Espanha: lições mal estudadas.
Os analistas, comentadores e demais avençados dos media e redes sociais apressaram-se a tirar conclusões e lições político-partidárias para o nosso país com base nos recentes resultados eleitorais em Espanha.
A grande lição que esta gente retirou para Portugal das eleições em Espanha é que é obrigatório o Chega! desaparecer para que seja possível construir uma maioria de Direita em Portugal. Um corolário desta brilhante conclusão é que é imprescindível criar um cordão sanitário que afaste total e definitivamente o Chega! do PSD e da Iniciativa Liberal.
Algo semelhante disse Pedro Sanchez sobre o PP e o Vox e, como sabemos, o primeiro-ministro espanhol não lida maravilhosamente com a verdade. Já os especialistas portugueses aprenderam a lição errada e reproduzem asneiras analíticas como se fossem educadores do povo pertencentes a uma elite pensante mais esclarecida do que todos os outros.
Ora, Ricardo Dias de Sousa que vive e trabalha em Madrid há quase 20 anos, refere hoje num artigo da coluna da Oficina da Liberdade no Observador, que a razão do Partido Popular espanhol ter ficado aquém da maioria absoluta não se ficou a dever a não ter rejeitado ostensiva e liminarmente um eventual entendimento com o VOX, o partido dito de direita radical. Leproso, portanto.
O VOX não afugentou o eleitorado moderado e centrista do PP. O Partido Popular espanhol arrecadou 600 mil votos do Vox, engoliu por completo mais de milhão e meio de votos que antes iam para o partido dito liberal (o Ciudadanos) e, curiosamente, ainda foi buscar mais um milhão de votos aos socialistas moderados que não suportam o radicalismo de Sanchez.
Se o PSOE formar governo isso fica a dever-se ao voto útil da esquerda radical, dos independentistas e dos terroristas. Não foi o Vox que afastou os moderados do PP, assim como não creio que em Portugal o Chega afaste os moderados do PSD.
António Costa e o Partido Socialista estão numa deriva radical cada vez mais à esquerda totalitária. Se em Portugal o espaço da Direita quiser ser governo, será contraproducente rogar pragas ao Chega. Não se confundam: o inimigo é o socialismo, o adversário é o PS.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
Simplesmente: 100% CORRECTO!
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O Costa é ditador.
É um dever do povo deitá-lo a baixo.
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Clarinho como água. Só os alucinados da esquerda é que deturpam tudo como lhes convém.
Mais uma vez o Telmo em grande.
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Nada de mais verdadeiro, Telmo. Os carapaus de corrida desta gente esquerdoide e komentadeiros avençados dos jornais e da televisão não percebem patavina do que bolsam por aí, ou melhor, bolsam todo este fel e todas estas parvinhas teorias da conspiração contra o Chega, por pura má fé e em nome de uma agenda política abjecta que tem o objectivo declarado e consciente, que só os artolas não querem ou não conseguem enxergar, de dar cabo do que resta deste pobre e desgraçado país abrileiro.
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Não se confundam: o inimigo é o socialismo, o adversário é o PS.
Os fãs do Blas continuam uma montra sociológica / escatológica tão fascinante quão deprimente: os lumpen que ladram e rebolam sempre que o pulha Ventura ou queques neoliberocas lhes assobiam “socialismo”.
Nem em mil anos saberiam compreender a diferença entre socialismo e o PS; ou como são idiotas (in)úteis ao serviço dos mamões – todos privados e capitalistas – que mandam no PS, no país, na UE e em tudo o resto.
Nos seus QIs de dois dígitos, os Gates, Musks, Bezos, Zuckerbergs, Rothschilds e afins devem ser todos socialistas disfarçados de capitalistas; e a banca e os sagrados ‘mercados’ são agentes do marxismo-leninismo.
Para entreter esta canzoada nada melhor que as culture wars inventadas pelos mamões: enquanto guincham contra Marx, negros, feministas e transsexuais, tudo no mesmo saco, continuam dóceis e de cu para o ar.
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O Atento está nervoso. Carrega no gatilho e dispara rodando o corpo em todas as direções. É uma espécie de caçador de pombos que atira ao bando. Radicalizou-se e pronto, vai sempre contra a parede, recua, mas volta a fazer o mesmo caminho. É um sinal do desespero em que vivem os esquerdas. “Os esquerdas”, toparam? Masculino/feminino ok? Capito?
Oh Atento, vê lá se atinas.
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Nervoso eu, Carlinhos? Porque estaria nervoso?
Venho cá porque quero, ninguém me obriga. Sei que é pregar aos peixes, pérolas a porcos, etc., mas é como um hobby que só toma uns minutos.
E é bom para vós: podem não conseguir compreender tudo, mas sempre lêem algumas verdades que, embora óbvias, jamais leriam de betinhos neoliberocas como o Telmo ou truthers vagamente alucinadas como a Cristina.
Claro que não vos irá mudar, porque vocês sabem tudo e têm sempre razão, mas olhe, água mole em pedra dura e tudo isso. Não tem de quê.
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Na mouche
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+O sr, «liberal» – os inimigos são o neo-comunismo do Chega e o estatismo do PSD. Abre os olhos. Os socialistas é que liberalizaram a sociedade portuguesa. Não forfam aqueles ultramontanos inimigos do Progresso e da Economia Social de Mercado.
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