Aquilo que se diz quando não se sabe do que se fala
Carlos do Carmo não reconciliou o fado com a democracia. Terá reconciliado sim aquela esquerda preconceituosa e ignorante das “gaivotas que voavam” com o fado. Como aquele senhor que era de esquerda e cantava fado eles acharam que então podiam gostar de fado. Não era o fado que precisava de se reconciliar com a democracia era sim um grupo de pessoas que precisava de autorização para gostar de fado. Carlos do Carmo foi um dos que cumpriu esse papel junto dessas pessoas que, coitadas, condicionam os seus gostos a uma certificação ideológica. Para se desculparem a si mesmos de terem menosprezado o fado repetem o chavão da apropriação do fado por parte do Estado Novo, justificando assim que não ouviam fado porque ele estava apropriado pelo Estado Novo. Deixem-se de tretas não ouviam porque não gostavam e estavam no seu legítimo direito de não gostar. Ou porque achavam que parecia mal gostar. O Estado Novo e o Carlos do Carmo são as justificações que arranjaram para explicarem a sua mediocridade e nunca terem sido capazes de se comover com esta voz, também ela da família Carmo
o ‘capachinho vermelho’ terá ‘sacanesdo’ a mãe
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Jamais um comunista poderia “reconciliar” o fado com a democracia. Os fundamentos profundos e primários da sua filosofia politica nunca lho permitiriam. Esse “fado” de dizer que os comunistas “lutaram” pela democracia continua a ser apenas um fado.
Ou era e não se conciliava com a democracia ou não era e ficou-se “apenas” como fadista.
Sempre esta obsessão de, por cima de um cadáver, tirar algum dividendo político.
Um grande fadista? Sim. Homenageiem o artista e sobretudo respeitem essa faceta da vida dele
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Um grande fadista? Não.
O Carlos do Carmo tem algumas cantigas interessantes, não cantava mal, mas fadista a sério nem o considero.
Tinha uma maneira de cantar musculada, forçada, talvez se possa dizer, com um acento estalinista.
Fadistas a sério temos tido muitos, além da Amália que é um caso à parte. A Amália era um génio.
O Carlos do Carmo não chegava aos calcanhares de um Manuel de Almeida, por exemplo. Mas podia referir muitos outros fadistas a sério que nos ofereceram e nos oferecem a melodia autêntica do fado.
A fama do Carlos do Carmo resulta mais do facto de ele ser comunista, um homem do Regime do pós 25 de Abril. Mas mesmo do pós 25 de Abril tivemos muito melhores interpretes do que ele. Um José Afonso, um Pedro Barroso, etc..
Não fora ele comunista, alguém acredita que o Costa lhe dava um dia de luto nacional?
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Quando Portugal ficou sem a corrida dos aviões da Red Bull, sem os guardas florestais e sem dinheiro para pagar aos funcionários públicos em 2011 não o vi chegar-se assim à frente. Às tantas estava de férias em Espanha.
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Em primeiro lugar e como acima já fio dito, “o capachinho vermelho” é que “trouxe” os alarves para o fado por ter corrido com a mãe da empresa que ela tinha criado (O Faia) para mostrar que estava com o 25/4. Daí passou a ser de esquerda, o que até então não tinha revelado. Depois, viu que aquilo lhe rendeu umas lecas e nunca precisou de voltar atrás. Além disso, ele nunca foi um símbolo do fado mas sim do chamado fado-canção (chamaria fado-piroso), acompanhado com orquestra. Com viola e guitarra não se lhe conhecem grandes êxitos. Finalmente, como é que ele poderia ter reconciliado o fado com a democracia se ele próprio não era democrata? Era comunista….
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Comunista desde quando?
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Quando um palerma que não se sujeitou a votos e em pleno anfiteatro da Universidade de Lisboa , repleto de inteligências, vai ao microfone do palco e faz um absurdo discurso atirando-se ao Presidente Cavaco que ganhou 4 maiorias absolutas, exalta-se e com a língua afiada dispara -AQUELA COISA EM BELÉM-
Só um sem carácter com uma deslavada cabeça e falta de humildade pode apregoar tal!
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O ora falecido cantava bem. Muitíssimo bem, mesmo – provavelmente a melhor voz masculina portuguesa dos últimos 40 anos (com o melhor Paulo de Carvalho e o Ricardo Ribeiro) – mas Fadista eram o Sr. Marceneiro, o D. Vicente, o Ferreira Rosa, o Zel, o Manuel de Almeida e o Maurício (ou o Ribeiro, apesar dos devaneios). A inteligência era ao nível da voz, como atesta o facto de ter metido, a tempo, as fichas no lado da “revolução”, ele que tinha uma bela carreira, com programa na RTP e tudo, no tempo da “outra senhora”. Basta ouvi-lo falar, vaidade burguesa até à medula, para ver que o “sempre sempre ao lado do povo” era tão genuíno como o famigerado capachinho. Mas poupou-o à carga de chatices que a Sr.ª D.ª Amália teve de gramar e deu-lhe o lugar merecido junto das boas gentes do Portugal “socialista” e da “cultura”. Paz à sua alma e longa vida às cantigas a que deu voz.
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Os pirosos esquerdalhos acham que foram eles que reabilitaram o fado.
O fado é que os reabilitou em uma pequena porção da sua pireza congénita e irreprimível.
Esse seu lídimo representante, agora primeiro ministro, faz o de sempre: justifica a cretinice em que milita.
Quanto ao defunto, está morto.
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Mais de metade da população nada tem a ver com o fado. É um género musical de Lisboa, que só comove quem ali vive. Um minhoto ou transmontano pode gostar de fado, como pode gostar de chorinho, milongas ou jazz.
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Raposões de rabo sujo feitos capatazes de guarda ao galinheiro.
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