Please, please, please.
7 Agosto, 2008
“Where does the health care technologies come from, the ones that Swedish hospitals use? Where do drugs and medicines come from? Well, all of it are invented and implemented in the American competitive health care system. We’re free riding on the entrepreneurship that goes on, here. So, whatever you do, please, please, please, don’t introduce any sort of government mandated health care system in the US, because it will be a disaster for the rest of us, who parasite upon the invention that goes on here.”
Johan Norberg, economista sueco, questionado sobre que conselho dar a um americano acerca de sistemas de saúde. (via Insurgente).
83 comentários
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“A pesquisa no campo das doenças avançou tanto, que é cada vez mais difícil encontrar alguém completamente são” – Aldous Huxley, escritor inglês.
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E essas coisas podem-se dizer em publico???
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A vida é uma doença mortal. Ninguém escapa.
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Parasitismo é a palavra chave do nosso subdesenvolvimento.Desde logo parasitismo dum sistema político com n! lugares desde as zonas desertas do interior até ás autonomias e ao aparelho de Estado assaltado por nomeações de não eleitos e assessores.
Parasitismo ainda e principalmente é essa classe irresponsável governar para a “diferença” pobre do mundo que nos “escolhe” e que é rapidamente “nacionalizada” e armazenada em extensoos bairros sociais, paga a RSI, com animadores próprios, música e vídeos, delegações específicas do SEF para irem legalizando os papás e mamãs,saúde, educação, enfim aumentar a nossa factura como se aí estivesse a salvação prometida de um dia irem pagar as nossas reformas…eh eh eh
Finalmente os “negócios” lucrativos que toda essa gente faz com o nosso dinheiro que se têm revelado sempre autênticos desastres
Com governantes destes quem é que precisa de inimigos?
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A 4.
Ora bem, estamos esclarecidos, MFL não vai ao Pontal. Não fala, como Cavaco Silva. Não faz oposição. Resumindo surge aos olhos populares (os tais que dão os “votinhos” para ir “a gamela” ..):
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não sabem o que hão-de assumir perante o Povo (é que não sabem mesmo o que hão de propôr, como resolver, o que fazer, como reagir, como arrancar Portugal do empobrecimento continuo)
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e então o melhor é “enquanto a pau vai e vem, folga-se as costas”, ou em “engenheirês-economês-centrês”, o cacau vai vindo do Banquete dos Impostos dos Portugueses,
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ou AINDA MELHOR, surge sem duvida aos olhos populares (os tais que dão os “votinhos” para a gamela da “farinha do saque Fiscal … ), MFL/CS/PS’d recomendam SUBLIMINARMENTE o voto maciço no PS/Socrates, NOVA MAIORIA ABSOLUTA maior que a anterior.
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Parabéns Socrates. É a primeira que lhos dou. De facto a Oposição é ZERO
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http://www.truthout.org/article/america-out-economic-ammunition
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http://www.reuters.com/article/bondsNews/idUSN0344130720080803?sp=true
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e o “Euranium”,
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http://www.marketoracle.co.uk/Article5725.html
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Vá uma das “elites”, vá lá pensando, não fiquem embasbacados ou “entalados/engasgados”. Falem depressa, o mundo está-vos a afogar. Ou seja o Pensamento comum popular ultrapassou o vosso Pensamento, a màtria de todas as revoluções, lá diz a sociologia, analista de Passados mas impotente na resolução do Futuro. Isso é para outros, poucos.
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JCD é o Messias, revelou-nos a palavra de Deus (apesar de o citado ser ateu). Por 5€ arranjo um economista qualquer para contradizer o que esse gajo disse e no fim ainda me chamam empreendedor.
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ESCÂNDALO: LIGA PASSA O ALGODÃO SOBRE O APITO VERMELHO!!!
Hoje o CD da Liga castigou o orelhas com 2 meses. Mais, o organismo termina o comunicado referindo que decidiu no plenário “todos os procedimentos disciplinares relativos a factos conhecidos ou denunciados até 30 de Junho de 2008, fim da época desportiva”.
QUER ISTO DIZER QUE O TAL PROCESSO SUSPENSO DO APITO VERMELHO ESTÁ ARRUMADO?!
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Como vinha no “1984” de Orwell, Norberg é um “não existente”.
Só um “não existente” é que pode dizer que o sistema social europeu não é o maná dos homens.
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Os medicamentos não vêm quase todos da Suiça e da Alemanha???
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Para este sr. não deve existir indústria farmacêutica na Europa! Nem se gasta dinheiro em investigação em medicina…
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Há anos que digo isso perante o olhar vazio de quem (não)me ouve.
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A maior parte das novas moléculas (que conduzem a novos medicamentos) são “descobertas” no Japão, e desenvolvidas comercialmente nos EUA e Suíça.
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De qualquer forma, não vejo como o Estado passar a pagar os tratamentos médicos nos EUA iria alterar isso.
A competição (que Norberg parece apresentar como a causa do avanço dos EUA) continuaria a ser exactamente a mesma – em vez do consumidor compararar os vários produtos, ver qual gosta mais, comprar e pagar, o consumidor passaria a comparar os vários produtos, ver qual gosta mais, comprar e mandar a factura para o Medicare/Medicaid. Não vejo em que isso altera de forma relevante a competição.
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Fantástico… quem está a morrer por não poder pagar a conta dos usurários da saude deve ficar logo mais calmo ou ouvir estas coisas.
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Para além do elemento ético (ou falta dele) não vejo onde é que ele dá um grama de provas para justificar esse imaginário monopólio sobre a inovação cientifica no campo médico.
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As grandes empresas da área da Saúde dos EUA gastam mais dinheiro em marketing do que em R&D. O interessante é que quando justificam os preços altos dos medicamentos, apontam sempre o “elevado” investimento em R&D que têm de fazer…porque razao nunca falam do ainda maior investimento em marketing?
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“não vejo onde é que ele dá um grama de provas para justificar esse imaginário monopólio sobre a inovação cientifica no campo médico.”
Acha mesmo necessário listar a evidência?
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Miguel Madeira
Acha mesmo que é assim que funcionam os sistemas de saúde tutelados pelos estados?
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Lírico,
Não passou algodão nenhum.
Proporcionou almofadas para sonos descansados…
E aqui é que entra o algodão, QUE RECHEIA AS ALMOFADAS…
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JCD,
Não considero que seja o principal. O pior é mesmo a falha ética colossal para com quem pagaria esse preço de desenvolvimento. Mas sim, já agora que o dito senhor faz tanto alarido sobre o tema gostava de saber se não existem laboratórios noutros sitios que nos EUA.
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Mas qual falha de ética? Para quem “pagaria”? Quem é que pagaria?
Claro que existem laboratórios em muitos sítios. A performances é que é sempre a mesmas. Também havia carros no antigo bloco de leste, mas eram Trabants e Moskvitchs.
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Eu assumo que o medicamento desenvolvido na Europa é tão eficiente como um dos EUA, a não ser que o ar lá tenha propriedades mágicas. Quem paga a conta destas brincadeiras são sempre os mesmos jcd, quem não tem dinheiro para entrar em esquemas de saúde privados que são usurários ou mesmo os que têm mas deixam de poder ter acesso a toda a gama de tratamentos que um serviço publico universal lhes permitiria – dando origem a situações do género “é mau, podemos tratar mas o seu seguro não cobre”.
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“Acha mesmo que é assim que funcionam os sistemas de saúde tutelados pelos estados?”
Penso que tem sido versões disso (mas menos estatizantes) que têm sido propostas para os EUA, não?
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“Eu assumo que o medicamento desenvolvido na Europa é tão eficiente como um dos EUA, a não ser que o ar lá tenha propriedades mágicas.”
Então vamos fazer isto tudo na Nigéria, que sai mais barato.
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Bem então em que ficamos? Existe um monopolio americano sobre as descobertas ou não existe? Quanto ao sair mais barato… regra geral essas mudanças só tornam mais barato o preço de produção e não o de investigação – vá dizer à bayer para ir para a Nigéria investigar moleculas e verá a resposta.
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Caro Pedro Fontela
Claro que não existe um monopólio sobre as descobertas mas as descobertas ocorrem onde há um ambiente que favoreça a sua descoberta. Antes, também havia Trabants e BMWs.
Repara que 12 das 20 maiores empresas farmacêuticas são americanas. 38 dos 50 maiores investidores em R&D no sector são empresas Americanas, Japonesas ou de países cujo sistema de saúde é baseado em seguros privados. Mais de metade dos vencedores do prémio Nobel da Medicina nos últimos 30 anos são americanos. Será do ar?
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Pedro Fontela
Como explica isto, por exemplo:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_biotechnology_companies
Será do ar?
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Sendo verdade que alguns dos gigantes da industria farmaceutica sao europeus (p.e. Novartis) tambem e certo que nos USA sao desenvolvidas grande parte das inovacoes em Medicina. Nao so medicamentos mas tambem novos aparelhos.Sejam para realizar cirurgias sejam para exames auxiliares de diagnostico. Acontece que algumas dessas empresas (p.e. Genentech) fazem a investigacao e depois vendem as patentes aos gigantes.
Por outro lado o rigor (p.v. excessivo) da FDA faz com que medicamentos e tecnologia patenteada e desenvolvida nos USA esteja disponivel em larga escala na Europa que nos USA. E entao se o produto em questao for desenvolvido na Europa masi demoras sofre na FDA.
Finalmente, toda a gente sabe que o sistema publico nos USA e de fugir. So quem tem seguro tem acesso a cuidados medicos de qualidade.
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“Finalmente, toda a gente sabe que o sistema publico nos USA e de fugir. So quem tem seguro tem acesso a cuidados medicos de qualidade.”
O sistema público nos EUA também é baseado em seguros, o Medicaid para os mais pobres e o Medicare para os mais idosos.
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jcd,
Ok, então não há monopólio. E então o artigo está errado.
Seguindo para os outros pontos. Por mais impressionante que apresentar essa lista possa ser, ninguém vive só do orgulho nacional. Isso gera situações em que a maioria das pessoas com um sistema privado não tem uma cobertura tão abragente (ou tem sequer cobertura) como teria com um serviço universal. E aqui voltamos à questão da falta de ética de dizer que para manter a posição no ranking estamos dispostos a sacrificar uns quantos milhões de pessoas.
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“O sistema público nos EUA também é baseado em seguros…”
Ok mas isto nada diz sobre a qualidade (ou falta dela) de serviço de quem só tem isso.
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“Medicaid para os mais pobres e o Medicare para os mais idosos.”
Os mesmo mais pobres nao tem Medicaid. Alias foi um tema de discordancia entre Hillary e Obama a obrigatoriedade do Medicaid.
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“Os mesmo mais pobres nao tem Medicaid.”
Os que não têm seguro são aqueles que não têm direito ao Medicaid (rendimentos acima de um determinado patamar) mas decidem não fazer nenhum seguro, nuns casos voluntariamente, noutros casos porque tem despesas que consideram mais importantes.
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“Ok mas isto nada diz sobre a qualidade (ou falta dela) de serviço de quem só tem isso.”
Acha que nos EUA há falta de qualidade nos serviços de saúde?
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Para além do Medicare e do Medicaid, os serviços de urgencia estão PROIBIDOS de deixar de tratar seja quem for que lhes entre pela porta dentro.
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Aliás a critica ao sistema pela falha nas pessoas sem seguro (privado ou medicare ou medicaid) é porque o sistema fica dependente dos serviços de urgencias.
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A França e a Bélgica têm um sistema interessante em que o estado é principalmente pagador e não fornecedor de cuidados. O sucesso da medicina francesa e belga é bem conhecido. Se olharmos para a europa e lhe retirarmos a medicina francesa, belga e privada inglesa e suiça fica o quê que se compare com os USA?
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Há estados como o Minnesota onde essa obrigatoriedade dos Serviços de Urgencia quase equivale a cuidados universais e outros como o Massachussets onde já existem cuidados universais.
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Bayer, Roche, Novartis e Glaxo, Leica e Zeiss, Siemens, são algumas das empresas oriundas de países com, pelo menos, seguro de saúde obrigatório.
Nobel da medicina em 2007 (células estaminais): Mario R. Capecchi (italiano), Sir Martin J. Evans e Oliver Smithies (ingleses).
Mas o melhor é esta: o grosso do financiamento da investigação nos EUA é estatal. Chama-se National Institutes of Health, NIH, e é das suas bolsas que saem as tais descobertas feitas e usadas nos hospitais, universidades e farmacêuticas de todo o mundo.
Vai um valium (“descoberto” na Basiléia)?
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jcd Diz:
“7 Agosto, 2008 às 7:27 pm
Pedro Fontela
Como explica isto, por exemplo:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_biotechnology_companies
Será do ar?”
Parabéns, descobriu que os EUA vendem mais que qq outro país em fármacos. Esquece que também é quem compra mais, i.e., gasta mais, noemadamente na investigação. Agora veja acima de onde vem o dinheiro que paga a investigação.
Alhos e bugalhos…
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“A França e a Bélgica têm um sistema interessante em que o estado é principalmente pagador e não fornecedor de cuidados.”
O que é exactamente o mesmo que o “single-payer” que alguns dizem que vai arruinar o sistema de saúde norte-americano
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Dorean
Não percebeu. Não tem nada a ver com medicamentos. Aquilo é uma lista de empresas de biotecnologia. Era para ver o volume de R&D. Era para o Pedro explicar se aquilo vem do ar. Como não há monopólio, como se explica a lista?
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“Agora veja acima de onde vem o dinheiro que paga a investigação.”
É fácil. Nas farmacêuticas, 15% a 20% das receitas de vendas. Nas de genética, pagam os investidores e o capital de risco. Nas universidades, de angariação de contratos, de privados, de fundações e do estado.
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jcd,
O que eu acho é que não um nivel universal minimo de cuidados de saude. A saude que se tem é conforme a bolsa, e quem nada tem está condenado a serviços de quinta categoria – e pelo que consta a percentagem de americanos nesta situação não é assim tão pequena que nos permita ignorar isto como um pequeno efeito secundário.
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“Mas o melhor é esta: o grosso do financiamento da investigação nos EUA é estatal. Chama-se National Institutes of Health, NIH, e é das suas bolsas que saem as tais descobertas feitas e usadas nos hospitais, universidades e farmacêuticas de todo o mundo.”
Ó Dorean… fui espreitar o site do INH.
“The NIH invests over $28 billion annually in medical research for the American people. More than 80% of the NIH’s funding is awarded through almost 50,000 competitive grants to more than 325,000 researchers at over 3,000 universities, medical schools, and other research institutions in every state and around the world.”
O grosso??? Onde é que vai buscar essas informações? Basta juntar 6 farmacêuticas para atingir os mesmos $28 billion.
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“O que eu acho é que não um nível universal mínimo de cuidados de saúde. A saude que se tem é conforme a bolsa, e quem nada tem está condenado a serviços de quinta categoria – e pelo que consta a percentagem de americanos nesta situação não é assim tão pequena que nos permita ignorar isto como um pequeno efeito secundário.”
A saúde que se tem é conforme o seguro, tal como cá. Quem quer cuidados de luxo não vai ao sector público. Q questão americana reside em 2 níveis:
1. Os que não compram seguros de saúde, podendo fazê-lo. Devem ser as pessoas obrigadas a comprar seguros, mesmo que não o queiram?
2. A capacidade de fornecer cuidados “state of the art” a toda a gente. Aqui, o problema é o preço. Se é impossível para os privados, também será impossível para o estado, a não ser que cobre impostos em valor superior ao que custam hoje os seguros de saúde. Um sistema universal pode fornecer um nível mínimo. Mas não é isso que as pessoas exigem.
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de que vale investigação “state of the art” se depois não se tem dinheiro para seguros “state of the art”? E qual destes sistemas é mais digno para a maioria da população?
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“de que vale investigação “state of the art” se depois não se tem dinheiro para seguros “state of the art”? E qual destes sistemas é mais digno para a maioria da população?”
A penicilina já foi “state of the art”. O que hoje é tecnologia de ponta será a base de amanhã.
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ah, “os amanhãs que curam”
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Jcd disse:
“Não percebeu. Não tem nada a ver com medicamentos. Aquilo é uma lista de empresas de biotecnologia. Era para ver o volume de R&D. Era para o Pedro explicar se aquilo vem do ar. Como não há monopólio, como se explica a lista?”
Sei bem que não queria falar de medicamentos pois até pensei que a sua lógica fosse outra. Muitas empresas da lista produzem, optimizam e vendem reagentes para uso em biologia molecular ou bioquímica e os mesmos também são usados em unidades de saúde.
Só dois pontos: a lista está ordenada por receita anual e não R&D (que será mais D que R). No balanço, parece ser negativo para muitas. O que não demonstra maior eficiência dos americanos mas seria necessário ir analisar caso a caso.
O outro refere-se a quem financia a investigação fundamental que compra esses reagentes. Se as vendas revertem em parte para a investigação (D) da casa, como já disse, nos EUA é a agência governamental NIH quem, no fim, também a paga. O capital de risco das “de genética” tem em vista este cliente.
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Ferro
Vamos nessa. Não se investiga nada que saia caro. Hoje morrem mais uns ricos mas é digno, amanhã morrem mais uns milhões, mas é igualitário.
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“No balanço, parece ser negativo para muitas. O que não demonstra maior eficiência dos americanos mas seria necessário ir analisar caso a caso.”
São quase todas empresas na infância, Significa que estão a investir sem certeza do amanhã. São geralmente financiadas por capitais de risco. Muitas vão morrer, mas algumas serão as grandes empresas do futuro.
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não consta que pasteur fosse financiado por seguradoras
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“não consta que pasteur fosse financiado por seguradoras”
Pois não. Foi pelos agricultores e pelos grandes produtores de vinho. Hoje, também não consta que sejam as seguradoras a financiar o R&D.
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jcd,
Pois a questão está em definir o minimo de tal serviço. Em algo tão básico como a sobrevivência e/ou vital para a qualidade de vida parece-me óbvio que o melhor é realmente não privar ninguém por mero factor de lucro.
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jcd,
Pois a questão está em definir o minimo de tal serviço. Em algo tão básico como a sobrevivência e/ou vital para a qualidade de vida parece-me óbvio que o melhor é realmente não privar ninguém por mero factor de lucro.”
O mínimo de serviço está assegurado em quase todo o mundo ocidental. Tirando as listas de espera, esse mínimo existe. Agora imagine que quero um dentista. Tenho que ir ao sector privado porque o SNS não tem capacidade de me pagar o dentista. O dentista faz parte do mínimo?
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” Hoje morrem mais uns ricos mas é digno ”
jcd eu nada tenho contra pessoas ricas ao contrario do que parece supor. Fico contente por qualquer pessoa que se dê bem na vida. Mas basear um sistema de saúde na desigualdade não me soa bem e perigoso.
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Jcd disse:
“O grosso??? Onde é que vai buscar essas informações? Basta juntar 6 farmacêuticas para atingir os mesmos $28 billion.”
Agora perdeu-me. Se falo em Novartis, vira-se para as biotech; se falo em biotech, o argumento é de medicamentos.
Ó Jcd, o desenvolvimento de medicamentos pode custar muito mais dinheiro o que quiser mas não se faz sem conhecimento de causa. As farmacêuticas aparecem no fim de uma linha de investigação que dura décadas e que se dependesse da sua necessidade (legítima) de lucro não teria nunca começado.
Mais uma vez, nada disto tem que ver com o sistema de saúde. Qualquer SNS/NHS/… paga os medicamentos por inteiro às farmácias.
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jcd,
“Mas basear um sistema de saúde na desigualdade não me soa bem e perigoso.”
Estas palavras do Ferro traduzem bem a minha principal preocupação.
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EUA: 48 milhões sem seguro (entre os quais muitos milhões de crianças…tiveram azar, da próxima nasçam de pais ricos). A administração Bush vetou uma lei que garantia a cobertura a essas crianças (sai muito caro…mas gastar 3 triliões de dólares numa guerra já é aceitável). A principal causa de falência familiar são os gastos com a saúde. Mesmo quem tem seguro, pode ter inúmeros problemas na altura em que precisa de cuidados médicos.
O sistema é sem dúvida “state-of-the-art”, mas apenas para “a selected few”…Há quem prefira assim.
Nem vou recomendar que vejam o Sicko, porque metade manda-se ao ar com o “commie” do Moore.
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Mas basear um sistema de saúde na desigualdade não me soa bem e perigoso.
É por isso que estamos a pagá-lo a quem o não tem.É como cristãos que se portam.Venham a nós que os curamos(aos devalidos do mundo claro que com todos os direitos, enquanto que ensaiam a manobra de fazer pagar duplamente a quem de facto o financia…caso dele necessite)
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“Se é impossível para os privados, também será impossível para o estado, a não ser que cobre impostos em valor superior ao que custam hoje os seguros de saúde.”
Não necessariamente – um seguro universal não tem as despesas de avaliação do estado de saúde prévio dos clientes que os seguros privados (creio que, nos EUA, os custos nos seguros privados – i.e., os custos que não o pagamento de seguros, são, proporcionalmente, maiores do que nos seguros públicos, e há quem diga que é exactamente por cauda disto)
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http://ventosueste.blogspot.com/2008/08/os-pases-na-vanguarda-da-investigao-na.html
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“Os países na vanguarda da investigação na indústria farmacêutica”
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Não vamos baixar a discussão ao nível do Michael Moore, OK?
45 milhões sem seguro, dos quais
17 milhões tem rendimentos superiores a 50.000 dólares por ano e 10 milhões são imigrantes sem documentos. (do género dos que temos em Portugal que não tem acesso ao SNS).
Depois há os que estão entre empregos e não subscreveram seguros intercalares, os que têm direito ao Medicaid e não preencheram os papéis, imigrantes legalizados iliterados, etc.
Há cerca de 8 milhões de americanos com rendimentos entre o limiar do Medicaid e 50.000 USD que não subscreveram seguros, voluntariamente. Uns porque têm demasiadas despesas, outros porque preferem gastar o dinheiro noutras coisas, outros porque resolvem simplesmente arriscar. Devem estes americanos ser obrigados a subscrever um seguro de saúde? Deve o estado tirar-lhes o dinheiro compulsivamente e obrigá-los a fazer um seguro ou dar-lhes um seguro?
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yoda Diz:
” JCD é o Messias, revelou-nos a palavra de Deus (apesar de o citado ser ateu). Por 5€ arranjo um economista qualquer para contradizer o que esse gajo disse e no fim ainda me chamam empreendedor. ”
Curisamente, é interessante achar que por 5 euros contrata um economista.
E que contradiga este.
Ainda por cima, tenho quase a certeza que não pagava os tais 5 . Que já houve um neo-liberal que aposta no desenvolvimento, que prometeu 100 , e depois fugiu ao acordado.
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Mas eu dou uma ajudinha
jcd Diz: “Os que não têm seguro são
aqueles que não têm direito ao Medicaid (rendimentos acima de um determinado patamar)
mas decidem não fazer nenhum seguro,
nuns casos voluntariamente,
noutros casos porque tem despesas que consideram mais importantes.”
JCD, eu gostei foi de dizer que não tem rendimento suficiente, mas decidem voluntáriamente não fazer seguro de saúde.
Se me der uma lista de 5 empresários , que tenham voluntáriamente prescindido de ter seguro de saúde, pprs, e afins, começo a acreditar nos seus pseudo argumentos, que até agora não passam de exercicios de retórica e racionalidade, para os mais pobres.
Tá boa, quem não tem dinheiro , prescindir de ter saude. Quem sabe, de comer um bifinho.
Sim, pode acontecer. Até podem dizer, viva a auto-estima, que é porque não lhes apetece e que preferem outras coisas. Por exemplo, ter casa.
Fracamente, JCD.
Ainda bem que a ala neo-liberal a que pertencia, acabou. Sou sincero. Com esses discursos e conversas entre vocés, este pais ia de mal a pior.
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jcd Diz:
” Acha que nos EUA há falta de qualidade nos serviços de saúde? ”
Evidente que há falta de qualidade. Para os que não podem lá entrar. Mais retórica ?
Vai falar a seguir de quê ? Do cartão saudé Gold Executive 100, ao alcance de todos ?
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“Where does the health care technologies come from, the ones that Swedish hospitals use? Where do drugs and medicines come from? Well, all of it are invented and implemented in the American competitive health care system. ” Johan Norberg,
Como já se LEU por outros comentadores, este economista está errado.
Não sabe sequer o que diz, sobre a economia do que fala. Em 20 farmeceuticas, só 12 são norte americanas. E destas, as 6 primeiras são apoiadas pelo estado ( NIH )º
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Volto a repetir que nada tenho contra seguros ou companhias de seguros, e que até acho interessante e útil muitos dos seus serviços.
Agora querer acabar com o SNS, é algo que sou totalmente contra.
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brilhante. E depois temos os parasitas imbuídos d paranóia anti-americana mas k utilizam os frutos dessa investigação para se curar (fisicamente, pq mentalmente é quase impossível).
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Em Portugal temos um seguro de saude obrigatório (impostos) + para 1,8 milhões de pessoas um segundo seguro privado pago + para 9.000.000 saúde privada para certos serviços. Para os outros serviços há uma coisa que não se pode escolher : médico ou hospital.
É tipo almoço grátis para todos nos refeitórios do estado: se se perguntar ao gestor do refeitório a comida é óptima…
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Se falarmos em investigação básica, que mais tarde leva às descobertas de moléculas pela industria farmaceutica, os USA dominam. Muitos dos investigadores europeus de ponta trabalharam nos USA.
Agora o sistema tem defeitos e é por isso que é tão debatido.
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“Miguel Madeira
http://ventosueste.blogspot.com/2008/08/os-pases-na-vanguarda-da-investigao-na.html“
Um belo tiro ao lado. A principal empresa farmacêutica suíça, tem o seu centro de investigação nos EUA.
“Pharmaceutical research within Novartis is conducted primarily through the Novartis Institutes for BioMedical Research (NIBR). Headquartered in Cambridge, Massachusetts…”
Não são os únicos. A Bayer também tem um dos principais centros de investigação, em Berkeley. Desconfio que as outras ‘europeias’ não ficam atrás.
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“JCD, eu gostei foi de dizer que não tem rendimento suficiente, mas decidem voluntáriamente não fazer seguro de saúde.”
Exacto. Tal como muitos de nós prescindem voluntariamente de fazer seguro contra todos os riscos no automóvel. São opções. Quando os recursos são escassos, as opções são mais difíceis.
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“Se me der uma lista de 5 empresários , que tenham voluntáriamente prescindido de ter seguro de saúde, pprs, e afins, começo a acreditar nos seus pseudo argumentos, que até agora não passam de exercicios de retórica e racionalidade, para os mais pobres.”
Nos EUA há 17 milhões de pessoas com rendimentos anuais acima de 50.000 USD que prescindem voluntariamente dos seguros de saúde.
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“Como já se LEU por outros comentadores, este economista está errado. Não sabe sequer o que diz, sobre a economia do que fala. Em 20 farmeceuticas, só 12 são norte americanas. E destas, as 6 primeiras são apoiadas pelo estado ( NIH )º”
Parece que ainda não se apercebeu de que o comentador está certíssimo. Obviamente que não é 100% da inovação, mas é uma percentagem altíssima de novos produtos e técnicas que vêm dos EUA. Também não percebeu aquela história do NIH. Não é nada disso. O que se diz é que o financiamento público de bolsas de estudo no campo da saúde não ultrapassa os investimentos anuais em R&D das 6 maiores farmacêuticas. Isto é, os montantes privados são significativamente maiores que os públicos.
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Já agora:
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/1701935.html
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“Então vamos fazer isto tudo na Nigéria, que sai mais barato.”
Tem a certeza!!???
Eu acho que saíria caríssimo!!!
Nos EUA também há Seguros de Saúde Públicos e obviamente as crianças(menores, deficientes, pensionistas) são beneficiárias Universais dos Programas do Estado!(Nos EUA os mais desprotegidos são efectivamente a classe trabalhadora com salários baixos que está excluída dos programas públicos e não quer contratar sistemas públicos ou privados por efeito do seu parco salário…(no nosso caso o seguro público é obrigatório para qualquer trabalhador contribuinte.
O sistema Americano é triplamente financiado pelos Estados, pela União e pelos beneficiários..é um dos mais caros do Mundo!
Obviamente que em termos absolutos é o País onde o desenvolvimento de terapias, instrumentos e drogas para a saúde é maior, mas em termos relativos o R&D, neste sector, de Países como a Suiça e Dinamarca são superiores!
Não podemos comparar os EUA com qualquer País Europeu mas sim com a Europa como um todo!
Um dos elementos importantes para aferir da competencia da indústria farmaceutica de um determinado País é o de saber quais os Países que mais recebem de licenças de outros Páises…neste sentido Países como a Inglaterra, Suiça, EUA e Alemanha teriam um saldo bastante positivo e Países como a irlanda, India, Espanha e Canadá teriam um saldo negativo de R&D farmaceutico!!
Como em tudo, não podemos exagerar!!
Ao falar dos EUA pode incluir também a Suiça cujo sistema de saúde é mais parecido com o dos EUA doque com o Francês!!
O que eu acho é que em Países como o nosso não resulta o modelo Americano ou Suiço que partem da ideia de responsabilidade indivídual e nós partimos da ideia da irresponsabilidade individual ou seja “a obrigatoriedade”!!
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“do género dos que temos em Portugal que não tem acesso ao SNS”
Quem disse? Em Portugal qualquer clandestino e admitido no SU dum Hospital. Nos US se nao tem seguro nao entra no Hospital.
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“Quem disse? Em Portugal qualquer clandestino e admitido no SU dum Hospital. Nos US se nao tem seguro nao entra no Hospital.”
Não sabe do que está a falar. Nos EU ninguém pode ser recusado numa urgência, tenha ou não tenha seguro.
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JCD, antes de mais deixe-me dizer-lhe que as palavras que eu usaria para o descrever são próprias de um processo em tribunal por ofensa ao bom nome ou lá o que seja.
De resto, como em tudo, essa conversa é mesmo de quem tem o rabinho virado para a lua acompanhado de uma boa conta bancária. É claro que se um dia o JCD tiver algum azar na vida (acontece sabe, os paraquedas dourados só são dados a outro nível) e a isso juntar-se uma doença grave já lhe passa a paranoia liberal e já vai reclamar por um serviço de saúde universal e gratuito.
É engraçado… Para saber o quadrante político de um hipócrita basta ver-lhe a conta bancaria: quanto maior for mais à direita se encontra e vice versa…
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