Pessoas trans

A polémica à volta da Miss Portugal tem toda a razão de ser apesar de haver vozes em contrário. Não se trata de discriminação mas sim, de bom senso. Uma pessoa trans por muito bonita que seja, é uma pessoa trans – nasceu ou homem ou mulher – e transitou para outro género diferente do qual nasceu submetendo-se inevitavelmente a inúmeros procedimentos cirúrgicos. Logo, não pode concorrer nem a concursos de beleza de homens nem de mulheres.
Para estes, deveria haver uma categoria nova que os colocasse com os seus pares em iguais circunstâncias, pois não são esses mesmos que dizem que o mundo não é binário e que há uma centena de géneros por aí? Agora já não querem uma categoria para cada um? É preciso invadir a categoria dos outros? Não, não faz sentido.
O mesmo deveria acontecer no desporto onde assistimos a uma invasão descarada de pessoas nascidas homens a disputar provas com mulheres e, sem quaisquer surpresas, a ganharem todos os títulos em todas as modalidades onde competem.

Ninguém deve ficar indiferente a este problema, sobretudo as feministas que tanto dizem lutar pelos direitos das mulheres, e que, afinal de contas, já não se importam que indivíduos com outra constituição biológica tomem o seu lugar.
A Marina é efectivamente uma pessoa trans muito bonita. Pessoa trans e não mulher como escrevem por aí. Nasceu homem, continua com os cromossomas XY mas transitou, com tratamentos e operações estéticas, para uma pessoa trans do género feminino.
Tem direito, sim, a concorrer a todos os concursos que a vida lhe proporcionar, mas dentro da categoria dela. Se não foi ainda criada é por culpa dos senhores da agendas globalistas que nada mais querem senão provocar o caos social, dividindo para reinar. Porque se a vontade era integrar estas pessoas, já teriam criado uma categoria trans nas competições assim como o fizeram em tempos com a categoria masculina, feminina e de desporto adaptado, por exemplo. Se nunca colocaram todos os grupos a competirem juntos, por que o querem fazer agora?
E não me venham com o vitimismo do costume. Eu também gostava de poder concorrer a modelo, miss, e tantos outros concursos, mas tenho noção das minhas limitações. As regras de selecção não me permitem. Vou revoltar-me por isso? Mas desde quando foi preciso abolir todos os requisitos para incluir tudo e um par de botas? E desde quando os requisitos para selecção nos fizeram sentir mal ou excluídos? Isto é o mesmo que aceitar coxos para jogar numa equipa de futebol apenas para sermos inclusivos e quem se revoltar contra isto, ser chamado de “coxofóbico”! Esta sociedade em que nos transformamos tresanda a doideira.
Já vivi o suficiente para ter visto uma outra sociedade muito mais respeitadora e inclusiva do que esta – a admirar Fredy Mercury, George Michael, Jodie Foster, Elton John, Martina Navratilova, Ricky Martin, e tantos outros -, pouco se importando com a vida íntima de cada um. Continuavam aos nossos olhos, pessoas que admirávamos.
Agora faz-se questão em transformar tudo em polêmica para fracturar ainda mais a sociedade, como se a maioria fosse contra a afirmação sexual de cada um. Isto é a Agenda Woke em curso. Nada mais.
Desperte!

Não me indigno nada, não é um comentário de quem está indignado, mas de quem faz um pouco o advogado do diabo, a humana tendência de contrapor outra perspectiva, contraargumentar: que tratamentos, fisioterapias, desenvolvimentos físicos ou não físicos, injecções, cirurgias, etc se podem considerar legítimos num concurso desta natureza? Todos menos os de mudança de sexo?
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Na mimha opinião, NENHUNS. Um concurso de beleza com bisturis, é batota.
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Boa tarde, desculpem lá o comentário fora do assunto. Mas é muito divertido ver o Rui Tavares tão aflito (traduzindo em língua de gente).”Então eu andei tanto tempo para me aceitarem como pppuuuttttaaaaa neste bordel e agora prendem-me a dona da casa? E se isto fecha o que faço eu? vou trabalhar? com tantas outras como eu? vão ser anos outra vez? vou voltar às esquinas???”
Eheheheh, tão divertido…
(E as gajas do pan e do bloco devem estar a fazer a mesma figura – e as do pcp embora mais disfarçadas e interiormente divididas.).
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Não jogue no campo do adversário, não existem pessoas trans. Existem homens e mulheres.
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“Pessoas trans” são indivíduos q fizeram uma transição de sexo não deixando de ser ou homens ou mulheres. O termo, na minha opinião, está correcto para descrever este grupo de indivíduos.
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Se os homens, até como mulheres e numa competição totalmente idealizada para mulheres, são melhores do que as próprias mulheres, agora vejam o significado e as implicações disso… E está tudo dito.
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Que extraordinário testemunho, Cristina. Difìcilmente outrem teria sido capaz de explicitar com a inteligência e igual capacidade descritiva, de que aliás já deu bastas provas, o que acabei de ler. Muitos parabéns. E venham mais destes que nunca serão demais.
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Muito obrigada minha querida amiga.
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De notar que a dona do concurso, trans também, usou o seu sémen para ser mãe (e não pai) do seu filho, gerado em barriga de aluguer. Não são binários, mas querem ser, assumindo por inteiro o papel de homens ou de mulheres, com tudo o que isso implica. Quem discordar será cancelado com uma fobia qualquer!
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Transformar um bacalhau em sardinha é vender gato por lebre.
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Neste caso parece mais ter sido transformar um chouriço em berbigão…
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Nada contra LGBTIQ+…Z, mas façam concursos para cada um dos grupos. Não misturem a água com o azeite… porque…
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