As ideias de Manela
7 Maio, 2008
O site de Manuela Ferreira Leite está outra vez online. Fica aqui um resumo das ideias chave da candidatura:
- Aguiar Branco apoia candidatura.
- Rui Rio apoia Manuela Ferreira Leite.
- Carlos Pinto: “Há uma necessidade urgente de liderança”.
- Há que relançar o Partido nestas eleições
- Esta foi, talvez, a decisão política mais difícil que tomei até hoje.
- Sou sensível a todas estas vozes dos meus companheiros.
- Estou aqui a pedir-vos o vosso apoio, não por uma ambição de poder ou de vaidade pessoal, mas por um sentido de responsabilidade face ao meu País e ao meu Partido.
- Um Partido como o nosso desempenha um papel decisivo na saúde e na força do regime democrático.
- o que se passa no PSD é importante para os militantes, mas é igualmente importante para os portugueses
- Incomoda-me e muito a falta de respeito com que começam a tratar-nos
- Informação sobre a candidata brevemente disponível.
38 comentários
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“Informação sobre a candidata brevemente disponível. ”
Fico à espera.
Espero que em unidades do sistema métrico.
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Não se ponham finos que o Santana já anda por aí…
para grande deleite do José Sousa…
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Você é que nem por nada pôe o link para o sítio da senhora…
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A “manela” e toda e “entourage” partidária, esquece-se de dois pequenos grandes pormenores:
1 – A eleição do candidato vai ser em Directas, e o apoio de um barão vale exactamente e só, 1 voto!
2 – Ganhar o partido e não ganhar as legislativas é um desastre. Para ganhar o país são precisos votos dos eleitores (muitos não sociais-democratas, do eleitorado pendular). MFL não deixou uma boa recordação nesse eleitorado e o PS vai ter como principal tarefa avivar essa memória.
Um candidato sem “rabos de palha” é sempre preferível. Veremos se os militantes saberão votar em quem tem hipóteses de ganhar 2009 e não em quem está nas graças dos barões.
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Não gosto de me pronunciar sobre política partidária. Mesmo assim, neste caso, considero a MFL, um bluff.
Até o pobre do Delgado, ontem na SIC-Notícias, disse que a fulana só diz que não responde a coisas que lhe perguntam, esquiva-se a debate e julga-se ainda numa posição de domínio do Estado.
Lamentável. Muito lamentável. E no entanto, continua a recolher apoios de “notáveis”. Dupla, triplamente lamentável.
A senhora e quem a apoia, não percebem que o tempo dela passou.
Voto no Passos Coelho, mesmo que não possa nem queira votar.
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Também fiquei desagradado por não ver lá qualquer ideia. Site totalmente vazio de política.
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Deve ser isto a que o JPP chama de “aprofundamento do debate público”, que se deve fazer para evitar o “progressivo empobrecimento” do mesmo. Que lata.
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Manela CV: sempre viveu do e/ou para o Estado. Excelente perfil, não há dúvidas.
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Se há falta de respeito, é da senhora. Não percebe que o tempo da comunicação, exige respostas aos media.
Podia por os olhos no Santana que hoje, aparece em todos os jornais, com notícias da apresentação da sua candidatura e fotos em barda da família, amigos e tutti quanti.
Santana percebe o essencial do espectáculo em que se transformou a política. E a sociedade em geral.
Guy Debord, tinha razão: a imagem e o parece que é, tomaram o lugar do ser e até do ter.
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“Santana percebe o essencial do espectáculo em que se transformou a política. E a sociedade em geral.
Guy Debord, tinha razão: a imagem e o parece que é, tomaram o lugar do ser e até do ter.”
Se me permite, o José faz aqui uma contradição: o Santana, ontem, mais do que parecer e aparecer, apresentou algumas ideias. Da Manuela: zero, absoluto.
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JPP parece um acérrimo entusiasta de MFL a avaliar pelo denodo com que a fotografou…
Das duas uma – ou as fotos se destinam a futuras postas no abrupto, afundando “mais um” dirigente do PSD; ou vamos agora conseguir ler no Abrupto as “ideias” que JPP encontra em MFL que a distingue de Sócrates.
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Carlos,
Parece evidente que o JPP foi obrigado ao silêncio pela candidatura. Com, muito provavelmente, recompensa em caso de vitória, JPP desistiu do enriquecimento do debate e do combate ao populismo através do debate de ideias.
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Pelo que aqui leio vejo que o PSD está uma grande cagada. A questão é: será que algum dia deixará de estar esta grande cagada?
O Sousa bem pode esfregar a barriga de contente que com jeitinho caça outra vez os votos à direita…
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Se a Manuela ganhar e continuar a instabilidade (provocada pelos novos opositores), lá virá o JPP lamentar que não se deixa o PSD em paz e segurança. Depois de tanto debate havido em campanha, veremos o JPP indignado a bramar contra o populismo.
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Concordo que seria melhor que a Manuela Ferreira Leite (MFL) já tivesse apresentado um programa ou lista de ideias para o PSD e para o país. No entanto, ainda falta muito tempo para as eleições e, ao contrário de Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho, MFL é candidata desde há muito pouco tempo.
É melhor apresentar ideias e propostas mais tarde, depois de as maturar bem, do que ir dizendo o que lhe vem à cabeça (como outros fazem), só porque soam bem no contexto criado por algumas notícias e/ou artigos de opinião ou para agradar à audiência de cada momento.
E, com artigos como este do João Miranda, quando (se?) a MFL apresentar as suas propostas muitos irão dizer que só as apresenta por causa dos artigos como este do João Miranda.
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O JPP é outro grande, grande bluff.
E seria bom que fosse ele mesmo a reconhecê-lo. Mas não o fará por uma razão simples e directa: depende disso para viver bem.
É simples de entender, mas é preciso dizê-lo.
Além disso, é bem capaz de vira aqui espreitar e a outros lados, mas nunca, mesmo nunca deixou um comentário com o próprio nome ( excepto uma vez, com o nome próprio Álvaro, no Aspirina B). Porquê?
Porque perderia interesse. Ele e outros como o Vital Moreira, nunca se expõem, porque sabem de antemão que isso lhes retiraria credibilidade e interesse.
Palermas!
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“É melhor apresentar ideias e propostas mais tarde, depois de as maturar bem”
Ela tem 69 anos, grande experiência política, tem feito oposição (discreta) na rádio nos últimos anos. Vai agora maturar o que pensa sobre o PSD e o país? Com franqueza.
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São escravos do nome e da imagem. Outros que dão inteira razão ao Guy Debord.
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Nem mais, José.
Não vou citar outros exemplos de colunistas reputados que têm blogues onde fecham as caixas de comentários e também não comentam nas dos outros. Todos sabemos quem são. De aplaudir é gente como o J.Miranda, que dá a cara e abre-se ao debate. Um caso raro de honestidade, e por isso mesmo de inteligência. Mas sabemos bem o que a casa gasta.
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De relembrar o caso patético do “gattopardo”, blogue “político” que nem tanto sucesso teve.
Os autores ainda deviam pensar viver no tempo da coluna infame, onde a concorrência era pouca e paroquial e onde o mau, por ser novo, parecia bom.
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16 – José
“Além disso, é bem capaz de vira aqui espreitar e a outros lados, mas nunca, mesmo nunca deixou um comentário com o próprio nome ( excepto uma vez, com o nome próprio Álvaro, no Aspirina B). Porquê?”
N sei a quem se refere. De facto eu fui uma vez ou outra ao aspirina B e é possivel que tnha deixado um comentário. Mas como n tenho muito tempo para navegar na net e tenho (quero) tb de ler as notícias, normalmente limito-me a vir aqui e a mais dois blogs, num dos quais faço parte do “staff” (o cartel). Para além do meu, claro. Não deixo posts porque incialmente era só dedicado à crítica de música, e portanto era a minha opinião, assinada. Além de já houve um Fórum de música clássica queteve de fechar devia às polémicas (c insultos pessoais, e até ameaças!) que por lá se criaram… http://criticademusica.blogspot.com/
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Filipe:
Qualquer pessoa com “69 anos”, “grande experiência política” e que tenha “feito oposição (discreta) na rádio nos últimos anos” pode, sem mais nada, apresentar um programa consistente e coerente para um partido político e para o País?
Sem o discutir primeiro com os seus apoiantes mais próximos (que o/a ajudarão a concretizar esse programa), dar mais cuidado à apresentação de uma alternativa de Governo do que daria à apresentação de ideias pessoais nem estabelecer compromissos?
Não sei por que razão a MFL ainda não apresentou o seu programa. Mas eu, ao contrário do Filipe (pelos vistos), gostaria de ver um programa de Governo ser feito com mais cuidado do que o normalmente utilizado para formar ideias pessoais apresentadas a titulo individual.
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“o que se passa no PSD é importante para os militantes, mas é igualmente importante para os portugueses”
Os portugueses?!!! Quem são esses?
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Pi-erre!
“Os portugueses?!!! Quem são esses?”
Ora aí está uma boa questão! Uma questão inteligente…
Eu acho que os portugueses são como estes – como você – que postam neste blog.
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O que é espantoso nisto tudo é que a folhinha com palavras vazias do Passos Coelho passa por ser um programa. É fácil enganar os que querem ser enganados.
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Já é mais do que “apoios” e o cv. Mas claro que é pouco.
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Sobre o Santana, nunca mais vou esquecer uma reportagem que saiu na Visão ( ou seria antes, na Sábado?) em que aparecia em pose de estadista com um livro na mão e a ler ou a fazer que tal.
Essa imagem, foi obviamente programada por qualquer assessor de imagem, mesmo ad hoc e dá vontade de rir.
O mesmo se diga deste indivíduo que chefia o governo que dá pelo nome de José Sócrates. Numa entrevista citou Ortega Y Gasset como autor de leitura permanente e ainda um outro em que citou mal, mas ainda assim para passar a imagem de solidez intelectualmente caucionada.
Estes indivíduos aceitaram a sociedade e o exercício da política como uma comédia de enganos. No íntimo das criaturas e na intimidade diária, devem pensar ao olharem para o espelho, como o fazia a personagem DÂmaso Salcede dos Maias de Eça: eu sou mesmo muito bom no que faço!
E acreditam nisso.
Recentemente, um estudo que foi publicado definia estes comportamentos e personalidades como atingidos pelo síndroma da “hubris”.
Perigo à vista, portanto.
Ontem, na Sic-Notícias, o candidato Passos Coelho, ao reparar que a entrevistadora Ana Lourenço estava rouca e a tossir, mostrou empatia que me pareceu natural.
A entrevista, valeu por esse pequeno momento.
Espero que o plástico mentalizado ainda não tenha atingido aquelas meninges, como parece ter acontecido com os dois mencionados.
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Entretanto a situação do emprego no país exemplifica-se bem, entre muitos, muitos mais, por aqui: http://www.dre.pt/pdf2sdip/2008/05/088000000/2061320614.pdf
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Álvaro:
Já que se deu ao cuidado de anotar que comentou no Aspirina B, com esse nome, o caso concreto, tem a ver com um comentário depreciativo que deixei, ao comportamento blogosférico do JPP. Já foi há meses, ou até já se conta em anos, o tempo que passou entretanto.
O comentário assinado Álvaro, tinha uma referência a algo como inveja da minha parte e em relação ao dito cujo.
Se foi V. agradecia que mo dissesse, para ficar mais descansado quanto a eventuais equívocos. É que por coincidência o dito JPP, também se chama Álvaro…
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Todos, candidatos e ex-futuros, estão metidos num gigantesco sarilho do qual, aposto singelo contra dobrado, não vão sair !
Cada um deles tem de descobrir como atacar este governo. Por isso adiam até à amnésia a verbalização das originais ideias que dizem possuir.
Têm que descobrir uma ideia diferente das do governo, diferente de facto, para atacar um problema. Não basta dizerem que têm outra solução ou outro método: Vai ser preciso mostrá-lo. E aí claudicam. Ficam-se nas covas. Nada de novo no horizonte das ideias. e porquê? Porque este governo é o mais reformista e pragmático que já tivemos. É capaz de mostrar obra em todas as áres, da Justiça às mordomias dos Deputados, da Educação ao controlo dos incêndios florestais, das energias renováveis ao apoio à terceira idade carenciada, etc.
Estes PSDs não sabem no que se estão a meter. Diz-se que a ignorância é muito atrevida !
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As reformas deste governo, são todas fracassadas, no essencial. È tudo fogachadas e propaganda para demonstrar que fizeram o prometido. Mas não fizeram. A Justiça não melhorou, antes pelo contrário, piorou. A Educação continua o seu vertiginoso plano inclinado para a democratização da ignorância e a Administração Pública nunca esteve tão gordurosamente ligada ao Estado do que agora. Até os privados mamam à grande e à francesa na teta do úbere-Estado.
È caso para perguntar: este governo ri…de quê?
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” Além de já houve um Fórum de música clássica queteve de fechar devia às polémicas (c insultos pessoais, e até ameaças!) que por lá se criaram… ”
Curiosamente, nem acredito no que leio. Polémicas c insultos e ameaças pessoais devido a música clássica ?
E depois queixam-se do(s) governo(s) 😉
Curiosamente, certas pessoas têm muito que aprender, antes de saber viver em Democracia, pois não aceitam opiniões diferentes (para começar) quanto mais saber debater ideias ou mais, projectos concretos. Nem ideias (ou conceitos) sabe vislumbrar a maioria. Uma maioria que sejamos claros, será sempre grande, mas no portugal é demais.
Só o tempo, e nisto a net pode ser importante para aCelerar, pode tratar.
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A senhora não tem ideias hoje como nunca teve no passado. O barão da marmeleira tenta transformá-la em exemplo último da seriedade como se tal devesse ser objecto de espanto. Ser sério é pre-requisito não qualidade extraordinária. O da marmeleira deve andar algo baralhado com as pretas influências do passado…
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Joaquim Amado Lopes Diz:
7 Maio, 2008 às 3:48 pm
“Sem o discutir primeiro com os seus apoiantes mais próximos”
Isso discute-se antes de lançar a candidatura.
“Gostaria de ver um programa de Governo ser feito com mais cuidado do que o normalmente utilizado para formar ideias pessoais apresentadas a titulo individual.”
Percebo o que quer dizer. Mas existe um mínimo. Não é necessário definir as políticas concretas. Mas é necessário partilhar as grandes linhas orientadores, os princípios / valores políticos pelos quais se irá bater.
Ora, isso foi precisamente o que Pedro Passos Coelho fez até ao momento. Já Santana Lopes vai acelerado na definição de políticas concretas avulso.
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Uma ideia concreta que ouvi hoje no rádio, vinda de Manuela Ferreira Leite, diz respeito ao imposto de IMI, o celerado sucessor da Contribuição Autárquica da autoria da mesma MFL. Celerado, porque em alguns casos que conheço, significa uma autêntico confisco do imóvel. Não querem saber se o mesmo está hipotecado, se as prestações do empréstimo bancário são altas ou baixas ou seja o que for que vá além da avaliação, por critérios incríveis e que foram definidos por aquela mesma que agora pretende ver alterada a borrada gigantesta que então fez.
Com uma agravante: na altura fizeram-lhe ver a enormidade da borrada e ela fez olhos cegos e ouvidos de mercador ás críticas.
Só por isso, merece um lugar apagado na reforma. Nunca, mas mesmo nunca, na liderança de um partido e muito menos de um governo.
Autismo, é pouco, neste caso. Burrice, é melhor definição.
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Este governo ri-se de si, José.
Então acha que as reformas são fracassos? Bom, essa opinião descola da realidade, da contestação que TODOS os destinatários já manifestaram com as medidas do governo, antes de as virem a aceitar, diga-se também!
Ele são os magistrados que gemem por todo o lado, ele é as farmácias, ele é os partidos da esquerda(?) que ficaram no apeadeiro da história, ele é a saúde ou a educação. Só um míope ainda não percebeu o que já mudou e vai continuar a mudar na educação, apesar da trôpega organização sindical: E a grande maioria das reformas, a direita sabe-o, não podem ser apagadas da História!: É a escola pública rteforçada e a tempo inteiro, as aulas de substituição, as aulas de inglês no básico, o aumento para o tríplo das cresces, o plano nacional de bibliotecas escolares, os Estatuto Docente e do Aluno, a reforma da Justiça, a das pensões dos cargos públicos, na Saúde, na Saúde nem vale a pena fazer a lista…, depois ele é o efectivo combate aos incêndios, o apoio à terceira idade carenciada, a construção de centenas de Centros Escolares do mais moderno que há no mundo ( não sabia?), ele é o novo plano nacional de barragens e de obras públicas, o efectivo controlo do défice ( já me esquecia!)
Acha pouco? Quer continuar a sofrer? Da próxima vez vote PS. Isto não vai lá só com uma maioria absoluta…a ver quantos ainda não perceberam ;-))
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Let me take you down, cause i´m going to
Strawberry Fields…
Living is easy with eyes close, misunderstanding all you see.
Não fui eu quem escreveu essa letra de uma música célebre, mas fica aqui porque lhe assenta como uma luva.
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Eu acho que ela fez uma plástica. Está menos feia…
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