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Cadáver político

12 Abril, 2008

Sindicatos e Ministério da Educação chegaram a acordo

Derrota total da Ministra da Educação. Avaliação a brincar para 7 mil professores sobre 4 items ridículos e que para o ano pode ser repetida se o professor tiver maus resultados. A avaliação será mínima e uniforme em todas as escolas. Os presidentes dos conselhos executivos que deram a cara pelas ideias da ministra foram desautorizados. Tudo o que a ministra disse após a manifestação foi desdito. A Ministra da Educação já não é ministra. Aguarda-se apenas a confirmação oficial.

51 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 09:39

    Acho que o título do post deveria ser “Socrates continua as suas medidas eleitoralistas”

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  2. 12 Abril, 2008 09:40

    Está mal visto.
    Sócrates não governa para hoje ou amanhã.
    Governa para 2009.
    De momento vai satisfazer todos com pequenas cedências e depois com nova maioria tem mais quatro anos para reformar o quintal.

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  3. 12 Abril, 2008 10:16

    “De acordo com um documento distribuído no final da reunião, a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua, quando obrigatória, serão os únicos critérios a ter em conta.”

    Mas pelo menos avalia-se o que é mais importante, assiduidade e cumprimento do serviço distribuído.

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  4. JoãoMiranda permalink
    12 Abril, 2008 10:24

    ««Mas pelo menos avalia-se o que é mais importante, assiduidade e cumprimento do serviço distribuído.»»

    Esses meios de avaliação sempre foram usados.

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  5. 12 Abril, 2008 10:43

    É evidente que esta avaliação light é a brincar. O problema é que a avaliação pesada também não era séria. Depois,há muita ligeireza nestas discussões. Um modelo de avaliação de professores é muito complexo, pois é muito difícil diferenciar os contributos de uns e de outros. Se fosse fácil haveria um modelo universal ou pelo menos dois ou três consolidados. Não há. Uma das críticas que já li a este tipo de modelos com indicadores objectivos é que, de facto, professores com o mesmo desempenho segundo os indicadores objectivos têm, na prática, desempenhos diferentes, sendo uns mais significantes para a aprendizagem dos alunos do que outros com a mesma classificação. Como disse o José Gil, no Prós e Contras, nem tudo é transparente, muitas vezes o essencial não é transparente.

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  6. 12 Abril, 2008 10:45

    Nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é uma linha recta. Aceitar que se possam introduzir novos critérios é importante. O Ministério da Educação tinha cometido, a meu ver, um erro de apreciação. Admitiu que os professores estavam preparados para mudanças profundas: não estão! Foram muitas décadas de imobilismo. Mudar exige alguma paciência. Flexibilidade máxima na táctica, rigidez nos princípios. Ensinamentos de milénios para alcançar resultados.

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  7. 12 Abril, 2008 10:47

    Maioria absoluta? Não será seguramente com o meu voto.Eu não esqueço a arrogância e vejam, tanto tempo em reuniões para se chegar a isto.O meu voto não será no partido socialista,tal como ele está. Espero que muitos mas muitos outros,- e podem crer muitos profs e famílias e amigos que viveram três anos de mais ou menos terror – não esquecerão.Podem ganhar eleições mas a maioria não será com o meu voto…sigam o exemplo.
    Bom fim-de-de-semana a todos
    Morfeu

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  8. 12 Abril, 2008 10:50

    “Admitiu que os professores estavam preparados para mudanças profundas: não estão! Foram muitas décadas de imobilismo. Mudar exige alguma paciência”

    Duvido que exista uma profissão sujeita a tantas mudanças. Sou professores há 24 anos. Quantos currículos já leccionei? Por quantas estruturas de gestão já passei? Quantas concepções do currículo já foram impostas? Quantas formas de organizar o tempo lectivos? Entre mudanças de pormenor e mudanças estruturais não melembro de um ano pacífico, onde se começasse a trabalhar com objectivos claros e distintos.

    Diria, antes, os professores estão cansados de mudanças cujo resultado tem sido sempre adegradação do ensino. Não há imobilismo. Há excesso de mobilização.

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  9. 12 Abril, 2008 10:53

    Olhe que não, olhe que não. sabe o que tem mudado de mais no Ensino? Os Ministros. Senão vejamos:

    MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 197823 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
    * CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
    * LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
    * LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
    * VITOR PEREIRA CRESPO3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 19819 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 19814 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
    * JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
    * JOSÉ AUGUSTO SEABRA9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
    * JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 19856 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
    * ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
    * DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
    * ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
    * MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
    * EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
    * GUILHERME PEREIRA D’OLIVEIRA MARTINS25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
    * AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
    * JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
    * JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
    * MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
    * MARIA DE LURDES REIS RODRIGUESDesde 12 de Março de 2005

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  10. 12 Abril, 2008 10:54

    Por quantos Ministros já passou o Mário Nogueira?

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  11. 12 Abril, 2008 10:58

    “Não há suspensões, não há adiamentos, não há experimentações”, são as palavras da Ministra, no termo da reunião. Concluir que por ter firmado o acordo com os Sindicatos que deram boas provas de mobilização dos docentes não me parece correcto.

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  12. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 11:07

    O melhor de tudo é que se aceitaram que este ano era assim, significa que para o ano a avaliaçao vai ser a sério para todos. Problema resolvido.

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  13. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 11:08

    Quem é que afinal ganhou?
    eheh

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  14. henrique permalink
    12 Abril, 2008 11:14

    Fado alexandrino tem toda a razão!

    O Sr. Pinto de Sousa (não é o tipo ligado ao futebol, nem ao apito…), anda a fazer de cordeirinho, e a alrgar os cordões à bolsa…chegadas as eleições ganha de novo e com maioria absoluta e aí vai decapitar todo o sistema público de ensino e a seguir vai à saúde e faz uma limpeza generalizada e prosseguirá o seu caminho na senda de retirar aos pobres e distribuir pelos amigalhaços…Portugal será um reinado de um punhado de Ladrões de colarinho e gravata e que nalguns dias fazem algum desporto, nomeadamente correm…

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  15. 12 Abril, 2008 11:15

    Um exemplo de mudanças. Quando cheguei ao ensino não havia ensino técnico. Começaram-se a dar os primeiros passos. A determinada altura, os cursos técnico-profissionais funcionavam bem, havia estágios, os miúdos eram integrados no mercado de trabalho. Como funcionavam bem, acabaram e foram substituídos pelos cursos tecnológicos, que nunca funcionaram, que já fora substituídos por cursos profissionais e CEF e sei lá mais o quê. Não há estabilidade em qualquer modelo. Veja o currículo dos 2.º e 3.º ciclos do básico. Como ele foi mudando até à desfiguração total actual. Na minha área, a Filosofia, já consegui o record de mudanças em cerca de 2 meses. Chego à escola em Setembro, havia exames para todos, passado um mês havia para alguns, para se chegar ao grau zero, exames para ninguém. Não há resistência para tantas mudanças.

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  16. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 11:22

    “O Sr. Pinto de Sousa ”

    mas porque será que certas pessoas nao conseguem escrever José Socrates? Pinto de Sousa também é giro. Mas escrever Pinto de Sousa e escrever a criticar o senhor Pinto de Sousa, devem ter algum problema com Pintos.
    Sao galinhas?

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  17. 12 Abril, 2008 11:26

    -Quem não conseguir ter nota positiva em 4 items tão básicos, não merece sequer continuar a sua carreira docente.

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  18. 12 Abril, 2008 11:27

    Pois é esse estado de coisas que justifica a existência de uma avaliação de desempenho séria. O que descreveu resulta da instabilidade do poder político. Tanta mudança, resulta da cedência interesse localizados. Claro que também não podemos desculpar os que foram fazendo experimentações ao sabor das vontades…

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  19. 12 Abril, 2008 11:32

    Faço minhas, as tuas palavras, Morfeu. Partido Socialista,nunca mais….

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  20. Carlos Fernandes permalink
    12 Abril, 2008 11:40

    São,

    Ass suas razões para não votar PS, são exactamente as minhas que melevam a ir votar PS pelo primeira vez. Existia muito boa gente habituado ao facilismo. O Estado estava descredibilizado. pensemos apenas na “fuga aos impostos”. Todos os que reclamam e berrabvam tinham mais privilégios e dinheiro. Hoje, com a dupla Sócrates-Cacavo sabemos que os trabalhadores dõ sector privado não têm que suportar as ineficiências do sector público. O Défice foi controlado. Existe alguns que reclam? verdade. O que têm em comum? São pagos com os nossos impostos.
    Sócrates merece, poo isso, os votos de quem trabalha e produz!

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  21. 12 Abril, 2008 11:59

    Sim, sim, negociou-se um armistício. Mas a questão é apenas esta: está a escola melhor do que há três anos?

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  22. 12 Abril, 2008 12:05

    Interesses localizados? Onde? Por exemplo, o exame de Filosofia. Nós, professores do secundários e os do superior, movimentámo-nos para que eles não acabassem. A mim, mas também a muitos outros, dá-nos prazer prestar contas pelo resultados. Onde estão os interesses? Mas os exames não poderiam ser um dos critérios fundamentais para a avaliação dos docentes? Porquê a sua irrelevância?

    Resposta a RV

    A escola hoje está pior que há 3 anos. Mais confusão, mais balbúrdia, menos exames. Muita ideologia.

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  23. Zenóbio permalink
    12 Abril, 2008 12:17

    “faz uma limpeza generalizada e prosseguirá o seu caminho na senda de retirar aos pobres e distribuir pelos amigalhaços”

    Nem mais! Afinal de contas, o homem só segue a máxima de Maquiavel: “faz o mal de uma vez só e o bem aos poucos”. Vaio ser um fartote de medidas “boazinhas”; só que ser “bom” ou mesmo honesto e razoável, não está na natureza do bicho. Sócrates não gosta do povo. É um deslumbrado, um pacóvio que se coloca em bico dos pés para ser aceite pelas elites. Não fosse a chatice do curso de aviário, movido a Inglês técnico…

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  24. 12 Abril, 2008 12:19

    O Ministério das Urgências

    Quem se der ao trabalho de olhar para a calendarização das mudanças preconizadas pelo ME verá que o tempo decorrido entre o seu anúncio e a respectiva entrada em vigor tem sido o de escassos meses, frequentemente durante o mesmo ano lectivo.

    Tudo é urgente e de aplicação imediata pois a alternativa é o caos. Nunca há tempo para planeamento e reflexão. Este processo de avaliação tem sido apenas mais um episódio desta sina.

    O certo é que governo após governo, cada special one que passa pelo ME faz os seus remendos nesta manta de trinta e tal anos. Um governo com maioria absoluta poderia ter estabelecido um plano consistente e realizável em mais do que uma legislatura. Porque não o fez?

    Finalmente, atente-se ao facto do ME ser de facto a entidade patronal e os professores os empregados. A inexistência de processos disciplinares por incumprimento sublinha a realidade de que, para o bem e para o mal, o actual estado da educação resulta da aplicação das políticas definidas pelo ME.

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  25. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 12:53

    Por melhor que sejam as políticas se quem as for aplicar na prática forem umas grandes abéculas, nada feito. Ainda por cima sempre com a frase feita que é tudo culpa das políticas dos governos.

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  26. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 13:07

    Que desgraça! CONCORDO COM A SUA CONSTERNAÇÃO, João!
    Lá se vai, assim, a oportunidade de fazer tudo atamancado, tudo atabalhoado, tudo a facilitar!
    Bolas, agora que foi dado tempo às escolas para prepararem uma avaliação séria, eu e todos aqueles que se estão nas tintas para a escola estamos mais perto de sermos lixados.

    (De um professor que quer lá saber dos filhos dos outros, está é preocupado com a carreira… e que ficou assim com este governo)

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  27. Tribunus permalink
    12 Abril, 2008 14:49

    ò Socrates, diga ali uma coisinha, agora que a ministra está desautorizada, ou só espertinho no parlamento?

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  28. 12 Abril, 2008 14:56

    E que tal ler o documento de que tanto se fala, e compará-lo com o documento do ministério, que serviu de base ao memorando? Estão ambos no site do ministério da educação e são praticamente iguais. Tenho a impressão de que quem cedeu não foi propriamente a ministra, e que a sua morte está a ser prematuramente anunciada.

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  29. 12 Abril, 2008 15:47

    Se Lurdes é cadáver político ou não, não o sabemos.

    Sabemos é que o país jaz e apodrece de tédio com estes políticos e estes acordos de cesariana.

    PALAVROSSAVRVS REX

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  30. José Peneda permalink
    12 Abril, 2008 16:02

    Sr Anónimo 16

    Tradicionalmente, em Portugal, as pessoa são referidas pelo nome próprio e apelido. Assim sendo, o “engenheiro” deve ser designado por José Sousa.

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  31. OrangeBird permalink
    12 Abril, 2008 16:22

    A manifestação produziu os seus frutos. Os 100.000 Professores na rua assustaram o governo e muito boa gente. Provou-se que, em 2009, Pinto de Sousa seria mais do que derrotável e porquê?

    1) – O governo é basicamente incompetente. Houve, depois do 25 de Abril, algum governo socialista que tivesse sido competente? As reformas que se pretendiam levar a cabo esbarraram, também, e aqui sem culpa de Pinto de Sousa, há que reconhecer, com uma conjuntura económica internacional do mais negativo;

    2) – O governo entendeu que, uma das suas principais bases de apoio – os Professores – poderiam não votar PS nas próximas eleições legislativas;

    3) – Dada a fragilidade do PSD, os socialistas perceberam que, nos primeiros três anos de governo, tinham alienado grande parte do seu tradicional eleitorado de “esquerda”. A partir deste momento e até ao final da legislatura, tudo vão fazer no PS para o recuperar.
    Foi pena que o PSD não tivesse aproveitado o “nicho de mercado eleitoral” que o PS abandonou. Agora, com a actual fraquíssima liderança Social-Democrata, parece-me tarde de mais.

    Conclusão: O Pinto de Sousa é fraco mas não é tonto! O Menezes é fraco e tonto!

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  32. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 16:23

    Segundo as “regras de encurtamento de nomes” em vigor, a redução máxima não pode abolir o primeiro e último nomes.

    Portanto, do mínimo para o máximo, deveríamos escrever

    José Sousa
    José de Sousa
    José Pinto Sousa
    José Pinto de Sousa
    José Sócrates Pinto de Sousa

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  33. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 16:40

    Ó anónimo, essas regras… essas regras só se aplicam se o próprio nao escolher a forma como quer ser conhecido. É cada uma.

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  34. balde-de-cal permalink
    12 Abril, 2008 16:55

    nunca nenhum politico foi tão humilhado por culpa própria. entrada de leão, saida de sandeiro

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  35. Carlos Fernandes permalink
    12 Abril, 2008 17:01

    A Ministra de Educação tem condições para concluir o seu mandato? SIM -57,6%; NÃO – 32,6%.O processo de avaliação dos professores deve ser suspenso? NÃO – 63,6%.PS – 42,1%, PSD – 29,4%, CDU – 9,6%, BE – 8,4% e CDS – 6,0%.
    Expresso de 5 de Abril de 2008

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  36. Anónimo permalink
    12 Abril, 2008 18:42

    Como o senhor está redondamente enganado.Completamente divorciado do ambiente e revolta que se vivem nas Escolas por quererem impor um sistema de avaliação mais que injusto.Pode ter a certeza de uma coisa:ao contrário do título do seu post,a ministra é a grande vencedora,os professores os grandes derrotados.Aquilo em que a ministra “cedeu” são peanuts. Por esta altura deve haver muito riso escarninho nos corredores da 5 de Outubro…Repito o que já uma vez deixei escrito em comentário: o senhor só vê números e estatísticas, não percebe rigorosamnete nada de Educação.O seu estilo trauliteiro em nada se diferencia de Miguel Sousa Tavares.Vá a uma Escola,informe-se,ofereça-se para dar umas aulas numa qualquer Escola da Chelas e deixe-se de comentários obtusos.

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  37. 12 Abril, 2008 18:45

    Como detesto comentários anónimos,por distracção, não me identifiquei.O comentário das 6.42pm é meu,sim senhor.

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  38. 12 Abril, 2008 19:30

    Como Mãe sinto-me insultada pelo Governo e pelos Docentes.

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  39. Carlos Fernandes permalink
    12 Abril, 2008 22:09

    Os meus aplausos para esta senhora

    http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=339424&tema=27

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  40. MJP permalink
    12 Abril, 2008 23:15

    Acabarem com a ministra agora que a festa começa? nem pensar!
    Não pode fugir antes de perceber, um a um, os disparates que fez.
    A avaliação dos contratados nem nunca esteve em jogo. O ME é que resolveu obrigar as escolas a aplicar o decreto fazendo chantagem com eles. Agora volta tudo à estaca zero.
    Este primeiro round foi um desvio de percurso, em que a única vitória dos professores consiste em mostrar a má fé do ME. Teimou em avaliar mesmo que não sirva para nada. Será que é isso que tem prometido?

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  41. 12 Abril, 2008 23:57

    Se assim é mentem-se tudo como de há trinta anos a esta parte.

    Um ministro da educação do PC e dirigentes sindicais do PS e do PSD alternadamente.

    Abençoada estabilidade.

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  42. 13 Abril, 2008 00:12

    A partir de hoje vamos ouvir o sindicato dos professores a defender a permanência da ministra no governo. Nada melhor do que uma marioneta sem poder de decisão, aceitando as condições de Mário Nogueira.
    Uma avaliação a fingir para um ensino a fingir !

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  43. Ricardo permalink
    13 Abril, 2008 00:26

    As escolas só funcionarão bem quando se virem livres do ME, dos Sindicatos, dos cientistas da treta.

    Sou um cidadão,professor e pai de duas crianças, farto dos Burocratas.

    Autonomia total para as escolas.

    Sobre a avaliação de desempenho, a verdade é que sem simplificação do dito muitas escolas não avaliariam os professores.

    Mais:a assiduidade não contava no anterior modelo, os professores com avaliação de regular podem não ter os contratos renovados se os CEs quiserem, aliás podem ser avaliados com muito bom e mesmo assim serem postos na rua!

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  44. 13 Abril, 2008 01:15

    É curioso como estou muito de acordo com o Ricardo.
    Autonomia total para as escolas. Isso mesmo !!
    Mas deverão ser avaliadas no seu conjunto, pelo cumprimento dos objectivos. Caso não os cumpram, a escola deve fechar e os professores passar ao mercado em busca de escola que os aceite. Se cumprirem devem ser recompensados de acordo.

    Desta forma, cada escola teria uma escolha criteriosa do seu corpo docente, única forma de competir no mercado do ensino. Não aceitaria parasitas nem professores de horário zero. Nem sindicalistas!

    Sabe quem seria totalmente contra isto ? Os Sindicatos dos Professores com Mário Nogueira à cabeça. Ele perderia toda a importância que julga ter.
    O país ganharia um ensino de qualidade, diversificado, e ao serviço dos alunos.

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  45. 13 Abril, 2008 02:48

    O salazarismo corporativista está vivo. Bem o escreveu Gil, o filósofo.
    Entre os votos para 2009 e os direitos imutáveis dos docentes, houve um telemóvel bem a propósito e quem se tramou foram pais, alunos, a Escola Pública.
    Lastimável.

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  46. André permalink
    13 Abril, 2008 07:58

    Mais uma classe que produz MUITO pouco e com resultados fraquíssimos a vencer! Mais uma classe priveligiada que ganha um braço de ferro. Priveligiada não por ganhar muito dinheiro em absoluto, mas por ganhar demasiado. Se tivessem 25 dias de férias NO MÁXIMO por ano e não os 3 meses normais (Verão, Natal, Páscoa, Carnaval, pontes…), se não progredissem na carreira automaticamente e com reduções de horário (ganham mais – trabalham menos) talvez tivessem um pingo de vergonha nestes protestos. Infelizmente este projecto de engº/1º ministro deixou este senhor sinistro dos sindicatos (conheço-o bem de Coimbra – NUNCA trabalhou na vida) ganhar. Quando vejo estas manifs de “professores” a fazerem aquelas figurinhas tristes, mais certezas tenho que os meus filhos têm que andar num colégio privado com professores que conheço, que trabalham e que são sérios. Infelizmente algum do dinheiro dos meus impostos desperdiça-se nessa gente!

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  47. Tribunus permalink
    13 Abril, 2008 18:17

    A ministra ao aceitar a revisão do agora acordado, para Junho de 2009, ou estava a dormir, ou foi para deixara andar. A pressão que os sindicatos, vão fazer a 3 meses de eleições só lhe resta aceitar!
    Portanto a incompetencia de Socrates, que já leva 3 anos a prova-la, mais uma vez ficou demonstrada, por ter obrigado a ministra a estica-la e agora mais imcompetencia, porque força a ministra
    a aceitar o que os sindicatos, querem! Se ficar è marionete dos sindicatos (Socrates, para não ficar mal visto não quer que saia)
    mas ela ministra com um pouco de pudor demitia-se com efeitos eme
    diaticos, porque (com sua culpa) já foi demasiadamente desautorizada e tudo o que diga ou faça, vai ser uma par´dia!

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  48. Cangalheiro permalink
    13 Abril, 2008 22:20

    Os ares cheiram a cadáver…

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  49. Tolstoi permalink
    13 Abril, 2008 23:06

    Depois da queda do ministro Correia de Campos e da desautorização desta ministra da educação, dificilmente Sócrates terá mais ministros candidatos a testa de ferro.

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  50. Anónimo permalink
    14 Abril, 2008 16:29

    Vocês por acaso leram o documento?

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