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      • 3 Novembro, 2019 16:02

        A 2ª parte é minha original escrita ao correr da pena. É apenas um desejo de um Patriota disposto a lutar pela Pátria pela qual jurei dar a própria vida, sem grande convicção na altura (SMO Curso de Oficiais Milicianos 2º turno 1983), mas que hoje sente que há momentos na História em que o Heroísmo contra inimigos internos e externos é preciso.

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  6. 31 Outubro, 2019 16:36

    Mário-Henrique Leiria revisitado a muito bom nível. Obrigado pela partilha.

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  7. zeca diogo permalink
    31 Outubro, 2019 17:05

    E no fim, ficamos todos derretidos!

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  8. lucklucky permalink
    31 Outubro, 2019 17:59

    “9:05 Uma equipa de jornalismo da TV apareceu. Perguntaram-me se sabia a diferença entre bonecos de neve e mulheres de neve. Respondi “as bolas de neve” e agora chamam-me sexista.”

    heheh

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  9. Leunam permalink
    31 Outubro, 2019 19:22

    esta fez-me lembrar a “História do velho do rapaz e do burro” que transcrevo do “Blogue” Ostraquinas:

    Autor: Marco Semedo

    O Velho, o Rapaz e o Burro

    O Mundo ralha de tudo,
    Tenha ou não tenha razão,
    Quero contar uma história
    Em prova desta asserção.
    Partia um velho campónio
    Do seu monte ao povoado,
    Levava um neto que tinha
    No seu burrinho montado:
    Encontra uns homens que dizem:
    “Olha aquela que tal é!
    Montado o rapaz que é forte,
    E o velho trôpego a pé.”
    “Tapemos a boca ao mundo”,
    O velho disse: “Rapaz,
    Desce do burro, qu’eu monto,
    E vem caminhando atrás.”
    Monta-se, mas dizer ouve:
    “Que patetice tão rata!
    O tamanhão de burrinho,
    E o pobre pequeno à pata.”
    “Eu me apeio”, diz prudente
    O velho de boa-fé,
    “Vá o burro sem carrego,
    E vamos ambos a pé.”
    Apeiam-se, e outros lhe dizem:
    “Toleirões, calcando lama!
    De que lhes serve o burrinho?
    Dormem com ele na cama?”
    “Rapaz”, diz o bom do velho,
    “Se de irmos a pé murmuram,
    Ambos no burro montemos,
    A ver se inda nos censuram”.
    Montam, mas ouvem de um lado:
    “Apeiem-se, almas de breu,
    Querem matar o burrinho?
    Aposto que não é seu.”
    “Vamos ao chão”, diz o velho,
    “Já não sei qu’ei-de fazer!
    O mundo está de tal sorte,
    Que se não pode entender.
    É mau se monto no burro,
    Se o rapaz monta, mau é,
    Se ambos montamos, é mau,
    E é mau se vamos a pé:
    De tudo me têm ralhado,
    Agora que mais me resta?
    Peguemos no burro às costas,
    Façamos inda mais esta.”
    Pegam no burro: o bom velho
    Pelas mãos o ergue do chão,
    Pega-lhe o rapaz nas pernas,
    E assim caminhando vão.
    “Olhem dois loucos varridos!”,
    Ouvem com grande sussurro,
    “Fazendo mundo às avessas,
    Tornados burros do burro!”
    O velho então pára e exclama:
    “Do qu’observo me confundo!
    Por mais qu’a gente se mate
    Nunca tapa a boca ao mundo.
    Rapaz, vamos como dantes,
    Sirvam-nos estas lições;
    É mais que tolo quem dá
    Ao mundo satisfações.”

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