Boas notícias do mercado negro
A chamada “economia paralela” representa cerca de 35% do PIB nacional. É esta a conclusão de um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto que estima em mais de 80 mil milhões de euros a actividade económica anual não registada pelas entidades oficiais.
Esta estimativa é sempre dificil de calcular precisamente porque a actividade económica não é registada. Mas a acreditar nos números, isto representa o equivalente a seis orçamentos da Saúde ou a um terço do stock de dívida pública portuguesa.
Diferentemente, o que é fácil de verificar é que a carga fiscal que o Governo impõe sobre os Portugueses tem vindo consistentemente a aumentar ao longo dos anos, tendo atingido um máximo histórico com António Costa, que se traduz num dos maiores esforços fiscais dos países europeus, bem acima da média da União Europeia.
Isto, ao mesmo tempo que os serviços públicos de saúde estão um completo caos, o sistema público de educação de pantanas e em degradação constante, o sistema de justiça em desordem, as forças armadas um chavascal anedótico e muitos outros serviços públicos com prestação paupérrima, para não dizer tristemente ineficiente.
O pornográfico nível da nossa carga fiscal está não só correlacionado com o aumento da economia paralela como com a deterioração dos serviços públicos. O nível de impostos que pagamos é causa destas realidades.
Num país em que a única coisa que funciona como um relógio suíço é a Autoridade Tributária que, aliás, tem pergaminhos de eficácia de cobrança de impostos que faz da Camorra uma brincadeira de crianças, o crescimento da economia paralela e do mercado negro em Portugal traz uma boa e uma má notícia:
A má notícia é que desilude os anjinhos inocentes que ainda acreditavam na fantasia mentirosa de que “se todos pagarmos impostos, todos pagaremos menos impostos.”
A boa notícia é que à margem dos tentáculos do Estado, aparentemente, ainda há muito boa gente que consegue viver uma vida de aprumo moral na defesa do mais elementar princípio de defesa do produto do seu trabalho.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Se não existir mercado negro as coisas explodem. Sem controlo.
Já estou para ver o que vai acontecer no próximo ano quando mais resultados da politica socialista aos mais pobres chegarem..
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E têm estes filhos da mãe a falta de vergonha de andarem há 50 anos a denegrir Salazar e o estado novo, acusando um e outro de todos os males do mundo, quando, na verdade, outra coisa estes abrileiros não têm feito que tornar o império português num sítio miserável, de pulhas e vigaristas, corruptos e trafulhas de toda ordem, e de onde, quem pode e ainda tem forças, sobretudo os jovens, em especial os jovens qualificados, fogem como o diabo da cruz.
Esquecendo-se estes filhos da mãe mentirosos de uma coisa singular: enquanto os abrileiros, apesar dos biliões de euros sacados de Bruxelas, nada de verdadeiramente útil, exceptuando as autoestradas do Cavaco, fizeram no país, salvo transformá-lo nesta cloaca imunda em que se chafurda, a obra de Salazar feita inteira e exclusivamente com dinheiros portugueses, é tão vasta, tão importante, que para inumera-la seriam precisas páginas e páginas de jornal.
São factos, seus safardanas mentirosos sem vergonha, a obra de Salazar está aí, erguida, aos olhos de toda a gente. Deixem de mentir as pessoas. chega!
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Tem toda a razão. Eu sei bem porque nasci em 1935 uns meses antes de ter começado a Guerra Civil de Espanha e tudo quanto veio depois, não só em Portugal como por todo o Mundo. E fico-me por aqui porque já estou cansado destes pandilheiros abrileiros.
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Saúdo-lhe a lucidez para alguém que anda nos seus 87/88 anos. Bem haja e boa saúde!
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Ainda se pode dizer que o mercado é “negro”?
Com o wokismo à solta, não me admiro que ainda o mudem para “colorido”
Uma coisa é certa, se não fosse o mercado negro, a situação social seria explosiva
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O mercado negro irá brevemente acabar, quando acabar a circulação da moeda física e passar a vigorar apenas a moeda digital, e parece que já não falta muito.
O “monstro socialista” precisa de ser alimentado, o exércitos de boys, de “controladores” de activistas e outros apaniguados dão muita despesa, situação que aparenta continuar por muito tempo, pois o povo continua adormecido a votar neles e a cantar a “grândola vila morena” sempre que lhe mexem no rendimento, sem perceber que os que lhe deram a grândola são os que lhes “estão a ir ao bolso”. Enfim!, costuma-se dizer, que o meio cego é aquele que se recusa a ver o óbvio.
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Digo ” O maior cego é aquele que não quer ver”.
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