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Aos Sábados no DN

1 Março, 2008

MAL-ESTAR DOCENTE

91 comentários leave one →
  1. balde-de-cal permalink
    1 Março, 2008 09:15

    não sou prof. fui há muitos anos assistente em Coimbra.troquei a carreira indecente pela indústria. houve comissários politicos nacional-socialistas e bufos naquela altura e existem hoje
    como os gajos de Leiria. não sou anti nada mas vou participar na marcha fúnebre do dia 8. finis patriae .é o enterro laico da democracia

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  2. 1 Março, 2008 09:34

    Este quer enterrar a democracia.
    Faça um clisterzinho.

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  3. samotrace permalink
    1 Março, 2008 09:42

    Falta aos professores a autonomia individual e às escolas a autonomia institucional para serem eles próprios os agentes da mudança. Ironicamente, o Ministério da Educação quer que estes professores, que não são agentes autónomos na sua própria vida profissional, formem alunos autónomos.

    Aqui, este pouquinho a finalizar o artigo é a parte boa. O mais deriva entre a ironia e uma visão pessoal, com abusos de pensamento como o que dá os professores adversos a qualquer avaliação, que quererá dizer que eles são contra avaliação vinda de Sócrates mentiroso e dessa megera de nariz afilado, cruel, e os lábios finos, de um sadismo vingativo, atroz. E fazem eles muito bem, então.

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  4. 1 Março, 2008 09:49

    Vale a pena conhecer

    http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20080229-Sondagem+29+Fevereiro.htm

    o povo português tem uma imensa sabedoria.

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  5. samotrace permalink
    1 Março, 2008 09:56

    O bom pobo português até pode mudar dentro de dois dias, quanto mais daqui a passar de um ano!…

    Di qualquer jeito, tamém que há-de escolher o gajo, se não tem mais cabeça que apontar aos mesmos ladrões da praça?

    Aos filhas da mãe do PS e do PSD que nos levam à desgraça?!

    De la pacience, mon ami, que é porque já nascemos com o piolho de tal raça.

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  6. samotrace permalink
    1 Março, 2008 09:57

    E que lá sa f…
    a ladroagem do tacho.

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  7. lucklucky permalink
    1 Março, 2008 10:27

    “Ironicamente, o Ministério da Educação quer que estes professores, que não são agentes autónomos na sua própria vida profissional, formem alunos autónomos.”

    O Ministério da Educação diz que quer formar alunos autónomos, duvido muito que qualquer Governo ou Partido existente o queira na prática. O que se vê é precisamente cidadãos sem possibilidade de escolher o Hospital onde são tratados, não podem escolher a Escola onde educam os filhos, como ainda não podem escolher como poupar para a reforma. No entanto as elites político-jornalistas estão sempre á espera de ver nascer empreendedores do caldo de cultura da NÃO ESCOLHA que eles próprios defendem.

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  8. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    1 Março, 2008 11:37

    Não tenho dúvida que existem maus professores, como em todos os outros ramos.O resultado da educação não é materialmente culpa dos professores.O grau de exigência, por constantes “inclusões”, o mau estado civil da sociedade, onde as primeiras “vítimas” são as crianças, a inêxistência de exames nacionais que vão demonstrando “resultados”,o constante achincalhamento do professor dado às “feras” como bode expiatório de constantes “experimentações” e “dádivas” dos “bons” políticos levaram as escolas a serem transformadas em creches para adultos.
    A solução para se sair finalmente do buraco, passa por:
    Criação do ensino técnico como havia no tempo do Salazar
    Fazerem os exames que se faziam no tempo do Salazar
    Avaliarem então os professores
    PS
    Concordo com “exames” no acesso à carreira de professor
    O cargo de “reitor” se houver programas e livros únicos dispensa certos órgãos ditos democráticos nas escolas…

    Claro que nada disto se vai passar.Os piolhosos que se façam à estrada, emigrem, poupem e remetam as massas que já estão a fazer falta, principalmente nas cinturas das grandes cidades, esses eleitores dilectos dos políticos sempre aptos a dizer mal das dimensões das casas sociais e dos arranjos arquitectónicos…
    Vamos é todos ao fundo, mas com calma e cientificamente…

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  9. Luis Moreira permalink
    1 Março, 2008 11:45

    Autonomia das Esco1as é precisa e a ava1iação dos professores tambem!

    E o que se vê são os interesses de grupos poderosos insta1ados no Estado a governarem o país!

    Na saúde,na Educação,na Justiça,na Economia…

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  10. 1 Março, 2008 11:47

    “O que se vê é precisamente cidadãos sem possibilidade de escolher o Hospital onde são tratados, não podem escolher a Escola onde educam os filhos…

    Nem podem escolher a auto-estrada !

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  11. Anónimo permalink
    1 Março, 2008 15:25

    O artigo parece um discurso presidencial onde não se fica de mal com ninguém. Assim, sirvo-me destes dois bocados, para dizer que concordo:

    …São estes docentes que, nas suas intervenções públicas, definem as suas posições através daquilo que não querem. Não querem (esta) avaliação, não querem a autonomia escolar, não querem aulas de substituição….

    …São raros os professores que aparecem em público a pedir mais rigor na avaliação da profissão, mais autonomia para as escolas ou mais liberdade de ensino e menos interferência do ministério.

    Esqueceu-se do ECD, que é o principal …

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  12. 1 Março, 2008 15:40

    O povo português tem uma imensa sabedoria, apesar de todas as manifs o Socrates está para durar e lavar 😉
    “A 12 dias de se assinalarem três anos de Governo, o PS atinge o limiar da maioria absoluta, depois de três meses a cair nas intenções de voto dos portugueses, revela o mesmo estudo.

    O Partido Social Democrata (PSD), no último mês, desceu quase dois pontos percentuais, para os 31,2 por cento das intenções de voto.

    A CDU e o Bloco de Esquerda cresceram três décimas, para os 8,3 por cento e 7,2 por cento, enquanto o CDS-PP caiu meio ponto percentual, para os 5,8 por cento.

    O estudo indica ainda que a actuação do primeiro-ministro continua a ser considerada positiva, segundo a opinião de 53,9 por cento inquiridos”

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  13. sanos permalink
    1 Março, 2008 15:44

    Esqueceu-se de dizer o tal nariz filado, os olhos torcidos, como os lábios finos na boca grande da ministra, a indicar pessoa má, mesquinha e sádica, que na educação julgou achar o rebanho propício a humilhar todos os dias com a maldade que lhe percorre a linfa.

    Mas uma tal criatura só a atura dois dias quem não for sensível, porque se não certo explode e no mínimo não a aguenta e espirra.

    E que pessoinha mais mazinha e torta, nóssa sinhóra!

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  14. johnas permalink
    1 Março, 2008 16:48

    Eia, tamém não se exagere, eu, por exemplo, sou feio comò tacho, mas há quem goste e é verdade que até me derreto de bondade, tal o chocolate.

    Agora ali, dos olhos, no retrato da ministra, pa ser franco, vejo-os eu mais impassíveis e frios do que tortos.

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  15. Carlos permalink
    1 Março, 2008 17:13

    Beirão,

    “Concordo com “exames” no acesso à carreira de professor
    O cargo de “reitor” se houver programas e livros únicos dispensa certos órgãos ditos democráticos nas escolas…”

    100% de acordo.

    Também sou professor.

    Para esclarecer o artigo do joão miranda, as escolas adaptam sua realidade o modelo de avaliação, não há um modelo único, comum a todas as escolas são apenas as fichas de avaliação a preeencher novfinal.

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  16. Carlos permalink
    1 Março, 2008 17:14

    Para esclarecer o artigo do joão miranda, as escolas adaptam à sua realidade o modelo de avaliação, não há um modelo único, comum a todas as escolas são apenas as fichas de avaliação a preencher no final.

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  17. JoaoMiranda permalink*
    1 Março, 2008 17:34

    Carlos,

    Eu conheço as fichas de avaliação. As escolas não têm margem nenhuma para escolher os seus próprios critérios. O que está nas grelhas é de tal forma detalhado que não confere nenhuma possibilidade de as escolas poderem ter sistemas de avaliação diferenciados.

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  18. 1 Março, 2008 18:31

    “Este país não é para velhos”…professores.
    No clister não está a solução, mas pode ajudar em muito a aliviar certa poia que aí anda. Sr Piscoiso Diz, e que tal um auto clister? Certamente certas ideias haviam de lhe sair.

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  19. 1 Março, 2008 18:36

    Excelente.

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  20. Luis Moreira permalink
    1 Março, 2008 18:53

    Ava1iação/critérios

    Objectivos / mensuráveis / c1aros / negociados / simp1es

    Gre1ha

    60% 1- Resu1tados dos a1unos em exames nacionais iguais para todos (ajustados prèviamente segundo o “ambiente” da esco1a)

    Número de fa1tas

    Matéria dada

    Número de au1as de substituição

    Abandono Esco1ar

    30% – 2- Níve1 pedagógico

    Apreciação do Conse1ho Pedagógico

    Preparação das au1as

    Re1ação com os a1unos

    Rea1ização das au1as

    Formação

    10% – 3- Envo1vimento na vida esco1ar

    Apreciação do Conse1ho de Esco1a (inc1ui entidades externas )

    Actividades e projectos

    Comunidade

    1- Responsabi1idade da Direcção da Esco1a

    2- Responsabi1idade do Conse1ho Pedagógico

    3-Responsabi1idade do Conse1ho de Esco1a

    C1aro e simp1es! Três entidades responsáveis que poderão, em cada esco1a, negociar com os professores o peso re1ativo de cada critério e dentro de cada níve1, o peso dos sub-critérios!

    É preciso que a Ministra entenda que a burocracia mata as boas ideias e que os professores entendam, que sem ava1iação, não há Esco1a autónoma onde o professor possa ver reconhecido o mérito!

    Este assunto está mais que estudado!Não inventem!Fa1em uns com os outros!

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  21. 1 Março, 2008 19:11

    Sr Luis Moreira Diz, ou o sr não sabe do que fala ou de certeza que não deve estar a falar da mesma coisa que estas últimas semanas tanto tem dado que falar. Visto dessa maneira simplista até parece simples, mas eu duvido mesmo que o sr Luis Monteiro Diz tenha mesmo lido com atenção todas as fichas de avaliação, decretos, leis, e toda a tralha que por aí anda. Porque há uma coisa que importa responder, esta papelada toda serve para quê? Irá mesmo melhor a qualidade do ensino e das aprendizagens? Só quem vive em realidades abstractas e desconhece outras realidades pode dizer que «Este assunto está mais que estudado! Não inventem! Falem uns com os outros!» Eu digo mais, o que falta mesmo é um pouco mais de invenção e menos burocratização. Haja paciência, que em tempos que crise de vocações, já não pode almejar a ser santa.

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  22. 1 Março, 2008 19:15

    Paulo, Baldaia, Director da TSF

    Fazer reformas que impliquem os funcionários públicos é brincar com o fogo e não há ministro que não saia chamuscado. Acontece até que há ministros, como Correia de Campos, que são queimados na praça pública. Manifestações atrás de manifestações levaram Sócrates a concluir que o ministro não ajudava ao bom desenvolvimento da política de saúde determinada pelo Governo.

    Correia de Campos já faz parte da história e agora as manifestações, convocadas por sms ou trabalhadas com afinco pela Fenprof, são dirigidas contra Maria de Lurdes Rodrigues. Para a semana está marcada uma hiper, mega, gigantesca manif contra a ministra. A verdade é que muitos professores e muitos dos seus familiares não gostam que lhes mexam com a vida.

    São anos e anos em auto-gestão. Com professores a faltar e os alunos a gozar o furo sem nada aprender e nada fazer. As aulas de substituição são já um dado adquirido, mas há bem pouco tempo havia gritos sindicais, atrás de gritos sindicais, contra a blasfémia ministerial.

    Aliás, até uma boa medida como a estabilidade na colocação dos professores mereceu criticas dos sindicatos. Sempre que se pede aos professores que se adaptem ao novo mundo, pode até acontecer que a maioria dos docentes esteja disponivel para a mudança, mas os sindicatos é que não estão, nem estarão, para aí virados.

    Sobre a mais recente polémica com a avaliação dos professores, a maioria dos que são bons está a favor e não quer mais adiamentos provocados pela desculpa de que o sistema não é perfeito. É aqui que os sindicatos devem começar a mudar. Se a avaliação é absolutamente necessária, e é, se os sindicatos não concordam com o método, e não concordam, devem apresentar o método que na sua opinião mais se aproxima da perfeição. Ou seja, fazer parte da solução e não do problema.

    É preciso educar os novos sinicalistas para que não fiquem à espera das decisões governamentais. É preciso que a contestação permanente seja substituída pela permanente mudança a partir de dentro.

    Os professores, como os juízes, os médicos e restante Função Pública têm de perceber que o emprego para a vida, com todas e mais algumas regalias, é chão que deu uvas. É urgente fazer melhor com menos dinheiro, porque não há cofre público que aguente uma vida de porta aberta aos interesses das corporações.

    A FNE quase desapareceu do mapa mediático e a Fenprof controla a seu belo prazer os medos da classe. Quem os ouve acredita que o Estado anda a olhar para os professores como bandidos. Cria-se a ideia de que existe uma perseguição sem sentido aos docentes e eles ficam mais disponíveis para o protesto.

    O protesto é, aliás, livre. E é, muitas vezes, uma arma contra a injustiça. Mas talvez fizesse bem aos sindicatos olhar para a sondagem, divulgada ontem pela SIC, em que os portugueses aparecem a dizer que a educação melhorou.

    Esperemos que esta pré-campanha eleitoral fora de tempo – falta mais de um ano para as legislativas – não faça a oposição e os sindicatos serem do contra por ser contra, nem o Governo recuar à procura de votos. Para bem do país, avaliem os professores. Mesmo com um método imperfeito.

    E deixem que a reforma da educação siga em frente! Como está é que não pode ficar.

    Paulo Baldaia escreve no JN, semanalmente, aos sábados

    FANTASm ORTO

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  23. André Verneuil permalink
    1 Março, 2008 19:19

    O irmão gémeo do sr. sousa recomenda serenidade neste aspecto do ensino e todos os outros que incomodam. Haja pois calma meus senhores que o país está progredindo a olhos vistos.
    Se deixarmos os irmãos gémeos à solta vão ver como melhora cada vez mais. E o picoiso a ver consolado.

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  24. Mirandeta permalink
    1 Março, 2008 19:22

    èh pá nao percebes nada disso e mandas postas de pescada!!!

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  25. 1 Março, 2008 19:22

    Só um comentário dirigido ao João Miranda. Dizer que “o antigo sistema de avaliação servia apenas para promover a mediocridade, mas nunca foi contestado pelos representantes da profissão”, não é correcto. O modelo de avaliação em ainda em vigor foi muito contestado desde o início. Cedo se percebeu que se pretendia usar os professores para justificar a vinda de fundos europeus (que financiavam as acções de formação obrigatórias). Aliás, como muitos disseram na altura em que esse modelo foi aplicado, assim que se aproximasse o final dos fundos, o modelo seria substituído. Aí está.

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  26. 1 Março, 2008 19:23

    Sr Zé Centrista Diz, pedia-se um pouco mais de imaginação, ou melhor de qualidades argumentativas. Citar um tal Paulo Baldaia, na integra, só pode revelar uma coisa, a falta de saber o que dizer e dizê-lo pela boca dos outros, mesmo que não se perceba o que os outros dizem. Já percebi que pertence à geração camisinha rota do Copy/Paste. Para quê argumentar com ideias suas se elas já aparecem feitas? Pior que um ignorante armado em intelectual é um intelectual ignorante. Eu por mim prefiro cozido à portuguesa, e de preferência feito nos buracos cavados a suor no chão das Furnas, Açores.

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  27. Luis Moreira permalink
    1 Março, 2008 19:27

    Caro Zé Chouriço

    Acabar com a pape1ada é exactamente a minha proposta!Você acha que nas grandes empresas com mi1hares de empregados há esta pape1ada e confusão?

    Objectivos c1aros,mensuráveis,negociados!

    O esquema que vem nos jornais não deixa tempo nem pachorra para aderir.

    Os ava1iadores são três entidades que se devem reger por criterios prèviamente negociados e aceites por todos!

    O1he ainda não percebi para que são precisos os tais professores titu1ares ava1iadores! Não chegam as notas,o abandono esco1ar, as fa1tas,a convivência do dia a dia?

    Quando encontro os meus co1egas de 1iceu todos estamos de acordo quanto aos bons e maus professores!

    O grande prob1ema é que o que se discute na Educação são re1ações de poder!Nada mais!

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  28. 1 Março, 2008 19:31

    Carissímo Sr Luis Moreira Diz, Então parece que até estamos de acordo. Esse é que é mesmo o problema. Mas enquanto os poderes se degladiam quem sofre é sempre a parte mais fraca, neste caso os alunos. Pagaremos caro, muito caro o que hoje estamos a fazer… mas eu até posso ser mesmo só um Velho no(do) Restelo. Viva o Belenenses

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  29. Luis Moreira permalink
    1 Março, 2008 19:44

    Correia de Campos cometeu a1guns erros de imp1ementaçao no terreno, mas no essencia1,o caminho é aque1e!

    Vejam o que está em causa:

    Em Portuga1 há 3,1 médicos/1000 Hab; UE há 5 médicos/1000 habitantes

    Então por que se impede a entrada de a1unos bri1hantes nas FM?

    Há 200 000 doentes á espera de cirurgia.Então por que o pessoa1 não traba1ha em exc1usividade nos hospitais mantendo as insta1ações e os equipamentos a traba1har mais horas aumentando a produtividade dos meios?

    Como se vê tudo questões 1igadas aos interesses insta1ados!

    Mais exemp1os: medicamento por dose.Poupa-se 100 mi1hões /ano!A indústria e as APF não deixam!

    Nas esco1as:chegam todos ao topo da carreira.Há furos,fa1tas e férias!Os a1unos não aprendem.Então porque não querem a ava1iação?

    Na Justiça:é me1hor esperar pe1o fim da guerra para ver se ha a1gum sobrevivente!

    Então os funcionários do Estado servem quem?

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  30. 1 Março, 2008 19:45

    Paulo, Baldaia, Director da TSF

    Fazer reformas que impliquem os funcionários públicos é brincar com o fogo e não há ministro que não saia chamuscado. Acontece até que há ministros, como Correia de Campos, que são queimados na praça pública. Manifestações atrás de manifestações levaram Sócrates a concluir que o ministro não ajudava ao bom desenvolvimento da política de saúde determinada pelo Governo.

    Correia de Campos já faz parte da história e agora as manifestações, convocadas por sms ou trabalhadas com afinco pela Fenprof, são dirigidas contra Maria de Lurdes Rodrigues. Para a semana está marcada uma hiper, mega, gigantesca manif contra a ministra. A verdade é que muitos professores e muitos dos seus familiares não gostam que lhes mexam com a vida.

    São anos e anos em auto-gestão. Com professores a faltar e os alunos a gozar o furo sem nada aprender e nada fazer. As aulas de substituição são já um dado adquirido, mas há bem pouco tempo havia gritos sindicais, atrás de gritos sindicais, contra a blasfémia ministerial.

    Aliás, até uma boa medida como a estabilidade na colocação dos professores mereceu criticas dos sindicatos. Sempre que se pede aos professores que se adaptem ao novo mundo, pode até acontecer que a maioria dos docentes esteja disponivel para a mudança, mas os sindicatos é que não estão, nem estarão, para aí virados.

    Sobre a mais recente polémica com a avaliação dos professores, a maioria dos que são bons está a favor e não quer mais adiamentos provocados pela desculpa de que o sistema não é perfeito. É aqui que os sindicatos devem começar a mudar. Se a avaliação é absolutamente necessária, e é, se os sindicatos não concordam com o método, e não concordam, devem apresentar o método que na sua opinião mais se aproxima da perfeição. Ou seja, fazer parte da solução e não do problema.

    É preciso educar os novos sinicalistas para que não fiquem à espera das decisões governamentais. É preciso que a contestação permanente seja substituída pela permanente mudança a partir de dentro.

    Os professores, como os juízes, os médicos e restante Função Pública têm de perceber que o emprego para a vida, com todas e mais algumas regalias, é chão que deu uvas. É urgente fazer melhor com menos dinheiro, porque não há cofre público que aguente uma vida de porta aberta aos interesses das corporações.

    A FNE quase desapareceu do mapa mediático e a Fenprof controla a seu belo prazer os medos da classe. Quem os ouve acredita que o Estado anda a olhar para os professores como bandidos. Cria-se a ideia de que existe uma perseguição sem sentido aos docentes e eles ficam mais disponíveis para o protesto.

    O protesto é, aliás, livre. E é, muitas vezes, uma arma contra a injustiça. Mas talvez fizesse bem aos sindicatos olhar para a sondagem, divulgada ontem pela SIC, em que os portugueses aparecem a dizer que a educação melhorou.

    Esperemos que esta pré-campanha eleitoral fora de tempo – falta mais de um ano para as legislativas – não faça a oposição e os sindicatos serem do contra por ser contra, nem o Governo recuar à procura de votos. Para bem do país, avaliem os professores. Mesmo com um método imperfeito.

    E deixem que a reforma da educação siga em frente! Como está é que não pode ficar.

    Paulo Baldaia escreve no JN, semanalmente, aos sábados

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  31. 1 Março, 2008 19:52

    Sr Zé Centrista Diz, já percebemos a mensagem. O sr não percebe nada disto, mas insiste em postar postas de pescada do cabo em jeito de quem quer ser sério. Ó homem dedique-se à recita de poesia e prosa em escolas públicas, olhe que os marotos do garotos até gostam deste tipo de coisas, e como o sr até parece ter jeito para repetidor de discursos, acho que tem futuro, que mais não seja como papagaio de serviço. No circo nem todas as feras amedrotam, e há palhaços que só nos fazem chorar, por favor, não queira ser um.
    PS: Já vendeu o que havia para vender.

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  32. lucklucky permalink
    1 Março, 2008 20:12

    A avaliação não vai funcionar.

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  33. 1 Março, 2008 20:26

    O ditado popular diz… não há duas sm três!
    mas já agora digo k sou pai de 3 alunos do secund+ario e stou satisfeito com a escola dos meus filhos, hoje, mais do que no passado. O absentismo reduziu muito!! aí vai…ataca o mensageiro mas não belisca a mensagem, elucidativo!!

    Paulo, Baldaia, Director da TSF

    Fazer reformas que impliquem os funcionários públicos é brincar com o fogo e não há ministro que não saia chamuscado. Acontece até que há ministros, como Correia de Campos, que são queimados na praça pública. Manifestações atrás de manifestações levaram Sócrates a concluir que o ministro não ajudava ao bom desenvolvimento da política de saúde determinada pelo Governo.

    Correia de Campos já faz parte da história e agora as manifestações, convocadas por sms ou trabalhadas com afinco pela Fenprof, são dirigidas contra Maria de Lurdes Rodrigues. Para a semana está marcada uma hiper, mega, gigantesca manif contra a ministra. A verdade é que muitos professores e muitos dos seus familiares não gostam que lhes mexam com a vida.

    São anos e anos em auto-gestão. Com professores a faltar e os alunos a gozar o furo sem nada aprender e nada fazer. As aulas de substituição são já um dado adquirido, mas há bem pouco tempo havia gritos sindicais, atrás de gritos sindicais, contra a blasfémia ministerial.

    Aliás, até uma boa medida como a estabilidade na colocação dos professores mereceu criticas dos sindicatos. Sempre que se pede aos professores que se adaptem ao novo mundo, pode até acontecer que a maioria dos docentes esteja disponivel para a mudança, mas os sindicatos é que não estão, nem estarão, para aí virados.

    Sobre a mais recente polémica com a avaliação dos professores, a maioria dos que são bons está a favor e não quer mais adiamentos provocados pela desculpa de que o sistema não é perfeito. É aqui que os sindicatos devem começar a mudar. Se a avaliação é absolutamente necessária, e é, se os sindicatos não concordam com o método, e não concordam, devem apresentar o método que na sua opinião mais se aproxima da perfeição. Ou seja, fazer parte da solução e não do problema.

    É preciso educar os novos sinicalistas para que não fiquem à espera das decisões governamentais. É preciso que a contestação permanente seja substituída pela permanente mudança a partir de dentro.

    Os professores, como os juízes, os médicos e restante Função Pública têm de perceber que o emprego para a vida, com todas e mais algumas regalias, é chão que deu uvas. É urgente fazer melhor com menos dinheiro, porque não há cofre público que aguente uma vida de porta aberta aos interesses das corporações.

    A FNE quase desapareceu do mapa mediático e a Fenprof controla a seu belo prazer os medos da classe. Quem os ouve acredita que o Estado anda a olhar para os professores como bandidos. Cria-se a ideia de que existe uma perseguição sem sentido aos docentes e eles ficam mais disponíveis para o protesto.

    O protesto é, aliás, livre. E é, muitas vezes, uma arma contra a injustiça. Mas talvez fizesse bem aos sindicatos olhar para a sondagem, divulgada ontem pela SIC, em que os portugueses aparecem a dizer que a educação melhorou.

    Esperemos que esta pré-campanha eleitoral fora de tempo – falta mais de um ano para as legislativas – não faça a oposição e os sindicatos serem do contra por ser contra, nem o Governo recuar à procura de votos. Para bem do país, avaliem os professores. Mesmo com um método imperfeito.

    E deixem que a reforma da educação siga em frente! Como está é que não pode ficar.

    Paulo Baldaia escreve no JN, semanalmente, aos sábados

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  34. MJP permalink
    1 Março, 2008 21:33

    Não gostei do que li. Falta visão do dia-a-dia da escola. Falta todo o historial da convivência dos professores com a actual ministra. Quando digo que falta, quero dizer que apontar a avaliação como a causa do mau estar dos professores é simplista, porque se trata de um longo processo que a sociedade não quis ver e avaliar. Nenhum professor esquece a frase “perdi os professores mas…”
    Os professores sempre foram obedientes, mas sabem esperar e sabem que o tempo está do lado deles.
    Aconteceu que na fúria regulamentarista do ministério, este acabou fazendo uma série de disparates. Aqui não é alheia a lei das faltas dos alunos, que assim que é publicada é posta fora de circulação e a sofrer alterações. São vários os diplomas de aplicação duvidosa e a avaliação é apenas mais um.
    Os professores não estão satisfeitos com o que está em vigor, e faz parte da campanha publicitária, como as substituições e a escola a tempo inteiro. Qualquer uma destas medidas são acrescentos ao trabalho da escola, porque a sua concretização é dificil em tempo de contenção de despesas. Aliás, não percebo como é q

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  35. 1 Março, 2008 21:43

    Duas sugestões de leitura, ambas no “Expresso”:
    – “Avaliação da ministra”, de Fernando Madrinha, na página 9;
    – “A ministra, os sindicatos e a educação”, de Henrique Monteiro, na página 36.
    Dois artigos de jornalistas conceituados, que muito me ajudam a formar opinião.

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  36. 1 Março, 2008 22:05

    Ver aqui.

    http://dn.sapo.pt/2008/03/01/opiniao/a_avaliacao_ministra.html

    E a propósito das manifestações, em que vão, erradamente, pedir a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues, como já se percebeu, cabe-me dizer o seguinte: mal seria que em Portugal ainda pudesse cair um ministro pelas razões que estão sobre a mesa e que, apenas por mero oportunismo político da oposição, se podem comparar às que resultaram na saída do anterior ministro da Saúde.

    Se uma das condições para participar nas manifestações anunciadas fosse provar conhecer a legislação que vai tutelar a avaliação dos docentes (Decreto Regulamentar n.º2/2008, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 7 de 10 de Janeiro deste ano), tê-la lido e compreendido, provavelmente não haveria tanta contestação como aquela que pode vir a desembocar na “marcha de indignação dos professores” convocada para o próximo dia 8.

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  37. Xantipa permalink
    1 Março, 2008 22:49

    Estas manifestações dos professores são uma lufada de ar fresco no pântano em que caiu a vida cívica do país fortemente manietada pelos partidos políticos do centrão e pelas correntes controleiras dos mesmos.
    Assisti à manifestação em Braga e foi uma coisa linda de se vêr – muitos milhares de pessoas a pedirem respeito para quem trabalha.
    Não pedem mais dinheiro, apesar de serem mal pagos, não pedem melhores regalias sociais apenas pedem respeito.
    Respeito para a profissão, o que dirigido a um qualquer governo já era grave quanto mais a um governo socialista que devia antes de tudo defender e dignificar o trabalho e quem trabalha.
    Não domino de forma nenhuma a complexa teia das políticas educativas que vão sendo implementadas neste país, ao contrário dos controleiros do governo que agora proliferam nos blogs, mas estou totalmente do lado dos professores.
    Muito respeitinho para quem trabalha pois estou farto dos parasitas que se amesentam no orçamento de estado sem nada produzirem.
    X.

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  38. José Barros permalink
    1 Março, 2008 23:52

    Os professores são infantilizados por um Ministério da Educação que lhes diz o que ensinar, o que valorizar na avaliação, que filosofia educativa seguir e como disciplinar os alunos – JM

    Se bem me lembro de discussões passadas, o JM defendeu a ministra quando introduziu este modelo de avaliação dos professores. Concretamente, o JM defendeu que as notas dos alunos deviam ser um dos critérios de avaliação e que os pais dos alunos deviam ser avaliadores, contando a sua opinião para determinar se um professor é bom ou mau, sobe ou desce na carreira. Também, noutras discussões, defendeu os exames nacionais, que são talvez o maior exemplo de centralismo na educação.

    Ora, tudo isso demonstra que o JM defende o centralismo quando lhe convém.

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  39. Pedro Santos permalink
    2 Março, 2008 03:39

    “Não domino de forma nenhuma a complexa teia das políticas educativas que vão sendo implementadas neste país”

    Curiosamente, isso não o impediu de emitir uma opinião e tomar partido por uma das partes. No fundo, é um exemplo daquilo que hoje se vê na abertura de todos os telejornais.

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  40. 2 Março, 2008 11:05

    “Não domino de forma nenhuma a complexa teia das políticas educativas que vão sendo implementadas neste país”
    Um exemplo empírico da filosofia do gado ovelhum: genéticamente insciente, obedece ao bordão e ao assobio do pastor.

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  41. 2 Março, 2008 12:54

    Tudo se resume a isto: ninguém aceita ser avaliado por professores que ganharam o título aos pontos num jogo de azar com regras absurdas.

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  42. 2 Março, 2008 13:00

    E quando se diz que os professores sabem que têm de ser avaliados com rigor, mas que esta avaliação não pode ser rigorosa porque está mal arquitectada, que parte é que não conseguem entender?

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  43. 2 Março, 2008 13:08

    Uma conclusão se tira de tudo o que tem acontecido. O governo não é contra os professores. O governo até considera que os professores são os funcionários públicos mais importantes e capacitados que há. Se assim não fosse, não teria imaginado uma avaliação que pretende que seja mais rigorosa, mais burocrática e mais trabalhosa do que a de todos os outros funcionários públicos (e privados…). O governo quer que os portugueses confiem nos funcionários públicos e sabe que só os professores podem obter essa confiança, o que não é muito difícil porque a Gallup já descobriu que é nos professores que os portugueses mais confiam.

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  44. Xantipa permalink
    2 Março, 2008 14:14

    “Um exemplo empírico da filosofia do gado ovelhum: genéticamente insciente, obedece ao bordão e ao assobio do pastor.”
    É o chamado efeito “bomerang”, pois esta frase aplica-se integralmente a quem a diz.
    Ao fim e ao cabo é um sujeito que deve perceber muito mais de má educação do que de educação propriamente dita.
    Enfim – a voz do dono.
    X.

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  45. 2 Março, 2008 15:25

    Sr. Chouriço, insurge-se vossa senhoria por não me sairem ideias, porventura enchouriçadas, numa caixa de comentários.
    Vomecê é borlista ou quê ?
    Ideia gratuita, nem p’ra chouriço.

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  46. Pedro Santos permalink
    2 Março, 2008 15:37

    Xantipa, deixa lá. Agora já vai tarde para emendar a mão, o mal está feito.

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  47. 2 Março, 2008 15:40

    “Ao contrário dos controleiros do governo que agora proliferam nos blogs”; “estou farto dos parasitas que se amesentam (a) no orçamento de estado sem nada produzirem”.

    Pois… blaterar insultuosamente os outros, tudo bem! Mas quando lhe toca pela porta, grita, qual vestal acossada pelo garanhão, aqui-d’el-rei! Pois…

    Em tempo:
    Xantipa – mulher de Sócrates, conhecida pelo seu mau génio. Dizia-se que o filósofo casara com ela para se habituar a ser paciente. No entanto, Platão testemunhou o desespero de Xantipa, no dia em que Sócrates bebeu a cicuta. Premonitório?

    (a) – penso que o comentador/a queria escrever amesendam e não aquela calinada.

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  48. JLS permalink
    2 Março, 2008 17:03

    «Eu conheço as fichas de avaliação. As escolas não têm margem nenhuma para escolher os seus próprios critérios. O que está nas grelhas é de tal forma detalhado que não confere nenhuma possibilidade de as escolas poderem ter sistemas de avaliação diferenciados.»

    Caro João Miranda, então defende critérios materialmente diferentes? Como é que vai comparar um docente que leccione uma escola de Faro e outro numa escola da Guarda? Com critérios diferentes? Mas isso não é, por natureza, comparável… Aliás, para os alunos, a existência dos exames nacionais é precisamente para garantir um parâmetro universal de referência, para o acesso à Universidade. Para os alunos, se fosse fizer um exame de inglês em Cambridge, existirão 20 ou 30 versões. Mas mesmo aí o critério é o mesmo, o grau de dificuldade tem a mesma ponto de referência.
    Terem autonomia, nesta questão da avaliação, seria o mesmo que não existir avaliação alguma. É evidente que têm de ser parâmetros padronizados, pre-estabelecidos. O seu colega CAA, poderá mesmo esclarece-lo que essa até é a única hipótese legal. Não por uma questão de autonomia da escola. Mas pela garantia de impugnação e reclamação.

    «O antigo sistema de avaliação servia apenas para promover a mediocridade, mas nunca foi contestado pelos representantes da profissão. São raros os professores que aparecem em público a pedir mais rigor na avaliação da profissão, mais autonomia para as escolas ou mais liberdade de ensino e menos interferência do ministério.»

    Concordo em absoluto com a primeira parte. A função pública do ensino padece do mesmo problema do resto da função pública. Não existe mérito. É um emprego para a vida e mais do que isso, existe a garantia de subida na carreira, até ao topo. Uma vergonha. Não me choca que existam professores contra isso. Surpreende-me que não existam manifestações de apoio nesse sentido – contra os professores que defendem os exames nacionais como critério único de avaliação (um absurdo).

    Mas isto não tem nada a ver com autonomia das escolas. Existe uma liberdade de ensino e a interferência do ministério não é assim tão grande. Existem programas, é evidente; mas existe a possibilidade da escolha livros; cada professor pode utilizar os meios (desde que disponíveis) que bem entender: se quer ditar, dita, se quer mostrar powerpoints, mostra, se quer dar fotocópias dá, se quer cantar músicas, canta. Desde que no final chegue ao resultado a que é obrigado, tem uma liberdade metodológica. Existem certas disciplinas em que existe mesmo uma total liberdade: as artísticas ou as linguísticas (existe muitas obras que são completamente opcionais, em vez de dar 10 textos de um livro que servem para analisar diferentes questões gramaticais e estilísticas, um professor pode optar por “ensinar” um obra – O resultado final será idêntico), mesmo em físicas e químicas existe liberdade, podem fazer umas experiências ou outras. Mas claro, se por liberdade e autonomia, você entende que devam ter a possibilidade de ensinar teorias científicas que não sejam aceites pela maioria da comunidade. De facto isso não tem, mas não é o papel do ensino básico ou secundário de colocar essas questões.

    Luckyluke,
    «A avaliação não vai funcionar.»

    Não posso deixar de achar piada. É que pode, de facto, não funcionar como a Ministra quer. Admito-lhe isso. Mas diga-me exactamente como é que, mesmo funcionando mal, ou até não funcionando de todo, esta avaliação vai ser pior que a anterior? Não existe avaliação. Se legalmente existe, ela é inconsequente. Por isso, afirmar que a avaliação não vai funcionar é um afirmação completamente vazia. Essa “ameaça” ou esse alerta não tem grande significado. Não se pretende alterar uma coisa que funciona. Pretende-se alterar algo que não funciona, de todo.

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  49. JLS permalink
    2 Março, 2008 17:06

    «O governo até considera que os professores são os funcionários públicos mais importantes e capacitados que há. Se assim não fosse, não teria imaginado uma avaliação que pretende que seja mais rigorosa, mais burocrática e mais trabalhosa do que a de todos os outros funcionários públicos (e privados…).»

    Toda a razão Am. Eu não percebo como é que há professores a reclamar que a avaliação seja feita através de um único parâmetro de avaliação: exames nacionais aos alunos. Poderá ser um dos, certamente. Mas jamais o único. Nem interessa qual seja. Não faz sentido que exista apenas um parâmetro e muito menos que eles estejam, activamente, a defender tal coisa.

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  50. O Silva permalink
    2 Março, 2008 17:24

    Sr. Professores:

    Não deveriam ser chamados todos assim (Sr. Professores)… mas apenas alguns, já que a maioria são licenciados em isto ou aquilo…e agora até se descobriu que talês haja quem não tenha sequer qulquer tipo de formação!

    Vão trabalhar seus malandros..vcs querem é estar a receber por 35h detrabalho semanal e querem trabalhar apenas 15 ou 20… O Mal é serem em grande parte funcionarios publicos, por isso se acham no direito de fazerem o que fazem…

    Eu proponho que as escolas possuam gestão semi-privada e que os professores possuam contratos com as escolas e não com o ministerio… a ver se eles não piavam fininho… Greves aos Exames? É para bem dos alunos, dizem eles…mas que mer… é esta!

    Não querem esta avaliação? Não é la muito justa? Azar a v/ as vezes tb não… é também subjectiva. mas tem que se começar por algum lado, depois ajusta-se!

    Este é o MAL DESTE PAÍS, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, discute-se,… discute-se, discute-se, discute-se, discute-se, e não se chega a lado nenhum e o tempo vai passando…

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  51. JoãoMiranda permalink
    2 Março, 2008 18:02

    ««Caro João Miranda, então defende critérios materialmente diferentes?»»

    Defendo.

    «« Como é que vai comparar um docente que leccione uma escola de Faro e outro numa escola da Guarda?»»

    Não vou, nem preciso.

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  52. 2 Março, 2008 18:14

    como escreveram hoje num blog, e muito bem, para quem não é professor esta avaliação dos professores é como pimenta no “ânus” dos outros.
    ninguém defende parâmetros úncos de avaliação, muito menos esse.
    se os caros comentadores identificassem as suas profissões, poderia sugerir montes de avaliações absurdas que iriam recusar assim como os profesores recusam ESTA.
    se alguém souber de uma escola que nos deixe trabalhar 35 horas lá dentro (até posso picar o ponto, que não me importo nada) diga-me qual é.
    pelos comentários vê-se que não sabem o que é uma escola. devem imaginar que é um local onde os professores podem trabalhar. a única coisa que os professores podem fazer nas escolas é dar as aulas e em condições deficientes. não há mesas, armários, livros, computadores. se não sabiam, informem-se. peçam para visitar as escolas estatais em que os vossos filhos estudam e fazer visitas guiadas pelos professores. ninguém tem condições de trabalho tão más como os professores. ninguém tem formas de avaliação tão más como ESTA a que os professores vão ficar sujeitos.

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  53. 2 Março, 2008 18:18

    joão miranda
    não devia precisar de comparar, mas precisa, porque insistem em manter TODOS os professores no mesmo concurso nacional único

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  54. JoãoMiranda permalink
    2 Março, 2008 18:25

    «« insistem em manter TODOS os professores no mesmo concurso nacional único»»

    Esse é outro erro.

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  55. 2 Março, 2008 18:28

    começa a entender porque é que ESTA avaliação é um erro crasso? porque é que vai prejudicar um ambiente que já é mau?

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  56. 2 Março, 2008 18:30

    quer falar-me das condições de trabalho que tem na universidade do minho, se é que ainda trabalha lá? tem espaço, recursos, privacidade, pode guardar lá alguns pertences necesários para trabalhar?

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  57. 2 Março, 2008 18:33

    tem a noção que um professor é como um cozinheiro que tem de levar todos os dias para o restaurante o bife, o tacho, a faca, o fogão? e que só pode aprender mais receitas ou novas técnicas em casa?

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  58. 2 Março, 2008 18:44

    qual é a profissão em que a formação é obrigatória, a expensas do trabalhador e fora do horário de trabalho (comparem com médicos, engenheiros, professores e técnicos do superior, delegados das farmacêuticas, etc)? e se os centros de formação não tiverem formações para todos os grupos disciplinares como começa a ser frequente?

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  59. José Barros permalink
    2 Março, 2008 19:37

    O que verdadeiramente critico nos professores é quererem continuar a ser seleccionados por via de concursos públicos mastodônticos em vez de serem escolhidos pelas próprias escolas. O argumento, segundo o qual um sistema de escolha das próprias escolas estaria sujeito às “cunhas” e ao tráfico de influêncais parece-me peregrino. Na verdade, todos os outros trabalhadores estão sujeitos ao “mercado” e, consequentemente, também, em parte, “às cunhas”. E, no entanto, os melhores costumam ser escolhidos. Em todas as profissões, os melhores costumam ser escolhidos, pelo que não vejo que fosse diferente com os professores.

    No fundo, é, de facto, verdade que os professores gostam do centralismo, porque vêem-no como uma válvula de segurança: pode demorar 8 ou 10 anos a ficar-se efectivo numa escola, mas a partir daí é emprego para o resto da vida. Pouco interessa se o mérito teve algo a ver com o assunto. Ora, perante isto, os governos continuarão a senda de reformas atrás de reformas, com resultados cada vez mais patéticos. É o “status quo” que agrada a uns e outros, pese embora as muitas divergências quanto ao acessório.

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  60. Anónimo permalink
    2 Março, 2008 20:26

    ” O argumento, segundo o qual um sistema de escolha das próprias escolas estaria sujeito às “cunhas” e ao tráfico de influêncais parece-me peregrino. ”

    Não é peregrino. É real e verossímil.

    ” Na verdade, todos os outros trabalhadores estão sujeitos ao “mercado” e, consequentemente, também, em parte, “às cunhas”. ”

    As escolas não são mercados.
    Numa empresa se houver cunha, quem paga é o dono. Numa escola pública se houver cunha, quem paga é o aluno, anos mais tarde. Nem se sabe onde começou.
    Só os concursos públicos podem ditar leis iguais para todos. E são públicos.

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  61. 2 Março, 2008 20:35

    pois é, mas concorrência com escolas privadas em igualdade de circunstâncias, com cheques-ensino, não fazia mal nenhum. em pouco tempo víamos o que era o melhor.

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  62. Xantipa permalink
    2 Março, 2008 21:04

    Mr. Hyde
    Como simpatizo consigo pode levar a bicicleta.
    Não pensei, quando escrevi o meu postal, que a carapuça lhe servisse.
    As minhas desculpas! Não nos vamos zangar por tão pouco.
    Afinal o meu amigo também é um trabalhador que merece respeito, pois ganha a vida dignamente a mandar postais defendendo o desgoverno a que isto chegou!
    X.

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  63. 2 Março, 2008 22:02

    Expliquem-me uma coisa como se fosse uma criança de 10 anos. Porque é que quem protesta é pago com os nossos impostos? O mal estará no facto de serem pagos com os nossos impostos ou no patrão? Acho que o que é reciso é menos Estado O que é de todos acaba por não ser de nenhum e só pensam em direitos e nada em deveres!

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  64. 2 Março, 2008 22:04

    Ver aqui.

    http://dn.sapo.pt/2008/03/01/opiniao/a_avaliacao_ministra.html

    E a propósito das manifestações, em que vão, erradamente, pedir a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues, como já se percebeu, cabe-me dizer o seguinte: mal seria que em Portugal ainda pudesse cair um ministro pelas razões que estão sobre a mesa e que, apenas por mero oportunismo político da oposição, se podem comparar às que resultaram na saída do anterior ministro da Saúde.

    Se uma das condições para participar nas manifestações anunciadas fosse provar conhecer a legislação que vai tutelar a avaliação dos docentes (Decreto Regulamentar n.º2/2008, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 7 de 10 de Janeiro deste ano), tê-la lido e compreendido, provavelmente não haveria tanta contestação como aquela que pode vir a desembocar na “marcha de indignação dos professores” convocada para o próximo dia 8.

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  65. 2 Março, 2008 22:05

    quem é pago com o dinheiro dos impostos é algum escravo?

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  66. Carlos permalink
    2 Março, 2008 22:06

    José Barros escreveu:

    “O que verdadeiramente critico nos professores é quererem continuar a ser seleccionados por via de concursos públicos mastodônticos em vez de serem escolhidos pelas próprias escolas.”

    Eu sou professor e sou frontalmente contra o concurso nacional, no entanto reconheço que a maioria dos meus colegas, mais de 95%, é favorável ao monstro.

    Aliás eu sou pela extinção do ME.

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  67. 2 Março, 2008 22:09

    …se tivessem que prestar contas a algume teria outra forma de ver o problema…a maioria é bom professore mas há muita gente balda. v~e-se no absentismo e no modo como se comportaram no “Prós e Contras”…é preciso pensar no “cheque ensino”…

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  68. 2 Março, 2008 22:11

    os que mais atacam a avaliação sabem porque o fazem…serão ultrapassados por professores mais novos e mais competentes. progressão deixa de ser com base na idade…os sindicalistas prestam um mau serviço aos bons professores

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  69. 2 Março, 2008 22:11

    quando leio opiniões destas o que penso é que têm as escolas que merecem; quem quiser do bom, paga escolas privadas.

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  70. 2 Março, 2008 22:18

    Existem ecolas públicas com grande qualidade mas existem outras, com professores que não são dignos do nome…É preciso diferenciar enão aceitar que se avance só porque se tem anos de serviço. Definir objectivos é crucial. Tenho 2 filhos no Secundário e estou satisfeito com o desempenho da escola. Hoje, esxiste muito menos absentismo que há 2 anos atrás e os professores são empenhados e nunca fizeram ressaltar para as aulas os seus problema profissionais. Já definiram, igualmente os indicadores de desempenho que já constavam de projecto educativo de escola. É o que faz ter uma boa liderança…

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  71. 2 Março, 2008 22:19

    a maioria é bom professore mas há muita gente balda

    em que ficamos?

    que absentismo? o absentismo, que já era menor do que nas outras actividades públicas e nas privadas, acabou com as substituições. neste ano lectivo ainda só substitui um colega 1 vez.

    os que mais atacam, bla, bla, bla
    está mesmo convencido que ESTA avaliação está bem pensada e que vai avaliar alguma coisa com seriedade? não deve saber o que é uma escola pública portuguesa.

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  72. 2 Março, 2008 22:22

    os pais dos alunos da minha escola dizem o mesmo e eu fico a pensar: se soubessem como isto podia ser melhor se os ministérios da educação deixassem!

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  73. 2 Março, 2008 22:27

    os professores que se tornaram titulares por terem pontos acumulados nos últimos 7 anos, em vez de por uma análise séria de competências, não se sentem aptos para avaliar os colegas. dizem que vão dar bom a todos. é isto o que o governo quer.

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  74. 2 Março, 2008 22:28

    Permita que lhe diga que tenho, também, alguma experiêcia da escola pública, embora seja professor numa privada. Particpei em muitas reuniões de grupo que desaguavam no lugar comum que o “problema está a montante, vêm mal preparados…”. Alguns professores não tinham ideia do insucesso por turma, e não definiam estratégias conducentes a alterar a situação…Quando algum empenhado se preocupava mais que os outros ainda ouvia “parece que és dono disto..” ou “depois dão te uma medalha de cortiça…” ..A avaliação pode não ser perfeita, mas temos de começar por algum lado. Existem muitos professores jovens excelentes que merecem ser destacados…

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  75. 2 Março, 2008 22:32

    Subscrevo o seu comentário…O Ministérioa andou mal ao fazer, em parte, a vontade aos sindicatos. Os dirigentes sindicais foram, em grande parte, os beneficiados do sistema e são hoje os principais obstucalizadores da reforma. Se este sistema já estivesse em vigor muitos professores titulares não teriam acedido à categoria. Por isso digo: avancemos para a avaliação. Todos os outros funcionários públicos também são avaliados. Porque raio é que os professore deveriam ser diferentes?! O futuro da educação justifica a mudança. Temos progredido mas temos muito que andar!

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  76. 2 Março, 2008 22:38

    ser contra ESTA avaliação não é o mesmo que ser contra a avaliação. a avaliação não tem de ser ESTA. os avaliadores não têm de ser ESTES TITULARES. pela forma como foram providos, não têm autoridade, nem competência garantida para avaliar os colegas. vai ser um simulacro de avaliação, por isso inútil. e para chegar aqui cometeram-se erros que estão a inquinar as relações entre colegas dentro das escolas.

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  77. 2 Março, 2008 22:44

    a solução era muito simples. voltar atrás 1 ano. acabar com os titulares. implementar o regime jurídico de gestão. constituir os conselhos gerais. nomear os directores. os directores nomeiam os coordenadores e responsáveis pela avaliação. desta forma podia atingir-se os objectivos gerais que o governo pretende e que não discuto. mas a forma como o governo quer atingir esses objectivos é errada e os resultados não vão ser bons.

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  78. 2 Março, 2008 22:45

    ainda se refere ao rui costa?

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  79. 2 Março, 2008 22:47

    esta pergunta pertence a uma conversa cruzada

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  80. 2 Março, 2008 22:49

    Admito que pudesse ser uma boa solução mas os sindicatos proclamaria “a derrota da Ministra” e e teria a contestação dos actuais titulares. faz lembrar a história velho, do rapaz e do burro…Haverá alguém que criticará sempre!

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  81. 2 Março, 2008 22:54

    os outros fp? quais? os professores do ensino superior? os médicos? os militares? os juízes? quais é que têm uma avaliação parecida com esta?

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  82. 2 Março, 2008 22:57

    Têm O SIADAP…os outros profissionais que refere, segundo creio, vão também ter sistema de avaliação de desempenho, como de resto existe na maioria dos países europeus. só s efaz o que é medido, só se pode avalia medind, é da literatura…

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  83. Carlos permalink
    2 Março, 2008 23:05

    Am,

    “quem quiser do bom, paga escolas privadas.”

    Acredita mesmo que são melhores que as públicas.

    Concordo com tudo o resto que escreveu, erros dos titulares, gestão, etc

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  84. Carlos permalink
    2 Março, 2008 23:05

    Am,

    “quem quiser do bom, paga escolas privadas.”

    Acredita mesmo que são melhores que as públicas?

    Concordo com tudo o resto que escreveu, erros dos titulares, gestão, etc

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  85. 2 Março, 2008 23:07

    não tinha a contestação dos actuais titulares, porque eles não queriam ser titulares. não querem exercer as funções dos titulares. candidataram-se a titulares, porque julgavam que seriam os últimos a ser dispensados no caso de haver necessidade de dispensar professores.

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  86. 2 Março, 2008 23:09

    umas são, outras não. mas pode-se escolher. e nas públicas não se pode escolher.

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  87. 2 Março, 2008 23:09

    Caríssimos experts em educação, com especial destaque para o Sô Zé, a quem recomendo que dedique aos seus filhos pelo menos o tempo equivalente ao que aqui perde a teorizar sobre educação.

    Um professor pica o ponto 5 ou 6 vezes por dia. Se tiver uma indisposição em pleno local de trabalho, não pode sentar-se 10 minutos a recuperar sem que isso signifique ter falta a um quarto do dia de trabalho.

    Um professor tem que dispor de parte do seu salário para adquirir o material com que trabalha: canetas, cadernos, CD, DVD, pens, livros técnicos, computador e, até, os manuais editados pelas diferentes editoras, que foram impedidas de lhos enviarem gratuitamente.

    Um professor quando tem que faltar ao serviço, por exemplo para fazer uma intervenção cirúrgica, deixa as aulas preparadas para serem ministradas na sua ausência. Mesmo quando falta em serviço – caso das visitas de estudo -, deixa o trabalho feito para que os alunos que ficam na escola possam continuar a desenvolver as aprendizagens.

    Um professor que queira ir um pouco mais longe do que as acçõezitas de exel, e mais recentemente de moodle, tem que pagar os olhos da cara por um mestrado ou um doutoramento e ainda é olhado de lado por muitos colegas e superiores hierárquicos pela ousadia de querer ser mestre ou doutor.

    Um professor, se for contratado, ganha metade dos seus colegas e faz muitíssimo mais, isto é, faz tudo o que mais ninguém quer fazer dentro da escola. E há professores contratados com mais de 20 anos de serviço, a maioria deles muito mais qualificados do que os efectivos…

    E com tanta verve servil à ministra, saberá o Sô Zé dizer-me como é que um professor integra no seu processo de avaliação os 3 ou 4 anos em que faz o seu doutoramento? Ou será que o aconselha a increver-se numa acção de formação sobre o ponto de arraiolos de forma a obter um diplomazito que se transforme em créditos?

    Tanto desconhecimento e tanta ingerência na nossa profissão cansa! É caso para dizer: Get a life!

    Ah! Este texto do JM é fraquinho.

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  88. 2 Março, 2008 23:12

    ora cá está vão ter mas ainda não têm portanto AGORA não há avaliação como a que os professores do básico e secundário vão ter

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  89. 2 Março, 2008 23:19

    Tt
    tenho a convicção que se os caros comentadores puderem viver connosco 1 semana numa escola mudam de opinião sobre o profissionalismo dos professores.

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  90. 3 Março, 2008 09:00

    Fico com a ideia que o que é preciso é ter só professores contratados, trabalham mais e se não estiverem satisfeitos também não estão amarrados ao lugar. Competitividade é oq ue é preciso. Quanto aos titulares queriam o ligar mas não queriam as responsabilidades associadas?!!
    Não há dúvida que é preciso avançar com a avaliação.

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  91. 3 Março, 2008 19:36

    Importante – petição pelo cessar fogo em Gaza:

    http://www.avaaz.org/en/gaza_ceasefire_now/4.php?cl=58283944

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