A entrevista
Ricardo Costa teve hoje a oportunidade de perguntar a José Sócrates de forma directa e sem hipótese de escapatória a pergunta seguinte:
Foi o Sr Primeiro-Ministro que fez mesmo os projectos ou limitou-se a assumir a responsabilidade e a autoria?
Em vez disso, fez uma pergunta que permitiu que Sócrates voltasse a responder que assume a responsabilidade e a autoria. Perante a resposta, Ricardo Costa podia ter feito mais perguntas. Podia ter perguntado se Sócrates assumia a autoria de algo feito por ele ou feito por outro. Ou quanto tempo é que demorou a Sócrates a fazer cada um daqueles projectos. Ou se Sócrates ficou satisfeito com a estética dos edifícios. Ou porque é que aparecia lá a letra de outro gajo. Ou se Sócrates assinou por alguém que não podia. Foi uma oportunidade perdida.
Há casos em que certos jornalistas são descuidados.
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“de vexa atento, VENERADOR e obrigado” em nome do mano
o hitlerzinho mostrou quem é
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Ou não. Para a próxima pode ser que o entrevistador continue a ser o Ricardo Costa. Se fizesse a pergunta, para a próxima seria outro que não faz essas perguntas.
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Medo + jornalistas de qualidade + falta de tempo + Sócrates manhoso = Entrevista medíocre.
Realmente o homem seca tudo à sua volta. Os bons tornam-se maus.
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Ainda nãa perceberam que a minha estratégia nestas coisas passa por repetir as mesmas asneiras/mentiras vezes sem conta até vos vencer pelo cansaço?
Ai essas cabecinhas…ver mas não observar e muito menos analisar.
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Mais um frete feito ao bacharel sanitário,”doublé” pato – bravo “diplomado…
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E vejam lá que até consegui enganar os três crânios acima de qualquer suspeita que estavam na távola redonda…
E ainda meti o Costinha no bolsito. Sim porque o outro nem o ouvi. Acho que nem o vi….
Sou o maior!
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Mas alguém em seu perfeito juizo é capaz de assistir a uma trampolinice dessas?! Que interesse pode ter ouvir durante uma eternidade um mentiroso compulsivo? F for Fake, said OW.
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Schiii! Que perguntas tão difíceis essas! Realmente, com essas o homem ficaria atrapalhadíssimo. Como é que o Ricardo Costa não se lembrou disso. Da próxima só têm é que espetar um investigador em biotecnologia a entrevistar e é a derrocada final do Sócrates.
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internem mas é o lloyd wright de vilar de maçada! o homem cortou completamente com a realidade….
e que estavama fazer aqueles dois bidões à frente dele?
o bolsanamão é que a sabe toda
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Houve alguma pergunta sobre o Líbano? O Qatar retirou as suas tropas do Líbano que estvam na UNIFIL e a Arábia Saudita aconselhou os seus nacionais a não visitarem o País…
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Ih… ih… ih… ih… ih… (onomatopeia de riso escarninho)
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A entrevista foi miserável e o Ricardo Costa, com aquela pose “à Sócrates”, até fez Sócrates parecer bem…
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Não me digam que acham que eu só disse banalidades e continuo com o mesmo discurso redondo e plástico?
E que só fiz uma figurinha porque as jarretas que me estavam a entrevistar não estiveram nem de perto nem de longe ao seu melhor nível?
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Eu tenho uma fábrica de sapatos. Desde as solas até aos atacadores os sapatos são feitos na China. A etiqueta é minha. Posso dizer que os sapatos são meus se eu pagar aos chineses e puser uma etiqueta na minha fábrica? Um comprador dos sapatos em caso de deficiência reclama a quem? Aos chineses?.
“Foi o Sr Inculto que fez mesmo os projectos ou limitou-se a assumir a responsabilidade e a autoria?”
Limitei-me a tomar a iniciativa de criar uma marca, publicitá-la, pôr-lhe etiqueta e manda fazê-los na melhor relação preço/qualidade.
“Ou quanto tempo é que demorou ao Inculto a fazer cada um daqueles sapatos.”
Mandei-os fazer e mandei-os vender. Só tomei a iniciativa e a paternidade.
“Ou se o Inculto ficou satisfeito com a estética dos sapatos.”
É irrelevante, quem os comprou decerto gostou.
“Ou porque é que aparecia lá a letra de outro gajo.”
É irrelevante. As letras não alteram a minha etiqueta.
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o tonibler é que tem razão: no fundo quando é o estado que “permite” estações privadas através de licenças sujeitas a regras e ao seu escrutínio então todos têm que obedecer à voz do dono.
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Os “coisos” não atacam. Hoje sairam cedo…
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Estão a escovar-me caro amigo…
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Mais uma vez, a propósito dos “projectos Sócrates”, se foge ao principal: os técnicos da Câmara foram pagos para “colaborar com Sócrates” num projecto que eles próprios não poderiam assinar, ou não? A questão da “autoria” e da “responsabilidade” é irrelevante, agora.
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eles estavam borrados de medo..
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O Sócrates e o Rui Rio são parecidos e suscitam o mesmo tipo de erros aos entrevistadores: estes últimos pensam que “para este nem é preciso grande preparação”, não estudam devidamente os dossiers e principalmente o que é que é mesmo importante perguntar, e são “arrumados” em 3 tempos.
Tanto RR como Sócrates, quando preparam com cuidado as entrevistas, podem bem com jornalistas preguiçosos e com a mania que são mais brilhantes que o entrevistado. E a entrevista a sério fica por fazer.
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a pergunta que ainda ninguém lhe fez é outra:” Vai por o Jornal em tribunal?”
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O Ricardo Costa não poderia ter feito essas perguntas mesmo que o quisesse. Tal como aconteceu com a entrevista sobre a “licenciatura à Farinha Amparo”, as perguntas foram negociadas à priori e os “entrevistadores” (meros actores secundários na palhaçada) não podiam afastar-se do guião.
Ou julgam que o José Sócrates é tão estúpido quanto é mentiroso? Se houver alguma hipótese de lhe fazerem perguntas a que ele não queira responder, não põe lá os pés.
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“Vai por o Jornal em tribunal”
Essa era fácil de responder: “nem vou perder tempo com isso, são assuntos menores”.
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Sócrates foi claro e transparente ao afirmar que estava a mentir ao responder a essa questão. Até nem é crime, nem fraude assinar por uma obra que não é da sua autoria. É moralmente discutível, e o eleitorado sancionaria Sócrates. Só que Sócrates mordeu a isca: negou. E obviamente, mentiu. Dou pouco tempo para que se prove. E agora sujeita-se a ser julgado por algo moralmente ainda mais reprovável: ser apanhado a mentir.
Lembram-se do Bill Clinton?
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Obviamente, estes 50 minutos de entrevista, para além de ter sido antecipadamente preparada e combinadas as perguntas, houve nitidamente a cedência da SIC e dos entrevistadores à exclusividade concedida por Sócrates.
Daí que muitas perguntas incómodas nunca se façam nestes casos e sobre quaisquer “matérias”.
Uma entrevista exclusiva dum PM ou dum presidente de grande clube ou administrador, CEO, dum grande banco ou empresa, têm sempre contrapartidas.
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“O sr não é filho de boa gente?”
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Com este PM é preciso ser contundente, o trocadilho da criação de emprego não foi devidamente explorado, a fábula que Sócrates contou sobre os nomes para a administração do BCP ofende qualquer espectador que conheça a realidade social e politica em Portugal, nos temas como economia a superficialidade foi a regra, na justiça nem se tocou…
O país que Sócrates descreveu deve ter outro endereço.
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Esta “entrevista” é o retrato ignominioso de uma “COMUNICAÇÃO SOCIAL” por conta e sem vergonha,que já não esconde os fretes e os poderes a que está vendida.Infelizmente isto nem sequer é excepção.É a regra.Hoje,salvo raríssimos jornais,só na blogosfera é possivel dizerem-se algumas verdades.Não é por acaso que os célebres e tristes assessores já a infestam tão assanhadamente.
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é o que eu digo! o homem cortou completamente com a realidade
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*Diz o 1º que ficou com um problema moral por causa do aumento dos impostos e assim contrariar uma promessa eleitoral.
*Dizem os jornalistas que ele criou um tabu em relação à sua recandidatura em 2009.
Nós é que devemos estar numa realidade paralela…
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Afinal, era uma entrevista ou um inquérito policial?
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A pergunta de JM é pertinente. Tão pertinente que já foi transcrita há uns dias no Abrupto. Nem se percebe como a SIC não contrata o Comissário Miranda para fazer perguntas.
Deve ser por causa do visual.
Ninguém é perfeito.
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Gostei da entrevista.
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“… Deve ser por causa do visual.
Ninguém é perfeito.”
Hehe Piscoiso, você é mesmo mauzinho 😦
Então foi logo bater onde sabe que lhe dói mais.
A falta de inteligência não se vê ao espelho e o JM pode pretender ignorar (ou nem dar por ela), mas o visual na realidade….
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não. a oportunidade era manter o tachito na estação de televisão…vai daí não poderia abusar do sr. Administrador, desculpe, do senhor 1º ministro, que por uma acaso acho que é Engenheiro…não sei se é técnico…
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Quando queremos à força que a resposta seja outra, para justificar a nossa antipatia pela personagem, arranjamos sempre desculpas para que a resposta não tenha sido a por nós desejada…
Cumprimentos.
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Um engenheiro a responder pela estética de um edifício. Isso nao sao os arquitectos?
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Ouvi os primeiros 25 minutos e depois mudei de canal para o Dr. House. Entre ficções e desgraças sempre é mais bem humorado.
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Pedro Castro: em cheio!
Essa tropa fandanga,atenta,veneradora e obrigada,não é mais que uma “troupe” de lacaios avençados.
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Se o Socrates assinou a obra ou não pouco inetressa, a qualidade
apresentada è lixo!
O que foi grave è que ao fim de 3 anos de primeiro ministro, o mesmo repetiu à saciação todas as asneiras, que por habito debita! A entrevista, não è digna desse nome, os 2 barris, que estavam em frente do primeiro, foram att.vnerador e obrigado!
São profissionais da sargeta, como diz o Silva.
O que me divertiu foi a seguir na Cic noticias, o diector, do DN, da Renascença e mais 2 idiotas que não sei o nome, terem declardo que a entrevista tinha corrio bem para o primero! isto na primeira volta de preguntas depois deabulram com parvoices e foram iguais aos 2 barris anteriroe, salvou-se a pivot que os entalou com 2 ou 3 preguntas.
Como corre bem a vida a um primeiro, que mente, que diz sempre a mesma coisa, (mentiras) que baralha os numeros, que estando mais calmo do que o costume, quasi que engolia os entrevistadors, quando a coisa começa a descambar para auilo que não cria.
Houvi que foi a primeira campanha para as eleições (falta um ano
e meio) com este tipo de prestação só um cego è que vai voltar a votar neste primeiro. Mesmo que a oposição não seja o que o deveria ser, ele só sabe argumentar quando usa a força (parlamento e entrevistas) acenar com as melhorias, que fez (sai
do pelo dos portugueses 21% de IVA e o imposto sobre os combustiveis) isto chegou para diminuir o deficit. Aproveitar-se da estrutura que a Manuela Ferreira Leite organizou, para uma melhor cobrança de dividas fiscai, comprar software para fazer
coisas na hora, tudo isso è fogacho, que as verdadeiras reformas,
não as fez nem já tem tempo………..
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Um verdadeiro insulto à nossa (pouca e sabida) inteligência.
Quem o(s) viu… mereceu-o(s)!
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Não percebo qual é a surpresa: primeiro round deste triste espectactulo já havia ocorrido por ocasião da entrevista sobre o caso do “diploma” da Univ. Independente. Discurso bem estudado para perguntas combinadas com entrevistadores mediocres.
Deprimente.
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Lembram-se daquele sketch dos Gato Fedorento sobre o adestramento dos jornalistas portugueses? Ora bem, os dois entrevistadores só mostraram que foram ensinados.
Tenho pena de não os ter visto a receber o biscoitinho de recompensa no final da entrevista.
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