Dentro de pouco mais de um mês realizam-se eleições legislativas regionais na Madeira. O PSD e o CDS concorrem coligados e há aparentemente uma elevada probabilidade de obterem maioria absoluta de governo.
Se é boa notícia que os socialistas fiquem na oposição, é triste que PSD e CDS, sempre tão preocupados em manter uma cerca sanitária ao Chega e em se demarcar de André Ventura, tenham como cabeça de lista um candidato inapresentável do ponto de vista democrático, que se notabilizou pela indecência do seu comportamento de tiranete local entre 2020 e 2022, à revelia de todo e qualquer respaldo constitucional.
A pretexto da covid19, Miguel Albuquerque revelou um perfil profundamente desrespeitador das mais elementares liberdades das pessoas, abusou de forma grotesca e desumana do poder político e de forma infame e sem escrúpulos instaurou na prática um regime bio-securitário na Madeira à medida das suas paranóias delirantes e de um quadro mental próprio de líderes cavernosos.
Recordo que o candidato do PSD e do CDS colocou pessoas saudáveis não-vacinadas em prisão domiciliária e impediu-as de utilizar transportes públicos, ir a restaurantes, supermercados, mercearias, farmácias, clínicas e até igrejas. Com a subtileza de um gandulo, faltou apenas dizer explicitamente que os não-vacinados eram assassinos (ver vídeo aos 1m59s)
Ou seja: o PSD e o CDS alertam para o perigo potencial imaginário de partidos de direita radical, mas não hesitam em colocar no poder líderes com o cadastro político que descrevi anteriormente e que lidam muito mal com a civilização e pessimamente com o Estado de Direito.
O povo parece que se dá bem com os verdadeiros inimigos da Liberdade.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Bom exemplo. Este tiranete personifica na perfeição os politicos que ficam dominados pelo poder e os perigos que isso acarreta.
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Mais uma crónica na muche.
Apoiar gente com tiques ditatoriais, e que se diz democrática, parece ser a nossa sina, pois o povo é analfabeto politicamente.
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Mais do mesmo, e este já é nosso conhecido.
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Muito bem.
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