Os portugueses “raizosparta” e os aristozeros
Os portugueses “raizosparta” acreditavam que os deputados eram eleitos para que a sua vida fosse mais digna não para que os deputados, enfastiados da discussão em torno das condições de vida, se empenhassem com fúria e zelo na definição das condições da morte. Digna, dizem eles. Os portugueses “raizosparta” nunca fazem o suficiente, nunca pagam impostos suficientes e nunca se esforçam o suficiente de modo a cumprirem o admirável mundo novo que os aristozeros lá das suas “ZERES” sonham impor. Uma ZER não é apenas uma Zona de Emissões Reduzidas, é sim a cidadela dos aristozeros: o local onde não há espaço para as questões irritantes dos portugueses “raizosparta” como os assaltos ou a degradação cívica, intelectual e moral que se vive nas escolas públicas. Apenas gente bonita achando que alimenta o mundo e o salva do impacto ambiental da agricultura industrializada porque cultiva ciboulettes em vasos ditos orgânicos na varanda.
Geralmente essas Torres de Marfim acabam assaltadas uma “Tomada da Pastilha” … topam?
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Portugal tem 650.000 pessoa com mais de 80 anos. Recebem milhões de reforma, distorcendo toda a realidade económica do país.
É preciso, em conluio com os familiares, limpar o sarampo a esta gente. Ganha o país (baixa o défice, aumenta a credibilidade externa) e ganham os familiares, porque recebem a herança e ou deixam de ter o encargo aborrecido de ir de 15 em 15 dias ao lar fazer o frete de uma visita a um lugar sinistro só para serem lá vistos e não andarem a dizer que abandonaram o velho…
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Mas se o velho não tem bens para a herança, mas tem uma boa reforma onde a família se pode pendurar, então convém mantê-lo vivo (quer queira quer não) para a reforma ir pingando !
Se vamos fazer filmes, ao menos exploremos todos os ângulos …
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Até os lares da Misericórdia custam mais de €1.200 / mês para utentes que tenham pensões superiores a 2 salário mínimos. Se somar os medicamentos, a fisioterapias e as análises INR, não resta nada para os familiares.
A não ser que o utente do lar tenha uma hiper-reforma, mas esses são muito poucos…
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O Lar é que faz os possíveis para manter vivo um cliente destes !!!
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Já não leio o Observador, cara Helena. Cancelei a minha subscrição a semana passada.
O jornal em nada se distingue de outros que praticam um controle da narrativa nas caixas de comentários, tendo sido aliás a gota de água para mim o que aconteceu no seu artigo e no do João Marques de Almeida de há duas semanas atrás, onde mais de metade do total dos comentários foram apagados de uma só vez. Nunca vi isso acontecer noutros jornais. Foi preciso o Observador.
O “jornal” também não pratica jornalismo, sendo quase exclusivamente uma câmara de eco da agência Lusa, sem qualquer aprofundamento das noticias e seguindo uma narrativa editorial para todos aqueles assuntos de maior conflito de opinião; Trump, Russia, Ventura, Ambiente, etc…
Essa mesma linha editorial leva-o também a sonegar noticias que em Portugal, na Europa ou noutras partes do mundo contrariem a sua orientação política. É por isso que pouco ou nada ouvimos do motorista do autocarro agredido, da Mila em França, das granadas na Suécia, dos gangs de violadores em Inglaterra, etc…
Cansei do Observador. Muita promessa, mas era tudo falso. É apenas mais um media a juntar ao DN, ao Expresso, ao Público,… E eu já não tenho estômago para aguentar ler o José Manuel Fernandes armado em paladino da verdade jornalística e da liberdade de expressão. Hipócrita de merda!
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